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domingo, 31 de julho de 2016

NITERÓI SUSTENTÁVEL: De bem com o meio ambiente, Niterói terá mais R$ 1,5 milhão



Coleta seletiva e reciclagem estão entre os fatores que garantem o aumento no repasse do ICMS Verde para a cidade
Foto: Evelen Gouvea / Arquivo


Lislane Rottas

ICMS Verde, a ser repassado ao município, cresce 38% neste ano devido a ações de saneamento, reciclagem e proteção

Niterói vai receber neste ano R$ 1 milhão e meio a mais nos repasses do ICMS Ecológico (Verde), em relação ao ano passado, o que significa um aumento de 38%. No ano fiscal de 2015, referente à publicação do ICMS Ecológico de 2014, a cidade recebeu R$ 4 milhões. Já em 2016, o valor do imposto a ser recebido é de aproximadamente R$ 5,5 milhões. Apesar desse crescimento, Niterói, que ocupava a 8ª posição no ranking do ICMS Verde, caiu para 12ª colocação, aponta o índice provisório divulgado na semana passada pela Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação dos Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj).

Segundo Daniel Viggiano Lago, biólogo especialista em Meio Ambiente e Consultor da Ceperj, não significa que tenha havido retrocesso. “Isso é muito relativo e vai depender dos investimentos que cada cidade faz. No caso do ranking, temos cidade de pequeno e grande porte. Consequentemente os investimentos serão relacionados ao tamanho de seus municípios”, explica.

O consultor avalia que o crescimento da arrecadação em Niterói foi por conta de fatores específicos, entre eles o aumento no percentual de resíduos recolhidos pela coleta seletiva. “Houve um aumento de aproximadamente 10% na coleta seletiva. Tivemos também uma melhora na gestão de Unidades de Conservação com a habilitação de 1.328 hectares na soma de áreas protegidas. Outro fator que puxou esse número foi o processo de remediação e recuperação dos lixões do Morro do Bumba e do Morro do Céu. Com relação ao tratamento de esgoto, Niterói passou da posição de 22° para a posição de 7° colocado entre os municípios do Estado”, explica.

O especialista destaca que os municípios precisam compreender os mecanismos e critérios de pontuação do ICMS Ecológico e realizar um diagnóstico em seu território. “O ranking é uma forma didática de apresentar os municípios que possuem mais características, vocação e potencial para o recebimento de ICMS Eco. O intuito é identificar os pontos fortes da gestão municipal e aqueles que podem melhorar. Por exemplo, o município que cria e melhora a gestão de suas unidades de conservação estará recebendo uma parcela maior de recursos financeiros relacionados ao ICMS Ecológico”.

A Prefeitura de Niterói confirma em nota que o Índice Final de Conservação Ambiental melhorou de 2014 para 2015. Segundo a nota, existe um esforço empreendido pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos em conjunto com a Secretaria Municipal de Fazenda em 2015, que resultou na inversão da curva decrescente do repasse do ICMS Verde, trazendo um acréscimo de mais de R$ 1 milhão no repasse a ser recebido em 2016.

São Gonçalo – No município vizinho houve uma redução de 7% no valor a ser repassado. No ano fiscal de 2015 era de aproximadamente R$ 1,6 milhão e agora, em 2016, passou para R$ 1,5 milhão. De acordo com o consultor do Ceperj, dois critérios ambientais são responsáveis por mais de 70% da arrecadação do município. “As unidades de Conservação e remediação de lixões apresentaram uma melhora, no entanto o município não apresenta resultados para a existência coleta seletiva de recicláveis e de óleo vegetal”, enumera.

A Secretaria de Meio Ambiente de São Gonçalo informa que tem trabalhado para o desenvolvimento ambiental por meio de ações que “visam construir uma base de respeito e resgate dos parâmetros ecológicos que a população merece”.

Como funciona – Segundo o Ceperj, o ICMS Ecológico é um mecanismo tributário que garante às prefeituras que investem em conservação ambiental uma fatia maior do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) repassado a elas.

O ICMS Ecológico é um rateio de 2,5% do ICMS arrecadado pelo Estado que é redistribuído entre os municípios habilitados do Estado do Rio de Janeiro, isto significa que todos os anos os dados são atualizados. Os critérios do ICMS Eco permitem que o gestor municipal avalie o potencial ambiental de seu território e promova ações voltadas para a melhoria dos indicadores de saneamento, coleta seletiva, destinação de resíduos sólidos, criação e manejo de unidades de conservação e preservação de mananciais de abastecimento.

Fonte: O Fluminense






Patrimônio arqueológico de Niterói recebe cerca de proteção e terá a vegetação recuperada


 
Funcionário da prefeitura trabalha no entorno da Duna Grande - Alexandre Vieira / Divulgação
 



Fotos divulgação SMARHS


Duna Grande será demarcada, e ilhas são protegidas por lei aprovada na Alerj

NITERÓI - Um dos mais importantes sítios arqueológicos do Brasil, a Duna Grande de Itaipu estará cercada e protegida até o fim desta semana. O trabalho, iniciado na quarta-feira, é o primeiro passo para que a área passe a ser um ponto turístico na cidade. Os 778 metros de cerca estão sendo instalados através de uma compensação ambiental.

De acordo com Pedro Heringer, arqueólogo e museólogo do Museu Histórico Nacional, que acompanha os trabalhos, o cercamento é essencial para a preservação do sítio.

— Por ser numa duna, o sítio é muito vulnerável. Pessoas com quadriciclos e picapes costumavam passar na área. Toda vez que uma movimentação dessa acontece, nós corremos o risco de perder achados importantes — explica o arqueólogo.

Ainda segundo Heringer, a área foi ocupada há pelo menos cinco mil anos por um povo sambaquieiro. Na duna, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já foram encontrados artefatos de pedra usados pelos antigos habitantes e túmulos com ossadas.

Além do cercamento, serão instaladas placas com informações sobre a importância da área. A ideia é que num futuro próximo a duna seja parte de um roteiro turístico na Praia de Itaipu, sendo incluída entre as trilhas do Parque Estadual da Serra da Tiririca (Peset), do qual o sítio arqueológico faz parte.

Secretário municipal de Meio Ambiente, Eurico Toledo lembra que o local era usado para fazer queimadas e como estacionamento durante o verão:

— Estamos fazendo o cercamento em função da necessidade de preservação desta área.

ILHAS SÃO INCLUÍDAS NO PESET

As ilhas Pai, Mãe e Filha: com lei aprovada na Alerj, agora elas integram o Parque da Serra da Tiririca - Eduardo Naddar/05-06-2013 / Agência O Globo


Outra ação que visa à preservação do meio ambiente teve aval em âmbito estadual. Foi aprovado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) o projeto de lei, de autoria dos deputados Marcelo Freixo (PSOL) e Comte Bittencourt (PPS), que inclui as ilhas do Pai, da Mãe e da Filha ao Parque Estadual da Serra da Tiririca. Apesar de a área já ser anexada ao Peset por decreto, Freixo destaca que a medida é necessária para dar segurança jurídica ao espaço, que tem vegetação remanescente da Mata Atlântica e é usado por aves marinhas como área de reprodução.

