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domingo, 28 de fevereiro de 2016

UMA CIDADE QUE ACELERA PARA VOLTAR AOS TRILHOS - Até 2017, serão 2 milhões de usuários por dia nas linhas férreas no Rio


Os trilhos do VLT carioca já se incorporaram a paisagem do Centro e são a representação mais recente de uma espécie de volta ao passado na história do Rio - Luiz Ackermann / Agência O Globo


Luiz Ernesto Magalhães

Além dos trens, a cidade terá a nova linha de metrô, o bonde de Santa Teresa e o VLT.

RIO - Por enquanto, os trilhos do VLT Carioca servem apenas para a passagem dos bondes modernos sem passageiros, ainda em testes. As viagens para valer só começam em abril (inicialmente no trecho Rodoviária-Aeroporto Santos Dumont), mas as vias abertas já se incorporaram à paisagem do Centro. Elas são a representação mais recente de uma espécie de volta ao passado na história do Rio. As linhas férreas estão reassumindo sua importância no transporte de alta capacidade na cidade, após longo período de decadência dos trens e do domínio dos ônibus. Em 2006, as linhas 1 e 2 do metrô e os ramais da SuperVia transportavam 875 mil usuários diariamente. No ano passado, foram quase 1,5 milhão de deslocamentos por dia (71% a mais). Até 2017, deverão ser mais de 2 milhões de usuários nos dias úteis, com a entrada em operação do VLT e da Linha 4 do metrô (ligando a Barra à Zona Sul), que transportarão cerca de 300 mil passageiros por dia, cada.

ADESÃO DE FORMA GRADUAL

Os operadores dos transportes estimam que a adesão de mais passageiros ocorrerá de forma gradual, podendo levar até um ano. De qualquer forma, para especialistas, dessa vez, os trilhos farão uma viagem sem volta.

— O Rio segue uma tendência mundial. Como muitas outras metrópoles, durante muito tempo a cidade adotou um modelo rodoviarista, que por anos valorizou o transporte sobre rodas. Isso explica, por exemplo, o fim dos bondes em favor dos ônibus. A concepção para a mobilidade mudou nos últimos 15 anos. Agora, buscam para o transporte de massa tecnologias de baixa emissão de carbono, que também se integrem à cidade. A principal escolha é o sistema de trilhos — diz a engenheira especializada em transportes, Eva Vider, da Escola Politécnica da UFRJ.

Até 2017, os usuários deverão passar de 2 milhões nos dias úteis com a entrada em operação este ano do VLT Carioca (300 mil) e da Linha 4 do Metrô — outros 300 mil usuários entre a Barra da Tijuca e a Zona SulFoto: Fernando Lemos / Agência O Globo


No caso dos trens e do metrô, vários fatores explicam o crescimento do número de usuários. Em 2010, o estado e a prefeitura implantaram modelos de bilhetes únicos, aumentando as integrações. O início da operação do BRT Transcarioca (Barra-Aeroporto), que tem estações em comum com metrô e trem, também alavancou a demanda. Além disso, sucateada por décadas, a frota da SuperVia foi renovada e teve a sua infraestrutura melhorada. Até 2020, os investimentos privados e do estado nos serviços vão passar de R$ 3,3 bilhões. Mesmo assim, atrasos e interrupções na operação ainda são comuns. E os trens ainda estão longe dos números do passado: há 30 anos, chegaram a transportar 1,5 milhão por dia.

— Mesmo com o que foi gasto, no futuro outros investimentos terão que ser negociados com o estado. Hoje, temos limitações para aumentar a oferta de lugares. Parte dos dormentes ainda é de madeira. As vias também precisariam ser segregadas para permitir uma velocidade comercial maior. Hoje, em vários pontos, os trens têm que circular em velocidade mais baixa ao atravessar passagens de nível, muitas delas clandestinas — diz Gustavo Guerra, presidente da Odebrecht Mobilidade, controladora da SuperVia.

Por sua vez, no metrô, obras permitiram a conexão das linhas 1 e 2, abrindo caminho para uso mais racional da frota. Além disso, duas novas estações foram inauguradas (Cidade Nova e Uruguai). Até mesmo o caótico trânsito do Rio, que nos últimos anos piorou com a realização de várias obras simultâneas, favoreceu o transporte de massa. De 2013 para 2014, o número de usuários diários desse serviço saltou de 690 mil para 815 mil (18,11% a mais).

— O principal fator para o aumento foi a derrubada da Perimetral, além das restrições nas ruas da cidade — diz o diretor de Engenharia do Metrô Rio, Joubert Flores. — Hoje, já transportamos 840 mil usuários por dia, uma quantidade bem próxima da meta para 2018.

VLT PODE CHEGAR À ZONA SUL

Segundo Joubert, as linhas 1 e 2 teriam capacidade de absorver até 1,1 milhão de usuários, principalmente fora dos horários de pico (das 10h às 16h). Planos para expandir os trilhos pela cidade existem. A prefeitura tem um projeto conceitual de levar o VLT até a Zona Sul. A ideia que mais avançou é a implantação de um novo serviço do metrô até a Praça Quinze, com a construção de estações em Catumbi e Cruz Vermelha. Há estudos em desenvolvimento.


Fonte: Concessionárias, Prefeitura e Estado.


 — Estimativas preliminares indicam que haveria demanda de 300 mil passageiros para o serviço. Mas a execução das obras dependerá de formas de financiamento da obra. Hoje, a prioridade é concluir a Linha 4 — disse o secretário estadual de Transportes, Rodrigo Vieira.

Por fim, os trilhos se completam com o novo bondinho de Santa Teresa — na verdade, um VLT. Paralisado desde o acidente ocorrido em 2011, que deixou seis mortos e mais de 50 feridos, o serviço foi retomado de forma experimental em 2015, sem cobrança de tarifas e com horário reduzido. A operação comercial depende da conclusão da obra, que sofre com adiamentos. Prometidas para 2014, só devem ser entregues no fim de 2017.

