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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Alunos do projeto Niterói Jovem Ecosocial recebem kits pedagógicos que irão auxiliar o trabalho de campo à distância






Um dos programas que eu mais me orgulho de ter desenvolvido nos meus sete anos e meio na Prefeitura foi o Programa Niterói Jovem EcoSocial, iniciativa que eu idealizei e implementei com o meu amigo Anderson Pipico, com a Valéria Braga e uma equipe dedicada e muito competente.

O EcoSocial é uma experiência inovadora pois integra a temática ambiental e da sustentabilidade, da inclusão social e da educação profissionalizante para jovens de comunidades em conflito social. Para atingir este objetivo, a Prefeitura desenvolveu uma parceria com a FIRJAN/SENAI e contratou mediante licitação, o Instituto Moleque Mateiro, organização especializada em educação ambiental, que faz o gerenciamento das atividades de campo do EcoSocial. Também, participam as organizações comunitárias das 11 localidades onde os projetos são desenvolvidos.

Na primeira fase do projeto, 400 jovens já foram selecionados e vêm participando da agenda educativa estabelecida, que mesmo com o isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, estão atuando de forma remota.

O EcoSocial integra o conjunto de programas do Pacto Niterói Contra a Violência , do qual também fui um dos idealizadores e coordenadores.

Niterói avançando para uma cidade referência de sustentabilidade urbana e de justiça social.

Axel Grael




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Alunos do projeto Niterói Jovem Ecosocial recebem kits pedagógicos que irão auxiliar o trabalho de campo à distância

Para ampliar o acesso aos conteúdos disponíveis, os participantes do projeto Niterói Jovem EcoSocial receberão, a partir de quinta-feira (18), um kit pedagógico que irá auxiliar o trabalho de campo à distância, que é conduzido pelo Instituto Moleque Mateiro. Desde o início da pandemia do coronavírus, quando as aulas presenciais foram suspensas, os alunos seguem um cronograma semanal de atividades.

O kit pedagógico é composto de uma ecobag, uma apostila e um pen drive com videoaula, que vem acompanhado de um adaptador para que os jovens consigam conectá-lo ao celular. Nesta quinta-feira, receberão o kit o primeiro grupo de 172 jovens, a fim de evitar aglomerações, com cronograma definido por ordem alfabética. A distribuição acontecerá das 10 às 16 horas, em três pontos da cidade.

Os jovens que integram o projeto e moram no Santo Inácio, Preventório, Cavalão, Vital Brazil e Souza Soares farão a retirada do kit na sede da Federação das Associações de Moradores de Niterói (Famnit). Aqueles que moram no Morro do Estado e Arroz, devem buscar o material na sede da Defesa Civil, no Centro. E os que moram na Vila Ipiranga, Morro do Céu, São José e Holofote podem retirar o kit no Horto do Fonseca.

Atualmente, 400 jovens com idades entre 16 e 24 anos, moradores de 11 territórios de Niterói participam do projeto. O Niterói Jovem EcoSocial acontece em duas etapas: o curso profissionalizante ministrado pelo Sesi/Senai e o trabalho de campo realizado pelo Instituto Moleque Mateiro.

“Mantivemos as atividades de forma virtual durante este período de distanciamento social por conta da pandemia do coronavírus, e os jovens estão executando as aulas e algumas atividades online. Percebemos a limitação do acesso à internet de alguns desses jovens e, por isso, faremos a distribuição dos kits pedagógicos”, explica o diretor do Instituto Moleque Mateiro, Pablo Araújo.

Neste período, os jovens permaneceram recebendo a bolsa no valor de R$ 750, através da Firjan. Em abril, eles também receberam uma cesta básica e uma nova entrega deverá acontecer nas próximas semanas para aqueles que não estão inscritos em outros programas de auxílio emergencial do Município.

“O Niterói Jovem EcoSocial é um projeto que tem como alvo jovens em situação de vulnerabilidade social, e é de extrema importância que eles se sintam acolhidos pelo poder público neste momento tão delicado. Desde o início da pandemia, houve a determinação da gestão municipal para que não se poupasse esforços para garantir a segurança alimentar destes jovens”, enfatizou o assessor técnico da Subsecretaria Executiva da Prefeitura de Niterói, Renato Lutterback. “Os jovens do projeto estão sempre em contato conosco perguntando sobre quando poderão estar de volta às salas de aula. Isso mostra que o objetivo do projeto está sendo alcançado. Eles estão com sede de aprendizado”, ressaltou.

O projeto – O Niterói Jovem EcoSocial foi concebido pela Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (Seplag), através do Pacto Niterói Contra a Violência, em parceria com a Firjan e o Instituto Moleque Mateiro e é gerenciado pela Secretaria Executiva. A iniciativa tem como objetivo promover a inclusão social e econômica de jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio de educação, profissionalização e práticas em projetos ambientais, valorizando e contribuindo para a sustentabilidade dos territórios onde residem.

O projeto tem dois eixos principais: qualificação profissional e atividade de campo. Para isso, os jovens participam de um curso ministrado pela Firjan no contraturno escolar, recebem a formação de Campo nos territórios ministrada pelo Instituto Moleque Mateiro e atuam em ações da Prefeitura, em áreas como Reflorestamento, Gestão de Recursos Hídricos, Manejo de Parques e Defesa Civil.

Para participar do projeto, o aluno deve estar matriculado e/ou cursando o ensino regular ou EJA (Educação de Jovens e Adultos); ser oriundo da escola pública e/ou bolsista integral de escolas privadas; ter terminado o ensino médio em escola pública ou com bolsa integral em escola privada.

Os cursos profissionalizantes são ministrados e certificados pelo Senai Niterói, em áreas de qualificação como eletricista de automóveis; mecânico de motocicletas; auxiliar de padaria e confeitaria; pizzaiolo; instalador hidráulico residencial; assistente administrativo; montador e reparador de computadores; costureiro industrial de vestuário; entre outros.

Além disso, o objetivo do trabalho de campo é que esses jovens possam contribuir como agentes de transformação de seus territórios no que tange à sustentabilidade ambiental.

Fonte: O Fluminense







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