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domingo, 31 de março de 2019

Brasil registra 40 mil casos de intoxicação por agrotóxicos em uma década



Acesse o vídeo aqui.


No Paraná, estado com maior número de casos relatados, comunidades se organizam para tentar se livrar dos efeitos dos venenos. Uma das opções é 'cortina verde'.

Por Globo Rural

O agrotóxico é uma ferramenta de trabalho comum na agricultura, mas esses produtos podem ser perigosos e muitas vezes são usados de maneira errada. De 2007 a 2017, data do último levantamento oficial, foram notificados cerca de 40 mil casos de intoxicação aguda por causa deles. Quase 1.900 pessoas morreram.

Segundo maior produtor de grãos do país, o Paraná é o estado com o maior número de casos relatados – e também o que tem o sistema mais eficiente de notificações.

Muitas comunidades paranaenses estão se organizando para tentar se livrar dos efeitos dos venenos agrícolas. Em alguns casos, ele chega pelo ar. 

“A gente sente o cheiro do veneno entrando pela janela”, conta Mauritânia Guedes, que mora em Luiziana. Na cidade cercada por lavouras, apenas a rua separa as casas da plantação em alguns bairros.

Luiziana se tornou um dos primeiros municípios do Paraná a fazer valer uma lei que impõe regras para o uso de agrotóxicos ao redor da cidade.

A regra entrou em vigor no final de 2017 e determina que os agricultores que quiserem produzir perto de núcleos habitacionais têm que implantar "cortinas verdes".

"Cortinas verdes"são duas fileiras de árvores, uma arbórea e uma arbustiva, para o controle do agrotóxico. Elas têm que ser implantadas há 50 metros da divisa da propriedade com o núcleo urbano.

O agricultor até pode produzir nesta área, desde que não use veneno.

Fazer a barreira é opcional, mas, sem ela, é proibido usar agrotóxico numa faixa de 100 metros da cidade.

Na frente do hospital

Campo Mourão tem um caso semelhante. A Santa Casa, que abriga também um centro de tratamento de câncer e uma maternidade, fica em frente a uma imensa lavoura que também usa agrotóxico.

O Ministério Público está notificando os agricultores sobre uma lei que a cidade tem desde 1997, que proíbe a aplicação de veneno a 100 metros de qualquer núcleo habitacional.

A fazenda perto da Santa Casa pertence a José Luiz Gurgel e ao filho dele, Luiz Gustavo, ambos advogados. Segundo eles, a área onde está a o hospital pertencia à propriedade e foi doada pela família.

Luiz Gustavo não concorda com a proibição: “O agrotóxico que se passava aqui em hipótese alguma causou prejuízo para qualquer criança que nasça aqui. Os meus filhos nasceram aqui na Santa Casa”.

Apesar disso, ele afirma que cumprirá a lei. “Nós vamos trabalhar 100% com produtos orgânicos, sem agrotóxicos”, afirma. “Se, infelizmente, nós tivermos alguma praga que não se mate sem agrotóxicos, nós vamos ter que tombar a terra, acabar com a produção e depois cobrar, logicamente, de quem for necessário”, diz.

É possível produzir sem agrotóxico?

Na safra 2017/ 2018 o país produziu cerca de 228 milhões de toneladas de grãos. E consumiu quase 500 mil toneladas de agrotóxicos em 2017, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 

“O Brasil é um grande usuário de agrotóxicos, sim, porque, de fato, nós temos uma agricultura que é uma das maiores do mundo. Então, nesse sentido, é compatível”, diz o agrônomo Marcelo Morandi, chefe da Embrapa Meio Ambiente.

Ele explica que o modelo de agricultura intensiva, praticado no mundo todo desde o final da Segunda Guerra mundial, fez crescer a produção global de alimentos. E trouxe junto com ele a necessidade de combater pragas e doenças que atacam as lavouras.

Ranking

Para a Andef – entidade formada pelas indústrias que desenvolvem e fabricam agrotóxicos –, o uso desses produtos no país é eficiente.

“(O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo?) Não. Quando a gente olha utilização por área, o Brasil já cai para sétimo”, afirma Mário von Zuben, diretor-executivo da associação.

“Se a gente olha por tonelada de produto extraída da área onde foi aplicado, o Brasil é o 13º. A gente deixa para trás países como os Estados Unidos, Canadá, países europeus como a Inglaterra, Alemanha, a própria França. Isso mostra eficiência na utilização dessa tecnologia aqui.”

Os dados da Andef mostram que, em média, o Brasil gasta menos de R$ 35 para produzir uma tonelada de alimentos. Os EUA gastam R$ 44. E no Japão, primeiro colocado neste ranking, o valor é de R$ 372.

Segundo Zuben, atualmente não seria possível eliminar o agrotóxico do processo de produção. “Nós traríamos uma crise mundial de alimentos. De fome”, avalia.

Em 2017, o mercado de agrotóxicos movimentou mais de R$ 33 bilhões no Brasil. Os campeões de venda são os herbicidas, usados principalmente na cultura da soja. Em seguida, vêm fungicidas e inseticidas.

Veja a reportagem completa no vídeo acima. No próximo domingo (7), o Globo Rural continua abordando o assunto, falando sobre os cuidados para preservação da água e as técnicas que podem reduzir o uso dos agrotóxicos

Fonte: G1









FLORESTAS E ÁGUA: Especialistas do Inpe alertam para a preservação de árvores



Destruição da Floresta Amazônica preocupa meteorologistas e ambientalistas. — Foto: Rosa Maria/Pixabay


'Rios-voadores', que trazem chuva da Amazônia para centro e sudeste do país, podem estar ameaçados pelo desmatamento

Por Lucas Cardoso e André Rosa, G1 Vale do Paraíba e região

O abastecimento de água no Vale do Paraíba e em outras regiões do país pode estar em risco pela falta de preservação da Floresta Amazônica. É o que alertam pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden) ouvidos pelo G1 no Dia Mundial da Água, comemorado nesta sexta-feira (22). (assista ao vídeo


Assista ao vídeo aqui.


Antonio Nobre e José Marengo fizeram parte de grupos de pesquisadores que há mais de uma década espalharam aparelhos meteorológicos pela Amazônia e depois processaram, em São José dos Campos (SP), dados de um fenômeno.

