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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Parque Estadual da Serra da Tiririca faz 25 anos com novidade no acesso ao Costão



Selvagem. Do alto da Pedra do Elefante é possível ver parte da vegetação do parque - Fernando Frazão / Fernando Frazão


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Em janeiro, principal trilha da unidade, em Itacoatiara, ganhará roleta para evitar entrada de mais de 200 visitantes por vez

NITERÓI - Primeira unidade de conservação do país criada através de mobilização popular, o Parque Estadual da Serra da Tiririca (Peset) completa 25 anos na próxima terça-feira. Em meio a novos desafios e antigos problemas, o parque já tem pelo menos uma mudança acertada: iniciará 2017 com controle no acesso de visitantes à trilha do Costão.

Em setembro, O GLOBO-Niterói antecipou que a gestão do Peset planejava limitar o número de pessoas na trilha para tentar minimizar os impactos da visitação excessiva — erosão, abertura de novos caminhos na mata, desordem. Agora, a administração bateu o martelo e definiu que a regra será aplicada a partir de janeiro. Em vez de determinar um limite diário, ficou estabelecido que no máximo 200 pessoas poderão permanecer no lugar simultaneamente. Atingida a lotação, os visitantes deverão aguardar outras pessoas deixarem o local antes de subir. Uma roleta será instalada no início da trilha, na Rua das Rosas, em Itacoatiara, para fazer o controle.

Este foi um ano de recordes no Peset. O número de visitantes na trilha do Costão extrapolou os limites anteriores em duas ocasiões: primeiro em 21 de abril, com 1.856 pessoas; e, depois, no feriado da Independência, quando 2.241 visitantes fizeram o percurso de 1.700 metros. O sucesso e a popularidade do Costão (e de Itacoatiara) são os principais responsáveis por consolidar o Peset como segundo parque estadual mais visitado do Rio, atrás apenas da Ilha Grande, em Angra. Para se ter uma ideia, até outubro 80 mil pessoas passaram pela trilha.

Fazer o manejo e garantir a preservação de áreas cada vez mais visitadas são a grande dificuldade num cenário de arrocho nos recursos do estado. O Instituto Estadual do Ambiente chegou a ter o abastecimento de combustível da frota suspenso em alguns períodos do ano. Atualmente, a saída é racionar o consumo.

— Apesar das dificuldades, avançamos no manejo de trilhas, no ordenamento, na delimitação do uso do Costão. São mudanças importantes para a unidade. Também tivemos recordes de apreensão de espécies em cativeiro. Devolvemos mais de 500 aves ao parque este ano — destaca o chefe do Peset, Jhonatan Ferrarez.

Atualmente, 12 guarda-parques e seis monitores são responsáveis pela fiscalização dos 3.493 hectares da reserva, que atravessa Niterói e Maricá. Se hoje ela tem área demarcada e fiscalização própria, isso é fruto da organização de movimentos comunitários e ambientalistas contra a crescente expansão urbana na Região Oceânica desde a década de 1970, na época já cobiçada pelo mercado imobiliário. Ao final daquela década, em 1979, a abertura permanente do canal de Itaipu por uma construtora reduziu imediatamente o volume da laguna de Itaipu. A magnitude dos impactos motivou a primeira ação civil pública do Brasil, subscrita por centenas de moradores, e o primeiro Estudo de Impacto Ambiental realizado no país. Nos anos seguintes, o movimento ambientalista ganhou força e organização na luta contra loteamentos na Serra da Tiririca. As razões para a proteção do local foram detalhadas no estudo “Exposição de motivos para criação do Parque Estadual da Serra da Tiririca”. O documento evoluiu para um projeto de lei na Alerj de criação do parque estadual, aprovada em 29 de novembro de 1991.

“um catalisador de afetos”

O ambientalista Cássio Garcez, do grupo de caminhadas Ecoando, ainda vê a unidade como uma força responsável por unir diferentes grupos.

— O Parque da Tiririca é um catalisador de afetos, direitos, expectativas e de formas de ver a natureza. Ele reúne representações de vários grupos em torno de um objetivo comum, preservar a biodiversidade do lugar, essa fonte de vida, e também a cultura local — descreve Garcez.

Duas décadas e meia depois, a especulação imobiliária continua sendo a principal ameaça ao parque. A disputa da vez envolve o entorno da Lagoa de Itaipu, incluída na área do Peset, em 2008, por meio de decreto. O direito de erguer imóveis na área é hoje reivindicado judicialmente por construtoras que têm lotes ali.

O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, está entre os militantes que lutaram pela criação do parque. Ele diz que a prefeitura busca uma forma de proteger o entorno da lagoa.

— Nós estamos analisando uma solução jurídica que dê mais segurança à preservação no entorno da Lagoa de Itaipu, sobretudo depois que o decreto responsável por integrar essa área ao parque foi questionado (pelas construtoras) — diz Axel Grael, reafirmando compromisso da prefeitura de transferir recursos do ICMS Verde para o Peset. — É uma forma de ajudar na gestão do parque, que também sofre com a crise financeira do estado.

Fonte: O Globo Niterói



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MAC se colore de verde em solidariedade à Chapecoense





30/11/2016 - Em homenagem às vítimas do acidente aéreo com a equipe da Chapecoense, o Museu de Arte Contemporânea (MAC) será iluminado com a cor verde. A partir de hoje (30) até terça-feira (6), o principal símbolo de Niterói terá iluminação especial a partir das 18h. A cada hora, durante dez minutos, ocorrerá a projeção da cor sobre o MAC.

O avião que transportava a delegação do Chapecoense caiu na terça-feira (29) quando estava se dirigindo para Medellín, na Colômbia, deixando 71 mortos e seis sobreviventes. O gesto de solidariedade da Prefeitura de Niterói acompanha outras homenagens pelo mundo. No Rio de Janeiro, o Cristo Redentor também foi iluminado com a cor verde, assim como Elevador Lacerda, em Salvador, o Palácio do Planalto, em Brasília, a Torre Colpatria, em Bogotá, a Allianz Arena, na Alemanha, e o estádio de Wembley, na Inglaterra.

“Todos nós estamos consternados com a tragédia do jovem time de Chapecó e dos profissionais que estavam a bordo do avião. Que Deus conforte suas famílias”, lamentou o prefeito Rodrigo Neves.

Novo MAC – O projeto de iluminação, assinado pelo lighting designer Peter Gasper, conta com 109 projetores em LED, que permitem a criação de efeitos de iluminação e a troca de cores do monumento (espelho d’água e prédio), além de gerar uma economia de cerca de 80% no consumo de energia em relação ao sistema anterior.

Fonte: Prefeitura de Niterói





segunda-feira, 28 de novembro de 2016

MMA lança publicações dirigidas a Unidades de Conservação





Objetivo é orientar interessados em articular emendas parlamentares que contribuam para a consolidação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou três publicações para apoiar a proposição de emendas parlamentares e a elaboração de propostas técnicas vinculadas à ação orçamentária 20LX – Ampliação e Consolidação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc). O material está disponível no site do ministério.

