Nos noticiários de hoje, atribui-se ao Presidente Lula, uma declaração feita em sua viagem pela África de que as mudanças no futebol também deveriam ocorrer na direção da CBF. Comparou até sua atuação sindical quando teria limitado o mandato do Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos para 8 anos. Louvável!
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Ele reconhece que nada pode fazer quando se trata de uma entidade de direito privado como a CBF, mas sua contribuição é conceitualmente valiosa, apesar de sua prática reconhecidamente democrática na política brasileira ser conflitante com sua política externa. A política externa brasileira atual, é marcada dentro de outras características, pela forma de legitimar e defender tiranias e ditaduras de alguns países da África, da República Islâmica do Irã, Cuba e das neo-Repúblicas Bolivarianas lideradas pela Venezuela de Hugo Chávez.
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A gestão esportiva brasileira precisa ser oxigenada, renovada, modernizada e merece tomar uma belo banho de transparência. Nosso modelo de governança esportiva é majoritariamente arcaico, coronelista, corporativista, pseudo-amador e patrimonialista.
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Sabemos que democratizar o sistema não será nada fácil, mas é o único caminho para o incremento da credibilidade do esporte brasileiro. Não podemos generalizar e temos grandes gestores em diversas entidades. O Comitê Paraolímpico Brasileiro já deu passos largos rumo a sua democratização e consequente pacificação. A Confederação Brasileira de Remo trocou sua direção e aprovou novo estatuto democrático e transparente. A Confederação Brasileira de Vôlei possui gestão empresarial impecável apesar de manter o rodízio do poder à moda antiga.
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Importante é que o Presidente Lula tenha trazido o tema ao debate.
.Lars Grael
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Do site de Lars Grael (www.larsgrael.com.br), postado em 6/7/2010 19:55:19
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