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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Um ano após período de mortandade, população de golfinhos da Baía de Sepetiba se recupera



Botos cinza reaparecem na Baía de Sepetiba. Assista ao vídeo aqui


Biólogos acreditam que a população de botos cinza da Baía de Sepetiba está se recuperando, um ano depois de um período de mortandade, causada por causa de um vírus. Na ocasião, mais de 200 animais foram encontrados mortos.

Acompanhados do biólogo Leonardo Flach, do Instituto Boto Cinza, uma equipe do Bom Dia Rio navegou pela baía e constatou vários grupos de golfinhos e até um recém-nascido entre eles.

O vírus que causou a mortandade do fim de 2017 e início de 2018, o mobilivírus, atacava os sistemas respiratório e nervoso e os animais mal podiam respirar. O cenário agora é bem diferente, mas os especialistas seguem em alerta para outras ameaças.

"Nós temos o problema do esgoto, tanto de fonte industrial quanto de doméstica, que adentra o ecossistema marinho e causa mortandade nesses animais. O que a gente precisa é que o poder público faça ações para poder diminuir esse impacto", diz Flach.

Fonte: G1












quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

PROJETO GRAEL: FORMAÇÃO PARA O MERCADO DE TRABALHO



PROJETO GRAEL - UM MAR DE OPORTUNIDADES

Além de formar praticantes de esportes náuticos (vela e canoagem) e desenvolver atividades ambientais, uma das prioridades do Projeto Grael é a capacitação profissionalizante, de forma a aumentar as chances de inclusão dos nossos alunos no mercado de trabalho. Para isso, são oferecidos no Projeto Grael oficinas de:
  • Fibra de Vidro, 
  • Elétrica/Eletrônica, 
  • Mecânica Diesel e de Motor de Popa, 
  • Capotaria e 
  • Carpintaria Náutica.

Através de parcerias institucionais, são oferecidos também programas especiais visando capacitar os alunos para oportunidades específicas do mercado de trabalho, proporcionando uma maior empregabilidade dos participantes.

Veja alguns desses programas especiais:

  • Curso de Operações de Varejo, com ênfase em Atendimento e Liderança

O curso é oferecido em periodicidade semestral e é realizado em parceria com as Lojas Americanas (colaboradora do Projeto Grael desde 2016), com o SENAC e com o apoio financeiro do BNDES. A segunda turma, com 30 alunos, formou-se no dia 25 de janeiro em cerimônia realizada na sede do Projeto Grael, com a presença de dirigentes do nosso instituto, de representantes das empresas parceiras, instrutores do curso, familiares e demais convidados dos formandos.

O Projeto Grael receberá inscrições para a terceira turma em maio de 2019.


Axel Grael, um dos fundadores do Projeto Grael, fala na abertura da Cerimônia de Formatura da segunda turma do Curso de Operador de Varejo. 25 de janeiro de 2019, Projeto Grael.

Os próprios alunos organizaram o evento de formatura e escolheram um de seus representantes para ser a "mestre de cerimônia".

Um dos participantes foi reconhecido e premiado como destaque da turma.

Formandos da Segunda Turma. 


  • Curso de Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC)

Em parceria com a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, da Marinha do Brasil, o Projeto Grael tem oferecido há alguns anos oportunidades para que seus alunos e demais interessados da comunidade obtenham a habilitação de Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC), categoria de profissional aquaviário reconhecido pela Marinha do Brasil.

No dia 11 de dezembro de 2018, formamos mais uma turma de MAC, com 28 formandos. O evento foi prestigiado pela presença do Capitão dos Portos do Rio de Janeiro, o Capitão de Mar e Guerra ANDRÉ LUIZ DE ANDRADE FELIX.

O curso foi ministrado pela Marinha do Brasil e foi viabilizado pelo Projeto Grael através de recursos obtidos por edital de seleção de projetos promovido pela Comissão de Aplicação de Recursos da Prestação Pecuniária do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro - TJRJ.


Início do protocolo da Cerimônia de Formatura e entrega das habilitações, com o Hino Nacional Brasileiro.

Capitão de Mar e Guerra André Luiz de Andrade Félix, Capitão dos Portos do Rio de Janeiro, abre a Cerimônia de Formatura. 

Comandante Montes, presidente do Instituto Rumo Náutico (Projeto Grael), em seu pronunciamento na cerimônia.

Christa Grael, gerente executiva do Projeto Grael, em sua saudação.

Formandos com o Capitão dos Portos.

Capitão dos Portos com dirigentes do Projeto Grael e instrutores do curso.


Parabéns ao Projeto Grael e o nosso agradecimento aos parceiros que viabilizam estas atividades que beneficiam tantos jovens.

Vamos em frente!

Axel Grael





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Rio teve o janeiro mais quente em quase 100 anos



Janeiro de 2019 é o mais quente em 97 anos — Foto: Reprodução/TV Globocop


Média do mês está em 37,6ºC. Previsão para esta quinta-feira (31) é de 42ºC.