Eles comprovaram a existência de uma grande coluna de água, que é transportada pelo ar, da Amazônia ao centro-sul do continente. "Um rio maior que o Amazonas", compara Nobre, PhD em Ciências Naturais, pela Universidade de New Hampshire (EUA), e hoje pesquisador no Inpe .

"Esse rio voador só existe graças à Floresta Amazônica, que produz umidade e impulsiona a formação dele", complementa Marengo, doutor em meteorologia, com pós doutorado no renomado Instituto Goddard, da Nasa. Hoje, Marengo é coordenador-geral de pesquisas no Cemaden.

Os rios voadores, como metaforicamente foram chamados pelos pesquisadores, nascem perto da linha do Equador, ao norte do Pará. O sol evapora água do Oceano Atlântico, e a transporta para dentro do continente, graças à ação dos alísios, um vento especial que carrega umidade e provoca chuva por onde passa. 

Os rios voadores, como metaforicamente foram chamados pelos pesquisadores, nascem perto da linha do Equador, ao norte do Pará.

Quando percorre a região da Amazônia, essa coluna de ar úmido ganha um poderoso e decisivo aliado. Ela se junta à umidade emitida pela 'transpiração' das árvores amazônicas. O destino desse rio voador seria o Oceano Pacífico, não fosse um outro ponto determinante no percurso, a Cordilheira dos Andes.

Ao encontrar os Andes, o rio voador faz uma curva e ganha velocidade, rumo ao centro do continente. Leva chuva ao Centro-oeste, Sudeste, e partes do Sul e Nordeste brasileiros, antes de perder força. Sem esse rio voador, a realidade seria diferente.

"Do outro lado dos Andes é o Atacama, o deserto mais seco do mundo. Na África é o Namíbia-Kalahari, na Austrália é o deserto da Austrália. E São Paulo, essa região do Centro-Oeste pra baixo, é uma região que seria, geograficamente, um deserto. Esse era nosso destino geográfico, não fossem os rios voadores e a floresta", explicou Nobre

A quantidade de vapor emitida pelas árvores foi calculada pelos pesquisadores. "Uma árvore amazônica, com uma copa de 20 metros, chega a colocar mil litros de água por dia na atmosfera. É um irrigador em reverso. Se você pensar que a Amazônia tem 400 bilhões de árvores de variados tamanhos, a quantidade de água que passa do solo pro ar, num dia, é de 20 trilhões de litros de água. O Rio Amazonas, que é o maior do mundo, joga no Atlântico, no mesmo período, 17 trilhões de litros de água", comparou o pesquisador. 

"Uma árvore amazônica, com uma copa de 20 metros, chega a colocar mil litros de água por dia na atmosfera. É um irrigador em reverso. Se você pensar que a Amazônia tem 400 bilhões de árvores de variados tamanhos, a quantidade de água que passa do solo pro ar, num dia, é de 20 trilhões de litros de água. O Rio Amazonas, que é o maior do mundo, joga no Atlântico, no mesmo período, 17 trilhões de litros de água"

Desmatamento

A supressão de árvores na Amazônia preocupa os pesquisadores. O Inpe monitora o desmatamento, por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes). Em 2018, foram desmatados 7.900km² de vegetação, 13,7% a mais do que em 2017.

"Se você pensar que a Amazônia já teve de 600 a 700 bilhões de árvores e hoje tem 400 bilhões, é de se preocupar. Se continuarmos nesse ritmo, o rio voador vai morrer. Eu comparo a floresta com uma bomba hidráulica. Se eu chego com uma marreta e arrebento a bomba, acabo com a irrigação da minha agricultura. Destruir floresta, destruir árvore, é quebrar a bomba que está irrigando o Brasil", disse Nobre. 

"Se você pensar que a Amazônia já teve de 600 a 700 bilhões de árvores e hoje tem 400 bilhões, é de se preocupar. Se continuarmos nesse ritmo, o rio voador vai morrer. Eu comparo a floresta com uma bomba hidráulica. Se eu chego com uma marreta e arrebento a bomba, acabo com a irrigação da minha agricultura. Destruir floresta, destruir árvore, é quebrar a bomba que está irrigando o Brasil"

"Temos que cuidar, proteger os mananciais, proteger a floresta. Se você não pode deixar a floresta intocada, pelo menos pode usá-la sustentavelmente. A água doce, a água para beber está começando a ficar escassa", complementou Marengo.

Crise hídrica

José Marengo relaciona a crise hídrica de 2014, em São Paulo, com a falta de preservação ambiental.

"Tem registro de seca no Brasil desde 1500. Cada seca que acontece é um problema e a população sofre. Na crise de 2014, as estruturas hidráulicas não foram bem dimensionadas, as temperaturas foram maiores, o consumo de água aumentou e os níveis dos reservatórios caíram. Água é um recurso que não é ilimitado e, meteorologicamente falando, estamos sujeitos a experimentar a falta d'água. Por isso é importante preservar esse rio voador, que começa em se mantendo as árvores na Amazônia", concluiu.


Fonte: G1



Ciência do desastre








Equipe brasileira estreia nesta segunda no Troféu Princesa Sofia, na Espanha



Martine Grael e Kahena Kunze. Créditos: Jesus Renedo/ Sailing Energy


Entre os 22 velejadores inscritos, estão as campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze

A Equipe Brasileira de Vela entra na água nesta segunda-feira (1º) para a 50ª edição do Troféu Princesa Sofia, em Palma de Mallorca, na Espanha. O evento abre o calendário europeu de campeonatos de classes olímpicas e tem mais de 1.200 velejadores inscritos, de 68 países. O Brasil será representado por 22 atletas, entre eles as atuais campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, da classe 49er FX, e o bicampeão olímpico Robert Scheidt, de volta às competições internacionais na Laser. As regatas têm início previsto para 6h (de Brasília).

Na classe Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino chegam no embalo da conquista da medalha de prata na etapa da Miami da Copa do Mundo, em janeiro. A dupla brasileira aproveitou o começo do ano para fazer uma temporada de treinos no Uruguai junto com o atual campeão olímpico da classe, o argentino Santiago Lange, de olho nos Jogos de Tóquio 2020.