NO COMEÇO, EM 1859, BURROS PUXAVAM OS CARROS


O VLT carioca remete a antigos bondes eletrificados que já circularam pela cidade. No entanto, o serviço começou no Rio de Janeiro com tração animal. A primeira linha, inaugurada em 30 de janeiro de 1859, era puxada por burros e tinha cerca de sete quilômetros, entre a Praça Tiradentes e a UsinaFoto: Terceiro / Agência O Globo

O VLT carioca remete a antigos bondes eletrificados que já circularam pela cidade. No entanto, o serviço começou no Rio de Janeiro com tração animal. A primeira linha, inaugurada em 30 de janeiro de 1859, era puxada por burros e tinha cerca de sete quilômetros, entre a Praça Tiradentes e a Usina.

Antes de serem eletrificados, os carros chegaram a ser puxados por locomotivas a vapor, ainda no século XIX. O primeiro bonde elétrico da cidade surgiria em 1892. Na viagem inaugural, entre o Centro e o Largo do Machado, o então presidente Floriano Peixoto estava entre os passageiros. De acordo com imagens da época, é possível afirmar que as composições também serviam para o transporte de lixo, correspondências e até pacientes que eram levados para hospitais.

A desativação das linhas ocorreu nos anos 1960, quando as antigas lotações (que originaram boa parte das empresas de ônibus da cidade) deram início a uma disputa por passageiros. Entre 1960 e 1963, por exemplo, foram extintas todas as linhas da Zona Sul. A última viagem de um bonde na região ocorreu em 20 de maio de 1963: a Linha 1, que fazia a ligação do Jardim Botânico com o Largo da Carioca, na área central do Rio. Ramais que serviam bairros como Engenho Novo, Lins de Vasconcelos, Piedade, Cascadura e Ilha ainda resistiriam até 1965. No Alto da Boa Vista, foram mantidos até 1967.

Fonte: O Globo


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ARBORIZAÇÃO URBANA DE NITERÓI: Meta é plantar 500 mudas este ano


Projeto Verdes Notáveis mudou a paisagem da Estrada Francisco da Cruz Nunes, na Região Oceânica
Marcelo Feitosa

 
Iniciativa faz parte do Projeto Verdes Notáveis, que realiza o plantio de espécies da mata Atlântica

Uma das metas da Prefeitura de Niterói neste ano é realizar o plantio de 500 mudas de árvores em toda a cidade. Segundo a administração municipal, em um mês e meio foram plantadas 122 mudas de espécies como pau-ferro, sibipiruna e ipê.

A iniciativa faz parte do projeto Verdes Notáveis, que há dois anos realiza plantios de espécies da mata atlântica em locais onde não exista conflito com o mobiliário urbano.

Já são 1.200 mudas plantadas que podem ser vistas no Fonseca, Icaraí, São Francisco e Pendotiba, entre outros locais.

Segundo a Prefeitura de Niterói, é possível acompanhar o plantio pelo site da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos: seconser.niteroi.rj.gov.br

Campanha - Com o objetivo de estimular e intensificar a coleta seletiva na cidade, a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), em parceria com as Administrações Regionais, deu início nesta semana ao calendário de 2016 da campanha ambiental “Recicla Niterói”.

A primeira ação do ano aconteceu na Praça do Rink, localizada no centro da cidade, do dia 22 ao dia 26 e arrecadou 250kg de resíduos recicláveis.

No local foram distribuídas cerca de 500 mudas de plantas produzidas no viveiro da Clin.

Orientações - O objetivo principal da campanha é orientar a população quanto ao descarte correto dos resíduos e sobre a coleta seletiva de lixo.

Além disso, os moradores da cidade que vão até o local onde a ação está sendo realizada são orientados com relação ao horário da coleta do lixo domiciliar.

Os funcionários da Clin também orientam sobre o que é lixo excedente e sobre a importância da reciclagem do óleo de cozinha.

“Mais uma vez atingimos o nosso objetivo e assim como em Icaraí, onde iniciamos a campanha em novembro do ano passado, a população que mora ou trabalha no Centro se envolveu com a iniciativa e com isso arrecadamos uma grande quantidade de recicláveis. Nosso objetivo é levar este projeto para todos os bairros do município”, destaca Antonio Lourosa, presidente da companhia.

Atualmente, toda a cidade é atendida pelo serviço de coleta seletiva. Para participar basta se cadastrar pelo 0800-022-2175 ou no site da companhia.

Informações - Após cadastro o contribuinte receberá todas as instruções sobre o processo de separação dos resíduos, além de material informativo.

Mais informações estão disponíveis no site www.clin.rj.gov.br

Fonte: O Fluminense





NITERÓI VAI ELABORAR PLANO DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL (PMUS)


COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

A iniciativa anunciada pelo subsecretário de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Renato Barandier, faz parte de um acordo de cooperação técnica assinado pela Prefeitura de Niterói e pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) que, além do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS), apoia o Plano de Manejo do Parque Natural Municipal de Niterói (PARNIT) e a estruturação do Projeto de Renaturalização do Rio Jacaré. Todas estas iniciativas são preparatórias para o conjunto de iniciativas que compõem o Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável), coordenado pela Vice-Prefeitura, que será assinado pela Prefeitura e pela CAF nos próximos dias.

O PMUS integra os planejamentos de mobilidade existentes com as novas ações em curso, como dentre outras a TransOceânica, o Programa Niterói de Bicicleta, o projeto do VLT, o sistema de mobilidade previsto no PUR para a Região de Pendotiba, e o Centro de Controle Operacional de Trânsito de Niterói(CCO), que está sendo implantado pelo Projeto de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Social de Niterói (PRODUIS), também coordenado pela Vice-Prefeitura, mas financiado pelo BID.

Como o subsecretário Renato Barandier destaca, o PMUS será desenvolvido com recursos da CAF, que se somarão aos recursos das parcerias com as organizações técnicas especializadas internacionais Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento e World Recources Institute, que estão entre as Organizações Não Governamentais (ONGs) mais importantes do mundo neste setor.

Como também definiu Barandier, "o projeto inclui a coordenação do tráfego de transporte de cargas, motocicletas, bicicletas, medidas de segurança no trânsito, criação de áreas de estacionamento e desenvolvimento da mobilidade em comunidades carentes".

O PMUS avançará de forma integrada com a atualização do Plano Diretor que está sendo desenvolvido também no âmbito da Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade.

É este mais um passo decisivo para que Niterói avance para um futuro sustentável e de mais conforto para o cotidiano da sua população. É a cidade se modernizando e se tornando referência de planejamento e gestão sustentável.