Por Aline Ribeiro, Anne Lottermann e Silvana Ramiro, TV Globo

Desde 1922, o Rio de Janeiro não tinha um janeiro tão quente. A média dos últimos 30 dias na capital, a maior em 97 anos, está em 37,6ºC – e vai aumentar. Para esta quinta-feira (31), a máxima deve chegar aos 42ºC, roubando do 3 de janeiro o título de dia mais quente do ano.

No terceiro dia de 2019, termômetros bateram 41,2 graus.

Neste janeiro, somente quatro dias tiveram o “refresco” de registrar máximas abaixo de 35ºC: 5, 6, 12 e a última sexta-feira (35).

Além do 3 de janeiro, em outros três dias as temperaturas passaram dos 40ºC: 17, 19 e 21.

Fonte: G1




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Animais gigantes viviam em megapantanal na Amazônia



Lago que existiu na região há mais de 10 milhões de anos sobreviveu à inversão de curso do rio Amazonas com a elevação dos Andes


Peter Moon | Agência FAPESP 

Terra de gigantes. Esta é a melhor definição para o lago Pebas, o megapantanal que existia no oeste da Amazônia durante o Mioceno, período que se estendeu de 23 milhões a 5,3 milhões de anos atrás.

O Pebas foi o lar do maior jacaré e do maior crocodiliano gavial de que se tem notícia, ambos com mais de 10 metros de comprimento, e da maior das tartarugas, cujo casco media 3,5 metros de diâmetro. Sem mencionar roedores do tamanho dos búfalos atuais.

Vestígios daquele antigo bioma estão espalhados por mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, divididos entre Bolívia, Acre, oeste do Amazonas, Peru, Colômbia e Venezuela. As datações mais antigas, feitas na Venezuela, dão conta de que o lago Pebas existia há 18 milhões de anos. Entretanto, acreditava-se que o megapantanal teria secado há mais de 10 milhões de anos, antes da reversão do curso do rio Amazonas, que na maior parte do Mioceno corria de leste a oeste, portanto no sentido contrário do curso atual. Com o esgotamento do Pebas, os grandes animais desapareceram.

Investigando sedimentos provenientes de dois sítios paleontológicos dos rios Acre e Purus, associados a fósseis de vertebrados, o biólogo Marcos César Bissaro Júnior, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP), obteve datações de ao menos 8,5 milhões de anos, com uma margem de erro de 500 mil anos para mais ou para menos.

Há 8,5 milhões de anos, há indícios de que o Amazonas já corria na direção atual, indo dos Andes peruanos em direção ao Atlântico. Àquela altura, o Pebas não deveria lembrar mais o magnífico pântano de outrora. Deveria parecer uma planície inundável, à semelhança do atual Pantanal mato-grossense. Esta é a opinião de Annie Schmaltz Hsiou, professora do Departamento de Biologia da FFCLRP-USP e supervisora do trabalho de Bissaro Júnior, cujos resultados foram publicados na revista Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology.

O estudo contou com apoio da FAPESP e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Participaram pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria, do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade Federal do Acre e da Boise State University, nos Estados Unidos.

Dá-se o nome de sistema Pebas à associação dos registros de diversas formações geológicas existentes na Amazônia ocidental. São elas a formação Pebas e Fitzcarrald no Peru e no Brasil, a formação Solimões no Brasil, as formações Urumaco e Socorro na Venezuela, a formação La Venta na Colômbia e a Quebrada Honda na Bolívia.

"Embora a Formação Solimões seja uma das unidades estratigráficas do período Neógeno com fósseis de melhor amostragem do norte da América do Sul, as suposições sobre a idade de deposição em território brasileiro foram baseadas, em grande parte, a partir de métodos indiretos”, disse Bissaro Júnior.

“A ausência de idades absolutas dificulta interpretações mais refinadas sobre os paleoambientes e a paleoecologia das associações faunísticas ali encontradas e não permite responder a algumas questões fundamentais importantes, como se essas camadas foram depositadas antes da formação do proto-Amazonas ou quando esse já havia se formado”, disse.

Para ajudar a responder a essas e outras questões, Bissaro Júnior apresenta em seu trabalho a primeira geocronologia (por amostras do mineral zircão) da Formação Solimões. As amostras foram coletadas em dois dos sítios paleontológicos mais bem amostrados da região, nas localidades de Niterói, no rio Acre (município de Senador Guiomar), e Talismã, no rio Purus (município de Manuel Urbano).

No sítio Niterói foram encontrados, a partir dos anos 1980, muitos fósseis do Mioceno, entre crocodilianos, peixes, roedores, tartarugas, aves e mamíferos xenartros (preguiças terrestres). Em Talismã, a partir do fim dos anos 1980, foram achados restos miocênicos de crocodilianos, de serpentes, roedores, primatas, preguiças e ungulados sul-americanos extintos (litopternas).

Como resultado das datações, Bissaro Júnior descobriu que as rochas do sítio Niterói têm, como idade máxima de deposição, cerca de 8,5 milhões de anos e as rochas de Talismã, cerca de 10,9 milhões de anos.