— A criação do parque foi uma grande luta, e essa norma é decisiva para evitar qualquer tipo de exploração ou dano do local, já que um decreto pode ser derrubado por decisão jurídica — explica o parlamentar.

Jhonatan Ferrarez, gestor do Parque Estadual da Serra da Tiririca, comemorou a aprovação do projeto, que agora precisa ser sancionado pelo governador em exercício Francisco Dornelles. Segundo Ferrarez, as ilhas sofrem constantes ameaças:

— As ilhas são um ecossistema bem frágil, devido a fatores como o seu solo. Elas sofrem pressão em razão da queda de balões, que já provocaram uma queimada em 2012. Outra ameaça é a presença de pescadores de fora da colônia de Itaipu, que resolvem acampar no local e, por não conhecerem aquele ecossistema, acabam fazendo fogueiras. Essas ilhas, inclusive, já constam no plano de manejo do parque como área de ampliação.

Fonte: O Globo






sábado, 30 de julho de 2016

PROJETO GRAEL: Inscrições abertas para cursos gratuitos



Os novos alunos terão aulas de vela, natação, canoa havaiana e mecânica. Foto: André Redlich / Arquivo


Os cursos são gratuitos e as aulas terão início no dia 29 de agosto na sede do Projeto Grael

O Projeto Grael, organização social criada pelos velejadores olímpicos Torben e Lars Grael em Niterói, está com inscrições abertas para diversos cursos – gratuitos – na área náutica. As aulas, que incluem vela, natação, canoa havaiana e os cursos profissionalizantes de mecânica de motor de popa, marcenaria, carpintaria, fibra de vidro, capotaria (costura náutica) e eletroeletrônica são destinados a estudantes entre nove e 29 anos que estejam matriculados ou tenham concluído o Ensino Médio em escola pública. As aulas terão início no dia 29 de agosto.

Para se inscrever no Projeto Grael são necessários os seguintes documentos: atestado médico, documento que comprove a matrícula ou certidão de conclusão do Ensino Médio em escola pública; cópia da identidade ou da certidão de nascimento (para menores de 18 anos); cópia da carteira de identidade do responsável (para menores de 18 anos); cópia da carteira de identidade e do CPF (para maiores de 18 anos).

As matrículas podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na sede do Projeto Grael, na Avenida Carlos Ermelindo Marins, 494 – Jurujuba, Niterói/RJ. Mais informações: (21) 2711-9875 ou secretaria@projetograel.org.br.

Confira os cursos oferecidos pelo Projeto Grael:

Desenvolvimento Esportivo – Natação, Optimist Básico I e II, Optimist Avançado I e II; Dingue Básico I e II; Dingue Avançado I e II e Canoa Havaiana.
 
Iniciação Profissionalizante: marcenaria náutica, carpintaria, mecânica para motor a diesel, mecânica para motor de popa, fibra de vidro, eletroeletrônica e capotaria.
 

Fonte: O Fluminense






NITERÓI NA RIO 2016: Três delegacias de Niterói vão receber policiais bilíngues



Delegacia de Icaraí será uma das unidades a receber policiais do Núcleo de Atendimento aos Turistas. Foto: Arquivo/Evelen Gouvêa


Paula Valviesse

Efetivo vai trabalhar de 1º a 25 de agosto para atender os atletas e turistas

As três delegacias de Niterói escolhidas para receber o Núcleo de Atendimento aos Turistas (NAT) durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 irão ter reforço policial. De acordo com o delegado Sérgio Caldas, responsável pelo 4º Departamento de Polícia de Área (DPA), serão quatro agentes para cada unidade, estando selecionadas as delegacias do Centro (76ª DP), Icaraí (77ª DP) e Jurujuba (79ª DP).

O delegado explica que a decisão de trazer três núcleos para a cidade foi em decorrência da movimentação dos atletas. Com eventos de vela planejados para o município, muitas das delegações estão na área de Jurujuba, em função da localização da maioria dos clubes náuticos. Já a delegacia de Icaraí está mais próxima dos locais dos eventos e a do Centro tem a vantagem da facilidade de acesso, tanto para os turistas que estiverem em Niterói, quanto os que vierem do Rio de Janeiro.

“A princípio apenas a 77ª DP receberia o NAT, mas na última terça-feira consegui fechar a proposta de ampliar os núcleos para as delegacias de Jurujuba e do Centro. A maioria dos policiais que irão trabalhar nesses núcleos são da região, o que facilita o deslocamento. Além disso, como eles são parte do Regime Adicional de Serviço (RAS), não haverá perdas, pelo contrário, eles atuarão como reforço nessas delegacias, podendo inclusive auxiliar nas ocorrências diárias”, explica Caldas.

Ainda de acordo com o responsável pelo 4º DPA, os policiais estarão nos núcleos do dia 1º a 25 de agosto, conforme regulamenta o NAT. Além disso, todos eles falam mais de um idioma, com destaque para o inglês, e passaram por curso de capacitação da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat).

Fonte: O Fluminense

 
 




Competindo em casa, vela do Brasil lamenta torcida distante na Rio-2016



Torben Grael foi quem fez as críticas mais duras à distância do público na vela durante Rio-2016 imagem: Sergio Moraes/Reuters.

Guilherme Costa e Pedro Ivo Almeida
Do UOL, no Rio de Janeiro

O fator casa é um ponto de discussão para a maioria das modalidades esportivas do Brasil que vão participar dos Jogos Olímpicos deste ano, no Rio de Janeiro. Não para a vela. A despeito de serem anfitriões, os brasileiros terão um distanciamento em relação ao público, que não poderá posicionar barcos na Baía de Guanabara durante as regatas e terá de acompanhar da terra as disputas no mar. E isso virou assunto de discussão no time local

“O público distante da vela é uma coisa que não dá para entender. Levamos cem anos para trazer os Jogos para o Rio de Janeiro, e por algum motivo que eu não sei qual é as pessoas que gostariam de estar lá em volta assistindo com barcos vão ser privadas disso. Não sei por que na vela ninguém pode assistir e na maratona aquática as pessoas ficam do lado, às vezes até agarrando os atletas. Isso é incompreensível para mim”, ponderou Torben Grael, 56, coordenador-técnico da vela do Brasil na Rio-2016.

