quinta-feira, 31 de março de 2011

Rio de Janeiro e Maryland assinam acordo que inclui cooperação em esportes náuticos


Governadores Sérgio Cabral (RJ) e Martin O'Malley (MD) assinam Memorando de Entendimentos.

Os governadores do Rio de Janeiro Sérgio Cabral Filho e do estado americano de Maryland, Martin O´Malley, assinaram (30/03/2011) três Memorandos de Entendimentos (MOU-Memorandum of Understanding) para parcerias nas áreas da saúde (consultoria na área de atendimento de politraumatizados), esportes (esportes náuticos) e educação. A iniciativa é muito mais do que um fato meramente formal e protocolar entre governantes, mas a consolidação de uma parceria entre os dois estados que já existe há mais de 40 anos.

Por iniciativa do presidente Kennedy foi criado, em 1964, a organização Partners of the Americas/ Companheiros das Américas, com o objetivo de aproximar iniciativas entre estados-irmãos nos EUA, no Brasil e em outros países latinoamericanos e do Caribe.

A primeira parceria a ser formalizada foi entre os estados do Rio de Janeiro e Maryland, surgida no mesmo ano de 1964 de uma reunião entre representantes dos dois estados, inclusive o governador do antigo estado do Rio de Janeiro, Paulo Torres e representantes de Maryland. A reunião foi realizada em um restaurante em Niterói, então capital do Estado do Rio de Janeiro. Por coincidência, este restaurante chamava-se Samanguaiá, que funcionava exatamente no mesmo imóvel que hoje pertence ao Projeto Grael e onde encontra-se a sua sede, no bairro de Jurujuba.

Saiba mais detalhes desta história aqui.

As atividades dos Companheiros das Américas são mantidas por comitês de voluntários em cada estado. A responsabilidade destes comitês é identificar sinergias e oportunidades de parcerias de parte a parte e organizar as ações de colaboração.

Eu sou voluntário desde 1991 e há alguns anos também um dos dirigentes do Comitê Rio de Janeiro - Maryland. Conheci a iniciativa quando fui convidado por um abnegado motor desta parceria, chamado Ronald Hees, um economista residente em Niterói. Ronald é fundador dos Companheiros das Américas e foi uma das personalidades presentes na célebre reunião do Samanguaiá. Desde então, Ronald é o grande incentivador do lado fluminense da parceria Rio de Janeiro - Maryland, a grande referência e o "arquivo-vivo" dos Companheiros das Américas. O Comitê Rio de Janeiro - Maryland é atualmente presidido pelo arquiteto e professor universitário Manuel Pacheco Sanches, um dos precursores do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara - PDBG. O Comitê Maryland-Rio de Janeiro, a contraparte do lado norte-americano é presidido por Lowell W. Adams, do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnologia da Universidade de Maryland.

Ao longo destas décadas, muitas parcerias surgiram entre os estados do Rio de Janeiro e Maryland, nas seguintes áreas:

MEIO AMBIENTE: especialistas em parques, conservação da sida silvestre, planejadores ambientais e ambientalistas dos dois lado participaram de programas de cooperação. Como resultado tivemos:
  • Apoio no planejamento e no treinamento de profissionais do antigo Instituto Estadual de Florestas (IEF-RJ), órgão hoje incorporado ao INEA.
  • No intercâmbio entre ambientalistas surgiu o Instituto Baía de Guanabara (IBG), inspirado na Chesapeake Bay Foundation. As duas baías possuem vários aspectos em comum e a troca de experiências tem sido proveitosa.
  • Técnicos da Secretaria de Meio ambiente da Prefeitura de Niterói participaram de treinamentos em Maryland.
  • Troca de experiências em políticas públicas na área ambiental. Eu mesmo, como dirigente governamental, participei de programas que foram decisivos na minha formação como profissional de formulação de políticas públicas na área ambiental.
EDUCAÇÃO: foram promovidos vários programas de intercâmbio entre estudantes.
  • Inicialmente, os Companheiros das Américas mantiveram um programa de intercâmbio em que jovens estudantes secundaristas do RJ passavam uma temporada com famílias em Maryland. Beneficiaram-se do programa personalidades como o atual prefeito de Niterói Jorge Roberto Silveira e o agora deputado estadual Comte Bittencourt.
  • Após o encerramento do programa, uma nova modalidade de intercâmbio passou a ser praticada com viagens de estudantes universitários da área ambiental. Em anos intercalados, estudantes do Rio de Janeiro (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e UFF) vão para Maryland e no ano seguinte, alunos de Maryland vêm ao Rio de Janeiro. A programação é organizada pelos comitês anfitriões.
  • Há algumas décadas, as doações obtidas pelos voluntários de Maryland permitiram construir uma escola pública no município de Nilópolis, hoje chamada Escola Municipal Companheiros de Maryland.
UNIVERSIDADES: vários programas de intercâmbio entre cientistas e programas acadêmicos foram desenvolvidos.

CULTURA E PATRIMÔNIO HISTÓRICO: uma das mais interessantes iniciativas já organizada pelos Companheiros das Ameéricas foi a organização da visita de uma delegação de Maryland, com o objetivo de criar o intercâmbio dentre os proprietários das fazendas históricas do Vale do Paraíba e os proprietários das também antigas e históricas fazendas de tabaco de Maryland. Entre estes, há uma grande similaridade, já que em ambos os casos estes proprietários são responsáveis por valiosos patrimônios históricos e culturais e o intercâmbio das experiências para a sua conservação foi valioso.

ESPORTES E INCLUSÃO SOCIAL:
  • PROJETO VENCER: Os Companheiros das Américas promovem uma iniciativa de educação e inclusão social com base no futebol. O Projeto Vencer tem como principal patrocinador o BID e tem a sua sede em Jacarepaguá. Para mais informações veja Projeto Vencer.
  • NITERÓI CAPITAL DA VELA - PARCERIA NITERÓI/ANNAPOLIS: Em 2007, por iniciativa do Comitê Rio-Maryland dos Companheiros das Américas e do Sister State Program (da assessoria do governador de Maryland) foi assinado um termo de cooperação que tornou as cidades de Niterói e Annapolis (capital de Maryland) cidades irmãs, tendo como base da parceria o desenvolvimento do esporte da vela. Cabe lembrar que Annapolis é reconhecida como a Capital da Vela nos EUA (vai sediar o "Sailing Hall of Fame"). Os velejadores de Niterói reivindicam o mesmo reconhecimento para a cidade que já conquistou o maior número de medalhas olímpicas e uma grande parte dos títulos mundiais alcançados por velejadores brasileiros.
  • PROJETO GRAEL: o Projeto Grael se beneficiou de várias formas da parceria com Maryland. Na fase de concepção da sua metodologia, os Companheiros das Americas promoveram a minha visita à organização Living Classrooms Foundation, de Baltimore, onde buscamos a inspiração para alguns dos nossos programas. Em 2006, por ocasião da participação do barco Brasil 1 na regata de volta ao mundo (Volvo Ocean Race), que incluiu paradas no Rio de Janeiro, Maryland e Annapolis, com a ajuda de voluntários dos Companheiros das Américas, o Projeto Grael levou uma delegação de 10 velejadores, todos estudantes da rede pública de Niterói, para participar de uma programação esportiva e cultural em Maryland. Em 2007, o Sr. Bob Agee, Administrador da Cidade de Annapolis (de acordo com o modelo de gestão adotado em Annapolis, a cidade elege o prefeito que nomeia um "CEO" para administra-la. Na ocasião, o cargo era do Sr. Agee), por ocasião da assinatura do acordo de Cidades-Irmãs Niterói x Annapolis, visitou o Projeto Grael e entusiasmou-se com o resultado, fazendo o convite para a implantação de um programa similar em Annapolis. Além destas parcerias, o Projeto Grael também já se beneficiou de iniciativas de captação de recursos.
Portanto, a assinatura do termo de cooperação entre Maryland e Rio de Janeiro contextualiza-se numa longa tradição de intercâmbio.

Durante a gestão do governador do RJ Anthony Garotinho, nosso estado recebeu a visita do então governador de Maryland Parris Glendening. Na ocasião, foi assinado um Protocolo de Intenções entre os dois estados. Para constrangimento dos voluntários do lado fluminense, o lado "Maryland" cumpriu a sua parte. Dentre as medidas, criou uma assessoria no gabinete do governador para tratar da parceria com o Rio de Janeiro e convidou para assessorar o Sister State Program com o Rio de Janeiro, a advogada Debora Fajer-Smith, que atua como voluntária e coordena um comitê composto por personalidades também voluntárias, dedicado a promover a parceria com o Rio. Do lado de cá, infelizmente, nada foi feito pelo governo fluminense.

Portanto, o ato do governador Sérgio Cabral de retribuir a visita, mesmo que com tanto atraso, repara esta dívida e dá uma nova dimensão à parceria com Maryland. Diferente do ato anterior, a iniciativa atual prevê ações práticas específicas nas áreas da saúde, esportes, etc.

