terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Restauração florestal de nativas

Floresta Amazônica • 26/10/2022REUTERS/Bruno Kelly

Paulo Hartung

É inegável o impacto do retorno de Donald Trump à Casa Branca. Conforme anunciado na campanha, as medidas tomadas já no dia da posse prenunciam tempos de mudanças em múltiplas áreas, com ampla repercussão, dada a importância dos EUA.

Toldado por essa nova realidade, o fato é que 2025 resulta de nossas próprias decisões – as recentes e também as do passado. Nesse sentido, como bem demonstra o final infeliz da COP29 no Azerbaijão, em novembro último, o fato é que continuamos sem saber como a sociedade irá reverter o cenário de degradação de nosso planeta.

Enquanto isso, a natureza, impacientemente, arde em labaredas na Califórnia, em mais um grave episódio de extrema desordem climática.

Sem esquecermos que o ano passado foi o mais quente da história, o Fórum Econômico Mundial se reuniu na semana que passou no frio de Davos para retomar relevantes discussões sobre os desafios de construir um futuro melhor.

No final deste ano, no calor tropical de Belém, teremos novo teste, para decidirmos que legado haverá de nos deixar a COP30. Bom sinal, embora não sem algum atraso, veio com a anúncio do embaixador André Corrêa do Lago como presidente da conferência, e de Ana Toni como CEO e diretora-executiva.

Em meio a sobressaltos, retrocessos, frustrações e muita retórica, ainda que por tortuosos caminhos, continuarão relevantes os esforços nacionais de redução de emissões, assim como o desenvolvimento de soluções tecnológicas e científicas que contribuam para a descarbonização da economia.

O Brasil pretende reduzir suas emissões líquidas de gases de efeito estufa em até 67% até 2035, tomando como referência os níveis de 2005. Ademais, o país reforçou em sua NDC (compromissos assumidos no Acordo de Paris em 2015) a meta do Planaveg (Plano Nacional de Vegetação Nativa) de restaurar 12 milhões de hectares de terra.

Não há bala de prata para se atingir tais objetivos: a solução é possível apenas via um conjunto de estratégias envolvendo governos, empresas e sociedade civil. Elas passam pela regulação de medidas como o mercado de carbono, o combate a ilegalidades como desmatamento, a grilagem e o garimpo, investimentos para a transição energética e, igualmente, a restauração florestal.

Aqui, nos referimos à recuperação de áreas degradadas a partir do plantio de espécies nativas que possam restabelecer o equilíbrio climático. Por meio da fotossíntese, as árvores representam efetiva solução para o combate às mudanças do clima – removem carbono da atmosfera e o estocam ao longo de seu ciclo de vida, em processos que regularizam os fluxos hídricos e protegem o solo, possibilitando a preservação da biodiversidade, entre outros importantes serviços ecossistêmicos.

Mas a restauração florestal também vai além: é um processo que envolve ciência e tecnologia para recuperar ecossistemas, trazendo reconexão com a natureza e o engajamento das comunidades locais.

A boa notícia é que, nessa seara, testemunhamos movimentos importantes e consequentes no país, em particular na iniciativa privada. São empresas e investidores que, juntos, já movimentaram bilhões de reais com produção de sementes e mudas, preparo de solo, manejo e controle de pragas, bem como o desenvolvimento de mercados. Como premissa, requer-se o estabelecimento adequado de regulações e legislações, tais como, por exemplo, a do mercado de carbono nacional e do Artigo 6 do Acordo de Paris.

O país detém condições únicas para liderar globalmente a restauração florestal. Segundo o Atlas das Pastagens, desenvolvido pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás, possuímos mais de 100 milhões de hectares de terra com algum nível de degradação. Isso, combinado à biodiversidade incomparável, capacidade técnica e avanço tecnológico, nos coloca em uma posição privilegiada para captar investimentos internacionais.

O mercado global de restauração florestal e créditos de carbono pode movimentar uma grande soma de recursos nas próximas décadas, e o Brasil pode ser um dos maiores protagonistas nessa frente.

Em 2024, a Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), que há mais de 10 anos atua em nome de empresas que plantam árvores para fins industriais, passou a representar também companhias voltadas para a restauração de nativas, compartilhando o propósito de construir um futuro mais verde e sustentável.

Elas somam forças a um setor que já possui notável trajetória de preservação, assim como de manejo florestal sustentável, modelo para o mundo quando se pensa em cultivo com responsabilidade ambiental.

Trata-se de uma indústria que planta, colhe e replanta em 10 milhões de hectares, preservando outros 6,9 milhões de hectares de florestas, uma extensão superior à do estado do Rio de Janeiro.

Historicamente, o setor tem-se expandido sobre áreas antropizadas, convertidas para a produção de fibras a partir de um manejo sustentável em mosaicos florestais, intercalando plantações para fins industriais com áreas de conservação. Assim, preserva os serviços ecossistêmicos, a fauna e a flora.