“Nosso primeiro objetivo em Palma vai ser ver os frutos do nosso treinamento no verão. A gente fez dois períodos em Punta del Este, com vento forte e onda oceânica, junto com duplas muito boas. Punta foi escolhida como base da preparação da Nacra por ser um bom lugar para encontrar na América do Sul essas condições de mar aberto, parecidas com Tóquio”, explica Gabriela Nicolino.

Após o Troféu Princesa Sofia, os velejadores brasileiros terão pela frente uma sequência de grandes eventos na Europa, até o meio do ano. Confira abaixo o calendário dos principais eventos deste primeiro semestre:

- Etapa de Gênova (Itália) da Copa do Mundo da World Sailing: 14 a 21 de abril
- Semana de Vela de Medemblik (Holanda): 21 a 25 de maio
- Final da Copa do Mundo em Marselha (França): 2 a 9 de junho
- Campeonatos Europeus de 49er e 49er FX, Nacra 17, Finn, RS:X e 470

Os velejadores do Brasil inscritos no Troféu Princesa Sofia 2019:

Martine Grael e Kahena Kunze - 49er FX
Marco Grael e Gabriel Borges - 49er
Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan - 470 feminina
Geison Mendes e Gustavo Thiesen - 470 masculina
Henrique Haddad e Felipe Brito - 470 masculina
Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino - Nacra 17
João Bulhões e Isabel Swan - Nacra 17
Jorge Zarif - Finn
Pedro Lodovici - Finn
Giovanna Prada - RS:X feminina
Bruna Martinelli - RS:X feminina
Bruno Fontes - Laser
João Pedro Souto de Oliveira - Laser
Robert Scheidt - Laser
Gabriella Kidd - Laser Radial


Fonte: CBVela (Release)







sábado, 30 de março de 2019

Niterói começa consulta para elaborar Plano Municipal de Mata Atlântica



Parque Natural Municipal de Niterói - PARNIT.


29/03/2019 – A partir desta terça-feira (2), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e Sustentabilidade (SMARHS) inicia a consulta pública para a elaboração do Plano Municipal de Mata Atlântica. Durante um mês, os moradores da cidade poderão acessar o site da secretaria para opinar sobre diversos assuntos relacionados ao meio ambiente, e dizer o que esperam para que a cidade – que hoje tem mais de 65% de áreas protegidas – possa melhorar mais ainda o seu plano de conservação da Mata Atlântica.

Para participar o morador deverá acessar o site da secretaria de Meio Ambiente (www.smarhs.niteroi.rj.gov.br) e responder um questionário com perguntas simples sobre a qualidade do ar da cidade e sugestões de como preservar e proteger mais as áreas verdes, entre outros assuntos.

A consulta tem como objetivo fortalecer a gestão ambiental no município e promover a conservação da Mata Atlântica. Niterói é um dos municípios apoiados Projeto ONU-ANAMMA (Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente). A parceria reforça o papel do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em enfrentar os desafios ambientais e alavancar o compromisso nacional para a implementação de uma agenda de desenvolvimento sustentável.

“Niterói já tem um papel de destaque no que se refere ao meio ambiente. Criamos 22,5 milhões de m² de área protegida através do Programa Niterói Mais Verde e continuamos trabalhando para a preservação da natureza. A resposta da população para essa consulta será importante para que o Plano Municipal de Mata Atlântica seja feito ouvindo a realidade de quem vive na cidade. Após a consulta popular, será elaborado pela câmara técnica de áreas verdes um documento para que seja apreciado pela Câmara dos Vereadores”, explica Eurico Toledo, secretário de Meio Ambiente.

Ele explica que a Mata Atlântica foi protegida por lei federal específica (11.428/2006) que dispõe sobre a proteção da sua vegetação nativa. Por conta do amparo legal, os municípios podem instituir o Plano Municipal de Conservação e Recuperação de Mata Atlântica, discutindo, definindo áreas e ampliando ações prioritárias. Com a consulta, a secretaria espera uma maior participação da sociedade civil na elaboração e monitoramento de políticas públicas locais.

Preservação – Niterói já é 1º lugar entre os municípios do estado no item Áreas Protegidas Municipais de acordo com a Fundação Centro Estadual de Pesquisas de Estatísticas, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos (Ceperj), tendo como base dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A conquista teve como sustentação entre outros pontos, a proteção de mananciais, destinação de resíduos sólidos, áreas protegidas entre outros tópicos o que credencia a cidade a receber o ICMS ecológico no exercício de 2019.













Guarda Municipal de Niterói recebe 23 novas viaturas






29/03/2019 – A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop) de Niterói recebeu, nesta sexta-feira (29), 23 novas viaturas para uso da Guarda Municipal, Grupo Executivo para o Crescimento Ordenado de Preservação de Áreas Verdes (Gecopav) e da própria secretaria. A cerimônia de entrega foi realizada no caminho Niemeyer e contou com a presença do secretário municipal de Ordem Pública, Gilson Chagas, do secretário Executivo, Axel Grael, e do Inspetor Geral da Guarda Municipal, Leandro da Vitória Nunes.

‌Dos 23 novos veículos, 20 serão de uso exclusivo da Guarda Municipal, dez automóveis modelo Gol, quatro picapes modelo S10, cinco motocicletas e uma van. Duas picapes terão como destino a Coordenadoria de Ações Táticas da Guarda Civil Municipal (CAT) e outras duas serão destinadas a Coordenadoria de Meio Ambiente da Guarda Municipal (CMA). As motos serão utilizadas pela Coordenadoria de Trânsito, enquanto os automóveis serão distribuídos de acordo com a necessidade de cada Coordenadoria e Regional da Guarda Municipal.




‌A Seop contará com duas picapes para serviço de suas equipes operacionais e outra ficará à disposição do Gecopav, que fiscaliza construções em áreas verdes no município.

O secretário Executivo, Axel Grael, destacou que as novas viaturas darão mais mobilidade à Guarda Municipal e facilitará o trabalho dos agentes do Gecopav:

“Essas viaturas permitirão que a Guarda Municipal exerça melhor o seu papel e tenha sua presença ainda mais marcante e reconhecida, graças a essa nova programação visual dos veículos nas ruas da nossa cidade. Fico feliz também por ver novas viaturas para a Guarda Ambiental de Niterói, que também faz um trabalho reconhecido pela população”, disse Axel.