Clique aqui para baixar as publicações.

O objetivo é orientar tecnicamente os interessados na elaboração e apresentação de emendas parlamentares e propostas de convênio que promovam a ampliação, implementação e consolidação do Snuc.

As emendas parlamentares podem contribuir para o fortalecimento do sistema, apoiando a criação, gestão e consolidação de unidades de conservação (UC). Já os projetos devem se enquadrar em critérios legais e técnicos, atendendo a normas gerais relativas a convênios no âmbito da esfera administrativa federal e critérios específicos apontados na Ação Orçamentária 20LX.

As publicações abordam os temas Implantação e consolidação do Snuc – ação orçamentária 20LX; Como apoiar o Snuc; e Orientações básicas para apresentação de proposta para a implantação e consolidação do Snuc – ação orçamentária 20LX.

A iniciativa ocorre no âmbito da Cooperação Técnica entre Brasil e Alemanha, por meio do Projeto Consolidação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação– LifeWeb.

Fonte original: ICMBio
Fonte: Amazônia







QUEIMADAS: Incêndios criminosos devastam a Amazônia em 2016




Vista aérea de área queimada em Nova Ubirata, região do meio norte de Mato Grosso, uma das cidades que mais desmatam



Relatório do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apontou que a região Norte lidera o número de Estados que vêm tendo suas matas devastadas pelas queimadas. A maioria dos incêndios tem origem criminosa e não são ocasionados por quedas de raios já que estamos em período de estiagem.

Da lista dos dez Estados com maior número de queimadas durante o ano, cinco estão no Norte, dois no Nordeste, dois no Centro-Oeste e um no Sudeste.

1º Mato Grosso (28.420)
2º Pará (18.669)
3º Maranhão (17.016)
4º Tocantins (14.269)
5º Amazonas (11.364)
6º Rondônia (11.239)
7º Piauí (7.169)
8º Acre (6.942)
9º Mato Grosso do Sul (6.678)
10º Minas Gerais (6.515)

Os dados são do Programa de Queimadas, que monitora a ocorrência desses eventos por satélite.

Com isso, vemos que os Estados do Norte são maioria, além da fronteira agrícola ao redor da Amazônia, com Estados como o Mato Grosso, Maranhão e Piauí. No mês de outubro, o Estado do Maranhão lidera a lista com 5.351 focos de incêndio. Em seguida vem o Pará, o Mato Grosso, o Piauí e o Amazonas.

“Não existe combustão espontânea, e bitucas de cigarro raríssimas vezes iniciam o fogo. Da mesma forma, cacos de vidro de garrafas e fundo de latinhas de refrigerantes/cerveja não causam ignição de mato. Quem usa estes argumentos para justificar as ocorrências de queimadas/incêndios não sabe o que está dizendo, ou tem intenções escusas”. Coordenador do Programa Queimadas do Inpe, Alberto Setzer. OBS:(para saber mais sobre o mito da combustão espontânea, leia QUEIMADAS: MITOS E VERDADES)


O fogo é usado para desmatar e ou remover da vegetação natural do lugar para dar espaço para atividades agropecuárias. Além disso, o uso do fogo na vegetação de origem antrópica segue o padrão climático e ocorre principalmente entre nos períodos de estiagem..

Prejuízos As queimadas causam prejuízos inestimáveis. Este ano, linhas de transmissão de energia elétrica localizadas nos municípios de Miracema do Tocantins e Colina do Tocantins, no Tocantins, foram atingidas por queimadas e o sistema de fornecimento elétrico foi interrompido em 12 Estados do Norte e do Nordeste – Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

No final do mês de outubro, Teresina e cidades da região metropolitana enfrentaram problemas causados por queimadas. O fogo descontrolado chegou a atingir casas na zona rural e ameaçou um condomínio de luxo localizado às margens da BR-343. Até a água de um lago e da piscina foram usadas para reforçar o combate ao fogo no mato para que não atingisse os imóveis.

Menos queimadas em setembro Os meses de agosto, setembro e outubro costumam ser os mais críticos com ocorrência de queimas porque a incidência das queimadas está relacionada ao tempo de colheita de atividades agropecuárias, clima e tipo de vegetação nativas das regiões mais afetadas.

Entretanto, o pico de setembro neste ano foi inferior ao que se imaginava e abaixo da média histórica do mês – foram 44.060 focos contra a média de 55.378. O incomum para 2016 foi os primeiros meses: o Brasil bateu recordes históricos de queimadas em janeiro, fevereiro, março e abril – o máximo para estes meses havia ocorrido em 2003.

"O mês de setembro é geralmente quando se registra o maior número de queimadas no país, mas neste setembro um canal de umidade se formou sobre o eixo sul do Pará, Tocantins, sul do Maranhão, sul do Piauí e Bahia que ocasionou um aumento de nebulosidade e chuvas. Com isso, favoreceu uma diminuição nas queimadas justamente no mês que costuma ser o mais problemático” Meteorologista do Inpe, Marcelo Romão

O inverno rigoroso registrado este ano no Brasil, o fim do El Niño, com fortes frentes frias e temperaturas abaixo da média, são inibidores de queimadas.

O coordenador do Programa Queimadas do Inpe, Alberto Setzer, explica que as reduções observadas pelo instituto, apesar de estarem corretas, “podem omitir eventos relevantes com graves impactos materiais e na população, como foram os ocorridos neste ano no Piauí e Maranhão, no mês de outubro, e no Amazonas, no início do ano.”

“Existe legislação federal, estadual (e municipal em muitos casos) proibindo o uso do fogo na vegetação, exceto em casos autorizados – a grande minoria. Por outro lado, o Programa Queimadas do INPE fornece as ferramentas necessárias para que a legislação seja implementada, o que raramente ocorre”, diz Setzer, que salienta: “grande parte dessas queimas não é autorizada”.

Fonte Original: UOL
Fonte: Portal Amazônia




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MELHORANDO A INFRAESTRUTURA EM NITERÓI: Mais ruas pavimentadas na Região Oceânica




Trechos das ruas Diomar Raimundo, Valdir Costa, Governador Raimundo Padilha, Doutor Álvares Martins, Mem Marinho Falcão e 84 receberam pavimentação. Foto: Leonardo Simplício / Ascom Niterói

Foto aérea. Foto: Leonardo Simplício / Ascom Niterói



Programa deverá comtemplar ainda seis vias na Fazendinha

Mais seis ruas foram entregues neste sábado (26) pelo programa 'Bairro Melhor' no Residencial Fazendinha, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói.

Trechos das ruas Diomar Raimundo, Valdir Costa, Governador Raimundo Padilha, Doutor Álvares Martins, Mem Marinho Falcão e 84 receberam pavimentação. Segundo a Prefeitura, ao todo, já foram concluídas 12 ruas na Fazendinha, as outras foram a Planeta Terra, Mário Souto, 98, Paulo do Couto Pfeil, Cruzeiro do Sul e 80.