"Com base em dissimilaridades faunísticas e diferenças máximas de idade entre as duas localidades, sugerimos que Talismã é mais antigo que Niterói, mas ressaltamos a necessidade de novas datações absolutas para testar essa hipótese, bem como os esforços de datação de outras localidades da Formação Solimões”, disse Bissaro Júnior.

Esgotamento do Pebas

A formação do lago Pebas foi decorrência do soerguimento dos terrenos da protobacia amazônica. Isso se deu em função da elevação dos Andes, que acelerou a partir de 20 milhões de anos atrás. Naquela época, a Amazônia ocidental era banhada pelas bacias do Amazonas (que corria em direção ao Caribe) e do rio Magdalena, na Colômbia. A elevação dos Andes, no que são hoje o Peru e a Colômbia, acabou por interromper o fluxo de água em direção ao Pacífico, que acabou empoçando na altura da Amazônia ocidental, dando origem ao megapântano.

Mas os Andes continuaram subindo. O contínuo soerguimento dos terrenos da Amazônia teve dois efeitos. O proto-Amazonas, antes represado no lago Pebas, inverteu seu curso, tornando-se o majestoso rio que conhecemos. Ao longo desse processo, as águas do megapântano Pebas foram escoando.

O antigo pantanal viria a se tornar uma planície alagada, repleta de bichos imensos, que ainda existia há 8,5 milhões de anos, segundo as novas datações de Bissaro Júnior. Eventualmente, as irrefreáveis forças geológicas acabaram por escoar as águas do que restava de lagoas e lagos temporários na Amazônia ocidental. Foi o fim do Pebas e de sua fauna.

"O problema da datação do Pebas sempre foi associar as datações diretamente à fauna de vertebrados. Existem inúmeras datações de rochas onde se acharam fósseis de invertebrados. Mas conseguir datar, no Brasil, rochas com vertebrados era um dos nossos objetivos”, disse Schmaltz Hsiou.

Segundo a professora, as novas datações dão condições de sugerir que o Sistema Pebas, do grande pantanal, teria existido entre 23 milhões e 10 milhões de anos atrás. Esse deu lugar ao chamado Sistema Acre, a grande planície de inundação que existiu entre 10 milhões e 7 milhões de anos atrás, onde ainda viviam répteis como o Purussaurus e o Mourasuchus.

"O Sistema Acre devia ser um bioma semelhante ao da Venezuela da mesma época, formado por lagunas ao redor do delta de um grande rio, que seria o proto-Orinoco”, disse Schmaltz Hsiou.

Roedores gigantes

Os roedores compõem um grupo de mamíferos extremamente diversificado que habita todos os continentes, com exceção da Antártica. Na Amazônia, o grupo conta com grande número de espécies.

“Particularmente, um grupo de roedores conhecido cientificamente como Caviomorpha chegou ao nosso continente há cerca de 41 milhões de anos, vindos da África”, disse outro autor do artigo publicado na Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, Leonardo Kerber, do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa) da Universidade Federal de Santa Maria.

“Nesse período, conhecido como Eoceno, a África e a América do Sul já estavam totalmente separadas por pelo menos 1.000 km de extensão entre os pontos mais próximos de ambos continentes, o que inviabilizaria as conexões biogeográficas para que os vertebrados terrestres pudessem migrar entre as duas massas de terra. Entretanto, as correntes oceânicas propiciaram a dispersão por meio de balsas flutuantes naturais formadas por aglomerado de troncos e galhos derrubados em rios por tempestades, que acabam por desembocar no mar. Essas balsas flutuantes eventualmente carregam pequenos vertebrados. Um evento como este pode ter favorecido a travessia de pequenos mamíferos, como os macacos Platyrrhyni e também pequenos roedores que dariam origem a um dos mais emblemáticos grupos de mamíferos sul-americanos, os roedores caviomorfos”, disse.

Segundo Kerber, desde que chegaram ao continente, os roedores caviomorfos passaram por um longo período de evolução o que fez com que se tornassem extremamente diversificados. Atualmente, os representantes desse grupo encontrados no Brasil são as pacas, cutias, preás, porcos-espinhos, ratos-espinhosos e a capivara, o maior roedor do mundo.

“Particularmente na Amazônia, hoje encontramos uma grande diversidade de ratos-espinhosos e porcos-espinhos ou ouriços, além de cutias e pacas. Entretanto, no Mioceno, a fauna da região amazônica era bastante diferente daquela que podemos observar atualmente”, disse Kerber.

“Nos últimos anos, além de termos comunicado a presença de diversos fósseis de espécies já conhecidas pela ciência, algumas que já haviam sido registradas na Formação Solimões e outras conhecidas para outras regiões da América do Sul, e registradas ali pela primeira vez, descrevemos três espécies novas de roedores de médio porte (Potamarchus adamiae, Pseudopotamarchus villanuevai e Ferigolomys pacarana – Dinomyidae), que possuem uma relação de parentesco com a pacarana”, disse.