O Projeto Grael orgulha-se de ter contribuído para ete processo e ainda mais por ver o seu esforço de promover a parceria como cidades-irmãs de Niterói e Annapolis ser citado pelo no discurso do governador Sérgio Cabral e pelo governador O'Malley, que o fez citando o Projeto Grael.

Na confraternização após a cerimônia, houve uma projeção de vídeos que mostrou o velejador niteroiense Torben Grael e a delegação de 10 velejadores do Projeto Grael que estiveram em Maryland por ocasião da Volvo Ocean Race, regata de volta ao mundo que Torben Grael disputou a bordo do barco Brasil 1.

Veja, a seguir, trechos mais importantes do discurso do governador Sérgio Cabral na ocasião da assinatura do ato:

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Discurso do governador na cerimônia de celebração do Memorando de Entendimento entre os estados do Rio e Maryland.

"Sua Excelência Governador O’Malley e outras autoridades, é um enorme prazer estar aqui, neste maravilhoso estado, neste dia especial.

O Rio de Janeiro e Maryland têm uma longa relação, que data de 1964, quando deputados de Maryland visitaram o antigo estado do Rio. Desde então, o antigo estado do Rio e o estado da Guanabara se fundiram no atual estado do Rio de Janeiro, que desde 1975 continua a desenvolver projetos de intercâmbio com instituições de Maryland".

(...)

"Na verdade, segurança pública é uma das principais questões em que trabalhamos, e a experiência que o governador O’Malley teve como prefeito de Baltimore, em reduzir consideravelmente a criminalidade, é um dos assuntos de interesse que podem ser desevolvidos neste novo momento da nossa parceria.

No entanto, a segurança não é o único setor de cooperação possível. A experiência do estado de Maryland em melhorar seu sistema educacional, considerado o melhor do país, é também uma importante área na qual temos um forte interesse de cooperação.

Junto com a educação está o esporte. Sabemos da importância dos esportes em afastar os jovens das gangues, drogas e violência, dando a eles um propósito de vida e uma vida saudável. O Brasil é o país do futebol, mas queremos ampliar este espectro ao dar aos jovens acesso a outros tipos de esportes, e, baseado em nossa geografia, a vela seria um bom começo.

Nossos estados têm baías lindas, onde a vela e outros esportes náuticos podem ser praticados e desenvolvidos. Isso também traz consigo enormes oportunidades para todo um setor industrial que apoia a prática desses esportes. Niterói, no estado do Rio, e Annapolis, em Maryland, têm um acordo de cidades-irmãs, com foco especial em vela, algo que essa parceria pode realmente impulsionar.

Além de segurança, educação e esportes, temos outros setores onde podemos trabalhar juntos, como meio ambiente, energia, cultura, infraestrutura, entre outros. E entre estas outras áreas, a saúde é emblemática, pois é por onde o Rio de Janeiro e Maryland vão começar esta nova parceria".


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Fonte: Portal do Governo do RJ
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Você pode ler a íntegra do discurso do governador Sérgio Cabral aqui mesmo no blog, acessando aqui.

Governador Sérgio Cabral discursou ontem para empresários americanos convidando-os a investir no RJ

Leia, a seguir, o discurso do governador Sérgio Cabral proferido ontem (30/03/2011), em Washington (DC), para um grupo de empresários reunidos pelo US Chamber of Commerce, em evento organizado pelos jornais Washington Post e Valor Econômico.

No discurso, o governador fez uma explanação sobre o momento atual do Rio de Janeiro e sobre os atrativos que o estado oferece para investidores.

Veja a íntegra do discurso a seguir, conforme publicado no Portal do Governo do Estado do Rio de Janeiro:

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Senhoras e senhores,
Bom dia.

Em primeiro lugar, quero expressar minha alegria de participar deste seminário e agradecer ao Brazil-U.S. Business Council e, em especial, a US Chamber of Commerce, por organizar este excepcional evento.

É uma grande honra dirigir-me a vocês neste local, o Hall of Flags, pelo qual já passaram diversos presidentes norte-americanos como também importantes líderes internacionais. Para aqueles que não sabem, as bandeiras deste salão levam exatamente os nomes dos doze grandes exploradores que desbravaram os caminhos do comércio internacional plantando as primeiras sementes da revolução industrial e comercial no Novo Mundo.

A primeira vez que estive aqui foi em abril de 2007, logo após assumir o Governo do Rio de Janeiro e, hoje, quatro anos depois, em minha primeira missão internacional de meu segundo mandato, nada mais adequado que retornar a este imponente salão para falar sobre a nova realidade que vivemos atualmente no Rio e no Brasil.

Devo destacar que o momento dessa minha visita não poderia ser melhor.

Há duas semanas atrás, o Presidente Barack Obama visitou o Brasil.

A presidenta Dilma e o presidente dos EUA ampliaram ainda mais as nossas parcerias históricas foi nos setores econômico, comercial e político.

Mas especial mesmo, devo confessar, foi a honra de receber a primeira família na minha terra, no Rio de Janeiro.

O povo do Rio foi às ruas saudar o Presidente Obama. A primeira-dama e suas filhas demonstraram um enorme apreço e consideração pela nossa terra. E o presidente Obama teve a oportunidade de se dirigir ao povo brasileiro ressaltando a importância da conquista da democracia em nosso pais e de reconhecer o Brasil como um importante ator no cenário internacional.

Além disso, não poderia haver melhor público para se falar sobre oportunidades de negócios no Rio de Janeiro que os distintos convidados do Brazil-U.S. Business Council e da US Chamber of Commerce.

Meu objetivo aqui hoje é ajudar a intensificar ainda mais esse tradicional relacionamento de negócios entre os Estados Unidos e o Rio de Janeiro. Vou contar a vocês hoje um pouco sobre a realidade promissora de um país, o Brasil, que se desenvolve a passos largos e sobre a trajetória do Rio de Janeiro, que vive um grande momento de sua história.

Não é novidade que o Brasil tem alcançado uma posição cada vez mais relevante no mundo. Recentemente, a BBC divulgou pesquisa realizada em mais de 27 países, na qual ficou comprovada a percepção do crescimento da influência do Brasil no mundo: o país foi o que mais cresceu em popularidade global.

Temos o orgulho de dizer que, depois de um longo período vivendo sob regimes autoritários, somos hoje uma sólida democracia. As instituições funcionam normalmente, o judiciário é soberano, a imprensa é livre e há alternância de poder entre os diversos partidos políticos.

Depois de um período marcado por fortes turbulências econômicas e pela reorganização política pós-redemocratização, foi possível vencer a inflação e retomar os rumos do desenvolvimento. O governo federal adotou o chamado “tripé” de políticas macro-econômicas, caracterizado pela responsabilidade fiscal, pelas metas de inflação e pelo câmbio flutuante, que proveu as condições básicas para que pudesse haver o progresso social pelo qual estamos passando agora.

O Brasil é hoje a oitava economia do mundo com um PIB de mais de US 2 trilhões, com a possibilidade de, nos próximos 5 anos, se tornar a quinta. Desde 2003, no período de Governo do Presidente Luis Inácio Lula da Silva, mais de 20 milhões de pessoas saíram da miséria no Brasil, entrando para o mercado de consumo e ajudando a alavancar ainda mais o crescimento econômico.

Atualmente, o Brasil possui níveis de reservas recordes de mais de 310 bilhões de dólares, fato impensável há alguns anos. O país recebeu mais de 48 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros diretos em 2010, o maior da história, o que comprova que os investidores internacionais continuam com excelentes expectativas sobre a economia brasileira.

A dívida líquida do Governo Brasileiro é de cerca de 40% do PIB, tendo como meta de chegar a 30% nos próximos anos. A sociedade brasileira, após tanto sofrer, tem clareza que o país precisa incessantemente combater o fantasma da inflação.

Um sistema bancário eficiente, em conjunto com medidas anticíclicas acertadas, permitiu que o Brasil fosse um dos últimos países a entrar e um dos primeiros a sair da pior crise financeira desde 1929. Também é importante frisar o crescimento do PIB em 2010 foi de 7,5%, e a projeção para os próximos anos é de taxas superiores a 4,5%, demonstrando a capacidade de desenvolvimento sustentado do país no longo prazo.

Um fato notável e exemplar da economia brasileira é a matriz energética. Cerca de 50% de toda oferta interna de energia é composta de energia renovável. O desenvolvimento do etanol de cana é um exemplo a ser observado pelo mundo na busca da sustentabilidade ambiental. Por outro lado, as reservas recém descobertas na camada do pré-sal são uma alternativa na sempre delicada questão geopolítica do suprimento de petróleo.

Esse panorama extremamente positivo da economia brasileira tem seus reflexos em nível regional e local. É nesse contexto positivo observado no plano nacional que este novo capítulo da história do Estado do Rio de Janeiro está sendo escrito.

Entre os 27 estados brasileiros, o Rio de Janeiro é o terceiro menor, com uma área de cerca de 44.000 Km2, extensão territorial semelhante à da Dinamarca. Possui uma população de 16 milhões de habitantes e um PIB de cerca de US 187 bilhões de dólares, o que corresponde a uma economia maior do que países como Chile ou Israel. Possui localização estratégica, que permite acesso a mais de 50% do PIB nacional em um raio de apenas 500 Km da capital.