O secretário de Ordem Pública, Gilson Chagas, comentou sobre a chegada das novas viaturas: “Com uma maior e renovada frota vamos aumentar ainda mais a eficiência no atendimento à população, com ações de ordenamento e combate aos pequenos delitos. A Guarda Municipal cresce com firmeza e qualificação, se tornando uma importante força de ordenamento no município”, destacou Chagas.

Investimentos – Nos últimos cinco anos a Prefeitura de Niterói dobrou o efetivo da Guarda Municipal, passando de 300 para 600 agentes por meio de um concurso público. A meta é chegar a mil guardas, que é o limite permite por lei. Atualmente está sendo realizado um concurso para 142 vagas para os oficiais.

A Guarda também ganhou uma nova sede, a Cidade da Ordem Pública Marcus Jardim, no Barreto, que conta com um auditório com capacidade para 350 pessoas, alojamentos, banheiros e refeitório, entre outras instalações.

Também foi criado o Regime Adicional de Serviço (RAS) da Guarda Municipal e os agentes passaram a receber gratificações pelo cumprimento de metas.

Outro investimento importante foi a construção do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), uma moderna central de monitoramento em tempo real da cidade com o auxílio de centenas de câmeras de alta tecnologia. Localizado em Piratininga, na Região Oceânica, o Cisp é operado pela Guarda e conta com mais de 380 câmeras, 80 botões de alerta em áreas estratégicas do município, 40 sistemas de rastreamento de viaturas de forças de segurança e 3 câmeras móveis (360 graus), entre outras iniciativas.

Fonte: Prefeitura de Niterói









Inscrição para o concurso da Guarda termina neste domingo



Prazo para inscrição termina às 23h59min deste domingo, 31 de março. Arquivo/O Fluminense


Processo seletivo da Prefeitura de Niterói vai preencher 142 vagas imediatas

Os interessados em participar do concurso público para a Guarda Civil Municipal da Prefeitura de Niterói devem ficar atentos. O prazo para inscrição termina às 23h59min, deste domingo (31). Para confirmar a participação, além de se inscrever no site www.selecon.org.br, é preciso efetuar o pagamento da taxa, no valor de R$ 80, até o dia 1º de abril.

O concurso vai preencher 142 vagas imediatas e formar cadastro de reserva para o cargo, com salário inicial de R$ 2.881,27. Mas a remuneração pode chegar a R$ 5.581,27, com o Regime Adicional de Serviço (RAS), que possibilita ao guarda realizar até 12 plantões no mês, com valor máximo de R$ 225 cada, dependendo da carga horária. A GM oferece ainda auxílio-alimentação de R$ 185 e vale-transporte de R$ 196.

Para concorrer ao cargo basta ter no mínimo 18 anos (não há limite de idade máxima) e ensino médio completo na data da posse, além de estatura mínima de 1,60m para mulheres e 1,70 para homens. O prazo de validade do concurso é de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período.

Das 142 vagas imediatas, 127 são para ampla concorrência e 15 reservadas para pessoas com deficiência, que possuam capacidade física e mental comprovada para o exercício das atribuições do cargo, mediante laudo médico e avaliação de equipe multidisciplinar. É preciso marcar a opção no ato da inscrição. O edital, com todas as informações, pode ser consultado no site do Instituto Selecon.

O concurso será realizado em cinco etapas: prova de conhecimentos, exame antropométrico e prova de capacidade física, exame psicotécnico, exame médico e investigação social e documental, com caráter eliminatório.

A prova de conhecimentos, a única etapa que também é classificatória, está prevista para o dia 28 de abril de 2019. Os candidatos responderão a questões objetivas de Língua Portuguesa, Conhecimentos Básicos de Direito, Conhecimentos Básicos de Informática e Conhecimentos do Município de Niterói. O resultado preliminar da prova objetiva está previsto para o dia 9 de maio.

O exame antropométrico e o teste de capacidade física serão realizados nos dias 26 de maio. O resultado final do concurso está previsto para o dia 3 de setembro, com a convocação no dia 4.

Os convocados participarão do Curso de Formação Profissional, com duração prevista de três meses e exigências de desempenho e de frequência. 

Fonte: O Fluminense











sexta-feira, 29 de março de 2019

Niterói cria poupança de royalties e deposita R$ 102 milhões



Prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, mostra 'cheque' depositado no Fundo de Equalização de Receita — Foto: Divulgação / Leonardo Simplício


Segundo a prefeitura, população terá acesso ao extrato do Fundo de Equalização da Receita através da internet.

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, sancionou, nesta quinta-feira (28), a lei que cria o Fundo de Equalização de Receita, uma poupança que vai receber os recursos provenientes da participação especial, espécie de compensação financeira pela exploração de petróleo e gás natural.

No evento, que aconteceu no Museu de Arte Contemporânea, a administração municipal também anunciou que fez o primeiro depósito na poupança, no valor de R$ 102 milhões.

“Nosso objetivo é garantir que as gerações futuras se beneficiem de uma poupança pública formada por recursos extraordinários que permitirão que o município tenha sustentabilidade fiscal mesmo quando os repasses acabarem. Niterói está criando um fundo para gerações futuras se apropriarem das riquezas geradas pelos royalties do petróleo”, disse o prefeito Rodrigo Neves.

Ainda segundo Neves, Niterói recebe, atualmente, 43% dos recursos provenientes da exploração do Campo de Lula, na Bacia de Campos.

De acordo com a prefeitura, o Fundo de Equalização da Receita vai receber 10% de cada repasse dos recursos provenientes da participação especial. A expectativa, de acordo com projeção dos repasses da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), é que até 2040 sejam poupados R$ 2,5 bilhões.

A prefeitura anunciou que o extrato do fundo será acessível e transparente para a população através do site niteroidofuturo.niteroi.rj.gov.br.

Segundo a secretária de Fazenda, Giovanna Victer, utilização dos recursos do Fundo somente será permitida caso a receita de royalties ou de participação especial seja inferior ao estimado pela ANP para ano fiscal corrente e a estimada na Lei Orçamentária Anual (LOA). Nesse caso, os recursos do fundo poderão ser utilizados para cobrir a metade do valor da frustração das receitas previstas naquele ano. Além disso, a cada ano, só 20% dos recursos do fundo poderão ser utilizados.