Kerber conta que em artigo que será publicado em breve no Journal of Vertebrate Paleontology a espécie Neoepiblema acreensis, um roedor neoepiblemídeo endêmico do Mioceno do Brasil que pesava cerca de 120 quilos, foi reconhecida como uma espécie válida.

“A espécie foi descrita em 1990, mas havia sido considerada inválida ao final da mesma década. Esses registros, tanto das espécies já conhecidas como também das espécies novas, auxiliam a entender como a vida evoluiu naquela região, mostrando como a biodiversidade evoluiu e também se extinguiu ao longo dos últimos milhões de anos”, disse Kerber.

O artigo Detrital zircon U–Pb geochronology constrains the age of Brazilian Neogene deposits from Western Amazonia (doi: https://doi.org/10.1016/j.palaeo.2018.11.032), de Marcos C. Bissaro-Júnior, Leonardo Kerber, James L. Crowley, Ana M. Ribeiro, Renato P. Ghilardi, Edson Guilherme, Francisco R. Negri, Jonas P. Souza Filho e Annie S. Hsiou, está publicado em: www.sciencedirect.com/science/article/pii/S003101821830405X














terça-feira, 29 de janeiro de 2019

LIDERA RIO: Participei a convite do SEBRAE de programa capacitação de gestores municipais



Prefeito Rodrigo Neves (esquerda) com participantes da Prefeitura de Niterói no Lidera Rio de 2018. Na ocasião, projetos de Niterói conquistaram vários prêmios no programa.


Hoje, estive em Campos de Goytacazes para mais uma participação no programa Lidera Rio - Formação de Líderes Públicos com Foco em Resultados, em oito municípios das regiões Norte, Noroeste e Lagos. 

A minha participação, com a ajuda da engenheira florestal Valéria Braga, foi como "Especialista" no tema "Sustentabilidade e Resiliência", atuando como palestrante, além de comentar e orientar os projetos desenvolvidos pelos representantes municipais.

Como parte do programa, cerca de 80 gestores públicos das cidades de Campos dos Goytacazes, Quissamã, São Francisco do Itabapoana, São João da Barra (Norte), Bom Jesus do Itabapoana e Porciúncula (Noroeste), Saquarema e Cabo Frio (Lagos) participam de a execução de ações estratégicas que vão culminar no desenvolvimento de projetos que gerem mudanças transformadoras em seus municípios, alavancando o desenvolvimento econômico.

A primeira etapa teve 5 encontros, com capacitação direcionada para que cada município desenvolva projetos em quatro eixos: Planejamento Urbano para o Desenvolvimento, Ambiente de Negócios, Sustentabilidade e Resiliência, e Diversificação da Matriz Econômica. 

Na segunda etapa, os gestores terão monitoramento e mentoria, através de seis reuniões que serão realizadas nos próprios municípios. Após a elaboração dos projetos, o Sebrae irá orientar e acompanhar o desenvolvimento e a implantação de cada um. No final do programa haverá uma premiação entre os municípios, com previsão de encerramento em junho de 2019. 

O programa Lidera Rio conta com a parceria estratégica do Centro de Liderança Pública (CLP), do Instituto República e do Banco do Brasil. 

Axel Grael



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PRÊMIO LIDERA RIO: Niterói conquista prêmio principal e 3 das quatro categorias




Rio Pinheiros ganhará teste com nanobolhas para combater poluição



Teste na zona sul de São Paulo não terá uso de produto químico nem geração de resíduos – Foto: Marcos Santos / USP Imagens


Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP utilizará tecnologia semelhante à adotada para despoluir lago no Peru

Por Silvana Salles

Uma pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP irá analisar a eficiência da aplicação da tecnologia de nanobolhas para a melhoria da qualidade da água do Rio Pinheiros, em São Paulo. Os testes serão realizados em dois canais da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) localizados junto à Usina Elevatória de Traição e devem começar em cerca de dois meses, quando a montagem do equipamento estará completa.

“As nanobolhas já vêm sendo utilizadas em outros países com muito sucesso na despoluição de águas superficiais”, diz a engenheira Paula Vilela, citando o caso do lago El Cascajo, em Chancay, no Peru. “Ela (a tecnologia) pode ser utilizada em qualquer sistema de aeração artificial de meios aquáticos”, completa.

Paula realiza a pesquisa no pós-doutorado junto ao Departamento de Saúde Ambiental da FSP, sob orientação do professor Pedro Caetano Mancuso. Ela utilizará um gerador que produz nanobolhas em dimensões inferiores a 50 nanômetros – o que equivale a 0,00005 milímetros. Além do tamanho diminuto, as nanobolhas se comportam de maneira diferente das bolhas visíveis a olho nu. Elas não flutuam em direção à superfície nem se rompem rapidamente. Podem durar por várias horas ou até alguns meses. Deslocam-se com menor velocidade e são mais estáveis do que as bolhas maiores.

Para realização dos testes, o gerador de nanobolhas será integrado a uma bomba centrífuga, uma cápsula geradora de ozônio e um painel de comandos elétricos. “Não existe uso de produto químico nem geração de resíduos”, afirma Paula. As nanobolhas produzidas por esse tipo de sistema costumam ser feitas de ar, gás oxigênio ou ozônio. A engenheira espera observar a depuração dos contaminantes como próprio resultado do movimento das nanobolhas.