Capital do Brasil por quase 200 anos, até 1960, a cidade do Rio de Janeiro sofreu, nas últimas décadas, um flagrante esvaziamento econômico que repercutiu em todo o Estado. Atualmente, contudo, é possível constatar que a tendência é exatamente oposta. O ciclo econômico do país, os alinhamentos políticos entre as três esferas de governo e a nova forma de gestão do Estado têm possibilitado um fantástico ciclo de novos investimentos. Cabe registrar, como exemplo, o fato de que o Rio de Janeiro passou de penúltimo para o primeiro lugar no recebimento de recursos do Governo Federal entre as 27 unidades da Federação.

Estamos gerindo o Estado do Rio de Janeiro utilizando as mesmas técnicas de gestão da iniciativa privada. Planejamento, metas de desempenho, remuneração variável são instrumentos que utilizamos no nosso dia a dia.

Como um dos maiores exemplos do sucesso da nossa administração podemos citar a obtenção, pelo Estado do Rio de Janeiro, do grau de investimento estabelecido pela agência de risco Standard and Poor’s, o primeiro obtido por um estado sub-nacional na América do Sul. O Governo do Rio ficou dez anos sem obter financiamentos. Em quatro anos, conseguimos autorização para captar cerca de 5 bilhões de dólares, dos quais mais de 2 bilhões já foram utilizados em investimentos. Nos próximos quatro anos, aumentaremos nossa capacidade de endividamento para mais de 8 bilhões de dólares, para viabilizar importantes projetos nas áreas de transportes, infraestrutura, segurança, desenvolvimento econômico, meio ambiente e turismo.

Além disso, o esforço para a desburocratização também vem dando bons resultados: conseguimos diminuir o tempo para a abertura de empresas em nosso Estado. Também, através do aumento da eficiência administrativa, reduzimos o tempo de emissão de licenças ambientais, sem, contudo, nos descuidarmos da sustentabilidade e da proteção ao meio ambiente, que são valores fundamentais em nosso Governo.

O Rio de Janeiro é sede de algumas das maiores empresas brasileiras. É o caso da Petrobrás, maior petrolífera do Brasil e detentora do recorde de maior capitalização da história mundial; da Vale, maior mineradora brasileira; da Globo, maior empresa de mídia do país; da Eletrobrás, maior brasileira no setor elétrico e da EBX, holding do empresário Eike Batista, um dos mais importantes empreendedores brasileiros.

A economia do Estado do Rio de Janeiro é bastante diversificada. O petróleo, sem duvida, destaca-se por produzirmos mais de 80% do óleo e 40% do gás natural do Brasil. As oportunidades de investimento nesse Setor são extraordinárias tendo em vista as novas descobertas na camada do pré-sal. Estimam-se entre US 600 bilhões a US 1 trilhão os investimentos previstos para as áreas já licitadas. 60% das áreas do pré-sal são confrontantes ao Estado do Rio de Janeiro.

Como consequência desses investimentos na área do petróleo e com a política do Governo Federal e da Petrobras de induzir o conteúdo local, há uma relevante demanda no Brasil na área da construção naval. O Estado do Rio de Janeiro é o que possui a maior capacidade nessa área com mais de 70% dos empregos nessa indústria. Está sendo implantado no Estado um novo estaleiro que tem com um dos parceiros a marinha brasileira destinado a construção de submarinos, incluindo nucleares, com uma carteira que monta a cerca de US 5 bilhões.

O Rio de Janeiro tem uma capacidade de produção de aço de cerca de 15 milhões de toneladas, sediando empresas nacionais e internacionais como a Companhia Siderúrgica do Atlântico, do Grupo Thyssen, a mais recente siderúrgica integrada brasileira. A expectativa é que dobremos a capacidade de produção de aço no Estado nos próximos 5 anos através da expansão das siderúrgicas existentes e da implantação de outras como a Ternium, com investimento previsto de US 5 bilhões, que está prestes a iniciar a implantação de uma nova siderúrgica integrada de 5 milhões de toneladas.

O ciclo de grande demanda de commodities no Brasil vem propiciando inúmeros investimentos em portos no Rio de Janeiro. A expansão do Porto da Cidade do Rio de Janeiro e do Porto de Itaguaí, dois dos principais portos brasileiros, dobrarão a capacidade de manuseio de contêineres . Está sendo implantado um grande complexo portuário no norte do Estado, denominado Super Porto do Açu, cujo maior acionista é o empresário Eike Batista, que ancorado pelo porto de 24m de calado, propiciará, em torno dele, siderúrgicas, montadoras de automóveis, termoelétricas e demais tipos de indústria. Ainda, do mesmo grupo, porém na região de Itaguaí, está sendo construído um novo porto, denominado Porto do Sudeste, com capacidade para manuseio de 120 milhões de toneladas por ano de granéis sólidos.

Nas área de refino e da petroquímica, a Petrobras está fazendo o maior investimento individual da sua história, de cerca de US 20 bilhões, denominado Comperj. Processará cerca de 300.000 barris por dia de petróleo.

O Rio possui o maior parque térmico de geração de energia elétrica do país, incluindo as únicas duas únicas centrais nucleares brasileiras, com capacidade instalada de cerca de 7200 MW. Está em construção uma nova Usina Nuclear com capacidade de 1200 MW, de US 5 bilhões de investimento, e sendo planejada uma nova térmica no Porto do Açu, com capacidade de 1000 MW. Vale observar que a capacidade instalada de geração de Energia Elétrica é maior que o consumo no Estado.

A infra-estrutura disponível, uma das melhores do país, conta com 27 mil quilômetros de rodovias, mais de três mil quilômetros de ferrovias, operados pela iniciativa privada, e seis portos. O estado tem sete aeroportos, dos quais um no coração da capital, aeroporto Santos Dumont, conectado aos principais centros de negócios, e dois internacionais: o de Cabo Frio, primeira experiência privada no setor, e o Galeão, que será concedido à iniciativa privada.

Não poderia deixar de mencionar que o Rio de Janeiro possui uma extensa e diversificada rede de educação, com mão de obra entre as mais qualificadas do país e grandes centros de pesquisa e desenvolvimento. São 18 universidades; 21 incubadoras tecnológicas; e centros de pesquisa de excelência nas áreas biomédica, elétrica, de engenharia e de petróleo e gás. Há uma densidade de 50 doutores por 100 mil habitantes, a maior das grandes cidades brasileiras.

O Rio de Janeiro é, ainda, o grande polo da indústria criativa nacional. Alguns números resumem esse setor: mais de 90% da arrecadação obtida com filmes nacionais em 2010 veio de produções feitas por empresas do Rio; 88 produções estrangeiras foram realizadas na capital em 2009, entre filmes, comerciais, clipes e programas, de um total de 184 feitas em todo o país; entre as 10 maiores bilheterias nacionais de 2010, 8 foram realizadas por empresas baseadas no Estado; e a indústria de audiovisual emprega mais de 30 000 pessoas, com mais de 1000 produtoras baseadas em nosso Estado.

Uma das grandes prioridades do nosso governo, sem sombra de dúvida, é a segurança pública. Vemos esse combate à criminalidade como essencial para a melhoria da qualidade de vida da população do Estado, e como fator decisivo para o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro.

Pela primeira vez, as forças policiais têm metas específicas de redução da criminalidade e nossos homens recebem recompensas por atingirem esses objetivos. Com distribuição geográfica e planejamento extensivo, estamos conseguindo reduzir sensivelmente nossos indicadores de criminalidade. Por exemplo, em 2010, o número de homicídios foi o menor dos últimos 20 anos e representou queda de 25% em comparação com 2006. A mesma tendência é observada nos indicadores de roubos de rua e roubos de veículos, coroando o sucesso de nossa política de segurança.

Outro avanço fundamental, com grande visibilidade nacional e internacional, é o desenvolvimento do projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP). Consiste em retomar territórios antes dominados por traficantes de drogas e implantar nesses territórios unidades policiais, utilizando-se de pessoal recém formado e extensivamente treinado para a tarefa de polícia comunitária. Em fevereiro, inauguramos a 16ª UPP, no Morro dos Prazeres, comunidade que fica no charmoso e turístico bairro de Santa Tereza. Vamos implementar a mesma política em outras áreas já delimitadas pelo setor de inteligência da nossa Secretaria de Segurança. Até 2014, vamos levar a pacificação a todas as comunidades do nosso estado que ainda estejam de, alguma forma, controladas por bandidos armados.

Um fato que vale, inclusive, destacar é que o Presidente Obama visitou com sua mulher e duas filhas a UPP da Cidade Deus, comunidade anteriormente caracterizada pela forte violência mostrada no filme de mesmo nome do diretor Fernando Meirelles.

A Família Obama teve a chance de comprovar in loco a profunda transformação pela qual milhares e milhares de pessoas estão passando no Rio de Janeiro.

