Conversando com o morador Israel, que trouxe sugestões, nos alertou de alguns problemas e mostrou os cuidados que tem tido, de iniciativa própria, para cuidar dos jardins e outros equipamentos próximos à sua residência. Parabéns e obrigado, Israel.
Bougainvillea às margens da Lagoa de Piratininga.
Na ciclovia na Praia de Piratininga.
Inovação e sustentabilidade: próximo aos equipamentos de SBN na entrada do POP Sirkis do Cafubá.
A recuperação do Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu é um antigo anseio que trago desde o início da minha militância ambientalista, quando fundei o Movimento de Resistência Ecológica - MORE, em 1980 (leia também: militância e trajetória pessoal). Pensando nisso, estruturamos o PRO Sustentável, que agrega também outras medidas de sustentabilidade para a Região Oceânica de Niterói.
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POP SIRKIS
O projeto do parque também prevê a execução de:
A implantação do POP Sirkis também inclui várias medidas de integração e apoio às comunidades no entorno do parque, como a regularização fundiária, obras de saneamento, drenagem e urbanização. As equipes do PRO Sustentável e do Trabalho Técnico Social têm mantido contato permanente com a comunidade, de forma a esclarecer dúvidas, identificar demandas e buscar soluções.
Soluções Baseadas na Natureza - SBN: Bacia de Sedimentação, com a finalidade de retenção dos sedimentos que chegam da drenagem, evitando o assoreamento da Lagoa de Piratininga.
Jardins Filtrantes: retém nutrientes e poluentes que causam a eutrofização da Lagoa de Piratininga.
Fauna já se apropriando dos novos equipamentos sustentáveis do parque.
O Parque Orla de Piratininga Alfredo Sirkis está em implantação no entorno da Lagoa de Piratininga e faz parte da estratégia da Prefeitura de Niterói de recuperação do Sistema Lagunar de Piratininga e Itaipu. É considerado uma das maiores intervenções no Brasil utilizando Soluções Baseadas na Natureza - SBN, que são técnicas que se aplicam à drenagem sustentável, destinadas a despoluir corpos hídricos de forma natural e com baixo custo, reproduzindo o serviço ambiental de ecossistemas como brejos e outras áreas úmidas.
Além dos SBN, o parque oferecerá infraestrutura de lazer e de apoio à visitação, promovendo também a transição e integração dos bairros vizinhos à estratégia de conservação. O POP Sirkis está implantando sistemas de tratamento com SBN de águas de rios e drenagens urbanas, incluindo os principais cursos d’água afluentes à lagoa de Piratininga, como os rios Cafubá, Arrozal e Jacaré. São partes integrantes desse sistema: 3 vertedouros em soleira livre; 17 jardins filtrantes e 4 bacias de sedimentação.
Planejamento do Parque Orla de Piratininga Alfredo Sirkis (POP Sirkis)
Localização dos equipamentos de Soluções Baseadas na Natureza - SBN.
O projeto do parque também prevê a execução de:
- 10 píeres, sendo 4 de contemplação e 6 de pesca;
- 10,6 km de ciclovia;
- 17 praças com diversos equipamentos públicos para práticas de recreação, contemplação e atividades físicas;
- 1 Centro Eco Cultural com 2.800 m²;
- 3 mirantes e
- 8,3 km de vias em tráfego misto.
Iniciativas de Integração Social
Comunidades da Barreira e Ciclovia, onde ações de regularização fundiária, saneamento, drenagem e urbanização estão em execução.
A comunidade está colaborando com a Prefeitura através do Zap do Lixo, para evitar a prática do descarte de lixo e entulho, prática que durante muitas décadas ajudou a degradar o Sistema Lagunar.
A implantação do POP Sirkis também inclui várias medidas de integração e apoio às comunidades no entorno do parque, como a regularização fundiária, obras de saneamento, drenagem e urbanização. As equipes do PRO Sustentável e do Trabalho Técnico Social têm mantido contato permanente com a comunidade, de forma a esclarecer dúvidas, identificar demandas e buscar soluções.