Antes de ligar o gerador de nanobolhas, os pesquisadores irão coletar a água do rio para fazer novas análises laboratoriais. Uma vez que o equipamento estiver em funcionamento, essas análises serão feitas semanalmente nos canais, para monitorar mudanças nas condições da água. Paula também quer verificar detalhadamente o efeito da tecnologia sobre as máquinas do sistema de bombeamento da usina, que são prejudicadas pelo lodo e os materiais sólidos. A ideia é verificar se o uso das nanobolhas é capaz de melhorar as condições de operação das máquinas.

Segundo a engenheira, testes preliminares realizados em abril de 2017 superaram as expectativas dos pesquisadores. Após o uso do gerador de nanobolhas, a água antes carregada de poluição ficou sem odor e sem cor. As análises laboratoriais revelaram, ainda, outros resultados positivos, com significativa redução de contaminantes.

Fonte: Jornal da USP













Revista “Science”: Divórcio entre ciência e políticas ameaça Amazônia, alerta físico do IPCC





Em editorial na “Science”, físico da USP Paulo Artaxo analisa negativamente sinalizações do governo Bolsonaro para o meio ambiente

Por Silvana Salles

As soluções imediatas sinalizadas a setores como a agroindústria e a mineração pelo governo de Jair Bolsonaro são uma ameaça à Amazônia, que vêm na esteira de quatro anos de cortes de verbas para a ciência e do enfraquecimento da área junto às políticas públicas e ações de preservação ambiental. A opinião é do físico Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física (IF) da USP, e foi publicada nesta sexta-feira (25) em um editorial da revista Science. No artigo opinativo, Artaxo argumenta que a floresta amazônica é um recurso que a maioria dos brasileiros quer proteger. Mas, para que o sentimento permaneça florescendo entre a população, é necessário fortalecer a ciência e seu papel na produção de políticas públicas.

“Governos vêm e governos vão. Mas a destruição da Amazônia, uma vez efetivada, é permanente. Como a Amazônia é um recurso estratégico para o futuro do Brasil como um todo, é muito importante que qualquer política de ocupação seja baseada em ciência, e não em interesses imediatos de um ou outro grupo econômico, como, por exemplo, os ruralistas”, disse o cientista ao Jornal da USP.

"Governos vêm e governos vão. Mas a destruição da Amazônia, uma vez efetivada, é permanente".

Artaxo é membro do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) e, de 2015 a 2018, foi representante da comunidade científica no Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), um órgão consultivo e deliberativo que trata da política ambiental na esfera nacional. Ele lembra no texto que, entre 2003 e 2014, a criação de novas universidades e laboratórios nacionais acompanhou um esforço para reduzir o desmatamento na Amazônia. Neste período, o desmatamento no bioma caiu de 27,7 mil para 4,5 mil km². Porém, a partir de 2015, o panorama mudou sensivelmente.

"... e 2003 e 2014, a criação de novas universidades e laboratórios nacionais acompanhou um esforço para reduzir o desmatamento na Amazônia. Neste período, o desmatamento no bioma caiu de 27,7 mil para 4,5 mil km². Porém, a partir de 2015, o panorama mudou sensivelmente".

As crises econômica e política nas quais o Brasil entrou resultaram em cortes profundos nas verbas das agências científicas, de forma que instituições federais importantes, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) estão trabalhando atualmente com orçamentos que correspondem a algo entre 30 e 40% daquele de 2015. Paralelamente, o desmatamento na região amazônica nos últimos quatro anos saltou para uma área de 8 mil km².

"... o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) estão trabalhando atualmente com orçamentos que correspondem a algo entre 30 e 40% daquele de 2015".

“O sistema de prevenção a incêndios do Ibama, o chamado Prevfogo, sofreu uma redução drástica de pessoal, que na verdade os impede de realmente realizar o sistema de prevenção e combate a incêndios florestais. O próprio Inpe sofreu cortes profundos de pessoas que trabalham e desenvolvem técnicas de sensoriamento remoto para prevenção de incêndios. Houve um profundo corte orçamentário em áreas absolutamente estratégicas de prevenção ao meio ambiente na Amazônia”, detalhou Artaxo à reportagem do Jornal da USP. Para ele, os cortes nos orçamentos de agências financiadoras como a Capes e o CNPq também pioraram a situação, pois afetaram projetos de pesquisa que têm um trabalho auxiliar na preservação do bioma.

Foto: Cecília Bastos/USP Imagens


Na opinião de Paulo Artaxo, em vez de apontar para uma inversão deste quadro, o presidente Bolsonaro estaria sinalizando para uma redução ainda maior da relação entre ciência e políticas públicas. Entre as sinalizações negativas, ele lista a transferência da responsabilidade pela demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura, o monitoramento de organizações não-governamentais (ONGs) e o fechamento de departamentos que trabalhavam a temática do clima nos ministérios do Meio Ambiente e das Relações Exteriores.