Não poderia deixar de falar sobre os megaeventos que receberemos nos próximos anos. O Rio é a cidade do mundo com o mais importante calendário de grandes eventos nesta década. Neste ano, sediaremos os Jogos Mundiais Militares, com a participação de mais de 70 nações.

Em 2012, receberemos de volta a comunidade internacional, no evento conhecido como Rio + 20, para debatermos soluções conjuntas para as grandes questões ambientais, 20 anos depois da histórica Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, também conhecida como Rio 92. Tenho certeza que nossa responsabilidade comum nesse tema será ainda mais importante nessa oportunidade do que foi em 1992.

Seremos, ainda, sede da Copa das Confederações em 2013, evento chave para testar as instalações do Rio e do Brasil para a festa do esporte mais popular do planeta: a Copa do Mundo de Futebol.

O Rio de Janeiro terá papel de destaque nesse evento que beneficiará a todo o Brasil, pois em nossa capital receberemos o Centro de Mídia, e o histórico estádio do Maracanã, que já está em ritmo acelerado de renovação, será sede da partida final do campeonato. Está será uma Copa do Mundo especial, pela paixão dos brasileiros por esse esporte, característica marcante de nossa cultura.

Em 2015, quero convidar a todos para comemorar conosco o aniversário de 450 anos da nossa maravilhosa capital. Celebraremos essa data ao longo do ano todo e, em 1º de março, a cidade se reunirá em uma grande festa.

Devo dar, entretanto, um destaque especial aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Estamos nos preparando com determinação para realizar esta grande festa de confraternização que celebrará o espírito olímpico pela primeira vez na América do Sul. É importante ressaltar, contudo, que nosso objetivo em trazer as Olimpíadas para o Rio não diz respeito apenas aos dias do evento, mas está, sobretudo, focado no legado social e econômico que iremos deixaremos para toda a população.

Serão realizados amplos investimentos em seis áreas estratégicas: infraestrutura, transportes, saúde, segurança, meio ambiente e instalações esportivas. Nossos objetivos vão muito além do período dos Jogos. Temos a responsabilidade e o compromisso de melhorar a qualidade de vida de nossos cidadãos, provendo um transporte mais eficiente e de melhor qualidade, revitalizando áreas degradadas da cidade e criando um novo ciclo de desenvolvimento econômico com o incremento do turismo em todo o nosso Estado.

Esses grandes eventos apresentam excelentes oportunidades de negócios para as empresas americanas, sobretudo nas áreas de infraestrutura, e na indústria hoteleira.

Destaco, ainda, para demonstrar o bom momento do Rio, recente pesquisa do Global Metro Monitor, realizada pela London School of Economics, segundo a qual o Rio de Janeiro saltou do 100º para o 10º lugar no ranking de cidades mais dinâmicas do mundo, superando cidades como Nova Iorque e Paris. Foi, ainda, considerada a cidade que melhor enfrentou a recente crise financeira global.

O Rio de Janeiro vive um novo capítulo de sua história, mas há muitas coisas que continuam iguais: a alegria de nosso povo, já comprovada em recente pesquisa da Revista Forbes, que elegeu o Rio como a cidade mais feliz do mundo; a vida cultural, artística e noturna vibrante; as paisagens fantásticas de nossas praias e de nossas montanhas, verdadeiros cartões postais que podem ser vistos da janela de casa; a perfeita combinação entre trabalho e diversão. Esse é o Rio de Janeiro: um lugar único, que combina, como nenhum outro, grandes oportunidades de negócios e uma qualidade de vida incomparável.

Esses diferenciais aos quais me referi são fatores que reforçam ainda mais os históricos e tradicionais laços de amizade do Rio de Janeiro com os Estados Unidos.

Na área cultural, por exemplo, a Bossa Nova e o samba, ritmos nascidos no Rio de Janeiro, são seguramente o elemento de brasilidade mais difundido nos Estados Unidos, influenciando, inclusive, grandes nomes da música americana, como Frank Sinatra e Quincy Jones. Por outro lado, a influência da música americana no Brasil serviu de base para o nascimento de um dos mais cariocas dentre os ritmos brasileiros: o funk, hoje considerado patrimônio cultural do Estado do Rio de Janeiro.

Referindo-me agora, especificamente, às relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos, ressalto a importância do intercâmbio econômico e comercial entre nossos países. Os Estados Unidos são o 2º maior investidor estrangeiro no Brasil, com mais de 36 bilhões de dólares em investimentos diretos registrados na primeira década do século XXI, sendo que boa parte desse total veio para o Estado do Rio. As empresas americanas tradicionalmente se destacam nos setores de petróleo e gás, máquinas e equipamentos, eletro-eletrônicos e tecnologia da informação.

Além disso, o relacionamento comercial entre o Rio e os Estados Unidos ganha um vigor cada vez maior, com destaque especial para os últimos anos. Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial do Estado do Rio de Janeiro. De 2007 a 2010, as exportações do RJ para os EUA superaram os 27 bilhões de dólares, enquanto, no mesmo período, as importações dos EUA para o RJ foram de quase 9 bilhões de dólares. O intercâmbio comercial Rio-Estados Unidos equivale a cerca de 15% do comércio entre nossos países.

Mais importante, os dados sinalizam para uma diversificação da relação comercial, ainda muito concentrada nas vendas de petróleo e gás, com o aumento de quase 80% na demanda americana por produtos metalúrgicos.

Não foi por acaso que escolhi os Estados Unidos como o destino da primeira missão governamental e empresarial de meu primeiro mandato, em abril de 2007, e que retorno, também em minha primeira missão oficial do segundo mandato.

É com muita satisfação, portanto, que retorno hoje à US Chamber of Commerce para falar sobre os avanços que fizemos nos últimos quatro anos. Há, contudo, muito mais a ser feito nos próximos quatro anos e, nesse sentido, nossos parceiros norte-americanos serão muito bem-vindos a participar dessa jornada de transformação pela qual estamos passando.
Senhoras e senhores, o Governo do Rio de Janeiro possui, atualmente, uma estratégia de desenvolvimento econômico e social que inclui a necessária participação da iniciativa privada no crescimento das diversas regiões do Estado. Hoje, posso afirmar, sem medo de errar, que temos inúmeras oportunidades para as empresas americanas no Brasil. Estamos construindo uma nova realidade no Rio de Janeiro, que poderia classificar como um turning point em nossa história. Gostaria de convidar todos vocês a fazerem parte desse processo.

Muito obrigado.

Fonte: http://www.rj.gov.br/web/imprensa/exibeconteudo?article-id=395813

quarta-feira, 30 de março de 2011

Estudo mostra que venta cada vez mais no mundo.

Bom para os velejadores (!!!!),

BOA NOTÍCIA PARA OS VELEJADORES. (Foto do barco Brasil 1, que participou da Volvo Ocean Race - regata de volta ao mundo - sob o comando de Torben Grael.

... mais oportunidades para a energia eólica,

Com mais vento, tende a aumentar os sítios com potencial de geração eólica - uma forma mais limpa de gerar energia.

... e as mudanças climáticas, apesar de suspeitas, podem não ser a principal causa!!!

Veja no artigo abaixo:

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Earth Now a Windier World
Although climate change is a suspect, the trend could simply be a part of natural cycles that drive wind speeds up and down.

 
By Emily Sohn
 
THE GIST
  • Top oceanic wind speeds and wave heights have steadily increased over the last 23 years.
  • If the trend continues, major storms may become more destructive in the coming decades.
  • Climate change may or may not be to blame for the trend, but faster winds could have climate consequences.
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The world is getting breezier, according to a new study, which found a slow but steady increase in top wind speeds across the oceans over the last 23 years.

Although global warming is a suspect, researchers can’t say for sure whether climate change is behind the growing gusts. The trend could simply be part of a natural and long-term cycle that pushes wind speeds both up and down over the course of many decades.

But if winds continue to pick up at the same rate, hurricanes could become far more damaging by the middle of the century. Among other implications, engineers would need to rethink they way they plan coastal and offshore structures.

“We may be observing an upward increase of something that, in the future, will go down again,” said Ian Young, a physical oceanographer at the Australian National University in Canberra. “However, the fact that we’re seeing this on a global basis in both the northern and the southern hemispheres suggests it may be a long-term trend rather than an oscillation. If we’re going to design things in the future, we may want to actually factor in oceanic waves going up.”

Winds over the oceans directly influence wave heights, and orbiting satellites use altimeters to regularly monitor both. Scientists are interested in these measurements because they affect the exchange of heat and gasses between water and sky. Winds also influence the frequency and strength of major storms.

Various studies have shown upward trends in wind speed over the last decade or two, but all of those projects have focused on limited parts of the world. Young and colleagues wanted a more global perspective.

The researchers gathered data from seven satellites taken between 1985 and 2008. Then, they used five independent statistical techniques to combine, calibrate and calculate the records. All five produced the same result.

Despite large seasonal variations, the mean wind speed over the oceans hasn’t changed much in the last two decades, the researchers report today in the journal Science. Speeds of the fastest winds, though, have risen by about half a percent each year, and heights of the biggest waves have risen by between a quarter and half a percent each year. Those trends have been strongest in the southern hemisphere.

