“Não podemos esperar burocratas que ficam com a ‘bunda’ na cadeira. Sei que somos autoridades e temos que cuidar do linguajar, mas estou quase deixando de ser presidente e vou voltar a falar do jeito que sempre falei”, disse, ao ressaltar que o país já poderia estar mais desenvolvido nessa área.
Lula comparou o tamanho dos 252 apartamentos, entregues na primeira etapa do projeto de urbanização da Favela Naval, com o da segunda casa onde morou. “Minha primeira casa em São Paulo era numa ribanceira. Se chovesse, só saía de casa com galocha. A segunda tinha 33 metros [quadrados]. As casas daqui têm 20 metros a mais do que a minha.”
Durante o discurso, ele destacou o desempenho na geração de empregos. A abertura de 212.952 mil empregos com carteira assinada em junho, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), representa o segundo melhor resultado da série histórica para o mês, abaixo apenas do registrado em junho de 2008, quando foram criadas mais de 309 mil vagas.
“Enquanto o mundo chamado de desenvolvido perdeu 16 milhões de empregos, nós criamos. Se Deus quiser, vamos criar mais 1 milhão até o final do ano.”
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Fonte: Flávia Albuquerque/ Agência Brasil
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MINHA OPINIÃO
É inadmissível a atitude do presidente Lula de se colocar de forma reincidente acima e contra a lei, desrespeitando as instituições e ainda, usando um baixo palavrório de botequim. Causa espanto também observar que a notícia acima é divulgada pela agência de notícias oficial do governo brasileiro. É inaceitável que isso ocorra sem qualquer reação da sociedade.
O governo sistematicamente procura substituir o debate pela desqualificação (inclusive de forma chula) de seus interlocutores. Como acreditar que um governo que se porta desta forma seja capaz de promover os necessários avanços sociais, os investimentos de infraestrutura e a moralização da política?
O governo Lula precisa explicar por que as obras do PAC, até mesmo quando licenciadas, não avançam conforme o cronograma. Qualquer um com um mínimo de informação sabe que o problema o problema do licenciamento não é só dos órgãos ambientais. Estes têm os seus problemas, precisam melhorar muito (aliás, tarefa que cabe ao próprio governo resolver), mas que não podem fazer milagres. A qualidade dos projetos que chegam para a avaliação dos analista ambientais é péssima, não conta com a documentação técnica mínima e quase sempre conflitam com as normas mais básicas da legislação ambiental. Em vez de blasfemar contra os profissionais que tem a obrigação de defender o meio ambiente e são pagos pelo povo para isso, deveria pensar nas consequências da baixa qualidade dos planejadores da sua equipe.
Enfim, a postura de Lula é um insulto à inteligência, é autoritário, agride a cidadania e a ameaça a democracia. É nesse tom que o governo apresenta ao povo o seu projeto de continuidade?
Axel Grael
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