“O público distante da vela é uma coisa que não dá para entender. Levamos cem anos para trazer os Jogos para o Rio de Janeiro, e por algum motivo que eu não sei qual é as pessoas que gostariam de estar lá em volta assistindo com barcos vão ser privadas disso". Torben Grael


Na maioria dos Jogos Olímpicos, as competições de vela são disputadas longe do centro da cidade-sede. A realização das regatas deste ano na Baía de Guanabara, portanto, era uma oportunidade de aproximar o esporte do público local. A maioria das raias fica perto da zona sul da cidade.

“Diferentemente de outras Olimpíadas, a gente está no coração dos Jogos. É uma grande oportunidade de chamar o povo para o esporte. A raia do Pão de Açúcar vai ter arquibancada, vai ter gente acompanhando, e isso vai trazer mais admiradores para a vela”, disse Isabel Swan, 32, da classe Nacra 17.

Até por essa questão de localização da modalidade, a presença de público e a distância em relação aos torcedores viraram assuntos entre os brasileiros da vela. “O ideal seria alguns barcos acompanhando, mas isso envolveria um controle muito maior da raia e demandaria um estafe muito maior”, completou Isabel.

A presença de torcedores também tem sido discutida por outros atletas da seleção. Alguns tentam minimizar isso, como Marco Grael, 27, que compete na classe 49er: “Uma vez que você começa a focar nas competições e pensa no que fez, você se contenta com isso e dá seu melhor. Pressão externa é uma coisa que a mídia cria, e se você parar para pensar nisso é possível que isso consuma você. Para mim não afeta”.

A tese dele é que a presença de atletas que lidam bem com a pressão vai minimizar o efeito do público (ou da distância do público) na vela da Rio-2016. “Na China estava todo mundo acompanhando, havia muita imprensa, mas a nossa torcida era só do Time Brasil. Aqui vai ter esse sentimento do público”, finalizou Isabel.

Campanha por Scheidt como porta-bandeira


imagem: Sergio Moraes/Reuters.


Nessa tentativa de aproximar mais o público da modalidade, a equipe brasileira tem feito campanha para que Robert Scheidt seja o porta-bandeira da delegação nacional na Cerimônia de Abertura da Rio-2016. Com 43 anos, o experiente velejador compete com o líbero Serginho, do vôlei, e Yane Marques, do pentatlo moderno, pelo posto.

Scheidt esteve em cinco edições de Olimpíadas (Atlanta-1996, Sydney-2000, Atenas-2004, Pequim-2008 e Londres-2012) e obteve medalhas em todas (dois ouros, duas pratas e um bronze). Divide com o também velejador Torben Grael a condição de brasileiro que mais vezes passou pelo pódio em Jogos.

Desde que o nome de Scheidt foi anunciado na listra tríplice do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), os atletas da vela votaram no companheiro de equipe e começaram a fazer apelos em mídias sociais para tentar impulsionar a candidatura dele. A votação popular seguirá aberta até o próximo fim de semana, e o resultado será anunciado no domingo (31), no Fantástico, programa semanal da TV Globo.

“Já divulgamos entre os amigos, usamos o Facebook e estamos fazendo campanha. Me sinto honrado por tê-lo por perto. É um cara incrível por tudo que fez. São mais de 20 anos em esporte de alto nível, que o colocam como um dos maiores atletas do esporte mundial”, contou Henrique Haddad, 29, que será um dos representantes do Brasil na classe 470 masculina da Rio-2016.

“Não é nem só pela vela, mas o que o Robert fez pelo esporte e pelo Brasil. É o maior medalhista juntamente com o Torben, e eu tenho certeza que vai ser o maior da história. Ele vai ganhar outra aqui no Rio”, completou Haddad.

Fonte: UOL






BOM DIA RJ: Matéria mostra Niterói no clima da Rio 2016


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/bom-dia-rio/videos/t/edicoes/v/equipes-de-vela-se-preparam-para-olimpiada-em-niteroi/5197271/
Clique na imagem para acessar o vídeo.

Matéria exibida ontem, 29 de julho de 2016, no programa Bom Dia RJ, da Globo, mostrou imagens gravadas no Rio Yacht Club, registrando a presença de velejadores estrangeiros que utilizaram as instalações do clube para a sua preparação para os Jogos Rio 2016.

Na matéria, fui entrevistado e falei sobre os preparativos da cidade para o momento olímpico e como Niterói recebe os visitantes estrangeiros, sejam eles atletas ou turistas.

A gravação foi feita dias atrás e, ao longo da semana que passou, os atletas da vela já foram se deslocando para o local oficial das provas de vela, que é a Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Mas, a cidade continua sendo a base logística para muitas destas delegações.

Axel Grael






RIO 2016 - NITERÓI ENTREGARÁ A TOCHA PARA A CIDADE OLÍMPICA: Um campeão com a missão de conduzir a tocha olímpica ao Rio


 
Torben Grael irá conduzir a Tocha Olímpica em barco na Baía de Guanabara e a entregará ao prefeito do Rio, Eduardo Paes. Foto: Roberto Castro / ME


Recordista de medalhas olímpicas, Torben Grael irá levar a chama da Baía de Guanabara até a capital fluminense

Um recordista brasileiro em medalhas olímpicas que terá a missão de liderar uma promissora equipe de vela na disputa dos Jogos Olímpicos em casa. Além disso, o niteroiense Torben Grael terá outra grande honra antes da abertura dos Jogos Olímpicos: carregar a tocha pela Baía de Guanabara, saindo de Niterói até o Rio e, entregando-a ao prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes.

A chama cruzará a Baía de Guanabara escoltada por sete medalhistas que ajudaram a transformar a vela no esporte que deu mais títulos ao Brasil na história dos Jogos (seis, ao todo). Entre eles, os irmãos Torben (bicampeão) e Lars Grael (dois bronzes), que vão entregar a tocha ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, na Escola Naval.

A cerimônia começará às 8h do próximo dia 3( quarta), no Rio Yacht Club – o Sailing. No ancoradouro, a chama seguirá no Aileen – barco centenário da família Grael, que disputou os Jogos de Estocolmo (1912) – até o Lady Lou, embarcação também dos Grael, que levará os velejadores para o Rio.

Capa do jornal O Fluminense, 30/07/2016, com destaque para o barco "Lady Lou", de Torben Grael, que fará a travessia da tocha tripulado por todos os medalhistas olímpicos da Vela de Niterói.


Além desta honraria, Torben terá trabalho durante os Jogos, como coordenador técnico da equipe brasileira de vela. Na fase final de preparação para a Rio 2016, na Escola de Educação Física do Exército, na Urca, o bicampeão dos Jogos falou sobre as chances brasileiras de medalha.

“As principais chances de pódio de nossa equipe são na Laser masculino (Robert Scheidt), na 470 feminino (Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan) e na 49erFX (Martine Grael e Kahena Kunze)”, declarou.

Questionado se vê os brasileiros em vantagem na medal race dos Jogos Olímpicos pela experiência na Baía, Torben criticou o modelo de disputa e afirmou que não vê esta experiência como decisiva para a conquista de medalhas.

