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quinta-feira, 4 de maio de 2017

MATA ATLÂNTICA: Estudo inédito traça panorama da regeneração florestal na Mata Atlântica





A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgam nesta data avaliação inédita da regeneração da Mata Atlântica em 9 estados. O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que monitora a distribuição espacial do bioma, identificou a regeneração de 219.735 hectares (ha), ou o equivalente a 2.197 km², entre 1985 e 2015, em nove dos 17 estados do bioma. A área corresponde a aproximadamente o tamanho da cidade de São Paulo.

Segundo os dados do Atlas, Paraná foi o estado que apresentou mais áreas regeneradas no período avaliado, num total de 75.612 ha, seguido de Minas Gerais (59.850 ha), Santa Catarina (24.964 ha), São Paulo (23.021 ha) e Mato Grosso do Sul (19.117 ha).

Confira na tabela abaixo a regeneração ocorrida nos nove estados avaliados:





O estudo analisa principalmente a regeneração sobre formações florestais que se apresentam em estágio inicial de vegetação nativa, ou áreas utilizadas anteriormente para pastagem e que hoje estão em estágio avançado de regeneração. Tal processo se deve tanto a causas naturais, quanto induzidas por meio do plantio de mudas de árvores nativas.

Nos últimos 30 anos, houve uma redução de 83% do desmatamento do bioma. De acordo com Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, sete dos 17 estados da Mata Atlântica já apresentam nível de desmatamento zero: “Agora, o desafio é recuperar e restaurar as florestas nativas que perdemos. Embora o levantamento atual não assinale as causas da regeneração, ou seja, se ocorreu de forma natural ou decorre de iniciativas de restauração florestal, é um bom indicativo de que estamos no caminho certo”, observa Marcia.

Ao longo da história, a ONG foi responsável pelo plantio de 36 milhões de mudas de árvores nativas espalhadas pelo país, especialmente nas áreas de preservação permanente, no entorno de nascentes e margem de rios produtores de água, além de restaurar uma área em Itu, uma antiga fazenda de café, que hoje é destinada para atividades relacionadas a questões de conservação dos recursos naturais e restauração florestal.

“Durante o monitoramento, constatou-se a existência de outras áreas ocupadas por comunidades de porte florestal em diversos estágios intermediários de regeneração, áreas essas que devem ser mapeadas e divulgadas em futuros estudos”, esclare Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE.

Este estudo foi realizado com o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan. A análise se baseia em imagens geradas pelo sensor OLI a bordo do satélite Landsat 8. O Atlas utiliza a tecnologia de sensoriamento remoto e de geoprocessamento para monitorar remanescentes florestais acima de 3 ha.

Estudo aponta municípios do Rio de Janeiro que mais regeneraram a Mata Atlântica 

Casimiro de Abreu, Itaperuna e Duas Barras foram as cidades que mais recuperaram a floresta em 30 anos, segundo levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica e INPE A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgam nesta segunda-feira, 06/02, uma avaliação detalhada sobre a regeneração da Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro. O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, que monitora a distribuição espacial do bioma, identificou a regeneração de 4.092 hectares (ha), ou o equivalente a 40,92 km2 , entre 1985 e 2015.

A área é maior que a da cidade de Mesquita. Segundo os dados do Atlas, Casimiro de Abreu foi o município que apresentou mais áreas regeneradas no período avaliado, num total de 267 ha, seguido da cidade de Itaperuna (223 ha), Duas Barras (220 ha), Rio de Janeiro (209 ha) e Vassouras (203 ha). Confira na tabela abaixo a regeneração ocorrida nos municípios:




O estudo analisa principalmente a regeneração sobre formações florestais que se apresentam em estágio inicial de vegetação nativa, ou áreas utilizadas anteriormente para pastagem e que hoje estão em estágio avançado de regeneração. Tal processo se deve tanto a causas naturais, quanto induzidas por meio do plantio de mudas de árvores nativas. 

A Mata Atlântica cobria originalmente 100% da área do Rio de Janeiro, ou seja, um pouco mais de 4,37 milhões de hectares. Hoje, restam apenas 820.237 mil hectares do bioma – 18,7% desse total. De acordo com o Atlas dos Remanescentes Florestais, nos últimos 30 anos foram desmatados 186.345 mil hectares de Mata Atlântica no estado. 

Dos 92 municípios cariocas, todos têm ocorrência da Mata Atlântica. O Rio de Janeiro tem 13 representantes na lista dos 100 municípios que mais desmataram o bioma entre 1985 e 2015, de acordo com o Atlas dos Muncípios da Mata Atlântica. Juntos, eles desmataram 94.825 hectares, o equivalente à área do município de Nova Friburgo (93.341 hectares). Apesar disso, o Rio de Janeiro alcançou o posto de estado com nível de desmatamento zero (menos de 100 hectares de desflorestamento) entre 2014 e 2015, com 27 ha desmatados. 