O setor planta 1,8 milhão de árvores por dia e acumulou, ao longo das últimas décadas, pesquisas e muita experiência que podem servir como fonte de inspiração para escalar também o esforço de restauração de nativas.

Entre as novas associadas da Ibá, estão empresas como a Biomas, a Symbiosis e a re.green, cujos objetivos se voltam ao restauro de milhões de hectares em diferentes biomas brasileiros, trabalho viabilizado a partir de modelos de negócio que incluem a comercialização de créditos de carbono e de produtos florestais. Essas empresas já chamam a atenção de grandes investidores e fundos globais, que apostam no potencial para o planeta e também para seus negócios.

Essa é uma articulação entre diferentes atores em uma agenda pré-competitiva, essencial para o amadurecimento da atividade, a partir do compartilhamento de experiências e fortalecimento da pauta institucional fundada em políticas públicas, pesquisa e desenvolvimento.

A restauração florestal, portanto, não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma oportunidade econômica, social e estratégica. O Brasil, com sua riqueza natural e capacidade de inovação, pode liderar uma nova era de desenvolvimento sustentável, transformando soluções climáticas em motores da nossa economia. Para isso, é essencial que todos os setores da sociedade, do público ao privado, estejam atentos aos avisos escancarados da natureza e trabalhem em conjunto para transformar esse potencial em realidade.

Conjunturas políticas são transitórias, os ciclos administrativos se sucedem, mas o que há de permanente requer paciência estratégica e visão de longo prazo. Ao Brasil, como potência agroambiental, importa valorizar seus diferenciais e sua capacidade de transformar desafios em oportunidades.

Com a restauração florestal, tema discutido em Davos, estaremos servindo de inspiração para muitas iniciativas que farão a diferença, não no curtíssimo prazo, sempre fugidio, mas a largo prazo, que é como realmente se constrói o futuro.

Fonte: CNN Brasil



NASA EXPLICA OS INCÊNDIOS DEVASTADORES DE JANEIRO DE 2025, NA CALIFORNIA

 

June 1 - August 31, 2024

Fuel for California Fires


When hurricane-force winds whipped through Los Angeles County in early January 2025, the hills had ample fuels available to feed a wildland fire. Back-to-back wet years in California led to grasses and chaparral accumulating in the mountains and foothills. Then, warm, dry weather in Los Angeles during the last eight months of 2024 left the vegetation primed to burn.

On January 7, blazes spread quickly in the hills of Pacific Palisades and Eaton Canyon. Santa Ana winds pushed the fires down hills and into neighborhoods, and the two fires eventually covered 37,000 acres (150 square kilometers). Most of the fire spread in the first day after ignition, a characteristic of “fast fires.” These destructive events are usually propelled by strong winds and burn in the autumn or winter when fuels are exceptionally dry.

Researchers at the University of California, Los Angeles (UCLA) noted that several factors contributed to the severity of the fires, including a buildup of vegetation between 2022 and into 2024, followed by very warm and dry conditions in summer 2024. The rapid swing from wet to dry—dubbed “hydroclimate whiplash”—can amplify the risk of wildland fires and has become more common in the 21st century.

From 2022 to early 2024, Southern California received above-average precipitation, said Gavin Madakumbura, a postdoctoral researcher at UCLA. The 2022-2023 water year, which runs from October through September, saw unrelenting atmospheric rivers that delivered torrential rain to California. Much of the 2023-2024 water year was also wet, and rainfall totals for both periods, measured in downtown LA, were nearly twice the long-term average (1877-2024).

The ample rain allowed vegetation to build up, which is apparent in the map above. It shows a satellite-based index of plant health, or “greenness,” over the meteorological summer before the fires. This metric, known as the Normalized Difference Vegetation Index (NDVI), is based on data collected by the Landsat satellites.

The map indicates that many parts of Los Angeles County were 30 percent greener than average in summer 2024 (compared to a record from 1991 to 2020). That July, the National Interagency Fire Center warned that “herbaceous fuel loadings” were above normal throughout California, and in some hilly areas, were twice the normal amount.

January 7, 2025

Conditions shifted in the last half of 2024. According to Madakumbura and colleagues, the Los Angeles region received no significant rain between May 2024 and early January 2025, which dried out the accumulated vegetation. On January 4, 2025, the Los Angeles Times reported that the downtown area had only one instance in the previous eight months when rainfall exceeded a tenth of an inch—the threshold considered helpful for reducing wildfire risk by keeping plants from drying out. That made it the second-driest May to January on a record that goes back to 1877.

The landscape’s dryness was made worse by heatwaves that struck the U.S. Southwest in June and July 2024, either breaking or tying temperature records in several cities in California.

