Fenômeno está por trás de fenômenos extremos como a chuva excessiva e enchentes
Climatempo
O fenômeno El Niño que voltou a se organizar em 2015 continua interferindo no clima do planeta durante todo o verão de 2016. Este episódio está entre os três mais intensos já observados desde 1950.
O índice que mede a força do EL Niño, chamado índice ONI (Oceanic Niño Index) considera a média das anomalias da TSM durante três meses móveis. O valor de ONI dos episódios mais intensos de El Niño desde 1950 é mostrado na tabela abaixo.
O índice ONI para o El Niño 2015/2015 supera em todos os trimestres o evento de 1982/1983 ficando abaixo apenas do episódio de 1997/1998, considerado o mais forte El Niño já observado.
Depois da chuva excessiva no Sul durante toda a primavera de 2015, a chuva deu uma relativa trégua ao Sul do Brasil. A segunda semana de janeiro de 2016 começou com predomínio de sol e tempo seco no Sul. Já no Nordeste, onde choveu muito na primeira semana do ano, o tempo voltou a secar.
O El Niño 2015/2016 está por trás de fenômenos extremos como a chuva excessiva, enchentes e milhares de desabrigados e desalojados, estradas e pontes destruídas e redução da produção agrícola no Sul do Brasil, na Argentina, no Paraguai e Uruguai.
O calor recorde no norte da Austrália em outubro de 2015, as recentes enchentes na Califórnia, a falta de frio e de neve na região de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
O El Niño não acabou e ainda vai determinar a forma como a chuva será distribuída sobre o Brasil ao longo do verão.
A meteorologista Josélia Pegorim comenta sobre as mais recentes projeções da continuidade e intensidade do El Niño divulgadas pela NOAA, dos Estados Unidos, em 11 de janeiro de 2016.
Fonte: Painel Florestal
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