Tetê Suzuki, que tem um trabalho jornalístico relevante e muito reconhecido na cidade, é uma antiga amiga e apoiadora das minhas ações ambientalistas. O apoio de Tetê vem desde o tempo em que eu militava como ambientalista no MORE -Movimento de Resistência Ecólogica, antiga e pioneira organização ambientalista de Niterói, fundada por mim e um grupo de militantes em 1980. As filhas de Tetê, Cristiane e Elzinha Suzuki fizeram parte da diretoria do More.
Aproveitando a nota na Coluna da Tetê, apresento um pouco da história de Ingrid Grael.
Ingrid Schmidt Grael, nos tempos de Miss. |
Ingrid Schmidt Grael posa para foto. |
Ingrid Grael cumprimenta Getúlio Vargas. |
Um pouco da história de Ingrid Grael
"Ingrid fez história desde cedo. Em 1953, aos 15 anos, foi eleita a Rainha dos Jogos da Primavera. Os Jogos da Primavera foram idealizados e promovidos pelo jornalista Mário Filho, para promover o esporte nas escolas do Rio de Janeiro. O concurso da Rainha dos Jogos da Primavera, associado ao evento esportivo, reunia as qualidades atléticas e a beleza da candidata, procurando atrair, bem ao estilo da época, a participação feminina nas atividades esportivas. Vale lembrar que o esporte para as mulheres não era muito praticado e nem bem visto, a ponto de anos antes, em 1941, um Decreto-Lei ter vedado a participação feminina em vários esportes, por considerar “inapropriado à condição feminina”. O concurso pretendia mostrar que as mulheres poderiam sim praticar esportes e ainda serem bonitas. Antes de Ingrid, sua irmã mais velha Margret Schmidt, foi eleita duas vezes (1949-1950)a Rainha dos Jogos da Primavera e, então, mudaram a regra. Não era mais possível a reeleição. Seguindo os passos de Margret, Ingrid também se candidatou, em 1953, concorrendo pelo Colégio Anglo-Americano, do Rio de Janeiro. A beleza marcante, associada ao seu desempenho esportivo na vela, natação, saltos ornamentais e esgrima, fez com que conquistasse o título com facilidade. Depois, em 1955, foi eleita Miss Icaraí, Miss Niterói, Miss Rio de Janeiro e terminou em segundo lugar no concurso Miss Brasil. Mas ela era muito mais do que bela. Com temperamento forte e decidido, foi a grande referência da família, inclusive em momentos difíceis, como na ocasião do acidente que custou a perna direita de seu filho Lars. Na época, suas declarações firmes na imprensa mobilizaram a opinião pública a torcer pela recuperação de Lars e a exigir a punição do culpado pelo acidente. Como uma rainha nunca perde a majestade, Ingrid faleceu no primeiro dia da primavera e agora veleja lá em cima em ventos muito melhores".O texto acima é parte de uma nota publicada na Coluna Rumo Náutico, no dia 27 de setembro de 2008, logo após o falecimento de Ingrid Schmidt Grael. A Coluna Rumo Náutico era escrita por mim e foi publicada aos sábados, no Jornal O Fluminense, entre setembro de 2008 e agosto de 2010.
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