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sábado, 30 de abril de 2016

FABRICAR E SOLTAR BALÃO É CRIME: Ação contra balões é intensificada



No período de abril a julho, ocorre o maior número de casos devido à proximidade das festas juninas. O problema ainda é agravado pela menor umidade do ar durante o outono. Divulgação/Palácio Guanabara


Linha Verde do Disque-Denúncia do Rio lançou a 17ª edição da campanha de combate e prevenção à prática de confecção, comercialização, soltura e realização de festivais de balões. O Disque Balão é sazonal e se estende até o dia 15 de setembro. Este ano, um efetivo de mais de 60 policiais militares e o Grupamento Aeromóvel (GAM) participam das ações na Região Metropolitana e na Baixada Fluminense. A operação conta ainda com o suporte de um helicóptero, duas embarcações e 18 viaturas.

Para José Maurício Padrone, da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais, dependendo do local de mata, o prejuízo por conta da queda de um balão é gigantesco.

“Quando um balão cai na mata, geralmente é um local de difícil acesso ou até mesmo inacessível. O problema se concentra aí, pois se é difícil para os grupos de resgate, também é difícil para os bombeiros e guarda-parques. O combate passa a ser mais demorado e muito caro, já que muitas vezes é preciso usar um helicóptero. Por conta da dificuldade em chegar ao local, o maior prejudicado é o meio ambiente. Esse é um prejuízo difícil de reverter”, disse José Maurício Padrone.

Embora o Código Florestal proíba, desde 1965, a soltura de balões, os artefatos ainda são soltos. No período de abril a julho, ocorre o maior número de casos, devido à proximidade das festas juninas. O problema é ainda agravado pela menor umidade do ar no outono. Os balões podem atingir instalações industriais, como as refinarias de petróleo, provocando incêndios em tanques e áreas adjacentes. O prejuízo se estende ainda ao espaço aéreo.

Em 2015 o Linha Verde registrou 7.535 denúncias referente a crimes ambientais. Dentre essas, 219 dizem respeito à prática de comercialização, confecção, soltura de balões e grupos de baloeiros. Ao todo 25 pessoas foram presas, cerca de 500 balões apreendidos e mais de 13 mil materiais para fabricação foram apreendidos pelo Comando de Polícia Ambiental.


De acordo com o coronel André Vidal, comandante do Comando de Polícia Ambiental (CPAm), a campanha lançada pelo Linha Verde reforça a conscientização da população.

“A campanha Disque Balão é fundamental para desestimular esse tipo de prática criminosa, já que a conscientização da população poderá minimizar estes efeitos. As informações do Linha Verde contribuem positivamente para que o Comando de Polícia Ambiental produza conhecimentos necessários e oportunos acerca de indivíduos e grupos envolvidos na fabricação, venda, transporte, depósito, soltura e resgate de balões, a fim de realizar operações para coibir essa prática”, explicou o comandante.

Desde o seu início, no dia 15 deste mês, a PM já prendeu dez pessoas em 15 operações realizadas. Além disso, foram apreendidos 25 balões, oito fogos de artifícios e mais 58 materiais diversos para a fabricação.

Em 2015 o Linha Verde registrou 7.535 denúncias referente a crimes ambientais. Dentre essas, 219 dizem respeito à prática de comercialização, confecção, soltura de balões e grupos de baloeiros. Ao todo 25 pessoas foram presas, cerca de 500 balões apreendidos e mais de 13 mil materiais para fabricação foram apreendidos pelo Comando de Polícia Ambiental.

Desde o seu início, no dia 15 deste mês, a PM já prendeu dez pessoas em 15 operações realizadas. Além disso, foram apreendidos 25 balões, oito fogos de artifícios e mais 58 materiais diversos para a fabricação.

 
Disque Balão – O Disque Balão foi criado no ano de 1999 com o objetivo de estimular a população a denunciar locais de comercialização de balões, prevenir e reprimir a ação de baloeiros e a realização de festivais. A campanha serve principalmente para sensibilizar a população sobre os riscos que os balões geram para a conservação e preservação dos recursos ambientais e para a segurança.

A prática de soltar balões é crime (artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais nº 9.605/98) e causa acidentes graves. Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de moradia é crime, com penas que vão de 1 a 3 anos de detenção ou multa; ou ambas as penas cumulativamente.

O telefone para denunciar grupos de baloeiros, locais de soltura ou confecção de balões em todo o Estado do Rio de Janeiro é o 0300 253 1177.

Quem fizer a denúncia ao Linha Verde tem a garantia de sua identidade preservada.

Fonte: O Fluminense



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