O Estado se destaca nos esforços para ampliação das Unidades de Conservação, públicas e privadas (as RPPNs – Reservas Particulares do Patrimônio Natural). Os municípios de Nova Friburgo e Silva Jardim são destaques, com 20 reservas privadas cada uma. No total, já são 150 RPPNs nesse estado. "Agora, o desafio é preservar o que resta e recuperar e restaurar as florestas nativas que perdemos. 

Por conta disso, é extremamente importante uma ação conjunta envolvendo poder público, iniciativa privada e sociedade", afirma a diretora-executiva da SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota. Bons ventos na Mata Atlântica Nos últimos 30 anos, houve uma redução de 83% do desmatamento do bioma. De acordo com Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, sete dos 17 estados da Mata Atlântica já apresentam nível de desmatamento zero. O Rio de Janeiro se encontra no nível do desmatamento zero desde 2011, com menos de 100 hectares de desmatamento total anual. 

“Embora o levantamento atual não assinale as causas da regeneração, ou seja, se ocorreu de forma natural ou se decorreu de iniciativas de restauração florestal, é um bom indicativo de que estamos no caminho certo”, afirma Marcia. Ao longo da história, a ONG foi responsável pelo plantio de 36 milhões de mudas de árvores nativas espalhadas pelo país, especialmente nas áreas de preservação permanente, no entorno de nascentes e margens de rios produtores de água. 

A Fundação SOS Mata Atlântica também restaurou uma área em Itu, uma antiga fazenda de café, que hoje é destinada para atividades relacionadas à conservação dos recursos naturais, restauração florestal e educação ambiental. “Durante o monitoramento, constatou-se a existência de outras áreas ocupadas por comunidades de porte florestal em diversos estágios intermediários de regeneração, áreas essas que devem ser mapeadas e divulgadas em futuros estudos”, esclare Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE. Este estudo foi realizado com o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da empresa de geotecnologia Arcplan. A análise se baseia em imagens geradas pelo sensor OLI a bordo do satélite Landsat 8. O Atlas utiliza a tecnologia de sensoriamento remoto e de geoprocessamento para monitorar remanescentes florestais acima de 3 ha.

Sobre a Mata Atlântica 

A Mata Atlântica está distribuída ao longo da costa atlântica do país, atingindo áreas da Argentina e do Paraguai nas regiões Sudeste e Sul. De acordo com o Mapa da Área de Aplicação da Lei nº 11.428, a Mata Atlântica abrangia originalmente 1.309.736 km2 no território brasileiro. Seus limites originais contemplavam áreas em 17 estados: PI, CE, RN, PE, PB, SE, AL, BA, ES, MG, GO, RJ, MS, SP, PR, SC e RS. Nessa extensa área vivem atualmente mais de 72% da população brasileira. 

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica 

A Fundação SOS Mata Atlântica atua há 30 anos na proteção dessa que é a floresta mais ameaçada do país. A ONG realiza diversos projetos nas áreas de monitoramento e restauração da Mata Atlântica, proteção do mar e da costa, políticas públicas e melhorias das leis ambientais, educação ambiental, campanhas sobre o meio ambiente, apoio a reservas e unidades de conservação, dentre outros. Todas essas ações contribuem para a qualidade de vida, já que vivem na Mata Atlântica mais de 72% da população brasileira. Os projetos e campanhas da ONG dependem da ajuda de pessoas e empresas para continuar a existir. Saiba como você pode ajudar em www.sosma.org.br

Sobre o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) 

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) atua nas áreas de Observação da Terra, Meteorologia e Mudanças Climáticas, Ciências Espaciais e Atmosféricas e Engenharia Espacial. Possui laboratórios de Computação Aplicada, Combustão e Propulsão, Física de Materiais e Física de Plasmas. Presta serviços operacionais de monitoramento florestal, previsão do tempo e clima, rastreio e controle de satélites, medidas de queimadas, raios e poluição do ar. O INPE aposta na construção de satélites para produção de dados sobre o planeta Terra, e no desenvolvimento de pesquisas para transformar estes dados em conhecimento, produtos e serviços para a sociedade brasileira e para o mundo. Também se dedica à distribuição de imagens meteorológicas e de sensoriamento remoto, e à realização de testes e ensaios industriais de alta qualidade. Além disso, o Instituto transfere tecnologia, fomentando a capacitação da indústria espacial brasileira e o desenvolvimento de um setor nacional de prestação de serviços especializados no campo espacial. 

Mais informações em www.inpe.br

Fonte: SOS Mata Atlântica













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