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terça-feira, 30 de julho de 2019

PRAIA DE PIRATININGA: Prefeitura apresenta os primeiros resultados dos estudos sobre o problema de estabilidade da praia e soluções para o problema






A Prefeitura de Niterói, através do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável), coordenado pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão - SEPLAG, anuncia a realização do Workshop sobre Resultados dos Estudos Investigativos Preliminares e Proposição de Alternativas para a Estabilização da Praia de Piratininga e Recuperação do seu Calçadão.

No Workshop, serão discutidos aspectos relacionados à dinâmica costeira, com ênfase no caso da Praia de Piratininga e a análise dos fenômenos que causam a erosão da praia e danos à infraestrutura, durante ressacas.

Também serão apresentados os resultados das simulações do estudo de Modelagem Matemática realizado para verificar a pertinência e a eficácia de algumas alternativas técnicas para a solução do problema.

Alguns dos mapas e relatórios preparados pela empresa Aquamodelo já estão disponíveis no site do PRO-Sustentável e poderão ser acessados pelos interessados.

Anexo A – Planta das Amostras 1
Anexo B – Planta das Amostras 2 
Acompanhamento

Ajude a pensar conosco as soluções para a estabilidade da Praia de Piratininga.

Axel Grael
Coordenador Geral do PRO-Sustentável

Secretário
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão - SEPLAG
Prefeitura de Niterói





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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Campo de São Bento terá recadastramento de ambulantes e nova padronização das barracas






26/07/2019 - Entre os dias 5 e 9 de agosto, a Prefeitura de Niterói vai recadastrar ambulantes que atuam nos limites do Campo de São Bento. A medida será publicada no Diário Oficial deste sábado (27). Apenas os recadastrados poderão renovar as licenças para o biênio 2019/2020. O processo está a cargo das secretarias de Ordem Pública (Seop) e de Conservação e Serviços Públicos (Seconser).

Além do recadastramento, outra novidade é a padronização das barracas da feirinha, uma reivindicação dos frequentadores do espaço a partir de consulta pública realizada no Colab.re. As novas estruturas terão a cor verde como destaque para harmonizar com o entorno do parque, uma das áreas mais arborizadas da cidade.

O recadastramento é obrigatório e gratuito para todo comerciante ambulante de produtos artísticos, souvenires, flores, gêneros alimentícios (manipulados ou industrializados) e atividades recreativas.

Os comerciantes deverão comparecer à Seop, a partir de 5 agosto, das 9h às 12h e das 13h às 15h30. É necessário apresentar os seguintes documentos: CPF; carteira de identidade; título de eleitor; comprovante de votação ou certidão de quitação eleitoral junto ao Tribunal Regional Eleitoral; comprovante de residência (conta de luz, água ou telefone) emitido em período máximo de 60 dias antes da data do recadastramento. Também serão necessárias a certidão de antecedentes criminais, emitida pela Polícia Federal ou Instituto Félix Pacheco; duas fotos 5X7 recentes, de frente, sem cobertura e coloridas; e cópia da inscrição como Microempreendedor Individual ou como segurado da previdência social na categoria de autônomo.

Os ambulantes recadastrados irão receber um crachá e um colete de identificação, com orientação sobre quem fica ou não fixo na Alameda do Campo, a principal via do parque.

"A Seop já realizou recadastramento e padronizou ambulantes em vários bairros da cidade”, disse Gilson Chagas, Secretário de Ordem Pública. “Icaraí tem um modelo de organização aprovado pelos moradores, com cores e barracas simétricas. Isso é bom para o ordenamento, pois o espaço fica mais livre e aberto, permitindo a circulação, além de o local ficar mais apresentável. No Campo de São Bento não será diferente. É bom também para os próprios ambulantes, que podem comercializar o seu produto num espaço mais bonito e organizado”.

A padronização das barracas do Campo de São Bento também irá garantir o charme do local, segundo a Secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa.

“O campo de São Bento é um dos lugares mais charmosos da cidade. É onde se reúnem centenas de famílias nos finais de semana. Nada mais justo que, além das belezas naturais, dos atrativos que temos e da conservação que fazemos, que as barracas ganhem uma padronização para compor bem com o clima do local", explica.

Os artesãos que expõem suas mercadorias no Campo ficarão sob responsabilidade da Casa do Artesão, em data a ser definida. Para Claudia Azevedo, coordenadora da Casa, a padronização e o recadastramento trarão mais visibilidade para os comerciantes. Ela explica que, com o edital que será lançado pela Seop e Seconser, haverá um melhor ordenamento dos que trabalham fora da principal via do parque.

“A padronização é também a organização da feira e certamente fará com que mais pessoas se sintam motivadas a frequentarem e comprarem com os artesãos”, opina.

Novos banheiros, paisagismo e horta urbana - Já está em fase de orçamento o projeto aprovado pelo Conselho de Cultura do município para a construção de novos banheiros. O banheiro feminino, ao lado da administração do Campo, já passou por reforma, junto com o fraldário e o banheiro para a família. As obras no masculino começam em breve. Essas foram reivindicações da população via Colab.re, atendidas pela Prefeitura.

O projeto de paisagismo é mais uma sugestão da população por meio do Colab.re. Prevê a construção de uma horta urbana.

“Pelo projeto, não será retirada nenhuma árvore, nem haverá a redução dos canteiros e gramados já existentes no parque", garante a Secretária de Conservação e Serviços Públicos.


Fonte: Prefeitura de Niterói














Seminário que busca identificar soluções para a lagoa de Piratininga vai reunir especialistas nacionais e internacionais






29/07/2019 – Especialistas nacionais e internacionais estarão reunidos nos próximos dias 1 e 2 de agosto com o objetivo de identificar soluções para a lagoa de Piratininga. O encontro será durante o seminário “Lagoa de Piratininga: como recuperá-la?”, que acontece no Auditório Milton Santos, no Instituto de Geociências da Universidade Federal Fluminense (UFF), Campus da Praia Vermelha, a partir das 9h30.

O evento, promovido pela Prefeitura de Niterói em parceria com a UFF, é parte do processo de discussão técnica que vem sendo realizado com o comitê das lagoas Itaipu-Piratininga (CLIP) e com técnicos de diferentes universidades. Serão abordados temas como a história geológica do sistema lagunar Itaipu-Piratininga e resultado da pesquisa sobre a macroalga já desaparecida na lagoa de Piratininga. Também serão discutidos assuntos como a experiência internacional no uso de probióticos na revitalização de corpos hídricos, estudo de caso nas lagoas de Jacarepaguá e no reservatório do Funil, além da melhoria da qualidade de lagos através de aeração intensiva.

A atual gestão municipal contratou o estudo da dinâmica hídrica do sistema lagunar Itaipu-Piratininga buscando identificar soluções técnicas definitivas para a recuperação destes ecossistemas lagunares. No seminário, o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Axel Grael, apresentará estudos e projetos da Prefeitura de Niterói que estão em curso para a lagoa de Piratininga.

Axel Grael explica que o objetivo do seminário é fazer uma avaliação conjunta a especialistas e pessoas interessadas no assunto, sobre algumas alternativas tecnológicas para solucionar o problema do lodo e da poluição do sistema lagunar de Piratininga e Itaipu.

“A solução tradicional para este tipo de problema é a dragagem. Porém, na lagoa de Piratininga e de Itaipu, a viabilidade de dragagem é muito pequena porque não há lugar disponível para o lançamento desse sedimento, desse lodo. A dragagem seria uma operação muito cara e muito impactante. Mas existem outras alternativas, algumas já testadas em outras situações, algumas com menos experiência de aplicação, mas que são também bastante promissoras. Este é um seminário técnico, com o objetivo de encontrar uma saída técnica para problemas ambientais do sistema lagunar”, afirma Grael.

As inscrições para o seminário poderão ser feitas online pelo site www.prosustentavel.niteroi.rj.gov.br.