“A medal race é uma regata tão curta que o campo de competição tem muita concorrência. Eu pessoalmente não concordo muito com o sistema. São quatro anos de trabalho definidos em um regata que dura menos de vinte minutos. Não sei se é muito justo. Pela regata ser curta, foca-se muito na largada. A raia fica tão pequena que a questão da correnteza não tem influência. É muita mais uma questão tática do que o fato de escolher o lado para largar”, explicou.

Torben ainda destacou que cada atleta possui uma preferência entre nadar em mar aberto ou em condições difíceis e constantes.

É uma coisa pessoal. Tem atleta que gosta de velejar em condições difíceis e constantes como temos na Baía e tem atleta que gosta de velejar em mar aberto. É uma opção pessoal. Não é uma opinião da equipe ou do time todo”, destacou.

O recordista brasileira de medalha olímpicas, com cinco ao todo, ainda falou sobre as condições da Baía de Guanabara.

“Nossa arena foi entregue cheia de lixo. Você tem de tentar evitar, mas nem sempre é possível. Tem lixo que fica à meia altura na água e que você não vê direito. Às vezes tem algo na divisa de maré e é difícil passar sem pegar alguma coisa”, disse.

A equipe brasileira de vela será composta pelos seguintes atletas.

Rober Scheidt (Laser), Fernanda Decnop (Laser Radial), Marco Grael e Gabriel Borges (49er), Martine Grael e Kahena Kunze( 49erFX), Jorge Zarif(Finn), Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (470), Henrique Haddad e Bruno Bethlem (470), Samuel Albrecht e Isabel Swan (Nacra 17), Patricia Freitas (RS:X) e Ricardo Winicki, o Bimba (RS:X).

As competições de vela nas Olimpíadas serão disputadas na Baía de Guanabara, de 8 a 18 de agosto.

Fonte: O Fluminense









sexta-feira, 29 de julho de 2016

FAMÍLIA AO MAR: Exposição interativa ‘Grael – Amor pelo mar’


Axel, Lars e Torben Grael mostrando que tem intimidade com o mar desde sempre. Foto: Arquivo pessoal.

Lars e Torben Grael no Aileen. Foto: Arquivo pessoal.


Exposição interativa ‘Grael – Amor pelo mar’, que estreia no Palácio dos Correios, homenageia família Schmidt Grael durante os Jogos Olímpicos

Na mesma data da abertura dos Jogos Olímpicos, 5 de agosto, estreia em Niterói a exposição “Grael – Amor pelo mar”, que faz uma homenagem à família Grael, de Lars e Torben Grael, atletas consagrados da vela brasileira. A mostra acontece no Espaço Cultural Correios Niterói (Palácio dos Correios), cidade onde ambos os atletas vivem desde a infância e que será representada por eles na passagem da Tocha Olímpica, três dias antes do evento.

“O processo foi muito rico e, de certa forma, surpreendente. À medida em que fomos ‘mergulhando’ na história da família Schmidt Grael, fomos descobrindo grandes feitos e contribuições que eles deram para o esporte nacional. Descobrimos que o amor pela vela é uma história antiga nessa família de campeões, que vem de gerações anteriores ao Lars e ao Torben Grael”, diz Marina Espogeiro, produtora da exposição.

 A escolha da família Grael como homenageada aconteceu pela notória contribuição ao esporte. Os irmãos reúnem sete medalhas – sendo cinco para Torben e duas para Lars. Mas antes disso, seus tios maternos, Axel e Eric Schmidt, além de terem sido os primeiros brasileiros tricampeões mundiais, também foram atletas olímpicos na Cidade do México (1968) e em Munique (1972).

Como se não bastasse, neste ano, Martine e Marco, filhos de Torben, também estão na disputa pela medalha. Ou seja, já são seis membros da família Schmidt Grael a competir em Olimpíadas. “A nova geração já está dando continuidade a essa tradição. Assim, já são três gerações de atletas olímpicos. Isso é um orgulho muito grande, sem dúvida”, declarou Torben.


Família Schmidt Grael. Foto Arquivo pessoal.


E é justamente essa história de ligação familiar tão estreita com a vela o panorama da primeira das três salas da exposição, que, de forma lúdica e interativa, conta ao público a trajetória dos Grael até chegar à sala dedicada às Olimpíadas, onde será possível ver as medalhas que Torben e Lars conquistaram. Torben, um dos maiores medalhistas brasileiros, foi ouro em Atlanta (1996) e Atenas (2004), prata em Los Angeles (1984) e bronze em Seul (1988) e Sydney (2000). Já Lars conquistou duas medalhas de bronze em Seul e em Atlanta.

Além dos depoimentos de grandes atletas – como Robert Scheidt, Gustavo Kuerten, o Guga, e o nadador Gustavo Borges – transmitidos em televisores interativos, o público poderá “brincar de ser campeão”. Isso porque, através de um equipamento de realidade aumentada, um holograma será produzido diretamente no peito de quem quiser tirar uma foto “usando” as medalhas de Torben e Lars. A foto será enviada automaticamente para o e-mail do visitante.

Na sala central, o foco está na relação que os irmãos Grael têm atualmente com a vela. Lars, depois do acidente que resultou na amputação de parte da perna, hoje compete na categoria Star, tendo vencido o campeonato mundial em 2015. Torben disputa regatas oceânicas e já deu a volta ao mundo duas vezes (2005/2006 e 2008/2009). Em 2005 e 2006 ficou em terceiro lugar com a equipe brasileira tripulante do barco Brasil 1 e, em 2008 e 2009, como convidado da equipe sueca Ericsson 4, ficou em primeiro lugar. A sala também mostra o Projeto Grael – que em 2016 completa 18 anos de atividades dedicadas a crianças e jovens da rede pública –, que tem aulas de esportes náuticos e acesso a cursos profissionalizantes.

Já a última sala é dedicada à Baía de Guanabara, considerada berço nacional da vela. Como recurso interativo, a sala vai contar com óculos de realidade virtual, que simulam a sensação de estar velejando: o visitante vislumbra a baía e a vela sob o olhar de Torben, Lars e Martine em um vídeo gravado com uma câmera Go Pro. “É um trabalho muito bem-vindo, que mostra a forte ligação da minha família com o mar e com o esporte. É muito bom poder dividir detalhes do nosso trabalho com o público”, afirma Torben.

“Grael – Amor pelo mar” faz parte do Programa de Cultura Rio 2016 e tem patrocínio dos Correios e da Águas de Niterói. A produtora da mostra também faz questão de lembrar que a mostra guarda, ainda, muitas surpresas para os visitantes. “Esperamos que, com essa exposição, o público tenha um contato mais próximo com o esporte da vela e aprecie os objetos familiares que estarão expostos e que possa curtir um pouco a experiência de velejar, ainda que seja através da tecnologia em realidade virtual. Trata-se de um dos esportes que mais trazem medalhas para o Brasil em Olimpíadas, mas que, infelizmente, ainda é pouco popular”, afirma Luana Pires, também produtora.

