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segunda-feira, 17 de junho de 2019

Fazendas históricas no Rio voltam a produzir café e turismo aumenta



COMENTÁRIO:

PRESERVALE

Na década de 1990, participei de um grupo de cerca de 60 pessoas, dentre elas fazendeiros, pesquisadores, ambientalistas, arquitetos, agentes de viajem, historiadores e apaixonados pela história e pelo patrimônio do ciclo do café, que assinaram a ata de fundação do Instituto de Preservação e Desenvolvimento do Vale do Paraíba - PRESERVALE.

Sinto-me honrado de ainda pertencer aos quadros do instituto e compor o Núcleo de Meio Ambiente do Conselho Consultivo da organização.

Desde a sua fundação, a organização vem trabalhando pela valorização do patrimônio histórico e cultural do Vale do Paraíso e, em particular, a viabilização da preservação das fazendas históricas do café.

É nesse contexto que eu me sinto muito feliz em ver mais esse avanço registrado na matéria do Globo Rural.

Parabéns a todos que mantêm esse sonho vivo.

Axel Grael



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Fazendas históricas no Rio voltam a produzir café e turismo aumenta

Fazendas históricas no Rio voltam a produzir café e turismo aumenta.


No passado, região de 'Mar de Morros' foi responsável por produzir 80% do café do mundo e começa a retomar o plantio. Empreendimentos se uniram em projeto para explorar o cultivo.

Um projeto no sul do Rio de Janeiro está incentivando fazendas históricas a retomar a produção de café. As propriedades ficam na região conhecida como "Mar dos Morros'" que chegou a produzir 80% de todo o café do mundo no passado.

Com um investimento inicial de R$ 20 mil, as propriedades que estavam trabalhando somente com o turismo, começam também a explorar o plantio do café.

Leda Maria Barreto, analista do Sebrae, explica que o objetivo inicial é levar os visitantes a conhecer todo o ciclo de produção do café e, no final, apreciar a bebida extraída do cafezal que visitaram.

O dinheiro foi usado para comprar mudas, fazer análises e adubação do solo, além de instalar o sistema de irrigação por gotejamento. A proposta é, a princípio, produzir apenas o suficiente para o consumo dos visitantes.

Cinco fazendas fazem parte do roteiro e outras 10 têm o interesse de participar. Os cafezais plantados há dois anos estão dando a primeiras safra.

Dona da Fazenda Aliança, em Barra do Piraí, Josefina Durini foi uma das primeiras a abraçar o projeto dos novos cafezais e está contente com o resultado. Ela diz que muitos grupos de turistas, dentre eles europeus, começaram a buscar informações sobre as visitações à fazenda.

Como estavam focadas no turismo, as propriedades estão se adaptando à produção. A Fazenda União, em Rio das Flores, transformou uma quadra de tênis em terreiro para a secagem dos grãos.

O dono da propriedade, Mario Vasconcellos, afirma que a procura por hospedagem aumentou em torno de 20%. Em dois hectares, foram plantadas nove mil mudas do catuaí, uma das variedades mais apreciadas nos cafés de seleção especial.


Assista ao vídeo com a reportagem em https://globoplay.globo.com/v/7696747/

Fonte: Globo Rural










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