Fonte: Prefeitura de Niterói












SOLIDARIEDADE ARBÓREA: árvores se comunicam e compartilham água pelas raízes



Scientists tracked water and sap flow in a kauri tree stump in New Zealand.SEBASTIAN LEUZINGER


Trees Share Their Water to Keep Nearby Stumps Alive

Scientists have discovered that trees share water through interconnected root systems with nearby stumps, keeping the almost-dead stumps alive. The findings, published in the journal iScience, are the latest addition to a growing body of research showing how trees and other organisms work collaboratively to maintain a healthy forest.

Researchers at the Auckland University of Technology launched their study after finding a living kauri tree stump, as evidenced by freshly produced resin, while on a hike in the Waitakere Ranges on New Zealand’s North Island, Science magazine reported. They quickly set up monitoring equipment to track sap and water flow in the stump and its neighboring trees. They found that the stump was taking in water, while the trees around it were releasing it through their root systems.

Exactly why neighboring trees keep stumps alive remains a mystery. The stump could possibly provide additional stability for the host tree, acting almost like an additional anchor in the soil, the scientists said. It could also be because maintaining the connection gives a host tree access to additional resources through the stump’s extended root system.

For more on how trees “talk” to each other and why, click here.

Fonte: Yale Environment 360











domingo, 28 de julho de 2019

RETROCESSOS: Pesquisadores se unem contra ataques à ciência no Brasil



Artaxo e Turra (de braços cruzados), da USP, integram Coalização Ciência e Sociedade Foto: Tiago Queiroz/Estadão


Grupo de mais de 50 cientistas se mobiliza para conectar academia e sociedade; artigos e participações em eventos são estratégias

Giovana Girardi, O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Na última semana, por pelo menos cinco vezes o presidente Jair Bolsonaro (PSL) questionou dados científicos produzidos por um instituto de pesquisa federal. “Tenho a convicção que os dados são mentirosos”; “poderiam não estar condizentes com a verdade”; “prejudicam e atrapalham o País”; “esses dados servem para quê?” foram algumas das frases usadas por Bolsonaro para desmerecer as informações fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sobre o desmatamento da Amazônia.

Neste domingo, ele disse ainda que na semana que vem haveria uma "surpresa" sobre os dados do Inpe, sem dar detalhes. Esta não foi a primeira vez que o conhecimento científico foi posto em xeque ou ignorado pelo governo. Do aquecimento global à definição de espécies ameaçadas de extinção ou ao tamanho e a importância das áreas de fato preservadas no País, informações relacionadas ao meio ambiente estão entre as mais questionadas pela gestão Bolsonaro.

Para se posicionar diante desse cenário, um grupo de mais de 50 pesquisadores de todas as regiões do Brasil começou a se organizar para oferecer respostas baseadas no melhor do conhecimento científico de um modo acessível à população. Dessa articulação surgiu a Coalizão Ciência e Sociedade.

Apartidário, o grupo é formado por pesquisadores de relevante atuação científica, com disponibilidade de tempo para contribuir no diálogo entre conhecimento científico e as demandas da sociedade.

“Nosso objetivo é ser um antídoto para as fake news. Um contraponto para trazer uma visão independente, robusta e sempre pautada no conhecimento científico”, explica o biólogo Alexander Turra, do Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (USP).

“A ciência tem muitas informações para passar para a sociedade. A preocupação da Coalizão é mostrar isso num momento de fragilização da ciência, que vem de dois lados: com a redução de recursos, com os cortes em bolsas e com o endurecimento do discurso anti-ciência”, explica a bióloga especialista em ecologia de ecossistemas Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB).

Segundo ela, o questionamento é motor do conhecimento científico, mas, afirma, isso não se faz apenas com críticas vazias. “Há um protocolo, o questionamento tem de vir acompanhado de fundamentos, argumentos robustos. Só questionar como sinal de descrédito não contribui muito para a ciência avançar”, diz a pesquisadora.


'A ciência tem muitas informações para passar para a sociedade', defende a biológa Mercedes Bustamente, da UnB Foto: Helena Ayala/Arquivo pessoal


Para Mercedes, “perdeu-se um pouco o pudor e a elegância” em como as coisas são ditas, em referência às falas de Bolsonaro sobre os dados do desmatamento. “Antes, se algum ministro tinha dúvidas sobre dados de instituições públicas, convocava os técnicos, fazia reuniões. Agora as manifestações (de crítica) vêm primeiro. Não são fruto de análise”, complementa.

A atuação inicial do grupo foi em produzir artigos para serem publicados na imprensa ou em revistas renomadas de divulgação científica, como a Science, além de cartas endereçadas ao próprio presidente e aos seus ministros. Os cientistas também trabalhado em conjunto para planejar suas participações em audiências públicas no Congresso, como ocorreu recentemente num debate sobre licenciamento ambiental, e planejam produzir eventos específicos sobre temas que estejam mais em evidência.

Por exemplo, a Comissão de Relações Exteriores do Senado decidiu realizar um seminário com cientistas que negam que atividades humanas sejam as responsáveis pelo aquecimento global – uma minoria dentro da comunidade científica. É consenso mundial que a elevação da temperatura média do planeta e outras mudanças climáticas que vêm sendo observadas têm como principal motivo as elevadas emissões de gases de efeito estufa geradas por ações humanas.

O Brasil tem diversos pesquisadores membros do principal corpo científico internacional que analisa estudos sobre aquecimento global, o IPCC. Mas nenhum foi convidado para participar do evento. “Então pensando em formas de criar um contraponto a isso, talvez fazer um encontro no mesmo horário”, afirma Turra.

A Coalizão também está se articulando com as duas principais entidades científicas do País, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (AB)C para promover ações conjuntas e com mais abrangência dentro da academia nacional.

Segundo Mercedes, as demandas por manifestações foram tantas até o momento que a Coalizão ainda não conseguiu estruturar um site. “Está até faltando fôlego para reagir a tantos ataques, mas estamos avaliando como melhorar nossa forma de comunicação, torná-la mais acessível. Começamos com os artigos pela nossa facilidade de escrever, mas temos planos para usar mais as redes sociais para conversar com a população, fazer vídeos, infográficos”, diz.
Riscos

O físico Paulo Artaxo, da USP e membro permanente do IPCC, diz que as cartas e artigos não têm como objetivo mudar a posição do governo, mas mostrar à população os riscos que questionamentos assim podem representar. Para ele, a sociedade precisa ter “mais resiliência” para minimizar os danos em situações do tipo.

“O impacto dos ataques do presidente (Donald) Trump são mais restritos ao desenvolvimento científico porque o Congresso (dos EUA) controla o orçamento. Quando ele quis fazer um corte de 90% nas pesquisas sobre aquecimento global, o Congresso vetou." Seria bom ter no Brasil, para ele, um sistema menos vulnerável a mudanças de cada governo.


Fonte: Estadão










Entrevista do prefeito Rodrigo Neves para o jornal A Tribuna






“Sempre tratei Niterói como uma filha querida”, diz Rodrigo Neves

Marcelo Macedo Soares –

O final de 2018 não foi nada fácil para o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves. Depois de enfrentar o que era até então o período mais difícil de sua gestão, a tragédia do Boa Esperança, ele seria preso exatamente um mês depois, no que atribui uma tentativa de desestabilizar o bom momento que a cidade vive. Solto e reconduzido ao cargo após pouco mais de três meses, ressumiu a prefeitura e deu continuidade ao plano de metas estabelecido para a cidade. Em entrevista concedida na sede de A TRIBUNA, Rodrigo Neves falou abertamente sobre diversas questões.