De acordo com a Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento, faltam ainda seis ruas para concluir o projeto, que representou um investimento de R$ 13 milhões, da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura. A previsão é que tudo esteja concluído até a primeira quinzena de fevereiro.

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, acompanhou a entrega das ruas e destacou que depois de muito tempo o bairro vai deixar de conviver com enchentes e lama quando chovia.

"Nós estruturamos esse projeto em 2014. Ele conta com investimentos da Prefeitura em um acordo de cooperação e financiamento com a Caixa e é uma obra esperada há décadas pela população da Fazendinha. O cronograma está sendo cumprido de maneira muito satisfatória, a obra tem qualidade. Após 40 anos convivendo com esgoto, lama e enchentes, as pessoas tinham que andar de barco quando chovia, vamos ter um verão melhor para a população da Fazendinha. Mesmo em um contexto de caos do Estado, nós estamos fazendo o maior investimento em infraestrutura da história da Região Oceânica", disse.

Diretor da Associação de Moradores da Fazendinha, Domingos Sávio, afirmou que essa obra era uma expectativa de anos dos moradores e que a população vivia situações extremas quando chovia forte.

"Uma obra que vem ao encontro da expectativa de muitos anos, os moradores mais antigos nem acreditam que isso seria possível até que de fato se realizasse. Hoje as pessoas estão vendo a realidade da obra de drenagem e pavimentação. As ruas tinham muitos buracos, inundavam além do normal. Na época do verão, se tinha casos extremos que as pessoas não conseguiam entrar em casa, tinham que recorrer a botes e caiaques. Atualmente, sem dúvida, pelo estado atual, temos uma qualidade de vida muito melhor", disse.

Após o trabalho de pavimentação e drenagem, as ruas da Fazendinha irão ganhar novo mobiliário urbano (novas placas), além de sinalização horizontal e redutores de velocidade.
Fonte: O Fluminense








BIODIVERSIDADE: Estudo reúne dados sobre 958 tipos de águas-vivas sul-americanas




 
 
 
Karina Toledo | Agência FAPESP

As águas-vivas compõem um grupo de animais aquáticos bastante diverso. Podem ter desde menos de 1 milímetro a mais de 1 metro de diâmetro, além de longos tentáculos que podem atingir mais de 10 metros. Têm diversas cores e formas. Algumas são bioluminescentes, outras, extremamente venenosas. Há espécies que parecem uma delicada flor enraizada no fundo do oceano, mas se revelam predadores vorazes quando pequenos crustáceos ou larvas de peixe se aproximam. Em comum, além do corpo gelatinoso, a beleza e o mistério que as envolve.

Informações detalhadas sobre 958 tipos morfológicos distintos de águas-vivas que habitam o litoral sul-americano – tanto do lado Atlântico quanto do Pacífico – foram reunidas em um censo publicado este mês na revista Zootaxa, a mais importante da área de taxonomia zoológica.
 
 
O censo, considerado o maior do mundo para este grupo de animais, foi conduzido no escopo de um Projeto Temático coordenado pelo brasileiro Antonio Carlos Marques, da USP, e publicado na revista Zootaxa (Foto: Chiropsalmus quadrumanus/Cebimar/USP)
 
 
O trabalho, de 257 páginas, envolveu cientistas de países como Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Uruguai, sob coordenação dos brasileiros Antonio Carlos Marques, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP), e Otto Muller Patrão de Oliveira, ex-bolsista FAPESP e, atualmente, professor da Universidade Federal do ABC (UFABC).

A pesquisa foi conduzida no âmbito do Projeto Temático “Dimensões da vida marinha: padrões e processos de diversificação em cnidários planctônicos e bentônicos”, coordenado por Marques e vinculado ao Programa de Pesquisa em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP).

“A compilação apresentada no artigo inclui animais pertencentes ao filo Ctenophora, onde estão águas-vivas cujo parentesco com outros grupos animais é duvidoso, e ao filo Cnidaria, que abrange hidras, medusas, corais e anêmonas-do-mar. Desse último, porém, foram incluídas apenas as espécies do subfilo Medusozoa, que são aquelas que possuem a fase de medusa, ou água-viva, em seu ciclo de vida”, explicou Marques.

Conforme explicou o pesquisador, o subfilo Medusozoa abrange cinco classes: Cubozoa, Scyphozoa, Staurozoa e Hydrozoa, além da recém-incluída Myxozoa.

As espécies mais venenosas pertencem à classe Cubozoa. Entre elas está a Chiropsalmus quadrumanus, que chega a ter mais de 10 centímetros de diâmetro e pode ser encontrada desde o litoral de Santa Catarina, no Brasil, até a Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Diversos pesquisadores investigam, atualmente, se realmente se trata de uma única espécie em toda a extensão do Atlântico ou se, na verdade, são várias espécies morfologicamente semelhantes.
 
 
Água-viva do subfilo Medusozoa (Foto: Cebimar/USP)


“As cubomedusas são bastante temidas, pois produzem uma toxina muito forte. Algumas espécies causam quadros severos de envenenamento, podendo até mesmo matar. Evidentemente, elas não atacam seres humanos. Os encontros costumam ser casuais”, contou Marques.

Já entre as águas-vivas da classe Scyphozoa encontra-se a espécie Chrysaora lactea, que é bastante abundante no litoral brasileiro e pode ter até 20 centímetros de diâmetro.

“A toxina dela é relativamente tênue, mas causa algum incômodo no local. Há alguns anos, populações gigantescas dessa espécie se aproximaram da costa do Paraná e foram registrados mais de 30 mil casos de envenenamento”, disse Marques.

As espécies da classe Hydrozoa são as mais abundantes do subfilo Medusozoa. Ocorrem em todos os tipos de ambientes marinhos e também em água doce. No mar são mais diversificadas e se caracterizam por ter duas fases de vida muitos diferentes. Inicialmente, vivem como pólipos, organismos bentônicos presos a algas ou rochas no fundo do oceano. Depois, por brotamento (reprodução assexuada), produzem uma medusa (forma sexuada), que se libera do pólipo, amadurece e passa a nadar na coluna d’água. Um exemplo é a Dipurena reesi, que na fase de pólipo forma pequenas colônias em conchas e algas.
 
“São dois organismos completamente diferentes, mas com o mesmo genoma, coexistindo tanto na forma bentônica quanto na forma planctônica. Isso mostra como o ciclo de vida desses animais é complexo”, comentou Marques.

Já a classe Staurozoa, descrita pela primeira vez por Marques em parceria com o norte-americano Allen Collins (National Museum of Natural History, Smithsonian Institution) em 2004, é a única em Medusozoa com medusas fixas no fundo do oceano durante todo o seu ciclo de vida. Um dos exemplos é a Haliclystus antarcticus, que chega a atingir 5 centímetros de altura.