Over time, these kinds of small and incremental rises add up. Off the coast of Southern Australia, for example, the tallest 1 percent of waves have risen from five to six meters (16 to 20 feet). The most extreme winds are now blowing 10 percent faster than they used to.

Ongoing changes in the most extreme conditions could have major consequences, said Mark Donelan, an oceanographer at the University of Miami in Florida. If winds continue to get gustier at the same rate over the next 50 years, for example, the destructive forces of Category 5 hurricanes would multiply.

“They’d go from knocking over 90 percent of the buildings to knocking over all the buildings,” Donelan said. “It’s hard to say how much more damage would be done. But it definitely wouldn’t be a good thing.”

Fonte: Discovery


Prêmio importante para camponês mexicano de origem indígena: mudou a paisagem desértica através de reflorestamento

“Nobel de Ecología” por reverdecer la desértica Mixteca

El Premio Ambiental Goldman, conocido como Nobel de Ecología, este año ha recaído en Jesús León Santos, de 42 años, un campesino indígena mexicano que en los últimos 25 años ha realizado un excepcional trabajo de reforestación en su región de Oaxaca, México. Tras reverdecer aquel desierto, mediante la agricultura ecológica ha devuelto la soberanía alimentaria a las comunidades indígenas y campesinas.




Cuando tenía 18 años, Jesús León Santos decidió cambiar el paisaje donde vivía en la Mixteca alta, la "tierra del sol". Aquello parecía un panorama lunar: campos yermos y polvorientos, desprovistos de arboleda, sin agua y sin frutos. Había que recorrer grandes distancias en busca de agua y de leña. Casi todos los jóvenes emigraban para nunca regresar, huyendo de semejantes páramos y de esa vida tan dura.

Con otros comuneros del lugar, Jesús León se fijó el objetivo de reverdecer los campos. Y decidió recurrir a unas técnicas agrícolas precolombinas que le enseñaron unos indígenas guatemaltecos para convertir tierras áridas en zonas de cultivo y arboladas.

¿Cómo llevar el proyecto a cabo? Haciendo revivir una herramienta indígena también olvidada: el tequio, el trabajo comunitario no remunerado. Reunió a unas 400 familias de 12 municipios, creó el Centro de Desarrollo Integral Campesino de la Mixteca (Cedicam), y juntos, con recursos económicos limitadísimos, se lanzaron en la gran batalla contra la principal culpable del deterioro: la erosión.

En esa región Mixteca existen más de 50.000 hectáreas que han perdido unos cinco metros de altura de suelo desde el siglo XVI. La cría intensiva de cabras, el sobre pastoreo y la industria de producción de cal que estableció La Colonia deterioraron la zona. El uso del arado de hierro y la tala Intensiva de árboles para la construcción de los imponentes templos Dominicos contribuyeron definitivamente a la desertificación.

Jesús León y sus amigos impulsaron un programa de reforestación. A pico y pala cavaron zanjas-trincheras para retener el agua de las escasas lluvias. Sembraron árboles en pequeños viveros, trajeron abono y plantaron barreras vivas para impedir la huida de la tierra fértil. Todo eso favoreció la recarga del acuífero. Luego, en un esfuerzo titánico, plantaron alrededor de cuatro millones de árboles de especies nativas, aclimatadas al calor y sobrias en la absorción de agua.

Soberanía alimentaria y laboral

Después se fijaron la meta de conseguir, para las comunidades indígenas y campesinas, la soberanía alimentaria. Desarrollaron un sistema de agricultura sostenible y orgánica, sin uso de pesticidas, gracias al rescate y conservación de las semillas nativas del maíz, cereal originario de esta región.

Sembraron sobre todo una variedad muy propia de la zona, el cajete, que es de las más resistentes a la sequía. Se planta entre febrero y marzo, que es allí la época más seca del año, con muy poca humedad en el suelo, pero cuando llegan las lluvias crece rápidamente.

Al cabo de un cuarto de siglo, el milagro se ha producido. Hoy la Mixteca alta está restaurada. Ha vuelto a reverdecer. Han surgido manantiales con más agua. Hay árboles y alimentos. Y la gente ya no emigra.

Actualmente, Jesús León y sus amigos luchan contra los transgénicos, y siembran unos 200.000 árboles anuales. Cada día hacen retroceder la línea de la desertificación.

Con la madera de los árboles se ha podido rescatar una actividad artesanal que estaba desapareciendo: la elaboración, en talleres familiares, de yugos de madera y utensilios de uso corriente.

Además, se han enterrado en lugares estratégicos cisternas de ferrocemento, de más de 10.000 litros de capacidad, que también recogen el agua de lluvia para el riego de invernaderos familiares orgánicos.

El ejemplo de Jesús León es ahora imitado por varias comunidades vecinas, que también han creado viveros comunitarios y organizan temporalmente plantaciones masivas. En un mundo donde las noticias, con frecuencia, son negativas y deprimentes, esta historia ejemplar ha pasado desapercibida.

El Goldman Prize fue creado en 1990 por dos generosos filántropos y activistas cívicos estadounidenses, Richard N. Goldman y su esposa Rhoda H. Goldman. Consta de una dotación de 150.000 dólares y se entrega cada año, en el mes de abril, en la ciudad de San Francisco, California (Estados Unidos). Hasta ahora ha sido otorgado a defensores del medioambiente de 72 países. En 1991, lo ganó la africana Wangari Maathai, quien luego obtuvo el Premio Nobel de la Paz en 2004.

Fonte: ECOticias

NASA e pesquisadores estudam as consequências da estiagem de 2010 na Amazônia


La sequía en el Amazonas, visible desde el espacio
Un nuevo estudio financiado por la NASA ha revelado una reducción generalizada en el verdor de los bosques de la vasta cuenca del Amazonas en América del Sur, causada por la sequía récord de 2010.

"Los niveles de verdor de la vegetación amazónica - una medida de su salud - disminuyeron drásticamente en una superficie de más de tres veces y media el tamaño de Texas y no se recuperaron a los niveles normales incluso después de que la sequía terminase a finales de octubre de 2010", dijo Liang Xu, autor principal del estudio de la Universidad de Boston.

La sensibilidad a la sequía de la selva amazónica es un tema de intenso estudio. Los científicos están preocupados porque los modelos informáticos predicen que en un clima cambiante, con temperaturas más cálidas y alteración de los patrones de lluvia, la tensión de la humedad resultante podría causar que parte de los bosques fuesen reemplazados por pastizales o sabanas leñosas. Esto haría que el carbono almacenado en la madera podrida se liberase en la atmósfera, lo que podría acelerar el calentamiento global.

El Panel Intergubernamental de las Naciones Unidas sobre el Cambio Climático (IPCC) ha advertido de que sequías similares podrían ser más frecuentes en la región amazónica en el futuro.

El estudio completo ha sido elaborado por un equipo internacional de científicos que han estudiado durante más de una década los datos de los satélites MODIS y TRMM de la NASA.

El análisis de estos datos ha permitido elaborar mapas detallados que muestran la disminución de vegetación verde por la sequía de 2010. El estudio ha sido aceptado para su publicación en la revista Geophysical Research Letters, una revista de la American Geophysical Union.

Los autores desarrollaron por primera vez mapas de las zonas afectadas por la sequía mediante umbrales de precipitación por debajo del promedio. Los mapas muestran que la sequía de 2010 redujo el verdor en aproximadamente 1,5 millones de kilómetros cuadrados de vegetación en la Amazonía, más de cuatro veces el área afectada por la última sequía severa en 2005.

"Los datos del espectrómetro del satélite MODIS sobre vegetación verde sugieren un impacto más generalizado, grave y de larga duración en la vegetación amazónica de lo que puede deducirse basándonos únicamente en datos de lluvia", dijo Arindam Samanta, coautor e investigador de Atnopsheric and Enviromental Research.

La gravedad de la sequía de 2010 también se observó en los registros de los niveles de agua en los ríos en la cuenca del Amazonas. Los niveles de agua comenzaron a caer en agosto de 2010, alcanzando niveles sin precedentes a fines de octubre. Los niveles de agua sólo comenzaron a aumentar con la llegada de las lluvias después del invierno.

"El año pasado fue el año más seco sobre la base de 109 años de datos en el Río Negro, a la altura del puerto de Manaos. En comparación, el nivel menor durante la sequía de 2005 fue solo el octavo más bajo ", dijo Marcos Costa, coautor de la Universidad Federal de Viçosa, Brasil.

Fonte: Ecoticias

domingo, 20 de março de 2011

Imagem da NASA das geleiras de Chasma Boreale, na região polar de Marte

Paisagem de CHASMA BOREALE, no planeta Marte. Divulgação NASA.

Chasma Boreale, Mars


Chasma Boreale, a long, flat-floored valley, cuts deep into Mars' north polar icecap. Its walls rise about 4,600 feet, or 1,400 meters, above the floor. Where the edge of the ice cap has retreated, sheets of sand are emerging that accumulated during earlier ice-free climatic cycles. Winds blowing off the ice have pushed loose sand into dunes and driven them down-canyon in a westward direction.