Estão sendo desenvolvidas iniciativas de educação sanitária e ambiental e de gestão integrada de resíduos sólidos. Além de tudo isso, uma grande parte dos trabalhadores que atuam nas obras, são moradores das proximidades do parque. Desta forma, as comunidades estão se beneficiando do parque, também durante a fase de implantação.
Manutenção do POP Sirkis
Equipes da Seconser trabalhando mesmo no final-de-semana (sábado e domingo) para a manutenção do POP Sirkis.
Apesar de já ser possível pedalar do início do parque, no Cafubá, até o Jardim Imbui, ainda faltam várias ações até a inauguração final de todo o POP Sirkis e do sistema cicloviário, prevista para o segundo semestre de 2023. Até lá, a Prefeitura tem atuado para já fazer a manutenção dos equipamentos existentes.
A empresa responsável pelas obras, Construtora Zadar, é responsável pela manutenção até que cada componente da obra seja entregue. Provisoriamente, a manutenção dos equipamentos já entregues está sendo feita pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos - SECONSER. A Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Obras, a qual o PRO Sustentável está vinculado, prepara-se para licitar a contratação de uma instituição que será responsável futuramente por toda a gestão e conservação do POP Sirkis.
Via-Parque do POP Sirkis
Além da Via-Parque de Piratininga, também está sendo desenvolvido o projeto executivo (inclui as consultas públicas à sociedade) para a implantação da Ciclovia-Parque da Lagoa de Itaipu, que será a última etapa para completar a Ciclovia Translagunar. A ciclovia-parque, que estará nos limites do Setor Lagunar do Parque Estadual da Serra da Tiririca (contorna a área úmida do entorno da Lagoa de Itaipu), terá uma função estruturante para toda a Malha Cicloviária da Região Oceânica, unindo seus trechos principais. Assim como a Via-Parque de Piratininga, a Ciclovia-Parque de Itaipu terá finalidade funcional, ou seja, vai servir para o deslocamento das pessoas e também funcionará como uma via turística e contemplativa, com várias informações de educação ambiental. A diferença é que a Ciclovia-Parque de Itaipu será de uso exclusivo de bicicletas. Quando pronta, através da Translagunar, os ciclistas poderão pedalar do túnel Charitas-Cafubá até as praias de Itaipu e Itacoatiara, através do entorno das lagoas, passeando no lindo cenário da região.
Video mostrando a pedalada por um trecho da Ciclovia-Parque de Piratininga. Vídeo feito por Luciano Paez.
O sistema cicloviário e de vias compartilhadas que fazem parte do POP Sirkis são denominados de "Via-Parque de Piratininga", contorna quase toda a lagoa de Piratininga, exceto a área do "ninhal" (área de nidificação de aves), entre o Jardim Imbuí e a Rua Estrela, de grande importância cênica e ecológica, que será preservado. A designação de via-parque refere-se à particularidade das ciclovias que são integradas ao esforço de conservação e proteção ecológica, devendo unir a necessidade de garantir o acesso excepcional de moradores, o deslocamento seguro e confortável de ciclistas, à contemplação da paisagem e acesso aos equipamentos do parque. Assim, são 10,6 km de ciclovia e 8,3 km de soluções diferentes de tráfego misto, sendo que este último caso adotado quando as condições urbanas locais, a falta de espaço e a necessidade de garantir acesso aos moradores requereu soluções adaptadas.
A Ciclovia-Parque de Piratininga faz parte de uma iniciativa maior que é a Ciclovia TransLagunar, que ligará a Região das Praias da Baía (através do Túnel Charitas-Cafubá, que possui ciclovias em suas duas galerias) com as praias da Região Oceânica.