A TRIBUNA – O que a população pode esperar para o segundo semestre?
Vamos entregar o Parque Rural do Engenho do Mato, que será o maior do estado e é esperado há mais de 20 anos. Ele vai possibilitar a realização de muitos eventos que vão fortalecer a economia local e a vocação do bairro, que é o mais rural de Niterói. Também vamos inciar as obras de revitalização da Praça Araribóia, a reforma da Maternidade Alzira Reis e a urbanização do bairro Santo Antônio. Também vamos começar o programa Niterói Jovem Ecosocial, com a criação de frentes de trabalho para 500 jovens de comunidades, com bolsa de R$ 1.300 e oferta de cursos profissionalizantes pelo Senai.

AT – E a obra na Marquês do Paraná?
Essa obra será iniciada agora no segundo semestre e é esperada há décadas. Ela vai resolver o gargalo da Rua Doutor Celestino e reduzir o funil em frente ao Hospital Antonio Pedro. Além disso, vai integrar as ciclovias das avenidas Roberto Silveira e Amaral Peixoto, aumentando o número de ciclistas. Vai resolver também a questão do ponto de ônibus em frente ao Antônio Pedro, que vai passar para cima do mergulhão. Essa intervenção se soma a outras que fizemos para que o trânsito de Niterói não entrasse em colapso. O problema era muito grave em 2012. As pessoas levavam mais de uma hora para ir do Centro a Icaraí, por exemplo.

AT – Um dos problemas mais graves é a violência e prefeitura vem conseguindo reduzir os índices de criminalidade. Que ações destacaria nesta área?
Demos início ao cerco eletrônico total, uma evolução no sistema de monitoramento. Através do Proeis e do Niterói Presente, mantemos 60% do efetivo policial na rua. Para se ter uma ideia, o 12º BPM conta hoje com cerca de 180 policiais por dia nas ruas, por causa da escala, e a prefeitura está colocando 400 através destes programas. No segundo semestre o Niterói Presente chega a São Francisco, Charitas e Jurujuba.

AT – Como avalia a gestão fiscal do município?
Niterói está fazendo seu dever de casa, organizando a administração pública com uma gestão fiscal responsável e transparente, e isso tem permitido a cidade realizar investimentos num contexto onde a maioria das cidades nem salários estão conseguindo pagar. Quando assumimos tínhamos uma situação caótica. Salários atrasados, mais de R$ 300 milhões em dívidas, infraestrutura urbana e administrativa deterioradas. Hoje temos mais de R$ 1 bilhão em caixa para realizar investimentos até o final de 2020. Tudo isso conquistado com planejamento e responsabilidade.

AT – Quem será o seu candidato em 2020?
Só vamos cuidar de eleição em 2020 e vamos continuar focados nessas entregas para a população. Por isso eu tenho a convicção de que Niterói vai reconhecer as conquistas que nós viabilizamos, com um trabalho dedicado, e não vai querer correr riscos de aventuras no ano que vem. Neste contexto, temos nomes e quadros muito qualificados para seguir com essa agenda de mudanças e transformações para a cidade. Temos o deputado federal Chico D´Ângelo, o deputado estadual Waldeck Carneiro, o ex-deputado e meu secretário de Governo, Comte Bittencourt, a Giovanna Victer, o agora deputado Paulo Bagueira, e o secretário Axel Grael. Todos são muito qualificados. Temos esse segundo semestre para conversar com as forças políticas e sociais, e sobretudo através de pesquisas, para entender qual é o desejo dos niteroienses e fazer a escolha do nosso candidato e, com unidade, vencermos a eleição no ano que vem. A oposição não tem projetos para Niterói e muito menos tem dado demonstrações de preparo e de amor à cidade.

AT – Nesta semana foi anunciado o novo secretário de Cultura. Haverá outras mudanças no secretariado?
O Victor De Wolf é um técnico da área de Cultura, está desde o início do governo colaborando na área e, apesar de jovem, é extremamente capacitado. Tenho certeza de que ele vai fazer uma dobradinha excelente com o historiador André Diniz, que preside a FAN, e vem realizando um trabalho muito positivo. Nos próximos dias nós teremos alguns novos ajustes com o objetivo de manter o governo com dinamismo, proatividade e com o espirito empreendedor necessário para que as coisas andem no setor público.

AT – E quem vai ocupar a Secretaria Executiva, vaga desde a posse de Paulo Bagueira na Alerj?
O Bagueira me sinalizou que atenderia o pedido que eu fizesse e nós estamos conversando sobre qual é a melhor missão dele para Niterói. Sinceramente ainda tenho dúvidas, que serão esclarecidas nos próximos dias. É muito importante tê-lo como deputado de Niterói na Alerj, mas por outro lado é também muito importante contar com a participação dele no secretariado municipal.

AT – Sua prisão teve motivação política?
O que aconteceu evidentemente não foi normal. Até hoje não fui ouvido, foram omitidas informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e da quebra do meu sigilo, informações essas que corroboravam com a minha idoneidade e minha simplicidade. Sou casado há 25 anos, minha mulher não tem joias, não viajamos para o exterior com frequência, levamos uma vida simples. Apesar de eu trabalhar desde muito jovem e já ter sido vereador, secretário, deputado e prefeito, o único bem que eu tenho é o apartamento onde moro com minha família. Da mesma forma faltaram com a verdade quando fizeram constar que minha esposa seria sócia de uma empresa de ambulâncias envolvida com corrupção, empresa que nunca ouvimos falar.

AT – Após a liberdade, como a foi a reação da população nas ruas?
Eu agradeço demais à população de Niterói todo o carinho e solidariedade que teve com a Fernanda, que é uma mulher extraordinária e foi incansável na defesa da minha honra e da democracia. Esses dias eu comentei com ela que ao longo da minha vida, especialmente nesses anos recentes, me dediquei totalmente à cidade, como se Niterói fosse uma filha querida. Dediquei muito amor a essa filha querida e fico emocionado e feliz pois vi que durante esse período difícil que passei a cidade me devolveu todo esse amor com a confiança e a serenidade diante de uma situação tão grave.

AT – E o que o Rodrigo vai fazer a partir do dia 2 de janeiro de 2021?
Vou me dedicar a minha família, aos meus filhos e minha neta, que nasceu este ano. Pretendo dar aulas, especialmente para a juventude, na minha área de formação, que é a Sociologia. Também quero escrever um livro. Vou voltar a ser um cidadão comum, desejando muita sorte ao meu sucessor.


Fonte: A Tribuna




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Rodrigo Neves fala sobre o tempo na prisão, destaca conquistas e vislumbra Niterói melhor no futuro

Por Lucas Schuenck

Há cerca de quatro meses, o 3º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu que Rodrigo Neves (PDT), prefeito de Niterói preso preventivamente e afastado de suas atribuições por supostos atos ilícitos em concessões de transporte público do município, deveria ser solto e reconduzido ao seu cargo. Neves estava em seu segundo mandato concedido pela população na Cidade Sorriso quando, segundo ele, foi “injustamente impedido” de exercê-lo.

Passada a tormenta e de volta à rotina como prefeito, ele declara estar em “ritmo acelerado” no Executivo municipal. Em entrevista a O FLUMINENSE, o prefeito relembra seu tempo no cárcere, no presídio de Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio; faz um balanço de suas principais ações no primeiro semestre deste ano; e projeta intervenções na cidade a serem entregues até o fim de 2019 e até o final de seu segundo mandato.

O político, que foi reeleito, revela ainda o cardápio de escolhas cabíveis para sua sucessão de Niterói, que conta com antigos aliados políticos; e detalha seus planos, fora da política, para seu futuro. Neves quer se dedicar à família, ser professor e escrever um livro.

Mesmo com momento conturbado no último ano, no entanto, o atual prefeito de Niterói não descarta novas candidaturas no futuro. Embora esteja focado em viver, como ele próprio classifica, uma vida de “cidadão comum”, quando perguntado sobre a possibilidade de disputar um possível mandato como governador do Rio, nas eleições de 2022, ele se esquiva.

Leia, na íntegra, a entrevista com um dos maiores protagonistas da política niteroiense nos últimos anos, e com um currículo de realizações invejável à frente da Prefeitura da cidade.

