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domingo, 8 de julho de 2018

NITERÓI CONTRA QUEIMADAS: Campanha em Niterói reduz número de queimadas nos cinco primeiros meses do ano



Turma de voluntários do Niterói Contra Queimadas em prática de campo na Serra da Tiririca, junho de 2018. Divulgação/defesa civil

Capacitação. Voluntários são treinados para descida de rapel na mata - Divulgação/defesa civil


Programa de conscientização será intensificado para coibir soltura de balões


NITERÓI — De janeiro a maio deste ano, Niterói registrou 52 queimadas, contra 246 ocorrências do ano passado no mesmo período, revela o Corpo de Bombeiros. Isso significa uma queda de 79%, que a Defesa Civil e o 3º GBM atrelam ao trabalho preventivo que vem sendo realizado no município desde 2015, com o Niterói contra Queimadas. O programa já capacitou 230 voluntários e realiza rondas de conscientização dos vizinhos às áreas limítrofes de mata. No sábado passado, 72 voluntários fizeram o primeiro módulo do curso do ano, com atividades na Enseada do Bananal, no Parque Estadual Serra da Tiririca. Lá, eles tiveram aulas práticas de localização na mata com auxílio de bússola, manejo de vítima em local de difícil acesso e descida em rapel. A capacitação é concluída no fim do quarto sábado de treinamento.

O programa Niterói Contra Queimadas já capacitou 230 voluntários e realiza rondas de conscientização dos vizinhos às áreas limítrofes de mata. No sábado passado, 72 voluntários fizeram o primeiro módulo do curso do ano, com atividades na Enseada do Bananal, no Parque Estadual Serra da Tiririca.

Além disso, o programa prevê o mapeamento das áreas vulneráveis e o monitoramento meteorológico.

— Nós fazemos uma série de rondas com agentes da Defesa Municipal do município, da Secretaria de Meio Ambiente, da Guarda Municipal, da Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), da Secretaria de Conservação e do Corpo de Bombeiros, além dos voluntários e das lideranças comunitárias conscientizando a população a não atear fogo no lixo, não jogar bituca de cigarro no chão e não incendiar a vegetação que necessita de capina, alertando para o risco à própria saúde e ao meio ambiente — diz o tenente-coronel Walace Medeiros, secretário de Defesa Civil de Niterói.

Provocar incêndio em florestas ou matas é crime ambiental, com penas de prisão de dois a quatro anos. Já a pena para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões é de um a três anos, ou multa de mil reais a R$ 10 mil, ou ambas as penas.

O trabalho será intensificado nesta época do ano devido ao risco causado por balões.

— Infelizmente ainda existe a cultura de soltar balões, o que é um crime. Temos equipe 24 horas de plantão para agir e evitar o pior. Também acionamos agentes para a perícia a fim de identificar os responsáveis; e os órgãos policiais, para que puna os responsáveis, o que é fundamental até por um caráter pedagógico para a população — argumenta o comandante dos Bombeiros, tenente-coronel Fabio Dutra.

Provocar incêndio em florestas ou matas é crime ambiental, com penas de prisão de dois a quatro anos. Já a pena para quem fabricar, vender, transportar ou soltar balões é de um a três anos, ou multa de mil reais a R$ 10 mil, ou ambas as penas.


Fonte: O Globo Niterói




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