Além da Via-Parque de Piratininga, também está sendo desenvolvido o projeto executivo (inclui as consultas públicas à sociedade) para a implantação da Ciclovia-Parque da Lagoa de Itaipu, que será a última etapa para completar a Ciclovia Translagunar. A ciclovia-parque, que estará nos limites do Setor Lagunar do Parque Estadual da Serra da Tiririca (contorna a área úmida do entorno da Lagoa de Itaipu), terá uma função estruturante para toda a Malha Cicloviária da Região Oceânica, unindo seus trechos principais. Assim como a Via-Parque de Piratininga, a Ciclovia-Parque de Itaipu terá finalidade funcional, ou seja, vai servir para o deslocamento das pessoas e também funcionará como uma via turística e contemplativa, com várias informações de educação ambiental. A diferença é que a Ciclovia-Parque de Itaipu será de uso exclusivo de bicicletas. Quando pronta, através da Translagunar, os ciclistas poderão pedalar do túnel Charitas-Cafubá até as praias de Itaipu e Itacoatiara, através do entorno das lagoas, passeando no lindo cenário da região.
Niterói de Bicicleta
Há 10 anos, no início da gestão do prefeito Rodrigo Neves, quando eu era vice-prefeito, promovemos o 1º Workshop Niterói de Bicicleta, programa criado com o intuito de tornar a nossa cidade uma referência no uso da bicicleta como alternativa de mobilidade sustentável. Foi o passo inicial do bem-sucedido programa Niterói de Bicicleta. E, de lá pra cá, avançamos muito!
Há 10 anos, no início da gestão do prefeito Rodrigo Neves, quando eu era vice-prefeito, promovemos o 1º Workshop Niterói de Bicicleta, programa criado com o intuito de tornar a nossa cidade uma referência no uso da bicicleta como alternativa de mobilidade sustentável. Foi o passo inicial do bem-sucedido programa Niterói de Bicicleta. E, de lá pra cá, avançamos muito!
Pedalando com Filipe Simões na bela ciclovia do calçadão da Praia de Piratininga. Vídeo feito por Luciano Paez.
O Niterói de Bicicleta já implantou mais de 70 km de ciclovias em nossa cidade e vem fazendo de Niterói uma referência de política pública para o transporte ativo e mobilidade sustentável.
A adesão da população de Niterói à bicicleta é tão grande que, por exemplo, na ciclovia da Avenida Marquês de Paraná (que faz parte do eixo cicloviário que liga Icaraí ao Centro), em 2021, um ano após a sua inauguração já contava com 590 ciclistas por hora, em horário de pico. Para comparação, temos dados que afirmam que a Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, registrava, um ano após sua inauguração, cerca de 250 bikes por hora, no pico. Na orla de Copacabana, no Rio, em dias de semana, são 325 por hora. Atualmente, segundo contagens mais recentes já são mais de 850 bicicletas por hora, no horário de pico, na Marquês do Paraná. Portanto, temos em Niterói uma das ciclovias mais movimentadas do país.
A adesão da população de Niterói à bicicleta é tão grande que, por exemplo, na ciclovia da Avenida Marquês de Paraná (que faz parte do eixo cicloviário que liga Icaraí ao Centro), em 2021, um ano após a sua inauguração já contava com 590 ciclistas por hora, em horário de pico. Para comparação, temos dados que afirmam que a Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, registrava, um ano após sua inauguração, cerca de 250 bikes por hora, no pico. Na orla de Copacabana, no Rio, em dias de semana, são 325 por hora. Atualmente, segundo contagens mais recentes já são mais de 850 bicicletas por hora, no horário de pico, na Marquês do Paraná. Portanto, temos em Niterói uma das ciclovias mais movimentadas do país.
A meta é chegar em 2024 ultrapassando em muito a meta de 120 km de infraestrutura cicloviária. Niterói já tem a maior proporção de mulheres pedalando e a maior proporção de ciclistas acima de 60 anos no Brasil. Estamos no caminho certo!
Vamos em frente! De bike! 🚴
Axel Grael
Prefeito de Niterói
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Sensacional! Privilégio de Niterói ter prefeitos como vocês ! Parabéns Axel e equipe
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