Outra regra é que será vedada a aplicação dos recursos do Fundo para pagamento de dívida e no quadro permanente de pessoal.


Fonte: G1












Servidoras de Niterói são homenageadas no Mês da Mulher






26/03/2019 – Uma solenidade no Teatro Municipal de Niterói homenageou, nesta terça-feira (26), todas as mulheres que trabalham na prefeitura. Elas foram representadas por 39 colegas, uma de cada órgão das administrações direta e indireta do município, que subiram ao palco e receberam diplomas e flores. A homenagem faz parte do calendário do Mês da Mulher, que se estende por todo este mês de março na cidade.

A primeira-dama, Fernanda Sixel, o secretário Executivo, Axel Grael, a presidente da Codim, Ana Lúcia Fernandes, a secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Flávia Mariano, e a presidente do Conselho dos Direitos da Mulher, professora Felisberta de Carvalho, se revezaram na entrega dos diplomas comemorativos.

“Essa homenagem a todas as servidoras já virou tradição no Mês da Mulher, para celebrar, na figura das servidoras públicas, o trabalho da prefeitura. Esse dia é para homenagear essas mulheres que trabalham no dia a dia da prefeitura e constroem uma política pública e que, infelizmente, nem sempre são lembradas”, disse Fernanda Sixel.

O secretário Axel Grael, que representou o prefeito Rodrigo Neves na solenidade, destacou com bom humor que na secretaria comandada por ele, a Executiva, as mulheres são maioria e estão lá por competência.

“A minha secretaria tem muitas mulheres trabalhando. Elas estão ali porque são competentes, são pessoas que ajudam muito. Eu queria agradecer a elas porque tudo o que eu tenho conseguido fazer até aqui no serviço público eu devo muito a essas mulheres que compõem a minha equipe e de todas as outras secretarias também”, afirmou Axel Grael.


A presidente da Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres (Codim), Ana Lúcia Fernandes, ressaltou que o mês de março demarca o caráter de luta para erradicação da desigualdade e violência contra as mulheres.

“O mês da mulher, iniciado junto com o carnaval este ano, fez soar o grito de respeito as escolhas das mulheres: não é não. Nossa campanha reforça a necessidade do respeito às mulheres. E nos reunimos hoje para homenagear as mulheres que atuam no serviço público municipal e se destacaram na atuação profissional e no serviço prestado à comunidade niteroiense”, pontuou Ana Lúcia.


quarta-feira, 27 de março de 2019

O beabá da restauração: o que é restauração florestal em 7 perguntas



Viveiro de mudas para restauração econômica com uso de espécies nativas (Foto: WRI Brasil)


O Brasil se comprometeu com uma nova agenda que conjuga recuperação ambiental e desenvolvimento por meio da restauração florestal. Restaurar paisagens e áreas degradadas contribui para mitigar as mudanças climáticas, adaptar sistemas produtivos às novas condições do clima e promover a economia florestal. Para conhecer melhor esses benefícios, separamos algumas perguntas frequentes sobre o tema, que buscamos esclarecer.

Por que restaurar?

O Brasil tem uma grande quantidade de áreas degradadas que, atualmente, não são capazes de desempenhar nem seu papel ecológico nem gerar renda. São áreas de baixa produtividade agropecuária, que sofreram desmatamento e foram mal manejadas ou abandonadas.

Ao restaurar essas áreas, podemos resolver dois problemas. Ao mesmo tempo em que a restauração é uma boa medida para proteger o solo, melhorar o clima, a qualidade das águas e proteger a biodiversidade, ela também desenvolve uma economia florestal. As florestas plantadas podem gerar renda para o produtor rural com a produção de madeira de espécies nativas, de produtos não-madeireiros, como frutas, castanhas e sementes – e combater o desmatamento ilegal. Podem, ainda, estar em consórcio com produtos de mercado já estabelecido, como o café, o cacau ou a erva-mate.

Quantos hectares o Brasil precisa restaurar?

Depende do que o país quer para sua economia. Estudos da Embrapa, por exemplo, sugerem a recuperação de pelo menos 100 milhões de hectares de pastagens para promover a agropecuária aos níveis dignos do país que detém o maior rebanho de bovinos comerciais do mundo, o Brasil. Já um estudo publicado na revista científica Science concluiu que seriam necessários a recomposição de 21 milhões de hectares de vegetação para o cumprimento do Código Florestal – lei ambiental que determina a conservação de vegetação nativa nas propriedades rurais.

A necessidade de restauração também está na agenda das políticas públicas brasileiras. O país se comprometeu, no Acordo de Paris, a restaurar 12 milhões de hectares de florestas até 2030. O Brasil também é um membro da Iniciativa 20x20, que quer promover a restauração de 20 milhões de hectares até 2020. Nessa iniciativa, alguns Estados brasileiros estabeleceram suas próprias metas: São Paulo (300 mil hectares), Espírito Santo (80 mil hectares) e Mato Grosso (2,9 milhões de hectares).

Que modelo de restauração florestal pode trazer benefício econômico para o produtor rural?

Não há um único modelo de restauração florestal. O produtor ou empresário pode escolher o modelo que melhor se adeque à sua propriedade ou suas necessidades econômicas. Há o plantio para fins ecológicos. Restaurar uma área de várzea de rio ou topo de morro, como determinado pela legislação, gera grandes benefícios ambientais para o produtor, como proteção contra erosão ou perda de água. Ou o produtor pode apostar na regeneração natural: uma área próxima de florestas tem potencial de se regenerar sozinha, bastando para isso cercar a área e deixar que a vegetação se restabeleça.

Também é possível restaurar pensando em obter retornos econômicos. Por exemplo, o produtor pode investir em um plantio econômico biodiverso. É um modelo em que o produtor restaura usando diferentes espécies nativas, de maneira intercalada. Cada espécie cumpre uma função: a colheita de frutas permite gerar renda no curto prazo, enquanto o manejo de madeira gera renda a longo prazo. Outra opção são os Sistemas Agroflorestais (SAFs). Nos SAFs, o produtor mistura plantios agrícolas com a plantação de árvores, obtendo renda primeiro das culturas agrícolas, depois do manejo de árvores para produtos não-madeireiros e por fim com a exploração de madeiras nobres.