O Espaço Cultural Correios Niterói – Palácio dos Correios fica na Avenida Visconde do Rio Branco, 481, no Centro. De 5 de agosto a 24 de setembro. Visitação: de segunda a sábado, das 11h até as 18h (exceto feriados). Entrada franca. Telefone: 2622-3200.

Fonte: O Fluminense



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LEIA TAMBÉM:

"GRAEL - AMOR PELO MAR" - exposição sobre a Família Grael no ESPAÇO CULTURAL CORREIOS, em Niterói
GLOBO ESPORTE: Axel Grael, irmão de Torben e Lars, se divide entre lixo da Baía e torcida pela família









ÍNDICE FIRJAN DE GESTÃO FISCAL: Niterói é a segunda do ranking do RJ e está entre as 50 melhores cidades do país




Niterói é a segunda cidade do RJ no Índice de Gestão Fiscal

Lislane Rottas

O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Sistema Firjan, com dados da Secretaria do Tesouro Nacional, apontou que Niterói está em segundo lugar no estado e em 45ª colocação no ranking nacional. A cidade, que em 2013 foi avaliada com o conceito C (entre 0,4 e 0,6), agora recebeu a avaliação com conceito B (entre 0,6 e 0,8). Quanto mais perto do 1, melhor é a classificação.

Impulsionado pela realização da Copa e Olimpíadas o município do Rio de Janeiro ficou em 1º lugar no Estado.

Quem aparece em 4º lugar é a cidade de Maricá, que obteve conceito igual ao de Niterói (B). Itaboraí, mesmo com toda a crise por conta da paralisação das obras do Comperj, ficou na 7ª posição no Estado e recebeu o mesmo conceito que as vizinhas, Niterói e Maricá.

A quarta cidade da Região Leste Fluminense, São Gonçalo, não aparece ao menos nas 50 primeiras posições, de 92 municípios.

Bem avaliada – Mesmo sem receber grandes eventos na cidade, Niterói conseguiu ser bem avaliada. A boa colocação do município foi diretamente relacionada aos índices de Receita Própria e Liquidez, que receberam o conceito A, a nota máxima do índice.

O prefeito Rodrigo Neves comemorou a boa avaliação de Niterói através das suas redes sociais. Ele disse que esse é um resultado após três anos e meio de gestão responsável.

Para a secretária de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle de Niterói, Giovanna Victer, o resultado de Niterói é fruto da conciliação de uma gestão tributária responsável, com definição de prioridades de gastos de acordo com as necessidades da população.

“Foram utilizados os instrumentos de governança fiscal mais modernos e que são referência para municípios de todo o País”, comemorou Giovanna.

Ainda de acordo com o IFGF, Niterói está entre os municípios que têm situação fiscal boa ou excelente. Para a Firjan isso significa que a cidade se destacou por ter disciplina financeira, menos gastos com pagamento de pessoal e maior planejamento das contas públicas, o que aumentou sua capacidade de investimento.

Quadro preocupante – De acordo com o índice, 87% dos municípios brasileiros estão em condição difícil ou crítica e enfrentam a pior situação fiscal. O documento aponta que o problema das finanças municipais é estrutural e semelhante ao verificado nas outras esferas da administração pública.

O gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Guilherme Mercês, explica que uma gestão fiscal ruim afeta diretamente a indústria.

“É um cenário que afeta as empresas em termos de infraestrutura, necessária para seu desenvolvimento, e da mão de obra que utilizam. Isso significa ruas esburacadas e escolas e hospitais em condições ruins, por exemplo”, explicou.

Fonte: O Fluminense




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Rio é a primeira capital em ranking de situação fiscal

Metade dos municípios fluminenses têm quadro difícil ou crítico

Luciane Carneiro

RIO - O Rio de Janeiro é a capital brasileira com melhor situação fiscal, mas ainda assim não com a nota máxima, segundo o ÍndiceFirjan de Gestão Fiscal. A capital fluminense recebeu conceito B, dado às cidades cuja gestão foi avaliada como boa (0,6 a 0,8), e ocupou a 28ª posição no ranking nacional. O município tem o desafio, no entanto, de manter este perfil mesmo após o fim da Olimpíada, que vinha ajudando não só na arrecadação como nos investimentos.

O desempenho do Rio foi puxado principalmente por investimentos e pela receita própria, segundo o economista-chefe da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, Guilherme Mercês. Os dois quesitos receberam a nota máxima (A). Tanto os investimentos da própria Prefeitura foram intensos quanto os projetos de construção que envolvem a iniciativa privada favorecem a arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS). Ao mesmo tempo, a cidade também viveu um boom imobiliário, o que elevou a arrecadação com IPTU.

A realidade diferente para os próximos anos, no entanto, impõe desafios daqui para a frente, segundo alguns analistas. Guilherme Mercês destaca que o Rio tem uma boa situação fiscal e um caixa significativo, de R$ 3,8 bilhões, mas admite é preciso evitar a pressão dos gastos com pessoal diante de uma possível desaceleração da receita:

— Entre 2011 e 2015, foram investidos mais de R$ 21 bilhões. Em 2007, foi apenas R$ 1,4 bilhão. Mas sem dúvida há um desafio daqui para a frente. Isso é principalmente pela construção, tanto de infraestrutura quanto habitacional, que afeta a arrecadação do ISS.

Em 2015, os gastos do município do Rio com pessoal correspondia a 46% do total da receita (arrecadação de impostos mais transferências). Em 2006, o percentual era de 54%. O estudo da Firjan aponta, no entanto, que apesar do cenário positivo, as despesas adiadas de 2015 para 2016 “já comprometiam uma parcela significativa do caixa da Prefeitura”. Isso explica, por exemplo, a piora no quesito liquidez.

Para o professor da UERJ Bruno Leonardo Barth Sobral, o Rio vive “um ciclo de gastos públicos temporários, alimentados por construção”. Ele tem dúvidas, no entanto, sobre a sustentabilidade desse cenário:

— A situação atual gera uma aparência de que as coisas estão boas, mas há um desafio de políticas mais estruturantes para os setores econômicos do município. Até que ponto há um legado de desenvolvimento — questiona Sobral.

O prefeito Eduardo Paes, no entanto, contestou preocupações com a futura situação fiscal e afirmou que o resultado da pesquisa “é um super orgulho” e confirma as avaliações das agências de risco sobre a situação fiscal do município. Segundo ele, o pior momento para a arrecadação foi em 2015, diante da recessão da economia brasileira.