This scene combines images taken during the period from December 2002 to February 2005 by the Thermal Emission Imaging System instrument on NASA's Mars Odyssey was part of a special series of images marking the orbiter as the longest-working Mars spacecraft in history.

Image Credit: NASA/JPL-Caltech/ASU

Fonte: NASA

Lars Grael participa de vídeo educativo da TV Escola do MEC.

O velejador Lars Grael participou da gravação de um divertido programa com alunos de uma escola da cidade mineira de São Sebastião do Paraiso, numa atividade que associou esporte e educação ambiental.

O vídeo, intitulado "Caça ao Tesouro", é um episódio da série Esporte na Escola, da programação da TV Escola, uma iniciativa do Ministério da Educação, e tem como objetivo oferecer uma sugestão de atividade a ser seguida por outros professores.

Assista ao programa: Caça ao Tesouro

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GINCANAS ECOLÓGICAS DO PROJETO GRAEL
Atividades semelhantes são desenvolvidas na Baía de Guanabara






O Projeto Grael, uma iniciativa educativa construída em torno do esporte da vela e que tem Lars Grael como um dos fundadores, desenvolve iniciativas de educação ambiental com objetivos semelhantes à "Caça ao Tesouro", apresentada no vídeo do MEC.

Na Gincana Ecológica, os alunos chegam velejando a uma praia da Baía de Guanabara onde têm pela frente várias tarefas ecológicas a cumprir, que resultarão na limpeza desta praia. O lixo recolhido é identificado e pesado.

Os times participantes da Gincana Ecológica são avaliados pela quantidade de lixo recolhido, pelo "lixo mais inusitado", e outras modalidades.

Assim como acontece na "Caça ao Tesouro", na Gincana Ecológica os alunos são expostos aos problemas ambientais de forma lúdica e divertida. Nas atividades desenvolvidas, são estimulados a percepção das vantagens da ação coletiva e solidária, assim como o protagonismo na prevenção e na solução do problema.

Brincando, se ajuda a formar um cidadão mais orientado para um futuro sustentável.

sábado, 19 de março de 2011

11 e 12 de abril: Niterói receberá o I Encontro dos Profissionais da Vela

I ENCONTRO DOS PROFISSIONAIS DA VELA
PROFESSORES, TÉCNICOS E GESTORES

O Encontro tem por finalidade dar início ao debate de diversos temas relacionados aos profissionais que atuam na atividade da vela. Trata-se de uma iniciativa do Projeto Grael, da CBVM - Confederação Brasileira de Vela e Motor e da UFRJ, com o apoio do Clube Naval Charitas, da FEVERJ - Federação de Vela do Estado do Rio de Janeiro e do CONFEF - Conselho Federal de Educação Física.

A programação será:
  • 11 de abril de 2011
18 horas: Credenciamento e Abertura (equipe do Projeto Grael)

19 horas: Debate "A Iniciação à Vela"
Luiz Evangelista (Clube/escola privada)
Fernanda Hoffmann (Projeto Grael)
Rafael Sardinha (UFRJ)

21 horas: Ciência do Esporte e a Vela

  • 12 de abril de 2011
18 horas: A Preparação dos Atletas
Rodrigo Amado - Crianças
Martha Rocha - Vela Jovem
Walter Boddener - Vela Olímpica

19 horas: Gestão do esporte
Ricardo Baggio - CBVM
Marco Aurélio Ribeiro - FEVERJ
Axel Grael - PROJETO GRAEL

21 horas: Metas e responsabilidades
Todos os gestores

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MAIS INFORMAÇÕES:
Local: Clube Naval Charitas (Cinema)

Inscrições pelo e-mail: fernandahoffmann@projetograel.org.br

Fonte:

Rio + 20: Brasil quer tratar questões ambientais de forma diferente

Ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira diz que a mudança climática vai ser o carro-chefe dessa discussão

Por Gustavo Nascimento / Estação Vida

“Com o Rio+ 20, temos que tratar questões ambientais de forma diferente do que vínhamos tratando. Temos que ter uma estrutura de governança diferente. A mudança climática é o carro-chefe dessa discussão.” Com essa afirmação a ministra do Meio Ambiente Isabella Teixeira refletiu um dos principais sentimentos do governo federal para 2011. A declaração foi feita durante o seminário “Contribuições para a integração da Política Nacional às Políticas Estaduais de Mudanças Climáticas e os Desafios para a construção dos Planos Setorias”, realizado terça-feira (15), em Brasília.

O seminário serviu para compartilhar informaçõese dialogar sobre as ações que estão sendo desenvolvidas pelo governo federal e governos estaduais para a integração das políticas sobre mudanças climáticas, e também para o acompanhamento dos Planos Setoriais. O evento ainda contou com a participação de Carlos Nobre, representando o Ministério de Ciência e Tecnologia, representantes das Secretarias de Meio Ambiente de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, além de representantes de empresas e indústrias.

Uma das principais discussões do evento foi como o governo e as empresas podem trabalhar em sintonia para reduzir as emissões e consequentemente como fazer a transição para uma nova economia mais sustentável.,. Uma demonstração é a Plataforma por uma Economia Inclusiva, Verde e Responsável apresentada pelo Instituto Ethos,eque mostra a transição para uma nova economia, que integra as questões ambientais, sociais e éticas.

Outro ponto importante levantado no evento foi a prioridade com que o governo federal está tratando a agenda das Mudanças Climáticas, tanto que na manhã desta quarta-feira (16) o ministro Antonio Palocci assumiu o comando da política de mudanças climáticas para por fim as divergências e obter uma maior sintonia entre os ministérios.

O governo ainda ressaltou que haverá uma revisão do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, para buscar sinergia com os planos estaduais. Ou seja,trabalhando metas nacionais e elaborando planos setoriais. Além de buscar fazer a regulamentaçãodo mercado nacional de emissões.

O Brasil está trabalhando para conseguir o maior peso possível para a Conferência de 2012, a Rio +20, que acontecerá em maio/junho do ano que vem. Um dos pontos levantados no Fórum de Mudanças Climáticasmostra que existe uma convergência entre grupos de empresas e o governo federal, que a agenda está ganhando velocidade e deverá dar alguns passos importantes em 2011 – que serão também preparatórios para a Rio +20, no ano que vem.

Sérgio Guimarães, coordenador do Departamento de Políticas Públicas do Instituto Centro de Vida (ICV) participou do evento e ressaltou a importância do nivelamento das informações entre governo federal e governos estaduais. “As mudanças climáticas afetam a todos de maneira geral e não respeitam fronteiras, por isso, tratar da questão como agenda global de governo é fundamental”, disse.

O seminário foi realizado pelo Instituto Ethos e Fórum Clima - Ação empresarial sobre as mudanças climáticas, com apoio do Fórum Amazônia Sustentável.

Projeto Grael na TV ALERJ


Torben Grael e Tiago Sanginetto deram uma entrevista sobre o Projeto Grael para o programa Alerj Social Clube, do jornalista Fernando Domingues.

A produção do programa esteve no Projeto Grael e registrou as rotinas de cursos mantidos pelo Instituto e ouviu depoimentos de professores e alunos.

Torben Grael, cinco vezes medalhista olímpico e um dos fundadores do Projeto Grael, falou do programa e da sua preocupação com a Baía de Guanabara. Considera a Baía de Guanabara um dos lugares mais poluídos: "Não me lembro de ter velejado em outro lugar do mundo com uma água tão suja".

Torben afirmou estar muito pessimista quanto ao cumprimento da promessa do Rio de Janeiro de despoluir a Baía de Guanabara até os Jogos Olímpicos de 2016.

Tiago Sangineto é um velejador formado pelo Projeto Grael e que hoje trabalha no Projeto Baía de Guanabara, uma iniciativa do Projeto Grael com a BG Brasil, a Prooceano e o laboratório LAMMA, da UFRJ. Através da iniciativa, o jovem velejador, contribui com os pesquisadores que estudam as correntes da Baía de Guanabara.

Veja a entrevista em: ALERJ SOCIAL CLUBE

Mais informações:

Para saber mais sobre as iniciativas ambientais do Projeto Grael
Veja vídeo feito por participantes de iniciativa ambiental do Projeto Grael que flagra um lobo marinho nas águas da Baía de Guanabara
Acesse o site do Projeto Baía de Guanabara.
Acesse o blog do Projeto Águas Limpas

quinta-feira, 17 de março de 2011

Entrevista Rádio Eldorado: Lars Grael e a segurança no mar



Um medalhista olímpico participou dos debates sobre a Enquete do Dia na Rádio Eldorado. O velejador Lars Grael participou do Revista Eldorado, comentando o tema "segurança no mar". Lars é personagem de uma campanha da Marinha do Brasil pela segurança na costa, e o assunto voltou à tona recentemente, com o atropelamento de uma menina de 11 anos em Balneário Camboriu.

"Enquanto as regras básicas de trânsito não forem respeitadas no mar, teremos novas vítimas", lamentou o atleta. Lars defendeu a criação de uma força de segurança efetiva monitorada pelo poder público para tomar conta do tráfego nas praias e lagoas. "Está na hora de as autoridades enfrentarem este problema".