"... em vez de apontar para uma inversão deste quadro, o presidente Bolsonaro estaria sinalizando para uma redução ainda maior da relação entre ciência e políticas públicas".

O governo Bolsonaro alterou o órgão responsável pela demarcação de terras indígenas em uma medida provisória de 1º de janeiro, publicada à noite em edição extra do Diário Oficia. Antes, a tarefa era de competência da Funai, que atualmente está sob o guarda-chuva da Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. No caso das ONGs, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, suspendeu por 90 dias todos os convênios e parcerias destas organizações com a pasta. Segundo Artaxo, muitas ONGs desenvolvem projetos de preservação da Amazônia em parceria com o governo, seja na detecção e controle de incêndios em áreas desmatadas, na defesa de direitos humanos ou na produção de estratégias socioeconômicas sustentáveis para as políticas públicas. O ministério informou, em nota à Agência Brasil na semana passada, que a suspensão permitirá a reavaliação dos contratos.

Na avaliação do professor da USP, decisões como essas vão na contramão do cumprimento de Código Florestal, que prevê a preservação da mata original em 80% da área dos imóveis rurais no bioma Amazônia, e minam o cumprimento da meta brasileira de reduzir a emissão de gases estufa em 43% até 2030. A meta foi fixada no Acordo de Paris, do qual Bolsonaro já ameaçou retirar o Brasil e, em Davos, voltou atrás.

“Muito dessas reduções de emissões depende de acabar com o desmatamento ilegal e reflorestar 12 milhões de hectares. Estas intenções agora estão em conflito com o desejo do agronegócio de expandir as pastagens e a agricultura intensiva na floresta amazônica e na vasta savana do Cerrado”, escreve Artaxo, que conclui o editorial da Science pedindo que cientistas brasileiros e governo trabalhem juntos para formular estratégias de desenvolvimento capazes de promover simultaneamente o crescimento econômico, uma maior produção de alimentos e a preservação da biodiversidade e das populações indígenas.

Fonte: Jornal USP










segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

ETAPA DE MIAMI DA COPA DO MUNDO ABRE CALENDÁRIO 2019





Primeiro grande evento de classes olímpicas do ano começa nesta terça-feira, com 12 brasileiros inscritos e Joca Signorini como novo técnico da Finn

Com campeões olímpicos e mundiais na água e novidades de peso do lado de fora, a Equipe Brasileira de Vela estreia nesta terça-feira, dia 29, a partir de 14h30 (de Brasília), na primeira grande competição internacional de classes olímpicas de 2019. A etapa de Miami abre o ano no circuito da Copa do Mundo da World Sailing (Federação Internacional de Vela), no City of Miami Regatta Park. Ao todo, 12 velejadores brasileiros estão inscritos, e a delegação também tem atrações nos botes de apoio.

Além do técnico espanhol Javier Torres, campeão olímpico com Martine Grael e Kahena Kunze nos Jogos Rio 2016, que volta a acompanhar de perto a dupla da 49er FX, João "Joca" Signorini é o novo treinador da Finn. Ele vai trabalhar com Jorge Zarif, campeão mundial da classe em 2013 e campeão mundial de Star no ano passado.

“Para mim, ser treinador do Zarif é uma honra muito grande. Miami é o primeiro campeonato do ano após uma longa parada para todos os velejadores. Lá vamos entender quem fez uma boa preparação para o início da temporada e definir melhor quais as áreas de trabalho para a temporada da Europa, onde teremos muitos campeonatos sucessivos”, explicou.

Joca traz para a delegação uma vasta experiência como velejador de classes olímpicas e de oceano. Na Finn, representou o Brasil como atleta nos Jogos de Atenas 2004 e treinou o grego Ioannis Mitakis no Rio 2016. Além disso, tem um currículo vitorioso na Regata de Volta ao Mundo (Volvo Ocean Race). É o brasileiro com mais vitórias em etapas da regata, com o total de nove em três diferentes equipes (2005/06, 2008/09 e 2011/12). Ao lado de Torben Grael, foi campeão da Volvo na edição 2008/09.

“O fato de eu ter sido treinador na Finn no Rio 2016 me ajuda, pois estou atualizado, principalmente porque a classe é muito técnica na parte de escolha e desenvolvimento de material”, acrescenta.

Na água, os velejadores brasileiros vão em busca do melhor ritmo neste começo de ano. Campeãs da Midwinter Regatta em Miami na semana passada, Martine Grael e Kahena Kunze esperam um desafio ainda maior na Copa do Mundo.

“Mais meninas boas vão estar na raia, e nossa expectativa é tentar manter uma boa média nas regatas e fazer um bom campeonato”, disse Kahena.

No histórico em etapas da Copa do Mundo (desde 2009), o Brasil soma 47 medalhas, sendo 27 de ouro, 11 de prata e nove de bronze.