Axel Grael


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Recursos para a mobilidade urbana

"Niterói possui inúmeros projetos direcionados à mobilidade, no entanto, é preciso integrar as estratégias" Renato Barandier, Subsecretário de Urbanismo
Foto: Douglas Macedo

Vanessa Lima

Verba de US$ 100 mil será disponibilizada a partir de março para elaboração de plano que vai priorizar o transporte coletivo

O município de Niterói recebeu investimento de US$ 100 mil do Banco de Desenvolvimento da América Latina, para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS). A verba será disponibilizada a partir de março, quando a prefeitura vai assinar um termo de cooperação técnico-financeiro com o banco. O recurso será aplicado na resolução técnica do plano, que prevê o mapeamento das vias da cidade, a fim de compreender o sistema de deslocamento, através de uma rede matemática de dados.

Nos próximos dias, uma empresa selecionada será indicada pelo banco para realizar a consultoria técnica do plano, cuja meta principal é priorizar o transporte coletivo e o não motorizado. A consultoria consiste no levantamento de dados das regiões, com base no quantitativo de veículos individuais, coletivos, na malha cicloviária e nos horários de pico.

Após diagnosticar a dinâmica de deslocamento da cidade, os dados serão modelados em uma rede matemática de monitoramento de vias. O sistema deve apontar os principais pontos de congestionamento a partir de informações que indicam o número de veículos trafegando, o espaço que eles ocupam na via e a dimensão da área disponível para tráfego.

“Essas medidas fazem parte das etapas iniciais do PMUS, onde integramos a usabilidade dos dispositivos eletrônicos ao trabalho de campo. Dessa forma podemos obter alternativas viáveis, sem a necessidade de duplicar vias, alargar ruas ou construir pontes. Por meio desse projeto, será possível estudar as propostas da população, visto que teremos dados suficientes para analisar a viabilidade do metrô ou do BRT, como recurso de transporte em determinadas regiões”, afirma o subsecretário de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Renato Barandier.

"O projeto tem o apoio do Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento e da World Recources Institute, que são as Organizações Não Governamentais (ONGs) mais importantes do mundo".

Em 2014, Niterói pleiteou um patrocínio dentro do programa de Cooperação Andina de Fomento (CAF) e a cidade foi selecionada no ano passado para receber o recurso. O investimento faz parte de uma ação do banco, que fomenta o desenvolvimento da América Latina na esfera da mobilidade urbana.

O projeto tem o apoio do Instituto de Políticas de Transportes e Desenvolvimento e da World Resources Institute, que são as Organizações Não Governamentais (ONGs) mais importantes do mundo. De acordo com Barandier, a verba foi concedida ao governo para prover a agilidades das soluções urbanas na região fluminense.

“Nos candidatamos a essa concorrência, pois o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável representa a última diretriz a ser colocada em prática, dentro dos instrumentos de gestão. Niterói possui inúmeros projetos direcionados à mobilidade, no entanto, é preciso integrar as estratégias ao plano cicloviário e aos veículos não motorizados. Por isso, iremos incentivar o uso desses meios de transporte, oferecendo estrutura e alternativas de locomoção, por meio de diagnósticos inteligentes que serão coletados na pesquisa de campo”, assegura.

"O projeto inclui a coordenação do tráfego de transporte de cargas, motocicletas, bicicletas, medidas de segurança no trânsito, criação de áreas de estacionamento e desenvolvimento da mobilidade em comunidades carentes".


O que é – O Plano de Mobilidade Urbana Sustentável é uma exigência da Política Nacional de Mobilidade Urbana, que institui o deslocamento ordenado de pessoas e cargas nas grandes cidades. Através do convênio com o Banco de Desenvolvimento da América Latina, a prefeitura espera dar andamento a todas as ações previstas no plano até o fim deste ano.

O projeto inclui a coordenação do tráfego de transporte de cargas, motocicletas, bicicletas, medidas de segurança no trânsito, criação de áreas de estacionamento e desenvolvimento da mobilidade em comunidades carentes.

Fonte: O Fluminense



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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Reportagem do RJTV - Um "Programão" na ILHA DA BOA VIAGEM


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/rjtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/um-programao-na-ilha-da-boa-viagem-em-niteroi-/4845226/


Assista a matéria do RJTV deste sábado, 27 de fevereiro, sobre  abertura da Ilha da Boa Viagem para a visitação pública.

É de fato um programão! A Ilha da Boa Viagem é linda e a visitação já é um dos maiores atrativos turísticos da cidade de Niterói.

Assista a matéria do RJTV


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CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - Desrespeito já custa mais caro aos infratores



Em Niterói foram 1.064 autuações em vagas para deficientes e 1.335 por estacionar em vagas de idoso ano passado
Lucas Benevides


Lei aumenta em 140% multa por estacionamento indevido em vagas de idosos e deficientes

O que era uma infração leve de trânsito tornou-se agora grave e leva o transgressor a perder pontos na Carteira Nacional de Habilitação. É a violação da Lei 13.146, que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que punia com três pontos na carteira quem estacionasse em local reservado exclusivamente para gestantes, idosos e pessoas com deficiência. Além disso, o infrator, que antes pagava R$ 53 de multa, a partir de janeiro, quando a lei entrou em vigor em todo o território nacional, agora paga R$ 127 e perde 5 pontos na certeira. O aumento no valor da multa é de 140%.

Em Niterói, segundo a prefeitura, no ano passado foram 1.335 autuações para estacionamento em vagas de idoso e 1.064 em vagas para portadores de necessidades especiais. Se a lei já estivesse em vigor, a soma das multas chegaria a pouco mais de R$ 304 mil.

No ano passado, em Niterói, foram 1.335 autuações para estacionamento em vagas de idoso e 1.064 em vagas para portadores de necessidades especiais.


Na cidade, o desrespeito às vagas acontece principalmente na Zona Sul e no Centro. Além disso, os beneficiários dizem que flanelinhas andam arrancando as placas de deficientes e idosos, para lucrarem mais, acabando com as já existentes na cidade. A NitTrans afirmou que o combate às irregularidades é feito por agentes de moto e a pé e avisou que intensificará as ações.

Na Avenida Presidente Roosevelt, em São Francisco, o empresário José Augusto Hosken, que tem 65 anos e possui a credencial especial para estacionar na vaga destinada a idosos, afirmou que não é tão comum encontrar estacionamentos reservados.