Grael contou a sua experiência também. Em 1998, em uma competição no Espírito Santo, ele foi atropelado por uma lancha e perdeu uma de suas pernas. "E o pior, quem me atropelou está impune", lamentou.

A Enquete do Dia perguntou "você se sente seguro nas praias e no mar na região?". A maior parte, 54%, disseram que nem sempre, pois existem abusos, enquanto 26% disseram que não se sentem tranquilos, pois falta segurança, e 20% dos ouvintes responderam que se sentem seguros na costa sul.

Denis Luciano - denis.luciano@engeplus.com.br

OUÇA A ENTREVISTA

quarta-feira, 16 de março de 2011

Classe Star repercute a possibilidade de Lars Grael ser o comandante do Argo Challenge na America's Cup


Lars Grael treina com a tripulação do Argo Challenge. Divulgação.

O Argo Challenge é um projeto mantido por uma organização sem fins lucrativos e que se prepara para disputar a Copa America (America's Cup), a mais tradicional e sofisticada regata da vela mundial. O projeto é ambicioso e pretende preparar uma tripulação mista, composta por velejadores deficientes e não deficientes. O objetivo é chamar a atenção da causa dos deficientes físicos.

"We can you can"
"Nós podemos, você pode", é o slogan do projeto Argo Challenge.
A iniciativa, que é capitaneada pelo empresário italiano Antonio Spinelli, dono de vários negócios na área de alimentação e um dos fundadores do Iate Clube de Turim, está ganhando o apoio de um grande número de velejadores renomados, de lideranças dos deficientes físicos e de empresários nos EUA.

Aos poucos, o sonho vai tomando corpo.

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Lars Grael no pódio. Foto do site da Argo Challenge.

Lars Grael to Skipper Argo Challenge for the America's Cup

By Fried Elliott

Mar 14, 2011, 22:38

As the Star Class enters it's Centennial Year, it is difficult to count all of the America's Cup skippers, crews, coaches, designers and boat builders who have contributed to the America's Cup. Bill Ficker, Dennis Conner, Paul Cayard, Tom Blackaller, Iain Murray, Buddy Melges are just a few of the Star skippers who have made America's Cup history.

It should come as no surprise then, that another Star sailor, Lars Grael will be joining their ranks as skipper of the Argo Challenge for the America's Cup. In addition, many of the top Star sailors in the world, including Christian Giannini, have expressed interest in joining the Argo Challenge as sailors on the America's Cup team. We even have Class member, Iain Murray, managing the field of play involving America's Cup Operations.

While we will be rooting for all of the Star sailors on all of the America's Cup teams, the effort by Lars and Argo Challenge deserves special notice.

From Bill Allen, President of the International Star Class Yacht Racing Association:
"Lars Grael has demonstrated time and again all of the qualities of a legendary and exemplary athlete, ambassador and family member. Despite his physical disability, Lars has had the best overall record of any skipper in the 2009 and 2010 Star World Championships. His thoughtfulness has contributed to guiding the Class in many matters. There are few men with his tenacity. Lars is admired by all and commands respect where ever he goes."
The International Star Class has over 3,000 active members in 38 countries. Fried Elliott, ISCYRA Director of Marketing & Media, encourages all Star sailors and fans to go to the Argo Challenge Facebook page and leave a comment in support of Lars and the Argo Challenge. "Expanding the use of social media is a priority for the Star Class, and both the America's Cup and ISAF share that objective. Lets bring a greater awareness to these organizations and the rest of the world of the contribution Star sailors make to sailing at all levels."

So go right now to The Argo Challenge Facebook Wall and leave a comment!

http://www.facebook.com/ARGOChallenge

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Background on Argo Challenge & How You Can Get Involved

The Argo Challenge for the America's Cup is a team of sailors and athletes with disabilities as well as able-bodied sailors competing for the oldest trophy in international sport. The America's Cup is ranked third behind the Olympics and the FIFA World Cup in terms of recognizable international sporting events and the economic impact that it generates to the host cities. There will be several lead-up regattas starting in June of this year. The events will be held at various US and international venues giving the team and its sponsors global outreach opportunities.

Our volunteer team continues to grow as some of the most exceptional people in the world discover us and offer to contribute their expertise. Each of us could contribute to this humanitarian and sporting effort by placing the Argo banner on the websites of their companies, signing up for Argo's newsletters, joining Argo on Facebook, and donating to Argo Challenge. Argo is a non-profit corporation with an educational and social mission. Argo will accept cash, securities, boats, real estate and expertise. As the team travels to World Series and America's Cup events over the next couple of years, Argo will provide us with networking and hospitality opportunities while we champion Argo's cause and our friends"

Argo's goal is to raise $6-10 million by March 31st so that we can register for the America's Cup, pay the bond, purchase equipment and take care of countless team, training and logistics issues. We realize that it will take time to apply for foundation grants and sponsorship from public companies. That will follow. The important thing is getting to the starting line. The worldwide disabled community will benefit tremendously if we do.

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Mais informações: Site do Argo Challenge

Fonte: Site da ISCYRA, a associação internacional da Classe Star.

terça-feira, 15 de março de 2011

IBAMA passou a devolver EIA mal feito e a publicar o ato de devolução no Diário Oficial

Pilhas de processos de licenciamento ambiental acumulavam-se na FEEMA. Foto de Axel Grael, 2007.

Demanda por licença ambiental cresce 570% no Brasil em uma década

A demanda por licenciamentos ambientais cresceu 570% no Brasil na última década, segundo dados do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) apresentados recentemente ao TCU (Tribunal de Contas da União).

Só para se ter ideia, em 2000, o órgão ambiental tinha 251 processos de licenciamento para avaliar. Em 2010, eram 1.675. Desse total, 463 licenças foram concedidas. Neste ano, só no primeiro bimestre, foram 103. O aumento do número de pedidos acompanha o crescimento econômico do país. Entre 2005 e 2006, primeiros anos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), ele foi de 22%; entre 2003 e 2004, de 25%.

Segundo matéria publicada nesta sexta-feira, 11 de março, pelo jornal Folha de S.Paulo, o Ibama aponta para a necessidade de dobrar o quadro de funcionários do setor (de 300 para 600 pessoa), no intuito de dar conta do grande número de obras. O órgão estaria insatisfeito com as queixas frequentes do governo de que o licenciamento é moroso, especialmente o das obras do PAC.

De acordo com a Folha, a presidente Dilma Rousseff exigiu a criação de um sistema on-line para que ela possa acompanhar pessoalmente o andamento das licenças do programa federal de obras. O PAC, na realidade, responde por um número pequeno dos processos: apenas 20% dos pedidos de licenciamento feitos ao Ibama em 2010 são obras do programa.

O Ibama também passou, em janeiro, a devolver estudos de impacto malfeitos e publicar as devoluções no Diário Oficial. A medida busca constranger publicamente as consultorias que fazem os estudos para os empreendedores. Ao mesmo tempo, o órgão pretende mostrar que o problema está muitas vezes na qualidade da elaboração dos documentos.

Até agora, já foram devolvidos estudos de impacto ambiental de uma hidrelétrica no Rio Grande do Sul, de dois ramais ferroviários (um em São Paulo e outro em Rondonópolis, Mato Grosso) e de uma obra de canalização em Araranguá (SC).

Fonte: EcoDesenvolvimento

Velejador formado no Projeto Grael é o novo tripulante do "Atrevida".

Veleiro Atrevida: William Duarte integrou-se à tripulação e já navega rumo ao Caribe.

O Atrevida veleja com a sua concepção original.

O Projeto Grael encheu-se de orgulho ao ver o velejador William Duarte, de 18 anos e formado nos cursos profissionalizantes náuticos da instituição, ser selecionado para integrar a tripulação do maravilhoso veleiro Atrevida.

O skipper Átila Bohm procurou o Projeto Grael solicitando a indicação de profissionais para a vaga e William foi um dos pré-selecionados para a função pelo assistente social do Projeto Grael Odenilson Argolo. William foi entrevistado, comparado com outras alternativas e, enfim, escolhido para integrar a tripulação do Atrevida.

Tripular o Atrevida é um sonho para qualquer velejador. Trata-se do maior e um dos mais belos e confortáveis veleiros no Brasil. Construído entre 1921 e 1923, em Bristol, EUA, o barco é uma escuna com um casco de aço de 105 pés. O barco pertence ao empresário e ex-senador Gilberto Miranda, que o salvou da destruição, ao promover uma ampla reforma do barco que evitou que o mesmo acabasse como sucata após anos de abandono.

O primeiro grande desafio de Willian Duarte foi conseguir tirar o passaporte e se preparar para zarpar na companhia do comandante Átila Bohm, que o conduzirá ao Caribe.

Poder proporcionar esta aventura ao William nos enche de satisfação. Lembro-me que quando eu tinha a idade do William, também tive a oportunidade de fazer uma viagem semelhante. Viajei do Rio de Janeiro à Grécia a bordo de um maravilhoso Swan 63 pés, o "Shaitan". Foi para mim uma experiência inesquecível e desejamos que seja também para o nosso marujo William. Que com a oportunidade do Atrevida, você ganhe os mares, amplie os seus horizontes e construa o seu futuro!!!