“Essas espécies habitam principalmente as regiões polares e subpolares, sendo raras em águas mais quentes. Havia uma única espécie com populações permanentes no Brasil, Calvadosia corbini, no litoral do Espírito Santo, mas suas populações podem ter sido extintas após o rompimento da barragem de rejeitos de mineração ocorrido em Mariana (MG), no último ano”, contou o pesquisador.
 
 
Chrysaora Lactea, da classe Scyphozoa (Foto: Cebimar/USP).


Já as águas-vivas do filo Ctenophora formam um grupo com poucas espécies, mas de grande importância ecológica, segundo Marques. “Algumas, como a Mnemiopsis leidyi, são conhecidas por serem invasoras em determinadas áreas marinhas, onde chegam a populações gigantescas que comprometem os ecossistemas nativos”, disse.

Conhecimento organizado

Ao todo, foram identificados no censo 958 morfotipos, sendo que 800 deles foram identificados no nível de espécie por sua morfologia. Para cada uma delas, há informações sobre a área de ocorrência, os registros anteriores já feitos por outros pesquisadores – alguns há mais de 150 anos – e também dados ecológicos, como tipo de habitat, profundidade em que são encontradas ou os substratos ao qual se fixam quando na fase bentônica.

A coleta de dados abrangeu desde águas equatoriais do Caribe colombiano até a região subpolar da Terra do Fogo, na Argentina, passando pela foz do rio Amazonas, todo o litoral brasileiro e toda a costa do Pacífico sul-americano.

Além de uma extensa revisão da literatura científica, os pesquisadores também incluíram dados de milhares de espécimes depositados em museus de zoologia e outras instituições dedicadas a preservar o conhecimento sobre organismos marinhos.

“Boa parte desse material havia sido coletada pelos diversos autores do artigo, durante cruzeiros oceanográficos, por exemplo. Tivemos o trabalho de recuperar essas coleções, um material rico e importante de ser acessado, e estudar cada uma das amostras. Muitos dados ainda não estavam publicados. Agora, temos uma quantidade enorme de informação organizada, que pode servir de base para diversas investigações futuras”, avaliou Marques.

Segundo o pesquisador, além de ajudar a compreender a evolução e o processo de diversificação desses animais, o conhecimento gerado pela pesquisa auxilia na identificação das regiões mais importantes para conservação.

“Como decorrência desse trabalho, vem sendo feita uma avaliação de quais são as áreas com maior riqueza de espécies, maior complexidade taxonômica [ que abriga espécies de grupos muito diferentes entre si], maior número de espécies endêmicas [que só ocorrem em um determinado lugar] e populações isoladas. Aliado a uma perspectiva geográfica, esse conhecimento permite estabelecer quais regiões são prioritárias para preservação, ao menos baseado nas informações dos cnidários”, explicou Marques.

De acordo com o professor do IB e diretor do Centro de Biologia Marinha (CEBIMar) da USP, ainda restaram informações não incluídas no artigo, além de novos dados que continuam sendo gerados pelo grupo de cientistas sobre áreas pouco exploradas da América do Sul. “Esse censo está criando, de certa forma, uma vida própria. Vai continuar a crescer e os dados vão sendo melhorados e amadurecidos”, avaliou.

O artigo Census of Cnidaria (Medusozoa) and Ctenophora from South American marine waters (doi: 10.11646/zootaxa.0000.0.0) pode ser lido em http://biotaxa.org/Zootaxa/article/view/zootaxa.4194.1.1
 
 
 
 
 
 
 
 
 


domingo, 27 de novembro de 2016

Túnel Charitas-Cafubá terá central de monitoramento exclusiva



Operadores de trânsito monitoram as imagens das 16 câmeras espalhadas pelas duas galerias do túnel - Agência O Globo / Leo Martins


Unidade de operações já entrou em fases de testes

NITERÓI — Quando o túnel Charitas-Cafubá for inaugurado — a previsão é para a segunda quinzena de dezembro —, a movimentação por ali já estará totalmente monitorada por uma central exclusiva. Implantado no acesso pelo Cafubá, o Centro de Controle Operacional (CCO) do túnel entrou em fase de testes na última terça-feira,.

Pelo menos dois agentes ficarão diuturnamente de olho nos monitores que exibem imagens das 16 câmeras espalhadas pelas duas galerias de 1.350 metros. Nos horários de pico, serão quatro funcionários. De lá, também será possível ajustar os sistemas de iluminação e de ventilação do túnel.

Do lado de fora da base, duas motocicletas, um reboque e um reboque leve (uma caminhonete com pneus na dianteira, para empurrar veículos) ficarão dispostos. O objetivo é dar respostas rápidas em casos de acidente, enguiço ou qualquer eventualidade que prejudique o fluxo de veículos.

— Como o túnel não tem retorno ou saídas, precisamos dessa operação ágil. Pelas imagens, também vamos analisar o fluxo e passar as informações para os painéis eletrônicos nos caminhos que levam ao túnel. O motorista poderá ver a condição de tráfego e decidir, por exemplo, se vai pelo túnel ou pela Cachoeira (descida da Avenida Rui Barbosa) — explica Bruno Amaral, coordenador do Centro de Controle Operacional de mobilidade da cidade, que funciona no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), em Piratininga.

Os painéis com informações de trânsito serão instalados perto do skatepark, em São Francisco, e na Avenida Sete, no Cafubá.

Além de contar com a observação dos agentes, a movimentação dentro dos túneis será monitorada por equipamentos com tecnologia capaz de analisar imagens e fazer disparar um alarme sonoro a qualquer sinal de anormalidade, como uma mudança repentina na fluidez do tráfego.

A velocidade máxima permitida na via será de 60km/h, mas não haverá radares à época da inauguração. Nesse ritmo, o motorista leva um minuto e 18 segundos para atravessar da Região Oceânica até Charitas. Cada galeria é composta por uma faixa exclusiva para ônibus, duas para veículos comuns e uma ciclovia.

Fonte: O Globo Niterói



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sexta-feira, 25 de novembro de 2016

MORAR MELHOR: Prefeitura de Niterói entrega mais 220 apartamentos no Caramujo



 


Condomínio dispõe de parque infantil, centro comunitário e salão de festas. Foto: Divulgação


Empreendimento em parceria com a Caixa é destinado a famílias provenientes de área em situação de calamidade pública

Mais de 880 pessoas foram beneficiadas, nesta sexta-feira (25), em Niterói (RJ), pelo Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), com a entrega das 220 unidades do Residencial Parque Araxá, no Caramujo. O empreendimento, destinado a famílias com renda de até R$ 3.600 e provenientes de área em situação de calamidade pública, recebeu investimento total de R$ 17,11 milhões.

O evento contou com a presença do prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, do secretário de Habitação, Fábio Coutinho, do vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza, do superintendente regional da CAIXA, Samuel Crespi, além de outros secretários municipais e vereadores.