The map above shows moisture relative to normal in the top 40 inches (100 centimeters) of soil, in the “root zone,” on January 7, 2025, the day the Palisades and Eaton fires ignited. The data are from NASA’s SPoRT (Short-term Prediction Research and Transition) Center at Marshall Space Flight Center. The soil moisture in much of Southern California was in the bottom 2 percent of historical records (1981-2013) for that day.

“This is historically low soil moisture,” said Jonathan Case, a meteorologist with NASA SPoRT who has studied how moisture conditions can contribute to fire risk.

SPoRT’s Land Information System (SPoRT-LIS) provides 3-kilometer resolution gridded soil moisture products in near real-time to support regional and local modeling and is used by the U.S. Drought Monitor to track drought conditions across the country.

NASA Earth Observatory images by Michala Garrison, using Landsat data from the U.S. Geological Survey and soil moisture data from NASA's Short-term Prediction Research and Transition (SPoRT) Center. Story by Emily Cassidy.


References & Resources

Case, J. L., & B. T. Zavodsky (2018) Evolution of 2016 drought in the Southeastern United States from a land surface modeling perspective. Results in Physics, 8, 654-656.

CBS (2025, January 10) Maps show how dry Southern California is, as L.A. wildfires burn. Accessed January 30, 2025.

Madakumbura, G., et al. (2025, January 13) Climate Change A Factor In Unprecedented LA Fires. Accessed January 30, 2025.

Los Angeles Times (2025, January 4) With negligible rain in 8 months, Southern California swings toward drought. Accessed January 30, 2025.

NASA Earth Observatory (2025, January 9) Fires Tear Through Los Angeles. Accessed January 30, 2025.

NASA Earth Observatory (2024, December 12) The Fast Fire Threat. Accessed January 30, 2025.

NASA SPoRT Near real-time data viewer. Accessed January 30, 2025.

National Interagency Fire Center (2024, July 22) Fuels and Fire Behavior Advisory California Grass and Herbaceous-Dominated Ecosystems. Accessed January 30, 2025.

National Integrated Drought Information System NASA SPoRT-LiS Soil Moisture Products. Accessed January 30, 2025.

Swain, D.L., Prein, A.F., Abatzoglou, J.T., et al. (2025) Hydroclimate volatility on a warming Earth. Nature Reviews Earth & Environment, 6, 35-50.

Yale 360 (2025, January 16) Whiplash: How Big Swings in Precipitation Fueled the L.A. Fires. Accessed January 30, 2025.





Brasil tem o maior potencial de regeneração natural de florestas. Como aproveitá-lo?

Por Lídia Duarte, Vinícius Dias Póvoa e Bruno Calixto

O ano de 2025 marca a metade da Década da Nações Unidas de Restauração dos Ecossistemas. Um de seus motes alerta: “Nunca foi tão urgente reviver os ecossistemas danificados como é agora”. Ele não poderia ser diferente dado a importância da restauração para frear a emergência climática e impedir a extinção de diversas espécies. Ao observar os dados de desmatamento nos trópicos (área em que ocorre 96% da remoção de florestas do mundo), a situação é alarmante. Segundo dados mais recentes do Global Forest Watch, o mundo perdeu em um ano o equivalente a quase 10 campos de futebol por minuto de florestas tropicais primárias, o que emitiu 2,4 gigatons de CO² na atmosfera - quase metade das emissões anuais dos Estados Unidos. Manter florestas de pé é essencial para reduzir emissões de gases de efeitos estufa, na medida em que elas absorvem e armazenam carbono quando preservadas, mas o liberam quando derrubadas.

Florestas abrigam os ecossistemas mais biodiversos do mundo. A ameaça à essa diversidade afeta diretamente populações, a natureza e o clima. Atualmente, 1,6 bilhão de pessoas no mundo dependem diretamente de recursos de florestas para manter seu sustento. Além disso, florestas também fornecem serviços ecossistêmicos fundamentais para a existência humana e de outras espécies. A qualidade da água, do ar e do solo, bem como a regulação do clima, das chuvas e das temperaturas são serviços em risco com a perda da biodiversidade de florestas.

É nesse sentido que plataformas intergovernamentais foram estabelecidas buscando metas de restauração ambiciosas. O Brasil integra grande parte delas. A começar pelo Desafio de Bonn, que tem como objetivo a restauração de 350 milhões de hectares até 2030 no mundo todo. O país também é parte da Iniciativa 20x20 e a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, que objetivam, respectivamente, iniciar o processo de restauração de 50 milhões de hectares na América Latina até 2030 e restaurar 30% das áreas degradadas do mundo até a mesma data. Ainda recentemente, durante a COP 16 da Biodiversidade na Colômbia, o Brasil lançou a nova versão do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), o qual reafirma seu compromisso de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030.

