quinta-feira, 28 de abril de 2011

Canadá autoriza usina que sequestrará 1 milhão de toneladas/ano de CO2 da atmosfera

Concepção da unidade da SaskPower. Fonte: NewEnergyNews

O governo canadense acaba de dar sinal verde para a construção de uma planta industrial dedicada a retirar gases do efeito estufa da atmosfera, contribuindo para reverter o problema das mudanças climáticas. Será a maior unidade do mundo e terá a capacidade de capturar o equivalente a 1 milhão de toneladas anuais. O CO2 obtido será comercializado para empresas de petróleo, que utilizarão o produto em suas atividades de extração do óleo. O SO2 será transformado em ácido sulfúrico, sendo também comercializado.

A usina a ser implantada pela SaskPower, empresa estatal de energia, junto à Boundary Dam (uma barragem já em final de vida útil em Saskatchewan), custará 10 bilhões de dólares canadenses, estrará em operação em 2014 e gerará 6.000 empregos.

A iniciativa canadense é de grande relevância, pois desde que os problemas do efeito estufa passaram a ganhar importância na agenda mundial, muitas sugestões de soluções tecnológicas passaram a ser alardeadas, muitas delas de baixa ou nenhuma aplicabilidade.

Os projetos de CCS (Carbon Capture and Sequetration) são consideradas como uma das principais formas de reverter as mudanças climáticas causadas pelo excesso de gases do efeito estufa na atmosfera. A vantagem destas tecnologias é que permitem a reutilização dos gases como matéria prima ou outros produtos de valor econômico. Outra forma eficiente de retirar estes gases da atmosfera é através do plantio de florestas e outras formas de vegetação perenes. Desta vez, os benefícios mais importantes são para o equilíbrio ambiental, para a biodiversidade, para a produção de alimentos, para a saúde das bacias hidrográficas e para a sobrevivência de toda a humanidade.

Desenvolver mecanismos que incentivem as duas práticas é tão importante como as políticas para prevenir que mais quantidades de gases continuem a ser lançados na atmosfera.

Axel Grael

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Canada greenlights world's largest CCS project

$1.24bn Boundary Dam facility should be capturing one million tonnes of CO2 each year from 2014
 
The world's largest commercial-scale carbon capture and storage (CCS) project has been given the go-ahead in Canada.

The $1.24bn project in Saskatchewan will see CCS technology constructed next to the ageing 824 MW Boundary Dam power station operated by state utility SaskPower. Construction on the project will begin immediately, and the plant should be capable of capturing around one million tonnes of CO2 every year when completed in 2014.

Canadian minister Rob Norris said the scheme is a major part of decarbonising the region's economy.

"By proceeding with the carbon capture project at Boundary Dam, while continuing to add wind power and investigating other renewable energy options such as biomass, SaskPower is helping to build a greener future for Saskatchewan," he said.

Construction firm SNC Lavalin will oversee the project while Hitachi will supply a steam turbine, the first in the world designed to fully integrate a coal-fired power plant with carbon capture technology.

Cansolv, a subsidiary of Shell, will supply the carbon capture technology, which will capture both carbon dioxide and sulphur dioxide emissions.

Captured carbon dioxide will be sold to oil companies for use in enhanced oil recovery operations, while sulphur dioxide will be used to produce sulphuric acid.

SaskPower president Robert Watson said the project will create about 6,000 person-years of employment and employ about 600 people at peak construction times.

"This will be one of the largest construction projects in the province's history, creating hundreds of jobs and substantial business for companies in the province," said Watson.

"In particular, the continued operation of the Boundary Dam and Shand power stations, as well as related businesses servicing the coal industry, will provide long-term benefits to the Estevan region."

SaskPower is spending $10bn on new power production, transmission facilities and distribution facilities over the next ten years.

FONTE: GreenBusiness & NewEnergyNews

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