Inspeção no serviço de dragagem do Canal de São Lourenço. Fotos Bruno Eduardo Alves/PMN. |
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Desordem permitiu o abandono de cascos soçobrados, que impedem a navegação e dificulta o trabalho da dragagem. Foto Leonardo Simplicio/EMUSA. |
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Por intervenção da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro cascos soçobrados foram removidos hoje, liberando o acesso ao Porto Pesqueiro de Niterói. Foto Divulgação. |
Visitei na última segunda-feira (16) a obra de dragagem do Canal de São Lourenço. As dragas estão atuando em três frentes de trabalho: uma do tipo "Clamshell", próximo ao Porto e outras duas ("dragline" e sucção e recalque) na proximidade do acesso aos estaleiros e ao terminal pesqueiro. A obra é um investimento de R$ 137 milhões feito pela prefeitura para viabilizar a navegação de grandes embarcações no canal, com a ampliação de sua profundidade no canal principal de 7 metros para 11 metros, aumentando a competitividade das empresas locais e permitindo a geração de mais empregos.
De acordo com o licenciamento ambiental do INEA, o material dragado é lançado no local chamado de "Ponto F", fora da Baía de Guanabara. Nas áreas onde foram identificadas a existência de sedimentos contaminados a dragagem é feita por sucção e recalque e o material é destinado provisoriamente armazenado em estruturas conhecidas como "Geobags", estrutura com têxtil especial capaz de reter sedimentos, uma tecnologia desenvolvida justamente para esse tipo de trabalho.![]() |
Pátio de armazenamento em Geobags. Foto Leonardo Simplicio/EMUSA. |
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A tecnologia de Geobags permite que o sedimento contaminado fique retido e seja desidratado para posteriormente ser encaminhado para o destino final adequado. |
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Linha de recalque chegando ao local de armazenamento em Geobags. Fotos Leonardo Simplicio/EMUSA. |
Os Geobags tem capacidade para receber entre 900 a 1.500 metros cúbicos de resíduos cada. Elas estão localizadas em dois pontos às margens do Canal, e recebem o material dragado. Após os Geobags chegarem à capacidade ideal e com o grau de umidade adequado, o material é coletado e recebe a devida destinação de acordo com sua classificação. A previsão é a de que sejam dragados, ao todo, cerca de 1,6 milhão de metros cúbicos de sedimentos. Desse total, a expectativa é a de que 15% sejam compostos por material que não é adequado ao despejo em bota-fora oceânico.
Benefícios
Nosso objetivo com essa obra é de que todas as atividades aqui no Porto de Niterói possam ter uma capacidade operacional maior. E nós também, com essa dragagem, vamos dar acesso ao terminal pesqueiro de Niterói, que a prefeitura desapropriou e já lançou edital para manifestação de interesse para uma Parceria Público-Privada - PPP para viabilizar o seu funcionamento.
Já concluímos o primeiro trecho de acesso com a dragagem de um volume de 240 mil metros cúbicos. Em um outro trecho, mais perto do Porto de Niterói, está bastante avançado, com cerca de 70% do serviço já concluído.
A previsão é a de que a obra continue por mais aproximadamente oito meses.
A previsão é a de que a obra continue por mais aproximadamente oito meses.
Axel Grael
Prefeito de Niterói
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