— É um super orgulho no Brasil de hoje (a situação fiscal do Rio). Temos uma super gestão fiscal. E a tendência é melhorar porque vão diminuir os compromissos olímpicos. (....) Tenho zero (preocupação com perda de arrecadação. O futuro aponta para uma situação fiscal ainda melhor do Rio.

"... metade dos municípios fluminenses (46 dos 92) está em condição fiscal difícil ou crítica".


 
OUTRA REALIDADE

Se a situação da capital é considerada boa, metade dos municípios fluminenses (46 dos 92) está em condição fiscal difícil ou crítica. Petrópolis, Duque de Caxias e Nova Iguaçu são exemplos de cidades que fazem parte deste grupo. Dos 54 municípios pesquisados no Rio de Janeiro — os demais não enviaram as informações no tempo devido à Secretaria de Tesouro —, apenas oito apresentaram boa gestão fiscal (Rio, Niterói, Macaé, Maricá, Queimados, Barra do Piraí, Itaboraí e Angra dos Reis.

Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Rodrigo Orair explica que nem sempre a situação das contas públicas é a mesma no estado e em seus municípios:

— A arrecadação dos municípios está mais ligada aos serviços e ao mercado imobiliário, que não sentiu tanto quanto a indústria. Com isso, há casos em que a dinâmica pode ser diferente.

Fonte: O Globo


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Acesse os indicadores de gestão fiscal de Niterói
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PARNIT - Oficinas participativas para o Plano de Manejo do Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit)


Trilhas e atrações do Parnit


29/07/2016 - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade finalizou nesta quinta-feira (28.07) a segunda oficina de planejamento participativo para a elaboração do Plano de Manejo do Parque Natural Municipal de Niterói (Parnit). O primeiro encontro foi realizado na terça-feira (26).

Criado por decreto em 2014, o Parnit ocupa uma área de 935 hectares.  O Plano de Manejo, com conclusão prevista para outubro, vai determinar as diretrizes para os usos, ocupação e restrições na unidade de conservação.

Nas oficinas, nas quais participaram membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente e representantes da sociedade civil, foi apresentado o diagnóstico detalhado do parque. Em seguida, os integrantes se dividiram em grupos para trabalhar com a Matriz Swot, ferramenta de planejamento estratégico utilizada para fazer a análise de cenários. Os grupos apontaram as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de cada um dos três setores do parque: Montanha da Viração, Costeiro-Lagunar e Guanabara.

No diagnóstico, elaborado pelo consultor Paulo Bidegain, foram apresentados todos os aspectos naturais e histórico-culturais do Parnit. As áreas mais bonitas da cidade estão incluídas no parque, como a Ilha da Boa Viagem, os fortes e a Fortaleza de Santa Cruz, o Parque da Cidade, a Praia do Sossego, a orla das lagoas da Região Oceânica, entre outras.

“O Plano de Manejo é importante para uma unidade de conservação, assim como o Plano Diretor é para uma cidade. Por isso o planejamento tem que ser participativo. Este plano é que mostrará aos gestores do Parnit os usos possíveis, a questão fundiária, as áreas onde não poderá haver construções, como será a visitação e a fiscalização, entre outros aspectos”, explica a subsecretária de Meio Ambiente, Amanda Jeveux.

Fonte: Prefeitura de Niterói


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ALÍVIO COM OBRAS NA MARTINS TORRES: início das obras de contenção de encostas



A contenção total e a retirada da pedra tem uma previsão de seis meses. Evelen Gouvêa


Raiana Collier
 
Teve início essa semana a contenção na encosta do condomínio residencial atingido por uma pedra em 2015
 
Depois de mais de um ano de espera, o Condomínio Parque Residencial Martins Torres, em Santa Rosa, na Zona Sul de Niterói, começou a passar por obras de contenção na encosta que fica atrás do conjunto residencial. Em março de 2015, em dia de forte temporal, o deslizamento de uma pedra de 25 toneladas arrancou um dos pilares de um prédio. A previsão é de que a obra, que vai custar R$ 9.378.689,56, fique pronta em seis meses.
 
Na época do acidente, a Defesa Civil interditou alguns blocos e os moradores de dois dos nove prédios do condomínio tiveram que deixar suas casas. Segundo Neide Souza, síndica do conjunto residencial, a maior expectativa é pelo retorno desses moradores daqui a alguns meses.
 
“Sabemos que existem trâmites e os esforços que tiveram que ser feitos para a obra sair. Então estamos muito satisfeitos que as intervenções começaram a ser feitas. Agora a esperança é de que as pessoas voltem para suas casas o mais rápido possível”, comentou.
 
A síndica explicou, ainda, que a administração do condomínio mantém contato com esses moradores removidos, para que eles sejam atualizados sobre a evolução das intervenções. Segundo a moradora Ana Maria Hasselman, de 65 anos, a sensação é de alívio com o começo das obras.
 
“Estamos muito felizes que os reparos estão sendo feitos. Achei incrível o que está sendo feito aqui”, disse.
 
Morador há mais de 40 anos do condomínio, o aposentado Celso Soares, de 77 anos, também se mostrou satisfeito com o andamento das obras.
 
“Nós sentimos muito pelos outros que foram mais afetados e tiveram que sair daqui. Então fico feliz que tenha finalmente começado, e que esteja caminhando em um ritmo tão bom”, elogiou.
 
De acordo com a Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), a contenção incluirá a construção de uma cortina atirantada, solo grampeado, escada hidráulica, canaleta de drenagem, além da retirada da pedra e recuperação do prédio.

Fonte: O Fluminense



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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Projeto Uçá e ICMBio realizam exposição mostrando os tesouros da Baía de Guanabara



Exposição Tesouros da Baía de Guanabara ocorrerá no shopping São Gonçalo. Foto: Divulgação


Mostra começou no último domingo, no São Gonçalo Shopping

Quem quiser conhecer um pouco sobre a Baía de Guanabara de forma lúdica e interativa, além da importância de sua preservação, começou no último domingo, 24, no São Gonçalo Shopping, a exposição Tesouros da Baía de Guanabara. Criada por diversos parceiros que atuam com ações de preservação da baía, a mostra, que poderá ser vista até 31 de agosto, comemora os 10 anos da Estação Ecológica (ESEC) da Guanabara. Ela fica nos limites do santuário ecológico da Área de Proteção Ambiental (APA) de Guapi-Mirim.

Serão disseminadas tanto informações técnico–cientificas sobre a baía como conceitos gerais de mostrando que lugar de lixo não é em Rio, Mares e Lagoas. A exposição é um passeio pela Baía de Guanabara e por meio de banners, painéis, vídeos e de um jogo em forma de tabuleiro interativo, crianças, jovens e interessados fazem um passeio desde a barra (entrada), até o recôncavo (fundo da baía). De forma lúdica e utilizando peças imantadas, os participantes vão entender como se dá a renovação das águas, através do fluxo das correntes marinhas. Também descobrirão os principais problemas como aterros, lixões, esgotos e outros e serão convidados a refletirem sobre as soluções. Ao fim do passeio, os jogadores chegarão aos grandes tesouros da Baía de Guanabara: duas unidades de conservação (ESEC da Guanabara e Área de Proteção Ambiental – APA - de Guapi-Mirim) e toda a diversidade de espécies contidas em seus belos manguezais.