"Eu estou como vocês, muito feliz por estar aqui hoje. Tem gente aqui da comunidade Maria Tereza que ficou 25 anos esperando essa casa. Esse grupo foi removido há mais de 25 anos de uma região da cidade e saiu de lá com a promessa de que receberia uma habitação digna. Viveram uma situação muito difícil, por isso estou orgulhoso de entregar estas casas ao pessoal de Maria Tereza. Tenho o maior orgulho de ter feito a maior creche comunitária de Niterói no bairro do Caramujo, que tem 40 mil habitantes e não tinha nenhuma escola de ensino fundamental. Outro projeto importante foi dar uma infraestrutura melhor para o bairro. Cuidem com carinho porque o condomínio é de vocês", falou o prefeito.

Localizado no Caramujo, o Residencial Parque Araxá é composto por 220 apartamentos, distribuídos em 11 blocos. Cada apartamento tem área privativa de 45,76m², divididos em 2 quartos, sala, banheiro, cozinha e área de serviço, com piso cerâmico em todos os ambientes.

O condomínio dispõe de parque infantil, centro comunitário e salão de festas. As unidades estão avaliadas em R$ 75 mil cada, sendo que todas as unidades são adaptáveis para pessoas com necessidades especiais.

"Quero dizer da felicidade de participar deste momento. Quero enaltecer a participação dos dois secretários que me antecederam, o Marcos e o Atratino, na construção deste empreendimento. E falar que esta seleção foi feita com muito critério, com o sorteio sendo feito pela loteria federal. As pessoas foram selecionadas por serem vítimas de calamidade com laudo da Defesa Civil assegurando que suas casas ficaram comprometidas. Então o prefeito entrega hoje um produto de muita qualidade, um empreendimento que foi vitorioso e recebeu o prêmio de melhor engenharia de todas as COHABS do Brasil", afirmou Fábio Coutinho, secretário de Habitação.

Atendendo às exigências de qualidade do PMCMV, os residenciais são equipados com infraestrutura completa, pavimentação, redes de água, esgotamento sanitário, drenagem, energia elétrica e disponibilidade de acesso ao transporte público.

A primeira moradora, a dona de casa Losângela Carvalho, a receber as chaves também entrou no seu apartamento junto com o prefeito e falou emocionada:

"É muito bom, realmente eu imaginei assim, gostei muito da pintura, ficou bem clara, deu um ar de novo. Vou morar com meus dois filhos. Éramos do Bumba. Estou feliz, graças a Deus".

No fim, o prefeito ainda fez uma revelação:

"Vou desapropriar o Clube Figueira e construir um grande Centro Cultural para o Caramujo, com cursos do Pronatec e profissionalizantes. E pretendo investir em horário integral nas escolas daqui".

Fonte: O Fluminense






Prefeitura de Niterói troca experiências de gestão com Angola



Foto Bruno Eduardo Alves.



No encontro, foram discutidas a implantação do e-Cidades e o modelo de captação de recursos

25/11/2016 - Niterói recebeu nesta quinta-feira (24/11) a visita de uma comitiva de Angola, a terceira maior economia do continente africano, para compartilhar a experiência do Município na implantação de medidas de modernização da gestão e transparência, como o sistema e-Cidades, além do modelo de captação de recursos usado pela Prefeitura. Gestores e diretores das áreas de planejamento, finanças e tributos do país se reuniram com o vice-prefeito, Axel Grael, o secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbiero, e o subsecretário de Modernização da Secretaria de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle (Seplag), Fabrício Fernandes.

Entre as autoridades angolanas estavam o diretor nacional para as Finanças, Augusto Carvalho, a diretora nacional para Educação, Irene Figueiredo, o diretor nacional para Justiça, Gualdino Mpengo, e o diretor nacional do Gabinete de Estudo, Planejamento e Estatística do Ministério da Administração do Território, Nazario Vilhena. O grupo se reuniu por cerca de 40 minutos com o vice-prefeito, mostrando-se muito interessado, principalmente, em soluções gerenciais relativas a questões tributárias e de planejamento e captação de recursos.

“Falamos também sobre TransOceânica. Houve um interesse deles em torno do planejamento nas áreas de Defesa Civil e das unidades de conservação. Foi uma troca de experiências. Eles ficaram com bastante curiosidade em relação ao Programa Niterói de Bicicleta”, conta Grael, explicando que também foram discutidos o modelo de captação de recursos e as condições do endividamento .

O diretor nacional do Gabinete de Estudo, Planejamento e Estatística de Angola, Nazario Vilhena, explicou que eles buscam realizar uma transformação política, administrativa e financeira e dos Três Poderes.

“Com objetivo de descentralizar os processos, inclusive do ponto de vista físico, e promover melhorias no nosso país, viemos conhecer as realizações desse tema em Niterói”, apontou Vilhena.

Pela manhã, o subsecretário de Modernização da Seplag, Fabrício Fernandes, apresentou desde o processo de implantação do sistema interno utilizado pela prefeitura, o e-cidade, até a utilização e abrangência de seu uso até hoje. Ele ressaltou que a principal questão não foi simplesmente a implantação de um sistema, e sim de integrar a cidade.

“O principal desafio era mudar o paradigma encontrado no início da gestão, otimizando os trâmites e padronizando os processos. Realizamos mais de 5 mil treinamentos ao longo dos últimos três anos para capacitar os servidores na utilização do sistema, desenvolvemos uma metodologia de procedimentos para simplificar esse uso. Tivemos um ganho muito grande na curva de aprendizado”, disse o subsecretário.

Durante encontro na SMF, o secretário da Fazenda, Cesar Barbiero, e o subsecretário de Receita, Wolner Costa, tiraram dúvidas da comitiva de angolanos sobre a importância da centralização de dados.

"O grande legado do e-Cidades para Niterói foi a integração. Impossível voltar àquele cenário anterior que pegamos no início da gestão: tecnologia defasada, dados desconectados. Hoje temos visão do Município como um todo, o que facilita a gestão. Temos um Município inteligente, conectado e transparente, motivo de prêmios, inclusive. Nosso desafio é transformar esses dados integrados e disponíveis no Portal Transparência em informação amigável, a fim de que possam ser interpretados pelo cidadão comum”, destacou Barbiero.

Fonte: Prefeitura de Niterói










Alargamento de pista para Forte Santa Cruz começa em 2017







Aline Balbino

Deverá começar no início do ano que vem a obra de ampliação da Avenida Carlos Ermelindo Marins, que dá acesso às pras de Adão e Eva, em Jurujuba. Segundo a Prefeitura de Niterói, a obra já foi licitada e a empresa que tocará a obra, escolhida. A Empresa Municipal de Moradia Urbanização e Saneamento (Emusa) explicou que está atendendo algumas exigências da Caixa Econômica Federal, que solicitou pequenos ajustes no contrato, além de documentação. A obra consistirá no alargamento da Avenida Carlos Ermelindo Martins, no trecho compreendido entre igreja de Jurujuba até a Fortaleza de Santa Cruz. Para isso, será feito corte de rochas. A obra estava orçada em R$ 2.059.069,77 e tem previsão de execução de oito meses.