“Aqui em São Francisco não é tão comum encontrar vagas. São poucas e, pior do que isso, na Rua Aymorés, por exemplo, não tem placa e nem a demarcação pintada no chão. Isso é um absurdo”, reclamou o idoso.

Na Rua Marquês de Caxias, no Centro, motoristas idosos se queixavam das poucas placas para o estacionamento em vagas especiais. Quem frequenta o local garante que as placas andam sumindo das ruas da cidade: “Em pelo menos dois lugares na Marquês eu via a placa. Hoje não vejo mais. Parece que estão sumindo. Aí o desrespeito aumenta”, reclamou o idoso José Barbosa Santos, de 69 anos, enquanto aguardava por uma vaga.

Na Avenida Rui Barbosa, também em São Francisco, um dos motoristas que estacionou indevidamente nesta semana em uma vaga reservada, disse desconhecer a nova lei e afirmou ter se assustado com o valor da multa: “Sério que são R$ 127? Poderiam ter mais vagas para todos então, não é?”, questionou.

Cartão – Apesar do benefício para os idosos e deficientes, muitos desconhecem a necessidade de um cartão especial comprovando o benefício. Trata-se da Credencial para Vagas Especiais (Ceve). Sem ela, até mesmo esses poderão ser autuados e ter o veículo guinchado. A Prefeitura de Niterói publicou no Diário Oficial do Município o Decreto N°10.636/2009, que regulamenta a reserva de 2% das vagas de estacionamento para veículos que transportam pessoas portadoras de deficiência e dificuldades de locomoção no município.

Para ter direito ao Ceve, o interessado deverá morar em Niterói e preencher o formulário específico, anexar cópia da Carteira de Identidade ou documento equivalente da pessoa portadora de deficiência e com dificuldade de locomoção, do seu representante legal (pais, tutores, filhos, curadores, procuradores) e o instrumento de representação, mais a carteira de motorista, documento do veículo, CPF , cópia do comprovante de residência, um laudo médico comprovando a deficiência física ou mobilidade comprometida com validade mínima de 2 meses e no máximo de 3 anos.

Os documentos originais deverão ser apresentados no ato da entrega do requerimento. O requerimento pode ser obtido através do site da NitTrans. Outra opção é comparecer à autarquia, que fica no Terminal Rodoviário Roberto Silveira, Centro de Niterói. O atendimento ao público é de segunda a sexta, das 9h às 17h. O telefone de contato é 2621-5558.

Fonte: O Fluminense






SEGURANÇA EM NITERÓI: Cisp terá 400 câmeras até junho


O número de câmeras do Cisp vai passar de 211 para 400 até o fim do primeiro semestre deste ano
André Redlich

Marcelo Almeida

Central de monitoramento da Prefeitura de Niterói já atendeu mais de mil por mês nos primeiros seis meses de funcionamento.

Até o fim do primeiro semestre deste ano o Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) de Niterói terá 400 câmeras de segurança instaladas em todas as regiões da cidade. O número representa um aumento de quase 100% em relação às atuais 211 câmeras que existem em funcionamento hoje. Com seis meses de funcionamento completos neste mês de fevereiro, os agentes do Cisp já atenderam cerca de 6,3 mil ocorrências e tiveram participação direta em pelo menos 1.045 casos, tendo a Guarda Municipal da Cidade como seu principal agente.

Segundo o diretor do Cisp, o tenente Agdan Fernandes, a maioria das ocorrências são fatos relacionados com acidente e infrações de trânsito, com 34,3% dos casos, seguido de ocorrências criminais, com 30,4%, ocorrências diversas 24,5% e as de ordem pública 10,8%.

“Temos dez pessoas que ficam monitorando tudo se passa na cidade 24 horas por dias, entre guardas, policiais militares e agentes da NitTrans. Estamos querendo que futuramente agentes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil também integrem a equipe de monitoramento 24 horas”, disse.

Além das novas câmeras, o CISP entrou 2016 com uma novidade: a integração ao Sistema Infoseg. Trata-se de uma base de dados nacional onde é possível fazer a consulta de dados e antecedentes criminais de possíveis suspeitos.

“Agora podemos fazer o ‘sarq’, na gíria policial. Com a integração ao Infoseg, quando uma equipe da Guarda Municipal aborda um suspeito agentes poderão ligar para a central e nós vamos fazer a consulta para saber se há algum mandado de prisão em aberto. Isso poupará tempo e dará dinamismo ao trabalho e também mais respeito aos Direitos Humanos do cidadão de bem, que em vez de ser passar pelo constrangimento de ser levado para uma delegacia, será liberado ainda no local”, declarou Agdan.

Com o uso do sistema, mais prisões poderão ser feitas e o Cisp terá uma autonomia maior em suas ações. Neste mês de fevereiro, um homem foragido da Justiça foi preso graças ao monitoramento do Cisp em ruas próximas ao Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal).

“Um agentes de plantão avistou um homem que saiu de um carro deixando ele bater contra a calçada e saiu mancando. Aos médicos, ele disse que se feriu com um vergalhão. Mas através da câmera, vimos que o carro era roubado e logo se descobriu que ele havia levado um tiro e que contra ele havia um mandado de prisão em aberto. Descobrimos isso depois que o policial de plantão no hospital passou o nome dele e levantamos sua ficha criminal”, contou Agdan.

Fonte: O Fluminense





sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Projeto NITERÓI ECOCULTURAL apresenta instrumentos musicais ecológicos


COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL:

CULTURA E MEIO AMBIENTE - PARCERIA ENTRE PREFEITURA E INEA

O Projeto ECOCULTURAL foi idealizado pela Prefeitura de Niterói, apresentado ao INEA e submetido à aprovação de recursos no Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (FECAM).

Trata-se de uma iniciativa de mobilização ambiental através de atividades culturais, tendo como o tema principal a questão do lixo e será desenvolvido em comunidades de Niterói pela Fundação de Artes de Niterói (FAN).

O ECOCULTURAL integra-se com diversas iniciativas em andamento na Prefeitura de Niterói na agenda ambiental e do lixo, como o Programa Enseada Limpa, para a despoluição da Enseada de Jurujuba, o Comunidade Clin, dentre outros, além de todo o esforço da Secretaria de Estado do Ambiente e INEA para a despoluição da Baía de Guanabara (PSAM) e de controle do lixo flutuante visando os Jogos Olímpicos de 2016.