O Projeto UÇÁ, que atua como parceiro dessas unidades, ajudando na preservação desse ecossistema, é um dos condutores desse passeio. Técnicos do projeto registraram e levam para a exposição, um pouco do que é feito para que a baía possa manter seus santuários ecológicos saudáveis. Dentre as ações, 182 mil metros quadrados de manguezais foram recuperados pelo Projeto UÇÁ. Mais de 10 mil quilos de lixo já foram retirados dos manguezais através da ação LIMPAOCA que reúne catadores de caranguejo e pescadores para cuidar deste ameaçado ecossistema. O Projeto UÇÁ conta com o patrocínio da Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.

Importância da ESEC

A ESEC Guanabara é uma Unidade de conservação federal criada em 2006 com 2.000 hectares localizados em parte dos municípios de Guapimirim e Itaboraí. É a área mais conservada de toda a Baía da Guanabara apresentando características ecológicas compatíveis com manguezais isentos de intervenção humana agressiva. É a ultima área da Baía da Guanabara a apresentar características cênicas semelhantes às encontradas no período anterior à colonização europeia. Também compõe o maior trecho de manguezal contínuo do estado do Rio de Janeiro, abrigando centenas de espécies, sendo algumas ameaçadas de extinção na região.

Serviço:

Exposição Tesouros da Baía de Guanabara
Data: de 24 de julho a 31 de agosto
Local: São Gonçalo Shopping

Fonte: O Fluminense










MAIS SEGURANÇA EM NITERÓI: Guarda Municipal de Niterói conta com 58 novos agentes



Os novos guardas estão fazendo o curso de formação, com duração de três meses e que será encerrado em setembro. Luciana Carneiro / Prefeitura de Niterói.


Novos servidores, que foram recepcionados pelo prefeito, integram a última turma de aprovados no concurso público

Nesta quarta-feira (27) pela manhã, 58 guardas-municipais aprovados no concurso público da corporação e que integram a quarta e última turma do curso de formação, foram recepcionados pelo prefeito Rodrigo Neves. A cerimônia foi realizada no Caminho Niemeyer, no Centro. Com os novos guardas, Niterói conta hoje com 597 agentes.

Esses guardas estão fazendo o curso de formação, com duração de três meses e que será encerrado no mês de setembro.

Durante a cerimônia de recepção aos novos guardas, 20 agentes que participaram de ocorrências criminais nos últimos meses, como apreensões de suspeitos e de material ilícito, foram homenageados com certificados.

O prefeito deu as boas-vindas aos novos guardas e enumerou as medidas que a Prefeitura tomou para fortalecer a corporação.

“Hoje concluímos a primeira etapa para dobrar o efetivo da Guarda Municipal e isso é muito importante, porque sabemos que a atribuição constitucional da segurança pública é dos governos estaduais. No entanto, desde o início da minha gestão, temos cooperado e cobrado ações. A Guarda Municipal de Niterói avançou muito. Fizemos o primeiro RAS, o primeiro plano de cargos e salários da Guarda depois de 20 anos, em 2014 realizamos um concurso público que foi o mais disputado do país. E, agora, estamos elaborando o plano estratégico da Guarda para os próximos quatro anos”, declarou.

O secretário municipal de Ordem Pública, coronel Gilson Chagas, falou sobre as transformações pelas quais a Guarda passou nos últimos anos.

“A instituição passou por uma transformação nos últimos 3 anos e meio. Nossa Guarda deixou de ser patrimonial para ser cidadã, presente nas ruas, que patrulha, que salva, que resgata animais, que preza pelo ordenamento urbano, que ama a sua profissão. Virou uma referência nacional na formação profissional. O curso de formação é ministrado por uma das melhores instituições de ensino do país, a UFF”, frisou.

Entre os novos guardas, muito ânimo para começar os desafios. É o caso de Pâmela Telles, de 33 anos.

“Entrar para a Guarda representa um sonho que eu estava aguardando por um bom tempo. Estou muito feliz e muito honrada em fazer parte desta instituição. Estamos aqui para somar e fazer nosso trabalho”, declarou.

Tiago de Souza Ferreira, de 26 anos, está muito otimista com a credibilidade da instituição.

“Passar neste concurso e ingressar na Guarda foi uma vitória muito grande na minha vida. Estou entrando para uma instituição organizada e bem-vista na comunidade. Quero ajudar a corporação a crescer ainda mais”, disse.

Fonte: O Fluminense







PROJETO GRAEL SELECIONA AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS





VENHA FAZER PARTE DE UMA TRIPULAÇÃO VITORIOSA

O Instituto Rumo Náutico (conhecido como Projeto Grael), tem sede em Jurujuba, Niterói, e desenvolve uma atividade em torno de esportes náuticos, capacitação profissionalizante (fibra de vidro, mecânica, eletrônica, marcenaria, capotaria) e meio ambiente (tendo como ênfase a Baía de Guanabara.

Fundado em 1998 por um grupo de velejadores liderados por Torben, Lars e Axel Grael, o Projeto Grael oferece cerca de 400 vagas/semestre para estudantes da rede pública de educação, entre 9 e 29 anos.

Os interessados devem mandar Curriculum e pretensão salarial para seleção@projetograel.org.br

Saiba mais sobre o Instituto Rumo Náutico (Projeto Grael) em www.projetograel.org.br

Boa sorte!

Axel Grael





PROJETO GRAEL SELECIONA ASSISTENTE SOCIAL





VENHA FAZER PARTE DE UMA TRIPULAÇÃO VITORIOSA

O Instituto Rumo Náutico (conhecido como Projeto Grael), tem sede em Jurujuba, Niterói, e desenvolve uma atividade em torno de esportes náuticos, capacitação profissionalizante (fibra de vidro, mecânica, eletrônica, marcenaria, capotaria) e meio ambiente (tendo como ênfase a Baía de Guanabara.

Fundado em 1998 por um grupo de velejadores liderados por Torben, Lars e Axel Grael, o Projeto Grael oferece cerca de 400 vagas/semestre para estudantes da rede pública de educação, entre 9 e 29 anos.

Os interessados devem mandar Curriculum e pretensão salarial para seleção@projetograel.org.br

Saiba mais sobre o Instituto Rumo Náutico (Projeto Grael) em www.projetograel.org.br

Boa sorte!

