Dividi a mesa de abertura com Vinícius Queiroz, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Casas de Saúde de Niterói e São Gonçalo (Sindhleste); Zelina Caldeira, presidente da AMF; Alan Castro, diretor do Polo Saúde Leste Fluminense; e Luiz Césio Caetano, presidente da FIRJAN Regional Leste Fluminense. O tema do fórum, que aconteceu na Associação Médica Fluminense (AMF), foi “A Segurança do Paciente: Uma Década de Desafios e Avanços”.
Há pouco mais de uma década, a saúde privada de Niterói tinha cerca de 200 leitos. Vários hospitais tradicionais foram fechados, como o Santa Mônica, a Maternidade São Paulo e a Clínica Santa Juliana. Cientes do desafio de voltar a crescer a rede de saúde e ampliar a disponibilidade de leitos, a Prefeitura de Niterói aumentou os incentivos ao setor. Uma das principais iniciativas foi a redução de 5% para 2% da alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS), aprovada em 2015, beneficiando as empresas prestadoras de serviços de saúde.
A medida surtiu efeito e grandes empreendimentos da área começaram a surgir na cidade. O setor de Saúde cresceu cerca de 10% ao ano, entre 2016 e 2018. Hoje, temos no município, 6.222 empresas cadastradas nas atividades de atenção à saúde humana, que são responsáveis pela mais importante arrecadação de ISS na cidade. No quarto trimestre de 2022, a arrecadação da atividade Atenção à Saúde Humana foi de R$ 17.418.691,20, com um crescimento de 11,5% em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, e superando em mais que o dobro do segundo setor, Óleo e Gás, que teve uma arrecadação de R$ 7.777.508,93, no mesmo período (saiba mais aqui). Niterói conta atualmente com 14 hospitais privados, 1.900 leitos e 1.350 clínicas médicas. No detalhamento das atividades do setor de saúde com maior participação no movimento econômico de serviços entre os anos de 2019 a 2021 destacam-se: atividades de atendimento hospitalar (52,8%); laboratórios clínicos (6,22%), atividade médica ambulatorial para exames complementares (6,19%), serviços de quimioterapia (5,7%) e consultas médicas (3,57%).
Além do Polo de Saúde do Leste Fluminense, a Prefeitura está trabalhando com o setor de Saúde para criar um Cluster de Saúde, para fortalecer ainda mais a atividade econômica gerada pelo setor e oferecer serviços com ainda mais qualidade.
A administração municipal tem trabalhado muito para preparar a rede pública de Saúde para os desafios do século 21. O eixo de Saúde do Plano Niterói 450 já está executando um pacote de investimentos de R$ 260 milhões na área. Está sendo desenvolvida a reforma de mais de 60 unidades de saúde, mais de 1.000 profissionais de Saúde dos concursos da FMS e FeSaúde foram e seguem sendo convocados, estamos modernizando a gestão com ênfase na digitalização dos procedimentos, entre muitas outras ações.
Saúde também é instrumento de construção da inclusão social! Tenho convicção de que estamos no caminho certo, com a saúde pública e privada trabalhando juntas para cuidar da população, promovendo mais igualdade social e acesso a direitos básicos.
Axel Grael
Saúde também é instrumento de construção da inclusão social! Tenho convicção de que estamos no caminho certo, com a saúde pública e privada trabalhando juntas para cuidar da população, promovendo mais igualdade social e acesso a direitos básicos.
Axel Grael
Prefeito de Niterói
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