No bairro, moradores favoráveis ao alargamento pedem uma organização melhor do trânsito no local e mais policiamento. Segundo eles, os índices de criminalidade estão crescendo assustadoramente da região, com roubos de carro e assaltos à mão armada. A técnica em enfermagem Gelmarcia Amorim, de 53 anos, explicou que nos fins de semana as praias de Adão e Eva ficam lotadas.

“Todo sábado e domingo essa região fica lotada e com um fluxo maior de gente temos visto mais assaltos aqui. Mas antes de ampliar (as pistas) deveriam fazer algumas mudanças aqui. Como colocar placas avisando que a pista é perigosa. Os carros do Exército e os ônibus andam aqui quase voando”, disse.

Moradores pedem calçadas, placas e mais policiamento no local. O marítimo Rondinele Costa e Silva, de 38 anos, acredita que seja necessário fazer uma ordenação geral no local para a ampliação.

“Tem que ordenar tudo aqui. Não apenas o trânsito. É necessário melhorar o policiamento aqui. As coisas mudaram muito. Morro aqui desde que nasci e somente agora temos visto violência e para mim a ampliação trará muita gente. Sou a favor para melhorar o bairro, mas precisam investir mais”, disse.

Fonte: A Tribuna







Terras do Parque Nacional da Tijuca são regularizadas




Cristo Redentor e a Grande Tijuca ao fundo, em parte do parque - Divulgação/Bernardo Issa



por

Objetivo foi promover a regularização fundiária da unidade de conservação

No último dia 10, o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, assinou o Termo de Entrega de quatro áreas do Parque Nacional da Tijuca que pertenciam à Secretaria do Patrimônio da União (SPU). O objetivo foi promover a regularização fundiária da unidade de conservação, que agora passará a ser de domínio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que o repassará ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

— Já éramos responsáveis pelo parque mas não tínhamos o domínio regularizado. Isso nos dá mais autonomia direta para gerir toda a área. Assim, podemos planejar melhor sua administração — explica Ernesto Viveiros de Castro, chefe do Parque Nacional da Tijuca.

A Secretaria do Patrimônio da União não poderia repassar diretamente a área do parque para o ICMBio. Por isso, transferiu para o MMA, para que o ministério fizesse a cessão ao instituto. Assim, como destacou Castro, o órgão terá mais autonomia para aplicar diversas ações, como fazer concessões ou trabalhar na retomada de ocupações irregulares.

— E podemos gerenciar todas as atividades comerciais do parque e aplicar uma série de cuidados ambientais — afirma Castro.

O diretor de Criação e Manejo de Unidades de Conservação do ICMBio, Paulo Carneiro, dá exemplos sobre os efeitos que devem acompanhar o Termo de Entrega:

— Um exemplo disso é o caso do Hotel das Paineiras, que fica no interior do parque e antes pertencia a proprietários privados. Só depois que o prédio foi repassado ao ICMBio, há cerca de cinco anos, é que o instituto pôde lançar a licitação do Centro de Visitantes Paineiras e iniciar as obras, inauguradas julho, tornando-se hoje mais um dos atrativos do parque — cita Carneiro.

Com destaque para a estátua do Cristo Redentor, o Parque Nacional da Tijuca é a unidade de conservação federal mais procurada do país, com três milhões de visitantes ao ano. Outros pontos turísticos também são famosos, como a Vista Chinesa, o Mirante Dona Marta e a Vista do Almirante. Além de diversas trilhas para caminhada, cachoeiras e locais para passeios de bicicleta e prática de esportes radicais.

As áreas do parque entregues ao ministério, e posteriormente ao ICMBio, são a Floresta da Tijuca (com 1.959 hectares), Conjunto Corcovado-Gávea Pequena e Sumaré (1.938 hectares), Conjunto Pedra Bonita-Pedra da Gávea (532 hectares) e Serra dos Pretos Forros e Covanca (550 hectares).

— No Parque Nacional da Tijuca estão as primeiras áreas desapropriadas do Brasil para preservação ambiental, em 1861, por Dom Pedro II — recorda Castro.

Aliás, o imperador foi o responsável por reflorestar as florestas da Tijuca e das Paineiras, permitindo a regeneração natural da vegetação. Isso porque, entre os séculos XVII e XVIII, o Maciço da Tijuca foi desmatado pela extração de madeira e plantações, principalmente de café, o que gerou prejuízos ecológicos à cidade, como problemas de falta de água. A partir do reflorestamento iniciado por Dom Pedro II, em 13 anos, mais de cem mil árvores foram plantadas.

Fonte: O Globo








Ruas internas de São Francisco, em Niterói, terão mão única a partir de domingo



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

A implantação de sinais inteligentes e as mudanças no trânsito nos bairros de São Francisco e Charitas, que já começaram a ser implementadas pela Prefeitura de Niterói, através da NitTrans, vem sendo planejado há bastante tempo e, grande parte dessas soluções foram apresentadas e vem sendo debatidas com a comunidade desde 2013.

O trabalho de consulta à população e esclarecimentos continua e algumas sugestões da população ainda continuam chegando à Prefeitura, com a finalidade de melhorar ainda mais o projeto e estão sendo incorporadas. Por exemplo, na noite passada, o Administrador Regional Paulo Freitas, e técnicos da NitTrans estiveram mais uma vez com moradores discutindo as medidas.

O objetivo das intervenções é dar maior segurança no trânsito e mais conforto à população do bairro, evitando os constantes conflitos gerados pelo excesso de veículos, pelo estacionamento nos dois lados da via e mão dupla, em ruas que não estão dimensionadas para isso.

Mudanças semelhantes foram implantadas na região do Polo Gastronômico do Jardim Icaraí.

A implantação dos sinais inteligentes permitirá uma melhor capacidade de gestão do trânsito, incorporando ao sistema do CCO - Centro de Controle Operacional de Mobilidade, que encontra-se em fase de implantação pela Prefeitura. Com a nova sinalização semafórica, o bairro estará melhor preparado para as mudanças que virão com a conclusão das obras e a entrada em operação da TransOceânica.

A matéria abaixo, de autoria de Leonardo Sodré e publicado no O Globo Niterói de hoje, informa os leitores sobre detalhes importantes do projeto. Fazemos apenas um esclarecimento com relação ao registro do meu comentário:

"A previsão é termos uma diminuição de 20% no número de veículos nesse trecho (Franklin Roosevelt)".

Na verdade, eu me referia a uma das premissas utilizadas no planejamento da TransOceânica, que prevê a redução de 20% dos deslocamentos por automóveis na Região Oceânica. Naturalmente, isso repercute no volume de trânsito em São Francisco, mas não significa que a redução seja a mesma na Avenida Franklin Roosevelt. Na verdade, estima-se que o impacto positivo para a Avenida Franklin Roosevelt seja superior aos 20%, pois a via "... dividirá o fluxo que vem da Região Oceânica com a Avenida Quintino Bocaiúva após a inauguração do túnel Charitas-Cafubá...".

