sábado, 7 de julho de 2012

Lars Grael participa de Ato Público no DF pela segurança do trabalhador

Estádio Nacional Mané Garrincha recebe ato público pelo trabalho seguro

Operários assistiram a vídeos e receberam cartilhas educativas para garantir que o ambiente de trabalho seja cada vez mais isento de acidentes

O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha ficou com parte das arquibancadas inferiores lotadas na manhã desta quarta-feira (4). Os quase 4 mil operários que trabalham na construção da Ecoarena participaram do Ato Público pelo Trabalho Seguro na Indústria da Construção, promovido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, participou da cerimônia ao lado do presidente do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, o ministro João Oreste Dalazen.

A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, realizado pelo TST e pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Brasília é a sexta cidade a receber o ato público, que tem o objetivo de alertar os trabalhadores sobre o risco das atividades diárias e incentivá-los a usar equipamentos de segurança. A programação contou com palestras, exibição de três vídeos educativos e distribuição de kits com cartilhas e de camisas da Seleção Brasileira.

O governador Agnelo Queiroz reforçou a importância do trabalhador nas grandes obras que o Distrito Federal terá até a Copa do Mundo de 2014, como as vias Expresso Norte e Oeste, a ampliação do metrô e a via Expresso Sul – que já está em construção.

“Este ato é para chamar a atenção de vocês para que possamos melhorar a condição de vida do trabalhador e construir muito mais, mas sempre com segurança, evitando os acidentes de trabalho”, ressaltou. “Os trabalhadores do nosso país construíram esta capital em quatro anos. E, agora, estamos repetindo outro ciclo, só comparado àquele do nosso presidente Juscelino Kubitschek”, destacou Agnelo Queiroz.

O presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, comparou a rotina de trabalho à Copa do Mundo de 1950, quando o Brasil enfrentou o Uruguai na final, no Maracanã, e perdeu. “No esporte, como na vida e no trabalho, alegria e tristeza andam lado a lado”, realçou. “O excesso de confiança também é uma das causas mais comuns dos acidentes de trabalho, a exemplo da desatenção, do descuido, da desinformação e da imprudência. E, assim, um cenário de alegria pode converter-se em cenário de profunda tristeza.”

Segundo o ministro, em 2011, 2.796 pessoas morreram em acidentes de trabalho no país, uma média de sete pessoas por dia. Dalazen acrescentou, ainda, que esse número mais que dobrou em relação a 2001. O ministro lembrou a morte do operário José Afonso de Oliveira Rodrigues, no dia 11. “Vamos entregar essa obra sem mais nenhum acidente de trabalho grave. Isso depende de vocês mais do que tudo”, disse.

O deputado federal e ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol Romário também reforçou a importância da segurança no trabalho. “A segurança é hoje a coisa mais importante para um trabalhador. Trabalhem com segurança e cumpram sempre o seu dever”, aconselhou.

O velejador e medalhista olímpico Lars Grael, que perdeu uma perna durante um treino, recomendou os cuidados que cada um deve ter. “O uso de equipamentos de proteção individual, a conscientização, a segurança e a obediência a normas e regras”, reforçou.

Operários – O pedreiro João Soares da Silva, representante dos trabalhadores na área de responsabilidade social, recebeu um kit do governador Agnelo Queiroz e do presidente do TST, com uma camiseta oficial da Seleção Brasileira de Futebol assinada por Romário, Lars Grael e pelo ex-jogador de basquete Pipoka.

João conhece bem o Termo de Compromisso de Responsabilidade Social do Consórcio Brasília 2014, responsável pela obra do estádio. O documento trata de regras de boa convivência e segurança dentro do canteiro de obras. “Todo trabalhador tem que ter a consciência de sua vida, principalmente um pai de família, porque a perda de uma vida significa muito aos seus familiares”, disse. “Se eu vejo um companheiro sem capacete, eu tenho de incentivá-lo a trabalhar de forma adequada. Se cada um faz a sua parte, todo mundo fica seguro”.
 
Fonte: SECOM/DF

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