Saiba mais sobre modelos de restauração aqui.


Um exemplo de Sistema Agroflorestal usando plantio de mogno e citrus na Fazenda da Toca, no estado de São Paulo (Foto: Divulgação)


Faz sentido restaurar para melhorar a qualidade da água?

Sim. Uma série de estudos feita por pesquisadores do WRI no Brasil e nos Estados Unidos mostra que investir em restauração florestal em áreas de mananciais pode trazer ganhos ambientais e econômicos para empresas de saneamento. Um dos casos analisados foi o do Sistema Cantareira, em São Paulo. O estudo identificou que o plantio de florestas em áreas altamente degradadas da bacia do Cantareira conseguiria reduzir a quantidade de sujeira, terra e sedimentos que escorrem para os reservatórios. Dessa forma, a água chega mais pura ao sistema de tratamento. Isso permite grandes economias para os municípios e empresas de saneamento, já que eles poderiam reduzir as despesas com produtos químicos para tratamento de água ou dragagem de reservatórios para retirar os sedimentos. Um estudo similar para a bacia do Guandu, no Rio de Janeiro, chegou à mesma conclusão.

Quais os exemplos de sucesso na restauração no Brasil?

Um dos casos mais antigos e bem-sucedidos de restauração no Brasil é o do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. Uma restauração feita em 1860, na época do Império, e sob a justificativa de Dom Pedro II de que era preciso proteger as nascentes que forneciam água à cidade, produz bons resultados até hoje. O vídeo WRI Explica Restauração relembra essa história.

Atualmente, há muitas iniciativas interessantes acontecendo no país. Uma iniciativa de grande importância é o Programa Reflorestar, do estado do Espírito Santo, que destina recursos para produtores rurais que querem investir em restauração. O programa já investiu mais de R$ 60 milhões na recuperação da Mata Atlântica.

Outra iniciativa bem-sucedida surgiu em Extrema, Minas Gerais, com um programa de conservação e restauração de áreas de nascentes e mananciais. O projeto foi depois expandido, por meio do programa Conservador da Mantiqueira, para municípios em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Também no Rio de Janeiro o Programa Produtor de Água e Floresta é um exemplo de sucesso no bacia do Guandu.


Extrema, Minas Gerais. (Foto: James Anderson/WRI)


Há outros países investindo em restauração florestal?

O Brasil não está sozinho no esforço de restauração. Em 2011, um grupo organizado em Bonn, na Alemanha, lançou o Desafio de Bonn, uma promessa de estimular o reflorestamento e a restauração de 350 milhões de hectares até 2030. Desde então, diversos países se comprometeram com o desafio, incluindo os Estados Unidos, que se comprometeu com a restauração de 15 milhões de hectares, e a Índia, com 13 milhões. O Brasil se engajou no Desafio de Bonn por meio do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, com comprometimento de restaurar 1 milhão de hectares.

O que o WRI Brasil faz na área de restauração?

O WRI Brasil desenvolve pesquisas e estudos sobre restauração e promove articulação entre os atores interessados na restauração para atrair recursos para produtores e dar escala à restauração florestal. Entre as linhas de atuação do WRI Brasil estão o desenvolvimento de uma economia de restauração florestal com espécies nativas; a articulação com empresas, órgãos do governo e sociedade civil para dar escala à restauração; a promoção da igualdade de gênero e da adaptação climática nos projetos de restauração; o desenvolvimento de um sistema para monitorar a restauração; a restauração para promoção do saneamento básico via infraestrutura natural; e uma metodologia de diagnóstico participativo na identificação de oportunidades de restauração (ROAM).

Mais dúvidas sobre restauração e reflorestamento? Veja outras perguntas e respostas na página do projeto Verena.


Fonte: WRI Brasil  

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Assista à matéria do SBT sobre a Família Grael e o Projeto Grael



Programa Esporte Mágico, SBT.





Você pode! Projeto da família Grael, a mais vitoriosa da história do país, é sucesso há mais de vinte anos. A Pri Borgers te conta.









Engenheira de transportes da UFRJ fala na crise do sistema de ônibus e cita Niterói como exemplo de boas práticas



"Como exemplo de boas práticas, a cidade de Niterói segue com a implantação do corredor de ônibus Centro x Praias Oceânicas, moderno sistema de transporte de média capacidade monitorado, beneficiando 78 mil pessoas diariamente; a modernização da frota de ônibus, com 86% dos veículos com ar condicionado, além de outros projetos de estruturação da mobilidade recomendados em seu novo Plano Diretor".


A crise do sistema de ônibus


Eva Vider - Divulgação


A situação se agravou com a instabilidade econômica do estado, que aumentou o desemprego, reduziu o número de passageiros e gerou queda na receita das empresas.

Eva Vider

Rio - O sistema de transporte por ônibus no Rio enfrenta uma grave crise. Somente entre 2015 e 2018, 10 empresas foram à falência. A situação se agravou com a instabilidade econômica do estado, que aumentou o desemprego, reduziu o número de passageiros e gerou queda na receita das empresas. Além disso, 182 ônibus foram incendiados em 2018, em atos de vandalismo.

Segundo números divulgados no 16º Congresso de Pesquisa e Ensino em Engenharia de Transportes do Estado, promovido pela Coppe/UFRJ, cerca de 2 milhões de pessoas deixaram de utilizar os ônibus nos deslocamentos diários, entre 2016 e 2018. Os coletivos, que até 2015 transportavam 9 milhões de passageiros/dia, agora levam 7 milhões, uma queda de 22%. A diminuição da demanda também se agravou nos últimos anos. Seja pela crise econômica, por competição de novas modalidades compartilhadas ou pela queda da qualidade de atendimento por ônibus, o fato é que o sistema público coletivo verificou uma perda média de 25,9% dos pagantes desde 2014.

A queda de investimentos do governo estadual também afetou o setor. Dados levantados pela Firjan mostram que, apesar do aumento de recursos de 2014 a 2016, as condições dos deslocamentos pioraram para as pessoas que têm renda mais baixa e moram nos bairros mais periféricos.