Axel Grael
Vice-prefeito
Niterói



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Projeto Niterói Ecocultural apresenta instrumentos musicais ecológicos



Fotos Leo Zuluh/Prefeitura de Niterói.


Oficinas de capacitação para alunos da rede pública começam em março

Com instrumentos musicais confeccionados a partir do lixo e ao som de funk, samba e outros ritmos, o projeto Niterói Ecocultural, através do módulo Ecomúsica, apresenta nesta sexta-feira (26/2) o primeiro ensaio geral na sede da ONG Campus Avançado, no Gragoatá, em Niterói, com a participação de músicos que foram qualificados pelo programa. Eles irão atuar como instrutores nas oficinas de capacitação para alunos de escolas da rede pública, que começam em março. O curso também será aberto para a comunidade.

Durante a qualificação, que aconteceu ao longo desta semana, foi testada a criatividade dos profissionais em música: cabos de vassoura, espumas, latas de tinta, toneis de plástico e tantos outros objetos, que têm como destino o lixo, foram transformados em inusitados instrumentos musicais. O resultado será apresentado no ensaio geral.

O projeto visa a capacitar jovens em música e percussão, com foco na confecção de instrumentos musicais a partir do reaproveitamento de resíduos sólidos. As aulas abordarão, dentre outros temas, teoria e ritmo musical, percussão além de meio ambiente e reciclagem, uma vez que o projeto também tem a finalidade de preparar os jovens para serem multiplicadores de boas práticas ambientais em suas comunidades. A expectativa é qualificar cerca de 250 pessoas ao longo de 12 meses.

O Ecomúsica é uma das vertentes do projeto Niterói Ecocultural, de capacitação em reaproveitamento de resíduos sólidos destinado a alunos da rede pública. É fruto de cooperação firmada entre a Secretaria do Ambiente e a Prefeitura de Niterói, através da Fundação de Arte de Niterói (FAN) com recursos de R$ 1,7 milhão do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam).

As outras vertentes são o Ecomoda, voltado para a capacitação em confecção de acessórios e peças de vestuário a partir de retalhos, tecidos e roupas usadas; e ecodesign, de reaproveitamento de mobiliário usado. O projeto tem como parceira a ONG Campus Avançado.

Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro



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FLORESTAS E FIXAÇÃO DE CARBONO - Idade das folhas faz diferença na captação de CO₂


Quanto mais novas, melhor: folhas novas aumentam a captação de CO₂- Léa Cristina / Arquivo


Estudo revela que árvores de copa mais jovem têm fotossíntese mais potente
A idade das folhas, e não a quantidade, é o que impulsiona os fluxos sazonais de dióxido de carbono em regiões tropicais como a Amazônia, revela um estudo publicado pela Universidade do Arizona e pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) na edição desta semana da revista “Science”. Isto explica porque observações anteriores dos ciclos de carbono da floresta tinham sido tão díspares: de torres no chão, os cientistas observavam grandes mudanças sazonais na fotossíntese, mas de satélites no espaço as alterações eram bem menores. Fotos de alta resolução mostraram que as duas observações estavam corretas e eram causadas pela mistura de folhas novas e antigas na floresta.

— Pelos satélites, as florestas parecem sempre vivas, mas quando usamos câmeras para olhar as árvores todos os dias, uma a uma, vimos dramáticas perdas de folhas e surtos de crescimento rápido que não poderiam ser captados por satélite — disse Jin Wu, um dos autores do estudo.

Até agora, modelos de interação sazonal da atmosfera com a floresta em regiões tropicais supunham que a baixa precipitação tinha a ver com menos água para as plantas e, consequentemente, menos fotossíntese e captação de carbono.

Ao monitorar a capacidade de fotossíntese das plantas em quatro regiões da Amazônia, os pesquisadores observaram que a produtividade das plantas se mantém constante — e até aumenta — em estações mais secas. O desfolhamento durante estas estações foi mais que compensado pelo aumento de produção das folhas novas. Estas mudanças não apenas resultaram em um aumento da cobertura da floresta, como na composição etária das copas, que passaram a ter folhas mais jovens com melhor qualidade de fotossíntese, segundo os autores do estudo. A descoberta deve ajudar a melhorar as previsões de como essas florestas vão responder às mudanças climáticas.

— Um terço das árvores perde quase ou todas as folhas e se recompõe em um mês — explica a estudante Aline Lopes, colaboradora do estudo junto com o pesquisador Bruce Nelson, ambos do Inpa.

Os pesquisadores criaram um “modelo demografia-ontogenia foliar” no qual dividiram as folhas por idade e estágio de desenvolvimento, ao invés de se basear em sua superfície global. Usando estes parâmetros para analisar uma das regiões mais secas, o estudo estabeleceu uma correlação entre a produtividade da planta e a maturação das folhas — o que ficou evidente também em um local mais úmido.

Fonte: O Globo



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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

GESTÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS AO CIDADÃO - Novo centro para atender demandas dos Niteroienses


 Centro foi inaugurado nesta quinta-feira e funcionará no mesmo prédio do Cisp
Divulgação/Prefeitura de Niterói



Serviços como recursos de multas de trânsito e segunda via de IPTU, poderão ser realizados no Centro de Atendimento ao Cidadão

A Prefeitura de Niterói inaugurou nesta quinta-feira (25) o Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC), em Piratininga, na Região Oceânica. No local, que funcionará no prédio do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), os moradores de Niterói poderão solicitar serviços de diversas áreas do município, como recursos de multas de trânsito, segunda via de IPTU, guias de pagamentos de ISS, orientações ao microempreendedor individual (MEI), entre outros.

O objetivo do CAC é aproximar o cidadão de Niterói da prestação de serviço da Prefeitura e dos demais órgãos do município. Quem mora na Região Oceânica não precisará perder tempo para resolver serviços burocráticos. Este avanço reflete o caminho de modernização proposto pela Prefeitura. Em breve outros dois Centros serão inaugurados, no Fonseca e em São Francisco.