Agricultora na capacitação de agricultores e agricultoras familiares realizada no Assentamento Abril Vermelho, no município de Santa Bárbara do Pará/PA, promovida pelo WRI Brasil em parceria com MST e Imazon. As atividades fazem parte do projeto “Promovendo a Regeneração Natural Assistida em larga escala no Mato Grosso e Pará”.


Como restaurar?

A restauração em larga escala como prevista no Planaveg, no Desafio de Bonn e outras plataformas pode trazer avanços importantes na mitigação das mudanças climáticas, impedir a extinção de diversas espécies e evitar catástrofes ambientais. Assim sendo, é importante compreender qual a melhor forma de restaurar e como fazê-lo em escala. Projetos de restauração ainda são majoritariamente focados em técnicas de plantio direto. Porém, esse tipo de técnica é custo intensiva. Seu alto custo traz dificuldades para atingir a grande escala necessária, principalmente em países em desenvolvimento, os quais concentram a maior parte do potencial de regeneração. Reduzir a ação humana e aproveitar da capacidade de regeneração dos próprios ecossistemas é uma forma de reduzir custos e garantir a restauração. Essa prática tem nome: a chamada Regeneração Natural Assistida (RNA) é uma solução baseada na natureza que combina a capacidade de regeneração natural das florestas com a intervenção humana planejada, como o plantio de espécies nativas de interesse e medidas de proteção contra o fogo ou degradação da vegetação em regeneração.

O grande potencial de regeneração das florestas tropicais

Uma das partes importantes da implementação da RNA é identificar as áreas na qual a regeneração natural tem potencial de ocorrer. Um recente estudo publicado na revista Nature aponta que esse potencial é grande na zona dos trópicos. A análise é baseada no uso de sensoriamento remoto e utiliza de variáveis geofísicas, socioeconômicas e biofísicas. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), distância de áreas urbanas, densidade da floresta local, distância da cobertura vegetal mais próxima e outras, são exemplos das variáveis usadas.

Saber quais áreas de florestas tropicais podem se regenerar é particularmente importante dado a enorme biodiversidade contida nelas, suas rápidas taxas de crescimento comparadas a outros tipos de florestas e, especialmente, porque elas já foram extensamente degradadas ou desmatadas.

O resultado do estudo: 215 milhões de hectares de floresta tropical têm potencial de regeneração natural. Em termos práticos, isso significa que o equivalente à área dos estados do Amazonas e Minas Gerais somadas podem ser regenerado e voltar a ser florestas tropicais. Desses milhões de hectares, 52% se concentram em 5 países: Brasil, Indonésia, China, México e Colômbia. Dentre eles, o Brasil possui a maior área com potencial de regeneração nos trópicos: 20,3% dessa área fica em solos brasileiros.

Esses 215 milhões de hectares, se regenerados, podem trazer importantes avanços na mitigação das mudanças climáticas. Estima-se que a regeneração dessas florestas, em um curso de 30 anos, é capaz de sequestrar 23,4 gigatons de carbono (Gt de C) somente em biomassa acima do solo. Esse valor equivale a mais do que a quantidade de carbono sequestrada globalmente por florestas tropicais e subtropicais primárias e secundárias em um período de três anos. Na realidade, esse potencial de sequestro de carbono é ainda maior quando contabilizado o que é sequestrado pela biomassa subterrânea. Ela é de difícil projeção, mas estima-se um aumento de 22 a 28% do número anterior. Ou seja, a regeneração dessas florestas poderia sequestrar até 30 gigatons de carbono em 30 anos.

Imagem de drone de restauração ativa na Caatinga nos estados da Paraíba e Pernambuco.

Incentivando a adoção da RNA no Brasil

Ampliar as iniciativas de restauração é essencial para aproveitar o potencial de regeneração no Brasil e nos trópicos. Com esse objetivo, o WRI Brasil realiza e integra projetos para impulsionar a agenda da restauração e RNA no Brasil.

Para incentivar a restauração no bioma amazônico, o WRI Brasil executa o projeto “Regeneração Natural Assistida em larga escala na Amazônia brasileira”. O projeto atua identificando áreas prioritárias, desenha e testa soluções, e expande a escala das iniciativas bem-sucedidas. Ele visa ao incentivo do uso da RNA por comunidades da região e combina restauração com necessidades locais ao gerar renda e melhoria de vida para as populações. Saiba mais na página do projeto.

O WRI Brasil também desenvolveu, em parceria com a União Internacional para Conservação da Natureza (UICN), a metodologia ROAM. Ela identifica oportunidades, analisa dados e promove a restauração de paisagens. Seu método é participativo e parte dos interesses e desafios dos principais atores das regiões analisadas. O WRI Brasil já apoiou a aplicação da ROAM em 5 estados do Brasil. Entenda mais na página do projeto.

Fonte: WRI Brasil