Axel Grael




quarta-feira, 27 de julho de 2016

GLOBO ESPORTE: Axel Grael, irmão de Torben e Lars, se divide entre lixo da Baía e torcida pela família



COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

Agradeço a matéria preparada pelo jornalista Leonardo Filipo sobre a minha contribuição para tentar controlar o problema do lixo flutuante na Baía de Guanabara durante os Jogos Olímpicos Rio 2016.

Por solicitação do secretário estadual do Ambiente, André Correa, produzimos através do Projeto Grael um relatório com sugestões sobre como melhorar o problema da presença do lixo flutuante na Baía de Guanabara. Em recente entrevista coletiva, o secretário afirmou que as propostas inspiraram as ações da Secretaria e do INEA.

E seguimos firmes na torcida para que os esforços de limpeza surtam os efeitos previstos, sem problemas para as competições e que a equipe olímpica de vela do Brasil tenha muito sucesso.

Para contribuir com o texto, faço alguns comentários, a seguir.

Axel Grael


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Axel Grael, irmão de Torben e Lars, se divide entre lixo da Baía e torcida pela família


Axel: responsável pelo sistema de ecobarreiras e ecobarcos (Foto: Reprodução / Facebook)


Responsável pelo sistema de ecobarreiras e ecobarcos para conter poluição torcerá por três parentes na vela: "A preocupação é com as duas coisas, mas estou tranquilo"

Por Leonardo Filipo
Rio de Janeiro

Quando o torneio de vela dos Jogos Olímpicos do Rio começar, a partir do dia 8 de agosto, uma pessoa vai ficar especialmente dividida entre a torcida pelos familiares e a preocupação com o lixo da Baía de Guanabara. O ambientalista Axel Grael é irmão de Lars e Torben Grael, este último bicampeão olímpico e coordenador técnico da equipe brasileira, da qual fazem parte seus sobrinhos Martine e Marco. Também é o responsável pelo plano de contenção do lixo flutuante, formado por ecobarreiras e ecobarcos. A missão é evitar que um saco plástico, por exemplo, atrapalhe algum barco. 

Comentário Axel Grael: fui responsável pela elaboração, em nome do Instituto Rumo Náutico (Projeto Grael), de um estudo com sugestões para o controle emergencial do lixo flutuante na Baía de Guanabara, visando os Jogos Rio 2016. O estudo foi oferecido como doação pelo Projeto Grael ao secretário estadual do Ambiente, André Correa.


Quando André Corrêa assumiu a Secretaria de Estadual de Ambiente, no início do ano passado, Axel, que também é vice-prefeito de Niterói, foi convocado para elaborar um plano de contenção da poluição. O fez de forma voluntária. As nove antigas ecobarreiras foram trocadas por outras mais resistentes e com sistema de retirada de resíduo, chegando-se a um total de 17 nos rios que mais poluem a Baía de Guanabara. Os 10 ecobarcos, que ganharão o reforço de mais três durante os Jogos, foram equipados com sistema de GPS para orienta-los até os locais onde há mais lixo. A implantação do sistema sofreu com a crise do governo estadual e o atraso no pagamento dos serviços. A última ecobarreira foi instalada no início de julho.

Comentário Axel Grael: De acordo com o estudo do Projeto Grael, para aumentar a eficiência do trabalho dos ecobarcos era necessário agregar "inteligência" ao processo. Os barcos precisam atuar onde o lixo se concentra e para isso, era preciso contar com um sistema de modelagem matemática das marés, correntes, ventos e pontos de chegada do lixo à Baía de Guanabara, de forma a prever com antecedência onde o lixo tenderá a se concentrar. Para cumprir este objetivo, a SEA contratou a empresa Prooceano, de reconhecida competência para cumprir este papel.


Para Axel, a hora é de se dividir entre os dois lados.

- A preocupação é com as duas coisas, mas estou mais tranquilo. Estou muito otimista com a participação da família. Estão bem preparados e tem tudo para ir bem. Com relação aos problemas da baía, acho que as pessoas de um modo geral acordaram para o problema agora. Mas nada disso é novidade. Já organizamos campeonatos mundiais na baía e não teve problema. Ela não está pior do que já esteve e naquelas ocasiões não contou com sistema de prevenção como houve agora - disse.


Ecobarreira Baía de Guanabara (Foto: Leonardo Filipo)

Nos Jogos Pan-americanos do Rio, em 2007, Axel também esteve à frente no bem sucedido combate ao lixo. Para os Jogos ele não descarta a ocorrência de problemas.

- Há um risco. Haverá embarcações em volta e pode voar um plástico. Em qualquer raia do mundo você corre o risco de achar um plástico boiando. O que não pode é alguém perder uma medalha porque prendeu um lixo.

Comentário de Axel Grael: O que eu quiz dizer é que é preciso estabelecer um parâmetro de aceitabilidade e entender que caso se encontre um plástico bioando na Baía não significa que o sistema fracassou. Mas, há que se trabalhar para atingir uma meta de ter o mínimo de lixo possível, para evitar prejuízo ao meio ambiente e às competições.


Axel lamenta que legado ambiental dos Jogos tenha ficado de lado, enquanto o esforço maior do poder público tenha sido na mobilidade, na construção das arenas esportivas e na reforma do centro da cidade. Para ele, mais importante é pensar no pós-Olimpíada.

- Nunca se teve a Baía de Guanabara tão em evidência quanto às suas necessidades e deficiências. A minha preocupação é que a gente deixe cair em uma ressaca pós-Olimpíada, como tivemos na Rio 92, quando todo mundo era ambientalista desde pequenininho e depois nós viramos ecochatos. Há um sentimento de frustração muito grande porque eu queria neste momento já estar com avanços estruturais mais significativos - disse.


Colchão boiando ao lado da ecobarreira do rio Pavuna Meriti (Foto: Leonardo Filipo)

Chuva forte com maré vazando - de dentro para fora da Baía de Guanabara - é a condição climática que mais preocupa o ambientalista:

- O pior dos mundos, mas que não acontece em marés mais fortes, é quando o lixo fica espalhado. Tem que tirar quase que no puça, pegando um por um. Mas normalmente isso acontece com pouco vento, que ajuda a agrupar o lixo. Ou condições de marés bem fracas. Mas isso chega menos nas raias olímpicas.


Ecobarco em ação na Baía de Guanabara (Foto: Leonardo Magliano)

Comentário de Axel Grael: Nesta última afirmação, alertei que a condição de maior preocupação é com marés mais fortes e na vazante, que traz mais lixo para a entrada da Barra da Baía, local de competições. E a maior dificuldade para o recolhimento do lixo é quando se está com marés menos intensas e pouco vento. Neste caso, o lixo tende a se espalhar e a eficiência dos ecobarcos é menor. Quando o sistema está mais dinâmico (mais correntes e vento), o lixo tende a se acumular.


 Fonte: Globo Esporte



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