"A Prefeitura vem ao encontro do morador, ele não precisa se deslocar até ela. Agora no início estamos disponibilizando serviços básicos e, aos poucos, vamos ampliando esses serviços. Espero que seja de grande utilidade para todos os moradores da Região Oceânica”, disse Carlos Boechat, administrador regional da Região Oceânica.

Local: O CAC funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no térreo do prédio do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), que fica na Estrada Francisco da Cruz Nunes, 6.515, em frente ao Multicenter, próximo ao Trevo de Piratininga. Telefone de contato: 2609-7575.

FONTE: O Fluminense







TRANSOCEÂNICA - Arqueólogos encontram peças antigas em escavações de túnel em Niterói


Louças de cerâmica estão entre os principais itens encontrados no sítio arqueológico - Fotos de Alexandre Vieira / prefeitura de Niterói


Renan Rodrigues

Materiais serão levados para laboratório da Uerj após a conclusão da pesquisa

NITERÓI — Nem só de máquinas e muitos operários é feita uma obra de grandes proporções. Próximo ao canteiro onde ocorrem as intervenções do túnel, no Cafubá, um sítio arqueológico garante o trabalho de uma equipe de profissionais que buscam preservar objetos encontrados no espaço, delimitado antes do início da perfuração das galerias. Eles remetem à segunda metade do século XIX. Entre os itens estão louças e cachimbos de cerâmica.

— Encontramos também garrafas de vinho do Porto, desse mesmo período, porque era bastante consumido — conta Lígia Zaroni, responsável pela coordenação da equipe de arqueólogos que trabalha no local.

Apesar de conhecer o século dos objetos, o período histórico exato não pode ser identificado nesta fase do trabalho.

— Não conseguimos datar precisamente. Sabemos que as louças que encontramos pertencem a esse período porque eram comercializadas no Brasil. Alguns materiais achados são mais recentes, do início do século XX — explica Lígia Zaroni.


Lígia Zaroni é a coordenadora da equipe de arqueologistas - Alexandre Vieira / prefeitura de Niterói



Antes do início dos trabalhos, ocorreu a pesquisa arqueológica: profissionais fizeram um estudo para delimitar a área que precisa ser preservada (o sítio arqueológico) para, enfim, liberar o canteiro de obras.

De acordo com Lígia, estudos sistemáticos dos achados serão feitos apenas após o término das intervenções na região.

— Depois (da conclusão da obra), propomos uma escavação maior. Só encontramos o sítio e delimitamos a área, que agora está protegida. O canteiro foi implantado e autorizado pelo Iphan no entorno do sítio — diz a arqueóloga.

MEMÓRIAS DO SÉCULO XIX

Lígia defende o conhecimento obtido através da arqueologia. Segundo ela, é um complemento à História oficial:

— Esse trabalho ajuda a conhecermos a ocupação dessa região durante o século XIX. A proposta da arqueologia é complementar o conhecimento da História porque, às vezes, não há informação sobre quem morou ali, por exemplo.

O apoio institucional da pesquisa, essencial para que o trabalho dos arqueólogos ocorra, é da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Após o término dos trabalhos no sítio arqueológico, o material será encaminhado para um laboratório da universidade.

FONTE: O Globo Niterói










BAÍA DE GUANABARA - Secretaria do Ambiente promove I Consulta Pública sobre Modelo de Governança para a Baía



Fotos Lourenço Eduardo.


Plano Estratégico de Recuperação Ambiental tem como objetivo integrar as diversas instâncias de governo, usuários e sociedade civil no processo despoluição da Baía

A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) promoveu, nesta terça-feira (23/2), no auditório da Firjan, no Centro do Rio, a primeira consulta pública sobre o modelo de governança a ser adotado para a Baía de Guanabara, visando à despoluição desse cartão-postal. Fruto de um convênio de cooperação técnica entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo do Estado, o workshop teve como um dos principais objetivos debater a elaboração de um Plano Estratégico de Recuperação da Baía que integre as diversas instâncias de governo, usuários e sociedade civil.

No discurso de abertura do workshop, o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, ressaltou a importância da participação da sociedade civil para o sucesso do modelo institucional a ser adotado, assim como na continuidade do plano de recuperação da baía, que irá definir metas de curto, e longo prazo, com transparência.

“O grande desafio é transformar um programa de governo para um programa de estado, da sociedade, com legitimidade social. Essa cooperação tem três pilares: o da governança, desenvolvida pela FBDS (Fundação Brasileira de Desenvolvimento Sustentável); o segundo pilar será executado pela Universidade de Maryland (EUA) e a empresa KCI Technology, que analisarão todos os dados para que a sociedade possa enxergar com clareza onde estamos e para onde vamos; e o terceiro, liderado por sete universidades brasileiras, tem um papel fundamental para que a gente possa vencer esses desafios, entendendo diante da nossa realidade cultura e organizacional qual é o melhor modelo de governança”, declarou o secretário André Corrêa.

Na primeira, de três consultas públicas previstas, a coordenadora Christianne Maroun, da FBDS, contratada pela SEA, apresentou seis experiências de despoluição desenvolvidas com sucesso em rios e lagoas ao redor do mundo, como, por exemplo, na Baía de Chesapeake, em Maryland (EUA), e no Rio Tamisa, em Londres (Inglaterra). A plateia, composta por técnicos, engenheiros, prefeitos, lideranças locais e instituições de pesquisa e ensino, contribuiu com sugestões e questionamentos sobre o modelo e mecanismos de integração a serem utilizados nesse processo.

O fortalecimento de uma governança para a baía é uma das componentes do Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM), da SEA. As outras iniciativas previstas pelo PSAM são: a elaboração de Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSBs) dos municípios da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara e a execução de importantes obras de saneamento, como o Tronco Coletor Cidade Nova, na região central do Rio, e o Sistema de Esgotamento Sanitário de Alcântara, em São Gonçalo - ambas em execução.

O consultor do PSAM Guido Guelli explicou que, no âmbito da cooperação técnica, está prevista a construção de um Observatório da Baía, um estado arte, local que apresentará um diagnóstico da baía, detalhando as principais questões que contribuem para sua degradação - como o despejo de esgoto in natura, de efluentes industriais e o descarte de lixo.