OFLU - Prefeito, na denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro que acarretou em sua prisão preventiva, são apontadas suspeitas de desvios de quase R$ 11 milhões em gratuidades de transporte público do município. Como o senhor enxergou essa denúncia?

Rodrigo Neves - Não tem cabimento nenhum essa história, porque o contrato de concessão do transporte público foi feito no governo anterior ao meu. Ao contrário do que está na denúncia, nosso governo contrariou interesses das empresas porque o contrato estabelecia, por exemplo, três tarifas e eu unifiquei-as pela mais baixa. O contrato estabelecia oito aumentos em seis anos e nós só concedemos três. O contrato feito pelo governo anterior estabelecia uma vida útil de 10 anos para os ônibus e nosso governo reduziu isso para seis anos. O contrato não previa a climatização, eu fui o primeiro prefeito a obrigar investimentos pesados na modernização da frota do transporte público. De cinco anos para cá, subiu de 10% para 90% a climatização dos ônibus. Niterói tem a frota mais moderna do Brasil, graças às medidas que eu adotei.

OFLU - Mas no que diz respeito às gratuidades, que são o principal foco da denúncia, qual o seu posicionamento?

RN - Essa história de gratuidades é um absurdo. Pegaram lá no Portal da Transparência que eu criei, pois Niterói não tinha este tipo de conduta, de governo aberto. Lá no portal que a gente criou, coisa que na maioria das cidades não existe, consta que a prefeitura pagou R$ 50 milhões de reembolso das gratuidades, sobretudo nos últimos três anos, em meu mandato. Ninguém me acusa de nada, não há provas, não há indício. Uma pessoa não me acusa (em referência à delação de Marcelo Traça, ex-presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Rio de Janeiro (Setrerj), cuja delação está anexada na denúncia do MP-RJ), ao contrário, disse que não tratou coisa indevida comigo, mas disse que ouviu falar que 20% poderia ser devolvido a título de vantagem indevida e, por consequência, se chega à conclusão de que eu teria recebido R$ 10 milhões. Pegando a informação no portal de transparência que nós criamos. É uma infâmia o que eu sofri. Até porque, como eu peguei a prefeitura quebrada em 2013, com salários atrasados e, por exemplo, coleta de lixo sem receber há 15 meses, o reembolso de gratuidade não era prioridade. Além disso, é importante saber que o reembolso de gratuidade não passa pelo prefeito, passa por vários órgãos como Controladoria, Planejamento, Fazenda, Urbanismo e Mobilidade. Teriam que estar todos envolvidos na situação, não apenas o prefeito.

OFLU - Mas deixar de repassar recursos de gratuidade deve ter gerado dívidas, certo? Houve ressarcimento às empresas?

RN - Na verdade, como pegamos a prefeitura quebrada, a prioridade nossa foi pagar salários atrasados, a prioridade foi pagar coleta de lixo e não reembolsar concessionárias. Tanto que, ao fim do primeiro mandato, quando eu não sabia se ia ser reeleito, a administração só tinha pago 22% das gratuidades devidas. Não tem pé nem cabeça essa história. Se houvesse alguma vantagem indevida, teria havido alguma interferência para deixar de pagar salário em dia, pagar coleta de lixo, e teria pago 100% das gratuidades devidas. O mais grave é que depois que arrumamos as contas públicas e, no segundo mandato, tivemos a receita de royalties e a prefeitura decidiu pagar dívidas futuras e antigas. O empréstimo que o Moreira Franco fez na década de 80, por exemplo, se encerrava em 2028 e ainda tínhamos R$ 28 milhões para pagar. No segundo mandato, a prioridade da área econômica foi zerar a dívida líquida de Niterói. Então foi pago, em 2017, essa dívida por R$ 11 milhões, economizando R$ 17 milhões. Tínhamos uma dívida com a Caixa Econômica de R$ 18 milhões, que foi paga por R$ 10 milhões. A dívida das gratuidades eram equivalentes aos 78% que não foram pagas no primeiro mandato e no governo anterior. Eu fiquei 10 dias sem saber do que estava sendo acusado, passei Natal e Ano Novo sem ver minha esposa, meus filhos. Essa dívida (das gratuidades), o principal era de R$ 46 milhões e o contrato estabelecia multa, juros e correção monetária. Ao total, era de R$ 80 milhões. A área técnica, os procuradores e auditores fizeram uma negociação dura. Eu já tinha R$ 300 milhões em caixa dos royalties e eles conduziram essa negociação. Eles conseguiram reduzir a dívida de R$ 80 milhões para R$ R$ 50 milhões para serem pagos em 25 vezes. Ou seja, a gente defendeu o erário. Os auditores e procuradores defenderam o erário. Se tivesse algum interesse indevido, alguma vantagem, teria havido uma interferência para pagar a dívida de R$ 80 milhões e à vista. O que foi feito foi ao contrário, reduzido e parcelado.

OFLU - Um dos grandes pleitos de seus apoiadores nos três meses de cárcere foi, de fato, que o ouvissem para esclarecer às acusações que pairavam contra o prefeito de Niterói. Como o senhor se sentia, em sua cela, sem o poder de posicionar?

RN - De fato, o que aconteceu não foi normal. Eu nunca fui ouvido. Omitiram as informações do Coaf, que é tão falado por aí, que fez uma investigação sobre a minha vida e fez um relatório conclusivo dizendo que não havia nenhuma movimentação suspeita ou atípica, diferente de outros casos que temos visto. Quebraram meus sigilos, descobriram uma vida simples. Eu sou de uma família de professores, sou sociólogo, minha esposa é pedagoga. Tenho 25 anos de casado com a Fernanda. Minha mulher não tem joias, a gente não viaja para o exterior com frequência, não temos bens, só um apartamento. Eu trabalho desde os 18 anos, fui vereador, deputado, prefeito e não tenho bens. Tenho um apartamento em um bairro de classe média-média, não é nem em um bairro de classe média-alta. Moro em Santa Rosa. Também faltaram com a verdade quando, no processo, omitiram informações que reforçavam a simplicidade de nossa vida. A Fernanda, inclusive, chegou a ser apontada como dona de uma empresa chamada Toesa, de ambulâncias, envolvida com corrupção, de que nunca tínhamos ouvido falar. Depois de três meses foi, na verdade, reconhecido que foi um erro essa informação no processo.


A inauguração da Estação de Tratamento de Esgotos do Sapê vem contribuindo para a melhoria dos índices de Niterói. Leonardo Simplício / Prefeitura de Niterói

OFLU - Agora já em liberdade, como o senhor mencionou, tendo perdido o Natal e o Ano-Novo em três meses de prisão. Há algum tipo de mágoa com o Judiciário?

RN - É realmente um absurdo, mas quero ressaltar a minha confiança nas instituições. Essa ilegalidade e esse arbítrio só não foram para frente por decisão do colegiado de desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A decisão do colegiado impediu que essa situação perdurasse. Também quero fazer uma referência ao Ministério Público Estadual porque, no dia 12 de março, foi um dia importante para a democracia porque o TJ devolveu a liberdade a uma pessoa que sequer tinha sido ouvida, devolveu um mandato que não era meu, mas da sociedade de Niterói, que me fez o único prefeito reeleito na Região Metropolitana do Rio e, neste mesmo dia, o MP começou a esclarecer a situação também inaceitável e absurda da morte da vereadora Marielle, no Rio. Evidentemente falta descobrir quem são os mandantes, mas foi muito importante esta ação. Eu acho que esse dia foi uma vitória da democracia e das instituições.

OFLU - Como o senhor mesmo já disse, no dia 12 de março, a Justiça concedeu sua liberdade e o reconduziu ao cargo de prefeito. O prefeito que retornou do cárcere continua com o mesmo empenho do que o anterior?