Os seguintes velejadores brasileiros estão inscritos para a etapa de Miami: 


Mais informações sobre a etapa de Miami da Copa do Mundo:
http://miami.ussailing.org/

Tracking ao vivo das regatas: https://wcs2019-miami.sapsailing.com/

Resultados: http://sailing.org/worldcup/results/index.php


Fonte: CBVELA



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Martine Grael e Kahena Kunze entram na água na Copa do Mundo de Miami





Projeto Grael abre inscrição para cursos em Niterói



Além das aulas de vela haverá cursos de canoagem, natação e informática. Lucas Benevides / Arquivo


As matrículas serão abertas nesta segunda-feira, na sede da instituição

O Projeto Grael, em Niterói, anunciou para esta segunda-feira, 28 de janeiro, a abertura de matrículas para os cursos oferecidos pela instituição, voltada aos esportes náuticos. Os cursos são todos gratuitos e voltados para jovens com idades entre 9 e 29 anos.


Assista ao vídeo institucional do Projeto Grael e verifique as atividades desenvolvidas pela instituição. Tudo isso está à sua disposição.



Além das aulas de vela, canoagem, natação e informática, alunos com idade entre 16 e 29 anos são preparados para atuar no setor náutico, carente de mão de obra especializada.

Entre as oficinas náuticas oferecidas pelo Projeto Grael estão: Fibra de Vidro, Mecânica de Motores Diesel, Mecânica de Motores de Popa, Capotaria Náutica, Marcenaria Náutica e Instalações Eletroeletrônicas para Barcos.

Para efetuar a matrícula, é necessário comparecer à instituição com os documentos exigidos. É válido lembrar que os responsáveis pelos menores de 18 anos devem estar presentes no ato da matrícula, já nesta segunda-feira. 

Projeto Grael 20 Anos.

Documentos – Os documentos necessários para a matrícula são:
  • Declaração escolar ou certificado de conclusão de ensino na rede pública; 
  • Atestado médico (de 2019) para a prática de atividades esportivas; 
  • Xerox de identidade e CPF ou certidão de nascimento do aluno; 
  • Xerox da Identidade e CPF do responsável (para menores de 18 anos) e 
  • Comprovante de Residência.

O Projeto Grael fica localizado na Avenida Carlos Ermelindo Marins, no número 494, no bairro de Jurujuba, Zona Sul de Niterói. A instituição fica próxima ao Clube Naval de Charitas, e o horário de funcionamento da secretaria da instituição é de segunda a sexta, de 8h às 12h e 13h às 16h. Maiores informações em 2711-9875.


Fonte: O Fluminense



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CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE O PROJETO GRAEL







Aula de Vela.


"ESTRELAS DO MAR": Equipe de competição do Projeto Grael.

Aula de canoagem.


Aula de natação.

CURSOS PROFISSIONALIZANTES


Oficina de Capotaria


Oficina de Carpintaria Náutica




Oficina de Fibra de Vidro.

Oficina de Mecânica Diesel

PROJETOS AMBIENTAIS





OUTRAS ATIVIDADES


Ciência e Tecnologia

Biblioteca

PROJETO GRAEL

Revelar um MAR de oportunidades;
Promover ONDAS de inclusão social;
Inspirar VENTOS de cidadania;
Sonhar com um MUNDO justo e sustentável.


APROVEITE A OPORTUNIDADE

Maiores informações em 2711-9875.






Martine Grael e Kahena Kunze entram na água na Copa do Mundo de Miami





As regatas começam nesta terça-feira (29) e a medal race é realizada no próximo domingo (3)

A dupla de velejadoras brasileira Martine Grael e Kahena Kunze abre a temporada 2019 a partir dessa terça (29), com as primeiras regatas da Copa do Mundo de Vela, em Miami. A competição acontece entre os dias 29 de janeiro e 3 de fevereiro. Martine e Kahena estão na Flórida, Estados Unidos, há algumas semanas treinando e já participaram de uma competição, a Miami Skiff Midwinter Regatta onde foram as campeãs.

“Esse ano vai ser muito bom, começamos com o pé direito, um ouro no campeonato-treino, aqui mesmo em Miami, na mesma raia. E agora é a etapa da Copa do Mundo, primeiro campeonato para valer mesmo, que promete bastante mudança, vamos ter uma variação nas condições de vento essa semana", comenta Martine.

Já na corrida para Tóquio 2020 a dupla volta a trabalhar com Javier Torres, o técnico espanhol que as acompanhou durante a temporada pré Jogos de 2016. Em 2019 a dupla disputa, além das tradicionais etapas da Copa do Mundo de Vela, mais um evento teste, em Enoshima, no Japão, e os Jogos Pan-Americanos, em Lima, no Peru.

"Estamos treinando de volta com o Javi, o técnico que esteve com a gente durante os Jogos Olímpicos de 2016, e vamos continuar também com a Marta Rocha, que estava com a gente no ano passado, que nos ajudou com bons resultados. Estamos animadas para esse período de treino que vem agora com o Javi. E o pontapé inicial para a temporada é agora, aqui em Miami. Um ano longo, já que o mundial é só em dezembro, mas estamos animadas”, completa Martine.


