| Martine Grael é capitão do barco brasileiro na Sail GP — Foto: Divulgação/AT Films |
Evento deste ano foi cancelado por problemas nas embarcações, mas está confirmado para abril do próximo ano.
Por Tatiana Furtado
Bicampeã olímpica na vela, no Rio e em Tóquio, Martine Grael traz no semblante a alegria pueril de quem ganhou um brinquedo novo neste ano. No caso, o “brinquedo” custa alguns milhões de dólares, tem 15 metros de comprimento, conta com a mais alta tecnologia de aerodinâmica náutica e pode chegar a 100km/h. Capitã da equipe brasileira estreante na Sail GP — considerada a Fórmula 1 dos mares —, ela tirou algumas semanas de folga no Rio antes da última etapa da temporada, no final de novembro, em Abu Dhabi.
Única mulher a liderar uma embarcação entre as 12 nações presentes na competição, Martine compartilhou a nova experiência com outros oito velejadores —incluindo o irmão Marco — e mais de 20 profissionais de outras áreas. E o saldo até aqui transparece na empolgação da atleta de 34 anos.
—Esse projeto me estimulou demais, é um espetáculo a corrida. Já são cinco anos de competição e sempre visualizei como sendo o top da vela mundial — diz Martine Grael, que será uma das personagens principais do documentário sobre o time brasileiro produzido pela Globoplay, com estreia em dezembro.
Saiba mais sobre a SailGP, modalidade radical da vela mundial com barcos que ultrapassam os 100 km/h. Martine é a primeira mulher a comandar um barco na SailGP e, mesmo na temporada de estreia, já venceu duas regatas. Em abril do ano que vem, vamos torcer por Martine e a tripulação do Mubadala Brazil SailGP Team, que representa o nosso país.
Em seu ano de estreia, ela viveu a emoção de comandar o barco na primeira vitória brasileira numa regata da competição, em Nova York — o Brasil ficou em quarto na etapa americana. Mês passado, a equipe sentiu novamente o gostinho do topo, ao vencer a regata geral de Cádiz.
Mas também teve que conviver com as dificuldades de uma embarcação extremamente tecnológica e dependente de uma comunicação afiada entre os tripulantes. Além dos percalços devido a acidentes e avarias com o barco que impediram a participação completa em duas etapas (Sassnitz, na Alemanha, e Genebra, na Suíça).
—São pequenas vitórias do time que não são exatamente de resultado mas o q conseguimos chegar na água. Há uma cultura de time muito legal. Ao entrar numa liga que já existe há tempo, precisamos saber onde queremos chegar — afirma a capitã.
Assista a primeira vitória de Martine e do Mubadala Brazil SailGP Team, em Nova York.
Os novos desafios, no entanto, deram um novo colorido à vida de uma atleta que se dedicou quase integralmente aos últimos quatro ciclos olímpicos, com presença em três Olimpíadas consecutivas — e duas medalhas de ouro na categoria 49erFX. Los Angeles-2028 já não tem o mesmo apelo, mas ela não descarta totalmente.
Recentemente, Martine se uniu novamente à parceira Kahena Kunze no Mundial da categoria, em Cagliari, na Itália. Elas terminaram em 9º lugar.
— Nós nos divertimos muito — conta Martine, acrescentando. — Não penso em 2028 agora. Minha energia está toda na Sail GP. Foram 13 anos de parceria, estávamos com pouca evolução, cometendo os mesmos erros. Precisava fazer algo diferente.
Pelo visto, Martine também não vai pensar no ciclo olímpico no próximo ano. A expectativa para a temporada 2026 é maior ainda. Finalmente, o Rio vai sediar uma etapa da Sail GP — a desse ano teve que ser cancelada por causa de problemas estruturais das embarcações. O evento já tem data marcada: 11 e 12 de abril, no Aterro do Flamengo:
—Estou esperando demais por esse dia.
Fonte: O Globo
Recentemente, Martine se uniu novamente à parceira Kahena Kunze no Mundial da categoria, em Cagliari, na Itália. Elas terminaram em 9º lugar.
— Nós nos divertimos muito — conta Martine, acrescentando. — Não penso em 2028 agora. Minha energia está toda na Sail GP. Foram 13 anos de parceria, estávamos com pouca evolução, cometendo os mesmos erros. Precisava fazer algo diferente.
Pelo visto, Martine também não vai pensar no ciclo olímpico no próximo ano. A expectativa para a temporada 2026 é maior ainda. Finalmente, o Rio vai sediar uma etapa da Sail GP — a desse ano teve que ser cancelada por causa de problemas estruturais das embarcações. O evento já tem data marcada: 11 e 12 de abril, no Aterro do Flamengo:
—Estou esperando demais por esse dia.
Fonte: O Globo

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