RN - Ao longo da minha vida, sobretudo nestes sete anos, eu dediquei muito amor à cidade. Como se Niterói fosse uma filha querida. Eu senti, neste processo todo, que a cidade devolveu esse amor com muita serenidade e com muita solidariedade diante deste fato. É por isso que eu estou muito animado para os próximos meses. Tivemos conquistas importantes neste primeiro semestre. Eu vou me dedicar muito para concluir este mandato com pleno êxito nas entregas planejadas para a população. Também espero eleger meu sucessor. Depois, acho que tenho o direito de cuidar um pouco mais da minha vida pessoal. Quero ficar com minha neta, quero dar aula, sou sociólogo. Quero me dedicar ao ofício da sociologia, quero escrever um livro. Quero, sobretudo, voltar a ser um cidadão normal porque, evidentemente a gente faz com muito prazer (exercício da vida pública), mas quero voltar as oito horas por dia de trabalho, e não as 15 que tenho hoje. Esse processo todo redimensiona a sua compreensão das coisas e, sobretudo neste aspecto da família, que fica muito prejudicada na dedicação a vida pública.

OFLU - No que diz respeito ao período após o seu retorno, qual o balanço que é feito da administração municipal?

RN - Tivemos conquistas importantes neste primeiro semestre. Eu não tenho dúvidas de que o BHLS foi uma entrega muito importante. A gente hoje tem um sistema de alta performance em funcionamento. Claro que você mudar o paradigma de um sistema de transporte que está há 30 anos na Região Oceânica, de uma hora para outra, você precisa fazer ajustes. Esses ajustes estão sendo feitos, mas não tenho dúvidas que há um ganho extraordinário para a cidade em ter o início de operação do BHLS nesse primeiro semestre e o pleno funcionamento do corredor de transporte planejado. Outra conquista que considero importante foi a entrega dos dois Cieps que estavam abandonados, destruídos, degradando alguns bairros como Fonseca e Cantagalo. A recuperação e reestruturação desses espaços também foi uma vitória muito importante. A inauguração da Estação de Tratamento de Esgotos do Sapê e de toda a rede coletora do Caramujo, Sapê, Santa Bárbara, contribuindo para a melhoria dos índices de Niterói e a melhoria da colocação de Niterói nos rankings da área de saneamento também foi muito importante. Chegamos a 96% de regiões cobertas com coleta de tratamento de esgoto, disparando o maior índice de tratamento do estado. Temos 100% de água tratada e distribuída. A entrega do bairro do Boavista, na Região Oceânica, totalmente infraestruturado. O início da operação do sistema de cerco eletrônico, somando aos esforços pesados que estou fazendo na Segurança Pública. É importante saberem que o batalhão tem 180 homens todos os dias no policiamento da cidade. A prefeitura, através de convênio com a Polícia Militar, está colocando 400 homens por meio do Proeis e do Niterói Presente. Ou seja, estamos colocando mais do que o dobro do que o batalhão tem, em um investimento de R$ 50 milhões ao ano. O início do funcionamento do sistema de prontuário eletrônico também foi muito importante. Fizemos nos dois anos um esforço de aquisição de equipamentos, treinamento de pessoal, e agora temos a ferramenta que permite que os médicos e enfermeiros tenham informações precisas sobre cada paciente que é atendido na rede pública. Também tem o Complexo Esportivo do Barreto, que foi entregue e hoje é uma referência no lazer das famílias, da convivência da Região Norte da cidade. Realmente, uma carteira muito grande de entregas nestes quatro meses. E, para o segundo semestre, teremos mais novidades e entregas importantes para a cidade.


BHLS levou mais opções de transporte público para os moradores da Região Oceânica de Niterói. Bruno Eduardo Alves / Prefeitura de Niterói


OFLU - É possível adiantar algumas das entregas previstas para o segundo semestre?

RN
- O Parque Rural, do Engenho do Mato, que vai ser o maior parque rural do estado do Rio, fortalecendo a vocação econômica e o perfil do bairro, que é praticamente o único bairro rural de Niterói. Nós vamos ter vários eventos lá de Manga Larga (raça de cavalo), grandes eventos de equitação e exposições. Esse parque vai ser inaugurado no segundo semestre. Vamos ter também a entrega da infraestrutura do bairro do Jacaré, na Região Oceânica. A entrega de dezenas de obras de contenção de encostas na cidade, pelo Niterói Mais Resiliente. Vamos ter a expansão do Niterói Presente para São Francisco, Charitas e Jurujuba, que será uma ação importante na área da segurança, além da incorporação de novos guardas municipais, aumentando o efetivo nas ruas, com convocação deste último concurso. Vamos entregar duas novas unidades de educação, inclusive a Umei do Vale Feliz, no Engenho do Mato. Vamos ter o início das obras na Marquês do Paraná. O início das obras da Praça Arariboia. O início do projeto do Parque da Lagoa de Piratininga, que vai recuperar a qualidade do local. É uma agenda cheia até o final do mandato. Também vamos entregar, por exemplo, a Nova Concha Acústica e a Nova Alameda até o final do ano que vem.

OFLU - E para 2020? O martelo já está batido para quem será o seu sucessor?

RN
- Vamos tomar decisões sobre o encaminhamento da eleição no ano da eleição. Quem tenta antecipar a eleição é a oposição. O governo tem que governar. De um lado, temos a extrema esquerda, muitas vezes sectária. A extrema direita, que muitas das vezes aposta no discurso de ódio sem resultados práticos para a vida objetiva das pessoas. Acredito que a população, nesse momento da eleição municipal, onde o debate ideológico tem menos peso, as pessoas vão reconhecer a necessidade de continuar com as transformações positivas em Niterói.

OFLU - No período em que o senhor esteve preso, a cadeira de prefeito teve um ocupante inesperado: o então presidente da Câmara de Vereadores, hoje deputado estadual Paulo Bagueira foi reconhecido por muitos por governar, em sua ausência, com muito tato e cautela. Isso o credencia para sua sucessão?

RN
- O Bagueira é uma pessoa muito querida, um amigo leal, um irmão. Evidente que ele tem uma atuação parlamentar muito expressiva. Durante este período, ele esteve no Executivo em um momento de meu afastamento e depois como meu secretário. É uma pessoa que tem muito compromisso com a cidade então, sem dúvidas, é um excelente nome. Assim como Comte Bittencourt, que foi vereador, deputado, empresário da cidade e que tem sido também muito leal. Como temos também o deputado Chico D’ângelo, médico da cidade, meu secretário de Saúde e deputado federal que mais trouxe recursos para Niterói. O deputado Waldeck Carneiro, também professor da UFF, que foi meu secretário de Educação e é outro representante de Niterói na Alerj e um excelente nome. A secretária de Fazenda, Giovanna Victer, que é uma gestora pública altamente qualificada que liderou esse programa de modernização da administração e de gestão responsável e transparente das contas, também é um quadro muito preparado. E finalmente o Axel Grael, que também é muito leal e foi meu vice-prefeito e secretário de Planejamento. A gente tem um perfil de quadros e candidaturas e eu, sobretudo, tenho muita confiança nessas pessoas e também no compromisso delas com o projeto político da cidade, no sentido de termos responsabilidade com o futuro de Niterói, com as próximas gerações, porque essa eleição de 2020 é muito importante. Por isso, eu tenho certeza que, ouvindo as lideranças políticas, sociais e empresariais da cidade, fazendo pesquisas para identificar exatamente o que o cidadão niteroiense quer em relação ao perfil do próximo prefeito, vamos chegar a uma boa conclusão e isso é muito positivo. Vamos chegar a chapa que traduza a expectativa de defesa deste legado de avanços.

OFLU - E sobre o seu futuro na política? O caminho natural para um prefeito com o seu índice de aprovação e dois mandatos seguidos na Prefeitura de Niterói é tentar o Palácio Guanabara. O senhor pensa nisto?