Desejamos ótimos ventos para o Atrevida e sua tripulação.

Mais informações sobre o Atrevida:

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Sete tripulações de cinco países disputarão campeonato internacional de vela para cegos

Davey Hodges, velejador deficiente visual da Grã Bretanha.

Five Nations To Contest Blind Match Racing Championship

Seven teams from five nations will compete at the IFDS Disabled Sailing International Championship, 2011, Homerus Blind Match Racing.

Royal Perth Yacht Club (RPYC) will host the event with racing on the Swan River from 19-26 March in Perth, Western Australia.

Italy's Luigi Bertanza, winning helmsman in the 2010 IFDS Blind Match Racing World Championships on Lake Garda, has teamed with Alessandro Malapiero and Elisabetta Bardella for the Perth event. Malapiero and Bardella were second placed in the B2 division of the 2010 championship. The Italian Homerus organisation has developed the Autonomous Blind Match Racing discipline and has enabled this team to build their training and competition experience over several years.

The UK have two teams competing. Winners of the B2 division of the 2010 championship on Lake Garda, Lucy Hodges and Toby Davey, have been joined by Sharon Grennan on the helm. This is another experienced crew, with Hodges on the podium at the 2009 IFDS Blind Sailing World Championships in the fleet racing discipline. Vicki Sheen, Nicholas Dunnini and Dennis Mannering are the second UK team - another group of seasoned competitors.

As a helmsperson, New Zealand's Paulien Eitjes has won Homerus International Match Racing Championships in 2007 and 2008, and claimed the B2 division of the 2009 IFDS Blind Sailing World Championships in Rotorua, New Zealand. She is moving to the mainsheet for the 2011 Match Racing Worlds with Russell Lowry on the helm and Tom Donaghy on headsail.

The local Perth team, helmed by Kylie Forth, with Ryan Honschooten on main and Erin McGlew on headsail will be sailing with less than maximum points - with two B1 and one B2 classified sailor aboard. The twenty- five year old Forth, who is also an above-knee amputee, has been steadily moving up the rankings since taking the helm for the first time in 2007. Their familiarity with the Sonar and the local conditions should be an advantage. Paul Borg, winner of the Homerus International Match Racing Championships in 2005 and 2006, has assembled a second Australian team with Craig Gordon on helm and Joan Andrews on main.

Manuel Gimeno Ugarte and Federic Albir from Spain defeated Forth and McGlew in the petit finals at the IFDS Blind Match Racing World Championships on Lake Garda last year. Ugarte has also been improving his ranking over recent years and will be in Perth to keep the momentum going.

The IFDS Blind Match Racing Championship will be sailed in Sonar keelboats using the Homerus Autonomous Sailing system. Three acoustic buoys, each with a unique signal, define the course and boats have their own sound signal that changes when on port or starboard tack.

A crew of three sailors classified as B1, B2 or B3 under the IBSA Classification System will make-up teams with a collective maximum of 5 IBSA points. The helmsperson must be classification B1 and the gender is mixed, with a minimum of one female and one male team member. A sighted observer appointed by the race committee is also aboard.

Appendix CBS (Appendix C for Blind Sailing) has been developed for the ISAF Racing Rules of Sailing to accommodate the specific needs of this sailor group. The event will be ISAF Graded and many of the blind sailors are already included within the ISAF sailor match race rankings.

The Championship will be the first sailed in the new three person format, and that may provide some surprises. It will certainly offer some world class racing at a magnificent venue.

For more information about the event, visit www.rpyc.com.au/index.php?id=121

IFDS Press Release
 
FONTE: ISAF

As perspectivas para a filantropia e investimento social privado no Brasil

04/03/2011 – Nesta entrevista, o diretor presidente do IDIS, Marcos Kisil, fala sobre o desenvolvimento da filantropia no Brasil em 2011 e os pontos críticos que devem ser resolvidos para o crescimento do setor. Kisil ressalta a necessidade de forjar líderes que orientem a filantropia no País.

O que 2011 reserva para a filantropia e para o investimento social privado, no Brasil e no mundo?
O Brasil tem que se sentir um ator importante no desenvolvimento da filantropia, pois está se transformado em um ator econômico importante mundialmente e a filantropia tem uma relação direta com o potencial de crescimento econômico do País. Se o Brasil tem o potencial de ser o quinto país global em riqueza, ele também deve fazer da filantropia um espaço que demonstra o compromisso dessa riqueza com o desenvolvimento social e ambiental. O País passou a ser visto na comunidade da filantropia como um ator importante. Isso nos levou, por exemplo, a ter hoje, em São Paulo, a sede da rede Wings (Worldwide Initiatives for Grantmaker Support). A organização, de caráter mundial, escolheu o Brasil para ter uma sede permanente. Outra indicação importante é a realização de eventos como o de hoje (Desenvolvimento da Filantropia no Brasil), que mobiliza a comunidade financeira e os líderes de fundações para pensar no seu próprio papel e o que têm a dizer a respeito do futuro das organizações da sociedade civil. Enfim, o Brasil está inserido no contexto da filantropia global e tem responsabilidades. Uma delas é gerar modelos e mostrar que as ações filantrópicas brasileiras têm impacto transformador na sociedade.

"O Brasil tem um marco legal desfavorável ao processo de doar".
Marcos Kisil.

Dentre todos os pontos que precisam ser trabalhados para a filantropia avançar no País, qual é o principal desafio?
Temos várias linhas que têm de ser estimuladas, não apenas uma. As prioridades precisam ser atacadas em várias frentes. Por exemplo, uma prioridade é o marco legal. O Brasil tem um marco legal desfavorável ao processo de doar. Precisamos de uma reversão desse quadro, facilitando as doações - que é uma questão importante para o crescimento do setor. O País precisa descobrir a filantropia. Existe uma necessidade de criar fontes confiáveis de informação, fontes de acúmulo de dados e nós precisamos de alguma maneira começar a ter números que falam sobre o que é essa filantropia. Não só em termos de recursos, mas principalmente resultados e impacto nas mudanças da sociedade.

A profissionalização do setor também é um desafio?
Para mim esse elemento é crítico. Precisamos ter na linha de frente profissionais que tenham capacidade de pensar estrategicamente, de planejar, de fazer a gestão, avaliar e disseminar os resultados de uma maneira que o setor não está acostumado a fazer. Outro ponto é atacar a ausência mínima de uma massa crítica de líderes para o setor, que economicamente aponta para um volume de recursos crescente. Precisamos descobrir líderes que possam nos auxiliar a caminhar e que alavanquem o crescimento do setor.

Fonte: IDIS

Dinamarca une-se à Gra Bretanha para liderar a Europa para a redução das emissões de carbono

Bandeira da Dinamarca.
 
Denmark joins UK in call for deeper European emissions cut
Denmark yesterday published its ‘Energy Strategy 2050’, which aims to see the country free of coal, oil and natural gas by 2050.

In the interim, the strategy would significantly increase renewables to more than double wind capacity – including a 600 MW offshore wind farm at Kriegers Flak – to reach 42% of the country’s total energy production capacity and strengthen energy efficiency measures to cut energy use by 6% compared with 2006 levels by 2020.

Other highlights of the strategy include:

•Replace coal and natural gas with biomass;
•10% biofuel added to transport fuel by 2020;
•Identifying sites for 400 MW of small offshore wind turbines;
•Only smart electricity meters to be installed after 2013;
•Raise energy savings targets to 50% in 2013 and 75% in 2017-2020 for energy companies to implement among their customers; and
•Phase out oil and gas furnaces.

“No one is saying that carrying out major investments in energy efficiency and expanding our use of renewable energy is going to be free. But the alternative: continued dependence on fossil fuels will, as all signs indicate, only become more expensive in the years to come,” says Danish Minister for Climate and Energy Lykke Friis.

The strategy will require the country to cut its consumption of fossil fuels four times faster over the next 40 years than it has managed in the previous period, but Friis says it can be done without overburdening state finances or impacting competitiveness.

“If we are smart, converting to renewable energy will also give us new opportunities to increase our exports of green energy technology at a time when the global market for such products is growing,” she adds.

But in a joint statement with the UK’s Energy and Climate Change Secretary Chris Huhne, Friis says that her country’s bid to increase energy efficiency and renewables is not enough.

Denmark – like the UK – cannot act alone, says Friis, and Europe must decarbonise further and faster to keep ahead of the low-carbon race.

The European Commission’s forthcoming 2050 energy roadmap must provide a “cost-effective, credible and ambitious” path forward, say Huhne and Friis in the statement.

Europe must move beyond the “cul-de-sac” of the current 20% emissions reduction target.

But while the UK, France, Germany and now Denmark favour a more demanding emissions reduction target, the EU has put off a decision following resistance from a number of eastern European nations.

For further information:www.kemin.dk/en-US/Sider/frontpage.aspx
http://www.decc.gov.uk/

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Fonte: Energy Efficiency News