Uma forma de se obter avanço nessa situação seria o cumprimento da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/2012), resultado de quase duas décadas de debates, e que completou cinco anos em janeiro de 2019. No entanto, poucas cidades concluíram um de seus principais instrumentos: os Planos de Mobilidade Urbana. Igualmente grave, em 2015, apenas metade das cidades brasileiras tinha Plano Diretor atualizado para servir de base ao planejamento sustentável da Mobilidade Urbana e Metropolitana, segundo o IBGE.

No caso da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a principal causa dos problemas de mobilidade deriva da falta de aplicação desse planejamento integrado, incluindo todos os municípios metropolitanos. A situação obriga a população a fazer longos deslocamentos diários, nos mesmos sentidos e horários. Além disso, há a inadequada cobertura do transporte de alta capacidade, sem integração operacional.

Como exemplo de boas práticas, a cidade de Niterói segue com a implantação do corredor de ônibus Centro x Praias Oceânicas, moderno sistema de transporte de média capacidade monitorado, beneficiando 78 mil pessoas diariamente; a modernização da frota de ônibus, com 86% dos veículos com ar condicionado, além de outros projetos de estruturação da mobilidade recomendados em seu novo Plano Diretor.

Já o Rio de Janeiro parou no tempo e no espaço, com o término dos Jogos Olímpicos. Lamentavelmente, não há notícias sobre a Implantação do Plano Diretor de Transporte Metropolitano (PDTU), que consumiu muito tempo e dinheiro nos últimos anos.

É crucial a reconfiguração do conceito do transporte público metropolitano, em coordenação com o desenvolvimento urbano e com a política tarifária capaz de viabilizar a modernização e operação do mesmo. É necessária a implantação da rede metropolitana integrada, que inclua a expansão do sistema sobre trilhos e o uso mais eficiente da Baía da Guanabara, base da mobilidade urbana sustentável na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Eva Vider é engenheira de transportes e professora da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Fonte: O Dia










terça-feira, 26 de março de 2019

Técnicas alternativas utilizando toras de madeira para a restauração de rios



COMENTÁRIO:

A região da Baía de Chesapeake, no litoral Leste dos EUA, tem uma das mais significativas experiências de restauração de rios no mundo, principalmente na região de Baltimore e Annapolis, no estado de Maryland.

Impulsionado pela prioridade estabelecida para as ações de drenagem no programa de despoluição da Baía de Chesapeake e pela instituição de um fundo para financiar as ações de restauração de rios, projetos de iniciativa governamental, da sociedade civil ou em parcerias entre ambos.

Em 2017, tive a oportunidade de fazer visitas técnicas a projetos de restauração de rios em Maryland e um dos especialistas que me receberam foi o Joseph Berg, citado na matéria abaixo.

O que mais chama atenção no trabalho de restauração desenvolvido é que embora ainda haja muitas iniciativas experimentais, como é o caso da matéria abaixo, a restauração de rios já é um ramo consolidado da engenharia, com muita experiência bem consolidada.

Axel Grael
Engenheiro Florestal
Secretário Executivo
Prefeitura de Niterói



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Wood as a Tool in Stream and River Restoration

Wood Rocks in Maryland Stream Restoration


As the first stream restoration project in Maryland to only use wood harvested on site, Bacon Ridge is somewhat of a marvel in the Chesapeake area.

By Annie Berg

Pigs have made a reputation for themselves the world over, but one Maryland ecosystem in particular can thank them for its name and its degradation. Turns out certain agricultural practices, like letting domestic pigs roam free to dig for roots and other buried foods, do not necessarily equate to a healthy environment. And okay, the pigs aren’t fully to blame, but they started it.

Less than 30 miles from Washington DC and nestled between the large populations of Baltimore and Annapolis, Bacon Ridge encompasses 630 acres of forest and wetlands, with Bacon Ridge Branch, a headwater to the South River, flowing through its center. While land protection efforts by Anne Arundel County, the Maryland Environmental Trust, and the Scenic Rivers Land Trust, have been strong in this watershed over the last 20 years, ecosystem damage was already well underway. Scenic Rivers Land Trust board member, Kirk Mantay, acknowledges that, “While the average person standing in the beautiful trees, watching the water trickling in a stream would be hard-pressed to identify a problem here, we know that this ecosystem is in a steep and rapid decline.” A restoration ecologist, professional wetland scientist, and the Director of Operations for GreenTrust Alliance, Kirk knows what he’s talking about.


Bacon Ridge Branch, before restoration


The pigs’ rooting caused extreme instability in the soil, which along with deforestation from massive timbering operations, resulted in a devastating loss of several vertical feet of topsoil. Bacon Ridge had developed a scar that never fully healed. Today there are over 180 active headcuts throughout Bacon Ridge Branch, evidence that the channel is severely eroded. Without restoration, these headcuts will only get worse, completely draining the surrounding wetlands. Fortunately, much of the land has been preserved and is still forested, and now a huge group of dedicated people is working together to turn back time on Bacon Ridge’s ecosystem.

The restoration process really started moving when Rich Mason, a neighbor to the stream, and one of the US Fish and Wildlife Service’s experts on ecosystem restoration in the Chesapeake Bay area, noticed its sad state. The USFWS turned to Arundel Rivers Federation, stewards of the larger South River watershed, for help. Immediately stepping up, Arundel Rivers pursued grants from the Maryland Department of Natural Resources (DNR) and the Chesapeake Bay Trust to restore 4,300 feet of the actively eroding channel. While they received a grant, it was only enough to fund the restoration of 700 feet of the stream using the typical all-rock approach. That’s when Biohabitats suggested using only wood, harvested on site, to not only enable the team to restore the entire 4,300-foot section, but to do it under budget. Arundel Rivers was not very familiar with the use of wood in stream restoration, according to Jennifer Carr, Director of Grants and Operations, but the novelty and price drop were cause for enthusiasm, and Biohabitats was welcomed to the team.


BIOHABITATS senior ecologist Joe Berg at Bacon Ridge Branch, before restoration. 