“Não tem como tratar isoladamente a questão do saneamento. Nós não tivemos transparência de informações no passado, isso é um fato. Constatamos isso nas matérias que a mídia produz, as pessoas pensam na Baía de Guanabara como o espelho d´água da baía, não se trata de limpar esse espelho, mas sim em coletar e tratar o esgoto produzido por essa população, oito milhões e meio de pessoas. A mesma coisa com o lixo. Isso que é saneamento da Baía de Guanabara”, esclareceu o consultor do PSAM.

Na próxima consulta pública, planejada para ocorrer na Baixada Fluminense, será apresentado o diagnóstico e a proposta do Observatório da Baía, que terá um painel identificando com clareza os problemas, soluções e prioridades da baía. A previsão é de que o novo modelo de governança comece a funcionar em 2017, após apresentação de proposta na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

FONTE: SEA













CAIO MARTINS: GINÁSIO TERÁ REFORMA



 
 
Ginásio esportivo do Caio Martins vai ser revitalizado!

Entre as mudanças do ginásio, a quadra poliesportiva vai ser ampliada e toda a cobertura vai ser reestruturada. Os banheiros e vestiários também vão ser reformados.

Com a nova estrutura, a quadra vai ficar pronta para receber grandes shows, eventos, treinamentos de atletas e delegações. Essa conquista é resultado da parceria entre Prefeitura de Niterói e Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro - Seelje.

Em Agosto deste ano, o Caio Martins estará pronto para receber o público. Além de atender as demandas das Olimpíadas, os atletas da cidade também poderão usar!

Estamos contando os dias!


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GINÁSIO DO CAIO MARTINS TERÁ REFORMA


O secretário de Esportes de Niterói, Bruno Souza, o prefeito Rodrigo Neves e o secretário estadual Marco Antônio Cabral apresentaram o projeto, que prevê melhorias para o Caio Martins
Marcelo Feitosa


Vanessa Lima

Convênio foi assinado ontem entre a Prefeitura e a Secretaria Estadual de Esporte e Lazer. Obra será entregue antes dos Jogos

A Prefeitura de Niterói assinou nesta quarta-feira (24) convênio com o Governo do Estado, através da Secretária de Esporte, Lazer e Juventude, para a reforma do ginásio esportivo do Complexo Caio Martins, em Icaraí. O projeto contempla a ampliação da quadra poliesportiva, a restruturação da cobertura e a reforma do ginásio. Ao todo, cerca de R$ 1,1 milhão serão investidos nas obras, que devem ser entregues antes da abertura dos Jogos Olímpicos, em agosto deste ano.

A tramitação para o acordo entre o Governo do Estado e a Prefeitura durou cerca de quatro meses e durante esse período a quadra foi reavaliada por equipe técnica. A partir do convênio, um projeto de revitalização foi elaborado pelos órgãos envolvidos a fim de adaptar a quadra para fins esportivos e realização de eventos.

O projeto prevê a restruturação de toda a cobertura da quadra e a reforma de banheiros e vestiários. A obra também contempla a ampliação das dimensões da quadra, que não atendem as normas das federações esportivas e do Comitê Olímpico.

“O ginásio Caio Martins está no coração de Niterói e é um grande polo de práticas esportivas. Por isso, o governo estadual apresentou interesse em fechar essa parceria, com o intuito de trazer eventos de visibilidade para o município, que possui ótimos atletas. A secretaria de estado assumiu a responsabilidade de reformar o telhado da quadra e o restante da revitalização fica sob responsabilidade da prefeitura”, assegurou o secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, Marco Antônio Cabral.

De acordo com o prefeito Rodrigo Neves, as obras são necessárias porque o ginásio foi construído há 60 anos e as instalações carecem de reformas e adequações. Durante o evento de assinatura do convênio, o prefeito afirmou que a prefeitura planeja implantar uma sala da Secretária Municipal de Esportes no local, a fim de atender as demandas do setor e as necessidades do público que utiliza o espaço.

“Queremos mudar o rumo do esporte na cidade, oferecendo incentivo ao atletas niteroienses. Lutamos para consolidar esse convênio, porque para o governo municipal era inadmissível que às vésperas dos jogos olímpicos, o ginásio do Caio Martins não estivesse apto para o treino dos atletas. Nossa expectativa é que após o término das obras , o local possa sediar grandes shows e eventos esportivos”, afirmou o prefeito.

Para o secretário municipal de Esporte e Lazer, Bruno Souza, o projeto é um plano antigo do governo que visa beneficiar o cidadão niteroiense, através das ações esportivas.

“Recebemos várias propostas de delegações que desejavam treinar no local. No entanto, a quadra precisava passar por adequações antes de ser aberta para prática de atividades. Agora, estamos a um passo de alcançar essa meta graças a parceria firmada entre os órgãos municipais e estaduais”, ressaltou Souza.

Licitação – O edital para concorrência de licitação será lançado em março e a expectativa é que a empresa escolhida seja contratada em abril.

A previsão é que as obras sejam terminem no início do segundo semestre, antes dos Jogos Olímpicos, que acontecem em agosto, no Rio de Janeiro.

FONTE: O Fluminense







BENEFÍCIO ECONÔMICO DOS ECOSSISTEMAS DE ÁREAS ÚMIDAS



The Dollars and Sense of Wetland Preservation



Wetlands are crucial for the maintenance of a healthy environment and the provision of clean, useable water for human and ecosystem use. They are incredibly productive areas containing an abundance of biodiversity. They are natural buffers that reduce the occurrences of floods and droughts. And, they are critical breeding and nursery grounds for aquatic and terrestrial species.
 
But wetlands have been systematically altered, developed, destroyed, and lost all over the world. Over the last century, an estimated 64% of wetlands have been lost. If they are so important, then why are they not being preserved? Perhaps some people need better, or at least different reasons to save them.
 
A big motivating factor for many people would be economic reasons. But can arguments be made to convince these people it is in their best interests to protect wetlands? The answer is a resounding yes. All over the world, people are finding out that wetland preservation not only makes sense, but can make dollars as well.
 
A study assessed the value of wetlands taking into account their many functions. It was determined that the world’s wetlands – including freshwater and saltwater ecosystems – are worth US$14.9 trillion. This figure represents 45 percent of the total value of all ecosystems, demonstrating that wetlands are incredibly valuable areas.
 
Flood Control
 
Wetlands are natural flood control systems. They are effective at storing and slowly releasing floodwater, thereby preventing flood-related damage. A U.S. study determined that 0.4 hectares of wetland has the capacity to store more than 6,000 m3 of water. Utilizing wetlands for flood control prevents the need to construct expensive flood control structures.
 
