domingo, 9 de junho de 2013

Parque da Serra da Tiririca terá unidade de polícia ambiental



Santuário. Estado quer aumentar o número de visitações turísticas no parque, que vai ganhar também um centro cultural. Carlos Minc, secretário estadual do Ambiente, diz que objetivo é criar condições de segurança no parque Eduardo Naddar / fotos de Eduardo Naddar.

Unidade de conservação será patrulhada por 20 policiais militares, que vão receber gratificações mensais de R$ 500

O Parque Estadual da Serra da Tiririca vai ganhar uma Unidade de Polícia Ambiental (Upam) a partir do dia 21. O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, antecipou ao GLOBO-Niterói que o parque será patrulhado por 20 policiais militares, em sua área que se estende de Niterói a Maricá.

— Um dos grandes objetivos é criar condições de segurança para aumentar a quantidade de visitantes no parque. Também queremos prevenir crimes ambientais dentro e no entorno da Serra da Tiririca. A unidade de polícia ainda facilitará as ações coordenadas entre as secretarias estaduais de Segurança e do Ambiente — adianta o secretário.

Os PMs que atuarão na Serra da Tiririca serão contemplados com uma gratificação mensal mínima de R$ 500, num modelo semelhante ao que é adotado nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Os benefícios serão pagos pela Secretaria do Ambiente.

O reforço no patrulhamento da Serra da Tiririca acontece nove meses após a desativação do Batalhão de Polícia Florestal, no Colubandê, em São Gonçalo, quando 200 PMs que atuavam no município vizinho e em Niterói foram transferidos para outras unidades de conservação ambiental do estado.

Minc disse ainda que o parque contará com um centro cultural, que será erguido com recursos do Fundo da Mata Atlântica, numa área a ser definida.

Além da implantação da Upam na cidade, Minc anunciará na quinta-feira, ao lado do prefeito Rodrigo Neves, a proposta de criação da Reserva Extrativista Marinha de Itaipu. Pleito antigo dos pescadores, a reserva deve restringir a pesca a uma área de 20 quilômetros, que inclui as ilhas Pai, Mãe e Filho e se estende da Praia de Piratininga até Maricá. Dentro desse limite está prevista a atuação exclusiva de pescadores artesanais das duas cidades.
 
Fonte: O Globo Niterói  

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