Axel Grael
Vice-Prefeito
Niterói




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Ruas internas de São Francisco, em Niterói, terão mão única a partir de domingo

Trecho da Rua General Rondon que passará a ser mão única e no qual o estacionamento será permitido apenas de um lado: multas morais na primeira semana - Analice Paron / Agência O Globo


Leonardo Sodré

Mudanças afetarão 20 vias, onde só será permitido estacionar de um lado


NITERÓI - O motorista que passar por São Francisco ou tiver que estacionar nas ruas do bairro a partir de domingo precisa ficar atento às mudanças no trânsito. Vinte vias internas que hoje funcionam em mão dupla passarão a ter sentido único e, nelas, só será permitido estacionar de um lado. A Avenida Rui Barbosa ganhará uma ciclofaixa — no trecho entre a esquina com a Rua Tocantins e a subida da Cachoeira — e rotatórias em todos os cruzamentos entre as ruas General Rondon e Tupis, que receberão sistema "traffic calming" e sinal acionado por botão. Na primeira semana do novo esquema, oito agentes farão a fiscalização do trânsito, aplicando multas morais; as punições começaram para valer em 4 de dezembro.

Sinais inteligentes — que limitam, por meio de sensor, o tempo para o fluxo viário, privilegiando a via do cruzamento onde há maior movimentação — começaram a ser instalados ontem em dois pontos da Avenida Presidente Roosevelt: nas esquinas com a Avenida Quintino Bocaiúva e com a Rua Oiapoque, perto da Cachoeira. Outros três sinais, tradicionais, serão instalados nas pontes de conversão da Presidente Roosevelt: um na esquina com a Rua Goitacazes, outro na interseção com Rua Tapajós e um na saída da Rua Tocantins. A Rua Tupinambás receberá uma ciclofaixa, e a ciclovia da Rua Timbiras será conectada a um traçado que também será instalado, até domingo, na Avenida Rui Barbosa, a partir da Rua Tocantins.

O vice-prefeito Axel Grael aposta que as mudanças devem melhorar o trânsito na Franklin Roosevelt, que dividirá o fluxo que vem da Região Oceânica com a Avenida Quintino Bocaiúva após a inauguração do túnel Charitas-Cafubá, prevista para a segunda quinzena de dezembro:

— A previsão é termos uma diminuição de 20% no número de veículos nesse trecho (Franklin Roosevelt). (vide comentário acima)

O novo esquema de trânsito seguirá um modelo semelhante ao do implantado no Jardim Icaraí, onde o motorista que precisa mudar de sentido tem que acessar uma rua paralela. As mudanças em São Francisco já vêm sendo estudadas há mais de um ano. A pedido dos moradores, o Centro Comunitário de São Francisco (CCSF) organizou reuniões com representantes da NitTrans para debater sobre o novo esquema. De acordo com a diretora do CCSF Marinice Machado, foram feitas cinco reuniões e no último encontro, realizado em agosto, o órgão e os moradores chegaram a um consenso. O projeto final foi apresentado ontem ao grupo.

— Não pretendemos fazer oposição ao projeto. Pelo contrário, queremos que seja colocado em ação, de forma democrática. O combinado é que só algumas ruas seriam mão única. No entanto, o mapa não condiz com esse acerto feito com os moradores — reclama.

O coronel Paulo Afonso Cunha, presidente da NitTrans, diz que as mudanças foram feitas com base em indicações de moradores:

— A implantação do sinal acionado por botão e o sistema traffic calming para melhorar a travessia na (Avenida) Rui Barbosa foram pedidos dos moradores que reclamavam muito dos veículos que passam em alta velocidade na via à noite. A retirada do ponto de ônibus em frente ao colégio Assunção também foi solicitação deles. O projeto foi construído de forma amplamente democrática.

Fonte: O Globo Niterói




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quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Sinal inteligente já começa a operar em São Francisco



Sinal foi instalado na Avenida Quintino Bocaiúva. Foto: Lucas Benevides


Lislane Rottas

Equipamento foi instalado ontem em semáforo da Avenida Quintino Bocaiúva, em São Francisco

Niterói ganhou nesta quinta-feira (24) a implantação de mais um conjunto de sinais inteligentes. O equipamento foi instalado na Avenida Quintino Bocaiúva, próximo ao túnel Roberto Silveira, em São Francisco, na Zona Sul de Niterói, e conta com três câmeras. Nos próximos dias, serão instalados outros dois na Avenida Presidente Roosevelt com Rua Oiapoque, também em São Francisco, que terá quatro câmeras (duas em cada). A diferença é que os equipamentos utilizados atualmente na maioria das cidades seguem um modelo pré-programado de fluxo de veículos.

Com esse, ao todo já são cinco sinais inteligentes na cidade: um na Av. Jansen de Melo com a Rua Marechal Deodoro e três no Largo da Batalha.

De acordo com a prefeitura, os sinais possuem câmeras de loop virtual, que transferem informações para o controlador tomar as decisões de diminuir ou aumentar o tempo dos sinais.

Essas câmeras, além de ter a capacidade de observar a presença ou a ausência de veículos em um determinado cruzamento, podem também fazer a contagem de veículos, a classificação deles, medir a velocidade média, entre outras coisas.

Ainda de acordo com a prefeitura, ao todo serão instalados em Niterói 190 controladores inteligentes de tráfego em Icaraí, Fonseca, Centro, Santa Rosa, São Francisco/Charitas, Largo da Batalha, Orla (Icaraí, Ingá e Centro), Barreto, Engenho do Mato e Região Oceânica. Cada controlador pode integrar até quatro semáforos. Porém, segundo a prefeitura, as instalações estão acontecendo gradualmente, mas não há uma definição de data nem quanto às próximas vias que vão receber os sinais.


Os equipamentos possuem câmeras que transferem informações para aumentar ou diminuir o tempo dos sinais. Foto: Lucas Benevides

 
As câmeras são monitoradas pelo CCO (Centro de Controle Operacional da Mobilidade) que fica na sede do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp), na Região Oceânica. Além da sincronização de semáforos, o novo sistema permitirá o monitoramento em tempo real do trânsito nas dez áreas identificadas pela Niterói Transportes e Trânsito (NitTrans).

Haverá, ainda, 14 painéis eletrônicos com informações úteis para os motoristas, como as condições de trânsito e o tempo de determinados trajetos; e um sistema fechado de TV, que transmitirá para o CCO imagens digitais em tempo real sobre o fluxo de veículos.

A expectativa é que o novo sistema reduzirá a necessidade de manutenção nos semáforos, além do tempo das viagens, do consumo de combustível e da emissão de gases poluentes – com impacto positivo no meio ambiente.