RN
- Não (entre risadas). Realmente eu acho que a família já sofreu muito com as ausências nas festas de aniversário, nas festas de escola e mais ainda neste processo todo (prisão). Eu estou redimensionando toda a minha vida para valorizar mais o meu tempo com a família e me dedicar. Claro que eu não posso dizer que vou sair da política definitivamente, tenho apenas 43 anos. Mas, nos próximos anos, meu desejo é me dedicar mais à vida como professor e à vida familiar.

OFLU - Retornando ao assunto de 2020, há uma determinação do Carlos Lupi, presidente do PDT, seu partido, de que a sigla terá candidato próprio em todas as eleições municipais, justamente para engrossar uma possível candidatura de Ciro Gomes em 2022. Entretanto, em sua lista de possíveis sucessores, Bagueira é, hoje, do Solidariedade. Comte, com uma longa história no PPS. Waldeck Carneiro é do PT. Axel Grael é do PV, enquanto Giovanna Victer, nem filiação partidária tem. O único que é, de fato, do PDT, é o Chico D’ângelo. O que vai acontecer se o senhor escolher um nome de fora do PDT como seu sucessor?

RN
- A cada dia, uma agonia. Abraços.


Fonte: O Fluminense




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Entrevista do prefeito Rodrigo Neves para o jornal A Tribuna   











sábado, 27 de julho de 2019

Restaurante Cidadão de Niterói serve mais de 1 milhão de refeições em dois anos






Restaurante Cidadão foi municipalizado em 2017 e serve 1.900 refeições por dia

26/07/2019 - O Restaurante Cidadão Jorge Amado, municipalizado em janeiro de 2017, está perto de atingir a marca de um milhão e duzentas mil refeições servidas em pouco mais de dois anos. O Jorge Amado é o único restaurante popular em funcionamento fora da capital e serve refeições a R$ 2, e café da manhã a R$ 0,50, beneficiando diariamente centenas de pessoas.

Para manter o restaurante funcionando, a Prefeitura de Niterói investe cerca de R$ 3 milhões por ano e o preço da refeição é o mesmo desde a reabertura. Em média, são servidos 1.900 almoços e 300 cafés da manhã todos os dias no local. O almoço é servido de segunda a sexta, das 11h às 15h, com cardápio variado. O café da manhã, das 6h às 9h, é composto por pão com manteiga e café com leite, café puro ou refresco.

O espaço é administrado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direito Humanos. O cardápio é preparado por nutricionistas, que priorizam uma alimentação equilibrada e variada, já que boa parte dos frequentadores do restaurante são pessoas acima dos 40 anos e idosos.

O restaurante chegou a ficar fechado quando o governo do Estado, que administrava o espaço passou por uma crise financeira. Para que as refeições voltassem a serem servidas, a Prefeitura de Niterói municipalizou e reabriu o restaurante no dia 2 janeiro de 2017.

“Reabrir o restaurante foi meu primeiro ato como prefeito reeleito de Niterói. Fizemos obras muito importantes na cidade, como o túnel Charitas-Cafubá, contenções de encostas, construímos escolas, unidades de saúde, reabrimos a emergência do Getulinho, mas reabrir esse restaurante foi uma das coisas que me deixaram mais feliz. É muito importante olhar por aqueles que mais necessitam, que estão sofrendo mais com essa crise econômica, como os desempregados, aposentados e estudantes”, destacou o prefeito.

Espaço Zélia Gattai - No início deste mês, o prefeito inaugurou o espaço de convivência Zélia Gattai no Restaurante Cidadão Jorge Amado. Uma dupla homenagem, já que Jorge Amado e Zélia Gattai foram casados. O local conta com biblioteca, exposição permanente de fotos e área para a prática de exercícios para o corpo, como yoga e ginástica laboral, e para a mente, como oficinas de memória.

O Espaço Zélia Gattai funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h. O espaço será usado também para palestras e atendimento ao público, sobretudo os frequentadores do restaurante. O local conta ainda com área para leitura, exibições de curta metragem e exposições.

Fonte: Prefeitura de Niterói










Martine e Kahena fazem história ao carregarem bandeira do Brasil no Pan: "Valeu cada segundo"



Martine e Kahena — Foto: Wander Roberto/COB


Brasileiras comemoram papel de destaque em Lima: "Essa noite representa muito, pois é uma noite de reconhecimento por termos levado a bandeira"

Por GloboEsporte.com — Lima, Peru

Nunca nas participações do Brasil nos Jogos Pan-Americanos uma mulher havia sido a porta-bandeira do país na cerimônia de abertura. Na noite desta sexta-feira em Lima, no Peru, foi diferente em dobro: não só uma, mas duas mulheres carregaram as cores verde e amarela no desfile da delegação brasileira. Martine Grael e Kahena Kunze, campeãs olímpicas de vela, estão marcadas na história.

"A gente veleja junto, então seria estranho ser apenas uma. Isso representa a união, ninguém vence sozinho, isso representa muito. Passou muito rápido, mas valeu cada segundo" (Kahena)

Kahena começou o desfile com Martine nos ombros. As velejadoras comemoraram o momento único da equipe brasileira e da história do Pan, já que é também a primeira vez que duas atletas representaram uma delegação nos jogos.


Reprodução da cena na TV da entrada da delegação brasileira e a surpresa com Martine e Kahena.


- Levei a Martine por um tempo, começou a ficar pesada e falei que seria melhor ela descer senão não levantaria amanhã (risos). Foi legal inovar, com duas porta-bandeiras, queríamos fazer uma coisa diferente. A gente veleja junto, então seria estranho ser apenas uma. Isso representa a união, ninguém vence sozinho, isso representa muito. Passou muito rápido, mas valeu cada segundo - disse Kahena.

- Muita emoção entrar no estádio, parece que passou muito rápido. A gente conseguiu organizar uma ola, a carregadora da placa falou que o melhor lugar seria em frente à montanha. Organizamos e deu certo. Representando toda a mulherada do Brasil e os atletas. Nosso coração ficou a mil mesmo depois do desfile - declarou Martine.


Pan de Lima cerimônia de abertura Brasil brasileiros — Foto: Reuters

Campeãs olímpicas e mundiais na classe 49er FX, Martine e Kahena estreiam no Pan de Lima no dia 3 de agosto. As atletas esperam um bom desempenho nessa edição dos jogos e entram com boas chances de ouro.

- A gente veio para dar tudo de nós, queremos ganhar. São poucas competidoras, um pouco diferente do que estamos acostumadas. A gente passa muito tempo juntas, fomos bem até agora e vamos com tudo - afirmou Martine.

- Temos que dar nosso melhor, são cinco dias de regata, tem que ir dia a dia, quem errar menos ganha. Essa noite representa muito, pois é uma noite de reconhecimento por termos levado a bandeira. Tudo vale a pena, eu teria feito tudo de novo da mesma maneira. Muito especial. Nosso diferencial com certeza é a amizade - acrescentou Kahena.



Delegação brasileira foi uma das mais animadas — Foto: REUTERS/Ivan Alvarado

A delegação brasileira foi uma das mais numerosas e animadas do desfile. Em um momento, os atletas ensaiaram uma ola e agitaram o Estádio Nacional. No total, 110 pessoas entre atletas e oficiais do Brasil participaram do desfile: desportistas do badminton, vôlei de praia, basquete 3x3, tiro esportivo, rugby, hipismo, pentatlo, natação artística, levantamento de peso, surfe, squash e vela.

O Pan de Lima vai reunir cerca de 6.580 atletas de 41 países das Américas. Dos 39 esportes, 22 valem como classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. No total, o Brasil terá 484 atletas em ação na capital do Peru.