Fonte: O Fluminense









Mais de 26 mil toneladas de materiais são recolhidas de rios, canais e da rede pluvial de Niterói






25/01/2019 – No período do verão é comum o registro de fortes chuvas no fim do dia e, consequentemente, aumenta o risco de alagamento nas vias. No ano passado, o trabalho de limpeza de rios, canais e da rede pluvial da cidade, realizado pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), resultou na retirada de mais de 26 mil toneladas de materiais. O trabalho continua este ano em vários pontos de Niterói.

A secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, explica que é retirado muito lixo da rede de águas pluviais e enfatiza a importância do descarte correto de materiais, evitando jogar lixo nas ruas, rios e canais, de forma a contribuir na potencialização deste tipo de serviço.

“Nas limpezas retiramos, principalmente, pequenos itens, como garrafas de água, copos plásticos, pacotes vazios de biscoito, que jogados no chão, podem contribuir para o entupimento dos ralos durante as fortes chuvas. Sem contar os sacos de lixo que são colocados para recolhimento fora do horário da coleta. É fundamental a conscientização da população sobre o descarte correto do lixo”, afirma Dayse, que aproveita para reforçar o pedido para que a população colabore jogando o lixo nos dispositivos apropriados instalados pela cidade.

Para a realização do serviço de limpeza, a Subsecretaria de Rios e Canais da Seconser trabalha dia e noite utilizando, além da limpeza manual, maquinários específicos que otimizam a realização do trabalho. É feita a também a recuperação de caixas de ralo, drenagem, ramais, caixas de areia, poços de visita, canaletas, valas e galerias de águas pluviais, além da limpeza de caixas de contenção de materiais sólidos e barragens de sedimentação e de regularização de vazão, substituições de grelhas e tampões.

Entre os locais que receberam a limpeza no ano passado, estão os rios Maruí (iniciado na Engenhoca), Bomba (Tenente Jardim), Canoas (Badu), Matapaca, Maceió, Vicencia (Fonseca), Caramujo e Icaraí, e os canais de Viçoso Jardim, Leonor da Glória (Largo da Batalha), São José (Fonseca), Rio do Ouro, Mineirinho (Ponto Cem Réis), Cintura (São Lourenço), Bonfim (Fonseca), Teixeira de Freitas (Fonseca), Grota do Surucucu (São Francisco), São Francisco e Horto do Fonseca.

O trabalho da Seconser se complementa à atuação da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), que recolhe mensalmente cerca de 13.334 toneladas de resíduos de coleta domiciliar, 3.167 toneladas de varrição, além de 3.500 toneladas de galhos, lodos e entulhos chegam a acumular 3.500 toneladas.


Fonte: Prefeitura de Niterói





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domingo, 27 de janeiro de 2019

PROJETO GRAEL: Bons Ventos sopram a favor de Julietty Tesch



Atleta conheceu o Projeto Grael aos 12 anos de idade e hoje como única hexacampeã brasileira da classe laser 4.7. Divulgação


Ex-Aluna do Projeto Grael, Julietty Tesch, se destaca no Campeonato Brasileiro de Laser

No último final de semana, os ventos sopraram a favor da atleta e ex-aluna do Projeto Grael, Julietty Tesch. A velejadora sagrou-se campeã sênior feminino de Laser 4.7 no Campeonato Brasileiro da Classe Laser, que aconteceu no Clube Naval de Charitas, em Niterói.

A atleta capixaba conheceu o Projeto Grael aos 12 anos de idade, quando a organização tinha uma unidade em Vitéoria-ES. Hoje é hexacampeã brasileira da classe laser 4.7 e já conquistou cerca de 200 títulos (troféus/ medalhas) nesses 16 anos de história.

O Projeto Grael entrou na minha vida quando parte da equipe esteve na minha escola (pública) após um sorteio da própria prefeitura de Vitória. Eu sempre fui uma criança muito ativa e participativa, então quando surgiu essa oportunidade, eu me inscrevi. Mesmo não sabendo direito o que era o esporte. Dentro do projeto que eu fui aprendendo o que era a Vela e fui me apaixonando a cada dia. Ainda no primeiro semestre foi passado para nós que o projeto tinha uma parceria com o ICES (Iate Clube do Espírito Santo) e que ao final dos três períodos do projeto, o técnico da equipe do ICES, escolheria os dois melhores alunos da turma da manhã e dois da turma da tarde para continuar velejando, fazendo parte da equipe de lá. Foi nessa hora que a dedicação ficou ainda maior. Foi ali que eu coloquei isso como meu principal objetivo. Fui selecionada e a minha história como atleta de vela começou em julho de 2002. Hoje, o Projeto significa o início de tudo. A abertura de um mundo novo pra mim. Hoje mais da metade do que eu sou como pessoa é graças ao esporte. A Vela faz parte de mim. Não consigo me imaginar longe do mar. Nunca teria entrado nesse mundo, conhecido esse esporte, tido a chance de conhecer e viver tudo o que eu vivi se não tivesse existido o Projeto Grael”, acrescentou a atleta.


Fonte: O Fluminense