“Gostei dessa novidade, mas é importante também que as pessoas respeitem a sinalização e que não façam tanta besteira no trânsito”, disse Jorge Oliveira, de 43 anos, professor de educação física

Fonte: O Fluminense



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Medidas implantadas na cidade que sanearam dívidas e propiciaram investimentos são apresentadas a políticos e empresários em SP





No painel Desafios da Gestão Municipal com prefeitos eleitos, chefe do Executivo niteroiense explicou como tirou a prefeitura do vermelho e quais são os seus planos para o próximo mandato


24/11/2016 - O prefeito de Niterói participou, na tarde desta quinta-feira, dia 23/11, do encontro anual do Movimento Brasil Competitivo (MBC), em São Paulo. Ele, que foi um dos palestrantes do painel “Desafios da Gestão Municipal com prefeitos eleitos”, apresentou aos participantes do encontro as experiências implantadas em seu primeiro mandato à frente do Executivo niteroiense e antecipou as medidas que vai adotar para o próximo mandato.

O chefe do Executivo municipal detalhou aos espectadores o perfil socioeconômico e cultural da cidade e destacou que as medidas implementadas permitiram à cidade atravessar o período de crise dos últimos três anos e que novas medidas, a serem anunciadas nos próximos dias, serão necessárias para manter a organização das contas, o custeio da máquina pública e a realização dos investimentos pelos próximos dois a três anos.

“Assumimos a prefeitura num contexto dramático, com salários atrasados, inadimplência, dívidas que comprometiam os investimentos pelos próximos dez anos, entre outros problemas. Porém, essa situação acabou sendo uma boa oportunidade para que essas medidas fossem implantadas com sucesso. E o resultado foi reconhecido pela população, que optou pela continuidade da nossa gestão, o único caso de prefeito reeleito na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.”

O prefeito ressaltou a parceria com o MBC na elaboração de um plano estratégico, e citou a extinção de cargos comissionados e secretarias, unificação da folha de pagamento, recadastramento biométrico, controle de gasto e revisão de contratos. Outro reconhecimento veio por meio de prêmios de gestão e de transparência concedidos pela Controladoria Geral da União, do Ministério Público Federal, do Sebrae e da Firjan. Ele citou, ainda, as parcerias público-privadas que permitiram novos investimentos em saneamento e cultura entre outras áreas.

“Por conta dessas iniciativas, temos recebido diversos prefeitos em busca de detalhes dessas experiências que, tenho certeza, serão fundamentais para que possam governar suas cidades pelos próximos anos.”

Aberto pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o evento apresentou propostas de inovações tecnológicas, de gestão e serviu, ainda, para a assinatura de um compromisso pela gestão pública, com uso eficiente dos recursos e a necessidade de investir em tecnologia.

Contou ainda com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, da Secretária Executiva do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Casa Cilvil da Presidência da República, Patricia Audi, ex-secretária de Planejamento e Gestão de Niterói, Paula Beliza, presidente da Micorsoft Brasil, além dos prefeitos Geraldo Julio, de Recife (PE) e Jonas Donizete, de Campinas (SP), que dividiram o palco com o prefeito de Niterói, além do governador de Goiás, Marconi Perillo.

Fonte: Prefeitura de Niterói








quarta-feira, 23 de novembro de 2016

MAIS EDUCAÇÃO EM NITERÓI: Inaugurada a UMEI Regina Leite Garcia na Teixeira de Freitas



A unidade escolar conta com nove salas de aula, sala de recursos e multimeios, banheiro com vestiário, quadra coberta, entre outros. Foto: Divulgação

Unidade é a 21ª unidade entregue pela atual administração, e fica localizada ao lado da Clínica da Família da região. Foto: Divulgação


Unidade irá atender 180 crianças com idades entre 2 e 5 anos, em horário integral


Dando sequência ao ritmo de inaugurações das comemorações do 443º aniversário de Niterói, a população da Teixeira de Freitas, no Fonseca, ganhou a Unidade Municipal de Educação Infantil (UMEI) Professora Regina Leite Garcia. O prefeito Rodrigo Neves abriu oficialmente, na manhã desta quarta-feira (23/11), os portões da mais nova unidade da rede municipal de educação, que irá atender 180 crianças com idades entre 2 e 5 anos, em horário integral.

A UMEI é a 21ª unidade entregue pela atual administração da Prefeitura, localizada ao lado da Clínica da Família da região. A unidade escolar conta com nove salas de aula, sala de recursos e multimeios, banheiro com vestiário, quadra coberta, pátio para atividades lúdicas, cozinha e refeitório. Além disso, o projeto segue o padrão de sustentabilidade estabelecido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDES) e implantando em outros equipamentos, com sistemas de reaproveitamento da água da chuva e energia solar, ambientes climatizados, e rampas de acessibilidade, banheiros adaptados e piso tátil.

Sem esconder a empolgação com a nova UMEI, o prefeito Rodrigo Neves ressaltou a importância da unidade para a valorização e o resgate da região, sem se esquecer da bela homenagem prestada a Regina Leite Garcia, professora da Universidade Federal Fluminense (UFF), cujo nome batiza a escola, que morreu em julho último, aos 86 anos de idade.

“Tenho muito orgulho de estar inaugurando a 21ª escola do nosso governo, em três anos e meio. E estou muito feliz de estar fazendo uma homenagem à professora Regina Leite Garcia. Não tenho dúvidas que a educação é a melhor ferramenta para reduzir desigualdades sociais e para a prevenção à violência”, destacou o chefe do Executivo, que esteve acompanhado da secretária de Educação, Ciência e Tecnologia, Flávia Monteiro de Barros Araújo, do presidente da Fundação Municipal de Educação, Bruno Ribeiro, do secretário de Obras, Vicente Temperini, do deputado estadual Waldeck Carneiro, do vereador Bira Marques e de lideranças populares da Zona Norte da cidade.

Para a secretária Flávia, a inauguração da UMEI na Teixeira de Freitas demonstra, mais uma vez, os esforços da atual gestão da Prefeitura em desenvolver a educação na cidade.

“É um momento em que eu gostaria de comunicar minha alegria. Com a entrega desta unidade escolar, nós estamos encerrando com muito sucesso uma primeira grande etapa do programa Mais Infância, que tem como objetivo principal universalizar a pré-escola, garantir as crianças, sobretudo, das áreas mais excluídas da cidade, acesso a uma educação de qualidade”, afirmou Flávia.

Orgulho foi o sentimento traduzido nas palavras do deputado Waldeck, que aprovou o trabalho realizado pela Prefeitura na área educativa, frisando a importância da homenagem à professora Regina Leite Garcia.

“Professora Regina Leite Garcia foi uma mestra de muitos de nós, em Niterói, no Rio de Janeiro e no Brasil. A Rede Municipal de Niterói tem mais um grande nome somando-se aos de outros grandes educadores que batizam nossas escolas municipais. Sempre tive muito carinho e respeito por ela e acho muito bom que tenhamos na Rede Municipal de Niterói uma escola com seu nome”, declarou o parlamentar.

A construção da UMEI Professora Regina Leite Garcia faz parte do programa Mais Infância, lançado em 2103 em parceria com o projeto Brasil Carinhos do Governo Federal, e prevê a construção de novas UMEIS, a reforma e ampliação das unidades já existentes e a incorporação de creches comunitárias e municipalização de escolas estaduais.

Fonte: Prefeitura de Niterói