E os canais SporTV transmitem ao vivo os principais eventos até o dia 11 de agosto.











sexta-feira, 26 de julho de 2019

ECONOMIA SOLIDÁRIA: Niterói inaugura o primeiro centro de referência em economia solidária do Estado







Casa da Economia Solidária Paul Singer, a Casa Azul, apoiará atividades de empreendedorismo

A Prefeitura de Niterói inaugurou nesta quinta-feira (25), a Casa da Economia Solidária Paul Singer, o primeiro centro público municipal de referência em economia solidária em funcionamento no Estado do Rio. O Secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Axel Grael, representou o prefeito Rodrigo Neves na solenidade, juntamente com a Secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), Flávia Mariano.

“Esta casa é muito importante para a cidade de Niterói e para a economia solidária, uma outra forma de produzir e uma oportunidade para quem está fora do mercado. O que nós temos aqui é uma experiência que precisa ser multiplicada e levada para outros lugares”, disse Axel Grael.

A Casa da Economia Solidária Paul Singer, conhecida como “Casa Azul”, está instalada na Avenida Amaral Peixoto, 901, no Centro de Niterói. O espaço realiza cadastramento, capacitação, organização e inserção dos produtores locais em diversas frentes econômicas. O espaço tem gestão compartilhada entre a SASDH e o Fórum Municipal de Economia Solidária de Niterói, com recursos de convênio firmado com o extinto Ministério do Trabalho/Secretaria Nacional de Economia Solidária.

“Para que essa casa pudesse existir desta forma, foram muitas discussões, desde a primeira feira do artesão. Ela representa, na prática, a importância dada a uma política pública voltada para as ações de economia solidária no município”, disse a secretária Flávia Mariano.




Para participar das atividades da Casa Azul, o produtor deve se cadastrar para, após triagem, receber atendimento técnico e orientações de empreendedorismo; inserção nos espaços permanentes de mostra de produtos, ter acesso a reuniões, formações, oficinas e rodas de conversa, assim como a um calendário de formações sob demanda e outras atividades.

Entre os profissionais atendidos pela Casa da Economia Solidária Paul Singer estão produtores e comerciantes de orgânicos, pescadores artesanais, marisqueiros, maricultores, catadores de material reciclável, cooperativas de reciclagens, artesanato, moda, decoração, arte, gastronomia, bebidas artesanais, cultura, literatura, agricultura familiar, serviços diversos, entre outros.

Quem tiver interesse no cadastramento deve se dirigir à Casa Paul Singer, que funciona de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. Mais informações pelo telefone 2717-8350 ou através do e-mail coordenaecosol@gemail.com. O local também funciona como ponto de entrega voluntária de eletrônicos e resíduos de óleo de cozinha.


Fonte: O Fluminense












DUAS PARA A HISTÓRIA: Martine e Kahena serão as porta-bandeiras na cerimônia de abertura em Lima



Foto. Wander Roberto/COB


Campeãs olímpicas, velejadoras são escolhidas em decisão inédita. Em todas as edições dos Jogos, nunca dois atletas levaram a bandeira de um país no evento que marca início do Pan

Por Edgar Alencar e João Gabriel Rodrigues — Lima

A história, na verdade, será em dose dupla. Em uma decisão inédita na história dos Jogos Pan-Americanos, Martine Grael e Kahena Kunze serão as porta-bandeiras da delegação brasileira na cerimônia de abertura em Lima, nesta sexta-feira, às 20h (horário de Brasília). Campeãs olímpicas e mundiais na classe 49er FX, as duas ficarão à frente dos atletas brasileiros no evento, que marca o início oficial das competições, no Estádio Nacional de Lima.

- Demoramos um pouco a anunciar. Com muito orgulho que a gente anuncia as duas campeãs olímpicas, que vão carregar a bandeira do Brasil. Para a gente, é motivo de muito orgulho que a gente vai ter duas mulheres com a bandeira brasileira. A gente se sente muito bem representado tendo a Martine e a Kahena como nossas portas bandeiras - afirmou o vice-presidente do COB, Marco Antônio La Porta.

Marine Grael e Kahena Kunze falam sobre a escolha delas pra serem porta-bandeiras em Lima. Assista à reportagem aqui.


É a primeira vez que o Brasil terá uma mulher como porta-bandeira nos Jogos Pan-Americanos. É, também, a primeira vez que duas atletas terão a missão de representar uma delegação. O GloboEsporte.com, com informação exclusiva de Glenda Kozlowski, já havia adiantado que Martine seria a porta-bandeira. Já havia o interesse do Comitê Olímpico do Brasil de juntar a velejadora à parceira na cerimônia, mas havia também a preocupação se a PanAm Sports iria aceitar a novidade.

Pesou, porém, o fato de as duas serem campeãs olímpicas. Para que a dupla não fosse separada, a PanAm Sports aceitou o pedido do COB e liberou que Martine e Kahena levassem a bandeira brasileira na cerimônia.

Martine é filha do bicampeão olímpico Torben Grael. A atleta, natural de Niterói (RJ), começou a velejar aos quatro anos. Ela e Kahena conheceram-se no início da adolescência, quando começaram a participar de competições em barcos diferentes.


Martine Grael e Kahena Kunze em ação — Foto: Divulgação


- Ficamos sabendo hoje, assim que chegamos. Isso representa muito, é histórico para as mulheres. Há muito tempo tínhamos só homens. Então, estamos muito felizes - disse Martine.

Kahena também carrega a vela no sangue. Seu pai, Claudio Kunze, foi campeão mundial júnior da Classe Pinguim. Kahena começou a velejar em São Paulo, na Represa de Guarapiranga, na Classe Optmist.

- Ainda não sei como vai ser, como vamos fazer, se vamos usar uma bandeira ou duas, mas estamos muito felizes e honradas - afirmou Kahena.

As duas se conheceram como adversárias, aos 13 anos. Logo, porém, se tornaram amigas e começaram a velejar juntas. As duas ganharam o título mundial em 2009 na Classe 420. Depois, as duas se separaram por um tempo. Retomaram a parceria no fim de 2012, já pensando no ciclo olímpico rumo aos Jogos do Rio, em 2016.


Martine e Kahena com a bandeira do Brasil em Lima — Foto: Washington Alves/COB


Em 2014, a dupla viveu o seu primeiro grande momento com a conquista do título mundial em Santander, na Espanha. Em 2015, na disputa da Copa do Mundo de Vela, as duas conquistaram um ouro na Inglaterra, uma prata na França e um bronze nos Estados Unidos. Nos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015, elas ficaram com a medalha de prata.

Em 2016, Marine e Kahena chegaram ao ápice com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio. Com a conquista, Martine e Torben Grael tornaram-se os únicos pai e filha campeões olímpicos da história do esporte brasileiro.





Martine Grael e Kahena Kunze, ouro na Rio 2016, portarão a bandeira do Brasil no Pan Lima 2019






Martine Grael e Kahena Kunze competem juntas na vela classe 49erFX, vão levar juntas a bandeira do Brasil no desfile da delegação brasileira, na Abertura dos Jogos PanAmericanos Lima 2019, hoje a partir das 21:30.

Como competem juntas há muitos anos e juntas conquistaram campeonatos mundiais e o ouro olímpico na Rio 2016, fizeram questão de levar a bandeira juntas.

Hoje, também, será exibido o quarto episódio do documentário Gerações da Vela, no SporTV 3, abordando a trajetória esportiva da família Schmidt Grael.

No episódio de hoje, o quarto da série, o foco é na Nova Geração, mostrando Martine Grael, Marco Grael e Nicholas Grael. Imperdível: hoje à 18:30.

Axel Grael









Niterói mostra iniciativas inovadoras em congresso internacional de Cidades Inteligentes



Participantes da Mesa (da esquerda para a direita): Gustavo Maia (fundador do Colab), Cláudio Aciolly (chefe de Desenvolvimento de Capacidade, UN Habitat - Nairobi), Rodrigo Neves (prefeito de Niterói), Daniela de Cássia Santos Brito (prefeita de Monteiro Lobato - SP), Geraldo Júlio (prefeito de Recife - PE) e José Palazzi (diretor de vendas e desenvolvimento de negócios da Qualcomm)


Na terça-feira, 23 de julho, acompanhei o prefeito Rodrigo Neves em viagem a São Paulo para participar do evento Smart City Business Expo Brasil, um grande congresso internacional sobre cidades inteligentes. Nossa cidade vem se destacando pela utilização de novas tecnologias como o Colab, o Cisp, os portais de monitoramento, drones pela Defesa Civil, entre outros.