While Biohabitats had experience using large wood for river restoration in the Pacific Northwest, introducing this approach in the Chesapeake area had been a long time coming. The use of wood has not been possible in the past because the site, the client, and the stars need to be perfectly aligned. If sewers or houses are too close to banks, streams cannot be restored to natural function and clients will usually opt for a rock lined channel to prevent erosion. Historically, though, there was never any rock in coastal plain streams like Bacon Ridge, and wood and tree roots were the only materials introducing structure to streams. Biohabitats’ seemingly new approach of using only onsite wood is really just an imitation of nature.

One of the fundamental benefits of this approach according to Joe Berg, Biohabitats Senior Ecologist and Principal of the Bacon Ridge project, is the sustainable nature. When rock is used in stream restoration, energy is spent during the mining process and mined rock is then transported on trucks, requiring the construction of an onsite access road, all of which results in a large carbon footprint. Using trees and materials from the site removes all of these issues from the equation, decreasing the carbon footprint. Carr agrees that sustainability is the most rewarding part of this project. While most of her team was looking forward to something new in the area, there was definitely some push back and concern in the beginning. Berg understood the skepticism. “Most clients want engineering certainty,” he said, “and the use of wood requires a willingness to let nature take the lead.” To help address concerns, Biohabitats led members of USFWS, along with the client and other stakeholders on a field trip.

From the start, there was some apprehension about the erosion rates of soils with the use of wood. When a stream is lined with rock it is designed to protect the bank, a permanent a barrier between the water and the bank. Hard surfaces that reflect energy, rock-lined channels make the water faster and more erosive, ruining downstream function over time. Berg assuaged concerns when he explained, that while there is absolutely more exposure to the soils when building with logs, wood absorbs energy and slows the flow, resulting in a non-erosive waterway. This improves water quality and gives the water level time to rise and spread out onto the floodplain, dropping sediments and nutrients as it goes, and enhancing wetland habitat and the quality of life for plants and animals.


Harvesting Red Mapple for use in a structure.

Another concern stakeholders had on the trip was log decay, because if wood rots it can be released into the stream, causing obstructions and flooding. Bacon Ridge’s forest is made up of mostly lower density trees like red maple, sweet gum and sycamore, none of which is known for its resistance to decay. One stakeholder had the idea that white oak, a much denser tree, should be transported in from the eastern shore of the Chesapeake Bay, until Berg pointed out that saturation is a more important factor than density when considering log decay. As long as soils and logs remain wet there is not enough oxygen to cause decay. The team assured stakeholders that restoration will reconnect the channel to the floodplain, saturating soils to the surface, and making the species on site last just as long as white oak or even rock.


Placing a root wad to raise the stream invert.

Not a concern, but an extra plus that Biohabitats shared with stakeholders, was wood’s ability to reinforce itself. Once rock is taken to a coastal plain area, that’s it, there’s no more rock to be made and as soon as there’s a big storm that rock can be removed. But with Bacon Ridge, the trees will continue to grow and fall, along with leaves and limbs, strengthening structures. Anywhere seeds get established, they will introduce structure to the stream banks and sediment deposits, increasing the site’s resistance to erosion. Biohabitats took this a step further by planning to incorporate a redundant system of structures. With this, no one structure is indispensable, and each structure reinforces those up and downstream, assuring long-term performance and effectiveness. Satisfying another request, the structures would also be made impermeable to flow so the stream can fill up and flow over them, creating an environment that supports fish movement.


Engineered wood structure made with 3 root wads and 2 trunks restores a 5-FT deep incised section of Bacon Ridge Branch.


In the end, Biohabitats was able to address all County and regulatory concerns up front, greatly facilitating the permitting process. Once all permits were issued, Biohabitats worked with long-time collaborators, Meadville Land Service, to implement construction. Construction on the project has just been completed *cheers* but there are no plans to stop there. The Bacon Ridge project has sparked the restoration of another stretch of Bacon Ridge Branch, just five miles downstream at a site known as Elks Camp Barrett. Working with GreenVest, a restoration/mitigation banking firm, the Maryland State Highway Administration initiated the restoration of over three miles of Bacon Ridge Branch, an area four times as large as the original site. With Biohabitats as the designer and Environmental Quality Resources (EQR) as the contractor, the team proposed the same all wood approach, and State Highway accepted. The success, low cost, and support of the first project all acted as drivers in this decision. Construction on the second project will start in June of 2019, but if you thought Bacon Ridge’s reach stopped there, you were wrong.


Touring the Bacon Ridge Branch restoration site

Sometimes seeing really is believing. Biohabitats already has led several tours of the site, with plans to do more, including a field trip associated with the Mid-Atlantic Stream Restoration Conference held this fall. Carr and Berg agree that there is a lot of intrigue surrounding the project, especially amongst resource and regulatory agencies and the consulting community, and everyone is excited to dig deep and learn more.

Who wooda thought that wood could be such a rock star?


Engineered wood structure at Bacon Ridge Branch

Partners: MD State Highway Admin, Anne Arundel County Rec & Parks, Anne Arundel County Watershed Protection and Restoration Program, USFWS, MDNR, Scenic Rivers Land Trust, Arundel Rivers Federation, GreenVest, Biohabitats, Coastal Resources, Meadville Land Service, Environmental Quality Resources (EQR), Resource Restoration Group (RRG), GreenTrust Alliance, Chesapeake Bay Trust.

Fonte: Biohabitats



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Outras fotos publicadas pela Biohabitats:




Paisagem de uma área restaurada:

Where do the wetlands end and the stream begin? It's hard to tell (if any distinction exists at all), which is how it should be.

Well connected stream and riparian wetlands.

Post-restoration, the stream is in very easy reach of its floodplain.

An unrestored tributary, running naturally red with iron.

Well connected stream and wetland.

Where the restored reach ties into the unrestored area downstream.
Área restaurada em primeiro plano e área ainda não restaurada mais ao fundo, onde o rio escavou o leito.

Notice how the bottom of the unrestored stream is nearly devoid of leaf litter and organic debris. Flow velocities are high enough to scour organic material out of the system, which harms the biological community that depends on it.

Notice how, in this restored reach, organic material, including leaf litter, is retained in the system. These organics are the foundation of the stream's biological community.


Fonte: Anne Arundel County Watershed Protection and Restoration Program 


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www.cbf.org/EconomicBenefits
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