Um único celular não incomoda o planeta, mas os bilhões de celulares existentes aparecem no mapa das emissões.
Cada aparelho contém metais raros cujo processo de mineração e purificação consome eletricidade. Para funcionar, estes aparelhos e a parafernália informática do mundo moderno, precisam estar conectados às antenas das células e a poderosos servidores e data centers que também consomem uma montanha de eletricidade.
Cada vez mais os data centers e os processos de produção de chips e celulares se localizam na China. E a eletricidade chinesa, pelo menos por enquanto, consome muito carvão.
Há 12 anos estimava-se que o conjunto desta obra emitia apenas 1% dos gases de efeito estufa de todo o mundo. Mas a projeção para 2020 é de que estas emissões cheguem a 3,5% do total global, mais do que as emissões brasileiras. Em 2040, se a China e a Índia não mudarem suas matrizes elétricas, as emissões de data centers e da produção de celulares representarão 14% das emissões globais e serão, de longe, a indústria mais poluente do mundo.
A matéria do UOL diz que, “na próxima vez que pensar em poluição, esqueça o escapamento. Pense no seu celular.”
Boletim ClimaInfo, 28 de fevereiro de 2019.
Fonte: ClimaInfo
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