Assista ao vídeo do prefeito Rodrigo Neves a respeito da participação de Niterói no Smart City Business Expo Brasil


Em 2014, a Prefeitura de Niterói deu início ao programa Niterói Cidade Inteligente, coordenado atualmente pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, da Prefeitura de Niterói, com a participação de diversas outras secretarias do governo municipal de Niterói.

Esta experiência vem aprimorando a qualidade dos serviços oferecidos pela Prefeitura e melhorando a vida do cidadão.

A partir dos resultados do programa, iniciado em 2014, Niterói já é reconhecida como uma das cidades mais avançadas no país no tema, tendo sido classificada em 10° lugar no Ranking de cidades inteligentes e conectadas, conhecido como Connected Smart Cities, 2018.
O reconhecimento dos avanços em Niterói se mostra pelo número de convites que temos tido para apresentar a experiência do programa Niterói Cidade Inteligente.

Além da participação do prefeito Rodrigo Neves no Smart City Business Expo Brasil, estivemos presentes, por exemplo, nos seguintes eventos:

Fui palestrante no "Diálogos da Inovação: Inovação na Gestão Pública", na Casa Firjan 

Uma das iniciativas de Niterói mais reconhecidas no que se refere a Cidades Inteligentes é o Sistema de Gestão da Geoinformação - SIGEO, que em 2017 foi premiada como o melhor programa de gestão da geoinformação do Brasil.

Axel Grael
Secretário
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão - SEPLAG
Prefeitura de Niterói.




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Cláudio Acioly, da UN Habitat, mediador da mesa que contou com a presença do prefeito Rodrigo Neves, com o prefeito (centro), Axel Grael (Secretário Seplag Niterói), Marcelo Martins (assessora do prefeito Rodrigo Neves), Marília Ortiz (subsecretária SEPLAG Niterói)


Niterói mostra iniciativas inovadoras em congresso internacional de Cidades Inteligentes

23/07/2019 - Considerada uma das 10 cidades mais inovadoras e a sexta melhor do Brasil para se investir, Niterói apresentou, durante o Smart City Business Brazil Congress and Expo, em São Paulo, nesta terça-feira (23), exemplos de como inovação e modernização da máquina pública podem aproximar os cidadãos e os governo locais. Ao lado de especialistas, empreendedores e outros líderes, o prefeito Rodrigo Neves participou de uma mesa de debates, promovida pela UN-Habitat (Política de Habitação do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos), sobre o uso da tecnologia para atender as demandas da população.

“Este é um dos eventos mais importantes sobre cidades inteligentes em nosso país. Niterói, nos anos recentes, vem realizando investimentos expressivos em modernização da gestão pública, em inovação e tecnologia para melhorar a qualidade da administração pública e implementar serviços públicos necessários ao desenvolvimento da cidade e a qualidade de vida dos niteroienses”, disse o prefeito. "Satisfação participar de um evento como esses, sobre tudo com a cooperação de uma agência internacional tão importante quanto a UN-Habitat".

Em sua palestra, Rodrigo Neves destacou que os investimentos fizeram a Prefeitura de Niterói evoluir da 49ª posição para o 6º lugar como melhor cidade para se investir, empreender e negociar no Brasil. A informação é da consultoria Urban Systems, que analisou o potencial de desenvolvimento econômico de 100 cidades acima de 100 mil habitantes, identificando as que têm melhores oportunidades para negócios. A pesquisa foi publicada na Revista Exame. O município, que estava no 49º lugar no ranking anterior de 2017, também alcançou a melhor colocação no Estado do Rio de Janeiro.

Rodrigo Neves também lembrou que Niterói foi a 10ª colocada no ranking da Urban System Brasil das cidades mais inovadoras do país. Segundo o prefeito, esses dois rankings tornam a cidade referência a ponto de fazer a cidade ser convidada para o evento.

População engajada - Rodrigo Neves disse ainda que Niterói foi uma das primeiras cidades do país a trabalhar o engajamento da população em políticas públicas, em buscar soluções conjuntas. Ele usou como exemplo o Colab, o projeto Niterói que queremos, que ouviu mais de 10 mil pessoas, além do referendo para se armar a Guarda Municipal.

“Niterói usa a tecnologia para ouvir a população. Com isso, a demanda aumenta muito, e a prefeitura precisa estar preparada para lidar com isso. Niterói trabalha muito para ter a resposta mais adequada possível. A cidade usa o conceito de governo aberto, com diversas iniciativas tais como o portal da transparência, o conselho de transparência, o fundo de royalties com o saldo divulgado na internet. Niterói é um exemplo de como a tecnologia pode resultar no engajamento dos moradores para implantação de políticas públicas e melhoria da qualidade de vida do cidadão”, concluiu o prefeito.

Também participaram da mesa de debates o prefeito de Recife, Geraldo Júlio, e a prefeita de Monteiro Lobato (SP), Daniela de Cassia Santos Brito, além do publicitário Gustavo Maia; e José Paluzzi, diretor de vendas e desenvolvimento de negócios de IoT da Qualcomm para a America Latina. O debate foi intermediado pelo arquiteto e urbanista Claudio Acioly.

Rodrigo Neves foi acompanhado no evento pelo secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Axel Grael, que destacou os avanços de Niterói no uso da tecnologia a serviço da população.

“Niterói avançou muito nesse tema de Cidades Inteligentes, que nada mais é do que usar a tecnologia para melhorar serviços prestados pelo poder público ao cidadão e também melhorar o cotidiano, a vida das pessoas. É permitir, por exemplo, que os dados produzidos pela administração pública municipal sejam disponibilizados ao grande público para que gerem, por exemplo, aplicativos facilitadores. Não é apenas uma iniciativa voltada para políticas públicas, mas também para criar facilidades para o cidadão”, disse Axel Gael.

O prefeito de Recife destacou que a urbanização é um dos grandes desafios dos gestores públicos de todos os países.

“O mundo inteiro está desafiado, porque em 2014 ficou comprovado que mais de 50% da população mundial mora em áreas urbanas, e o Brasil já ultrapassou os 80% nesse índice há muitos anos. A gente é exemplo para o mundo inteiro, porque a gente já conhece os problemas urbanos e a renovação da tecnologia tem um papel fundamental para a gente tornar as cidades mais resilientes, mais sustentáveis e mais inteligentes”, disse Geraldo Júlio.

Smart Cities - O Smart City Business Brazil Congress & Expo 2019 começou na última segunda-feira (22) e termina nesta quarta-feira (24), no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento, que tem a quarta edição no Brasil, reúne as principais empresas de tecnologias, prefeitos, secretários, governadores e todo ecossistema de cidades inteligentes para uma imersão no novo conceito de Smart Cities - ou seja, aquele que utiliza novas tecnologias, modelos e práticas disruptivas para resolver problemas antigos, como o trânsito, segurança pública ou limpeza urbana.

Com as novas oportunidades e desafios para implementar um novo conceito de gerenciamento urbano, o evento investe em novos modelos de discussão. Em vez de apenas palestras e workshops, o evento proporciona aos participantes a chance de acompanhar Reuniões Estratégicas entre especialistas do setor e autoridades - prefeitos e secretários.

Ao todo serão 18 reuniões estratégicas durante os 3 dias de evento. Os debates acontecem em uma ilha e, após cada reunião, o mediador disponibilizará um documento com as principais argumentações da discussão para que possam servir de aprendizado e guia para os profissionais dos diferentes setores que convergem no mercado de cidades inteligentes.


Fonte: Prefeitura de Niterói



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