The following are examples of the value of wetlands in controlling floods:
  • U.S.A.: The Charles River has 3,800 hectares of intact wetlands along its banks. It has been estimated that flood damages would amount to US$17 million per year if the wetlands were destroyed.
  • U.S.A.: The Mississippi River has undergone extensive modifications in an attempt to control flooding, including the construction of many engineered structures and the destruction of 6.9 million hectares of wetlands. The modifications did not prevent flood damage. The 1993 flood alone caused US$12-16 billion in flood-related damages.
  • China: Deforestation, loss of wetlands due to agricultural development, and residential development in flood plains has caused an increase in the number of devastating floods. Damages for the 1998 flood alone amounted to US$32 billion. In order to prevent future devastation, China is working to restore wetland areas and is putting an end to the clearing of trees in the watersheds.
  • Europe: Repeated flooding of the Rhine River has prompted governments in the affected countries to restore the river’s flood plains and wetlands.

Retention of sediments and nutrients, and recharging groundwater aquifers are only a few of the benefits of healthy wetland ecosystems.


Groundwater Replenishment
 
Groundwater is important for both human and ecosystem requirements. Billions of people rely on it for domestic, industrial, and agricultural needs. All over the world, groundwater aquifers are being depleted due to over-use. Many wetlands recharge aquifers, which makes them extremely valuable for the maintenance of groundwater levels.
 
Some examples of the importance of groundwater replenishment by wetlands:
  • Tunisia: During times of flood, the Zeroud, Merguellil, and Nebaana Rivers recharge the aquifer. Even though these rivers go dry for part of the year, the recharged aquifer is able to supply irrigation water all year.
  • Crete: Streambeds in the Messara Valley supply about half of the water necessary to recharge the aquifer, thereby supplying water for irrigation.
  • U.S.A.: The recharge and storage functions of a 223,000-hectare swamp in Florida are valued at US$25 million per year.
  • Nigeria: A value of US$4.8 million per year has been placed on the Hadejia-Nguru wetlands, because it recharges the aquifer that many people use as their water source.
  • Tunisia: When the water supply to the Garet El Haouria wetland was altered, its aquifer recharge abilities were cut. This resulted in the depletion of the aquifer due to excessive water removal. Groundwater levels have been steadily falling, and saltwater intrusion has caused the abandonment of some wells.

Coastal wetlands like this mangrove swamp aid in shoreline stabilization, which lessens the effect of storm damage.

Shoreline Stabilization and Storm Protection
 
Coastal wetlands such as saltmarshes, mangrove swamps, and forested wetlands help to buffer the devastating and costly effects of hurricanes, cyclones, and storm surges, by reducing wind, wave, and current action. The removal of this natural protection increases the occurrences and severity of costly storm-related damage.
 
Many countries such as Bangladesh, the Philippines, and Thailand have realized the economic benefit of replacing lost coastal wetlands. They have also found it is much less expensive to protect existing wetlands, then to replace them after they have been lost. In Thailand, costs for replanting lost vegetation amounted to US$946 per hectare, while it costs only US$189 per hectare to preserve existing wetland areas.
 
By considering the costs associated with storm damage, it is easy to see the value of wetland areas. Each kilometer of intact mangrove swamp in Malaysia is valued at US$300,000 for its role in flood and storm protection. Erosion control is another important function of wetland areas. Vegetated riverbanks in England have been valued at US$425 per metre because of this ability.
  
Sediment and Nutrient Retention
 
As water passes through wetlands, flow rates are decreased, resulting in the deposition of nutrient-laden sediments. This process produces an incredibly rich and productive ecosystem. In fact, natural wetland areas are often more productive than intensive agricultural operations that utilize irrigation, fertilizers and pesticides.
 
When wetlands are lost, nutrients are no longer retained, which results in a decrease in productive capacity. In 1979, the Waza-Logone floodplain in Cameroon was severely degraded as a result of the building of a dam and flood control structures. Nutrients were not allowed to deposit in the floodplain, and the area no longer supported the fishing and grazing activities that once sustained 10,000 people. To correct this mistake, the area was restored at a cost of more than US$5 million.
 
When sediments are prevented from being deposited in river deltas, these once highly productive areas are seriously degraded. The Mississippi delta is being severely impacted by dams and flood control structures. One of the results is the decline in the Louisiana fishing industry, which in 1989 was worth US$264 million.


Healthy wetlands are highly effective at filtering and cleaning water, resulting in a better environment for people and wildlife.

Water Purification
 
Wetlands are highly effective at treating polluted wastewaters. Excess nutrients from agricultural operations, toxic chemicals, heavy metals, pesticides, oil and grease, and fecal coliforms are all removed by wetland plants and soils. In fact, some wetland plants are so effective at removing toxins, they can have 100,000 times the concentration of heavy metals in their tissues, than in the surrounding water.
 
Some examples of water treatment by wetlands:
  • Florida, U.S.A.: Wetlands remove 98 percent of nitrogen and 97 percent of phosphorous from wastewater, thereby preventing contamination of the groundwater.
  • West Bengal, India: Wetland plants are effectively treating the 23 million litres of domestic and industrial wastes that flow into the wetland every day. Heavy metals, grease and oil, and 99.9 percent of the fecal coliforms are being removed from the water. In addition to the treatment benefits of the wetland, fishermen are also harvesting one tonne of fish every day.
  • New York City, U.S.A.: The City was looking at investing US$3-8 billion in water treatment plants. Instead, they decided to buy land around their reservoirs for US$1.5 billion, so the water could be filtered by wetlands for free. They also saved the US$700 million per year they would have spent on the treatment plants’ operating expenses.
  • Calcutta, India: The City is utilizing 8,000 hectares of wetlands to treat the sewage and refuse from its 10 million citizens. By using the wetlands for this purpose, they avoid having to build expensive treatment plants. The wetlands also produce 20 tonnes of fish and 150 tonnes of vegetables every day. 

Wetlands are a storehouse of biodiversity, providing habitats for a great variety of aquatic and terrestrial species.


Biodiversity

Wetlands are incredibly diverse ecosystems containing a large number of different aquatic and terrestrial species. In fact, freshwater wetlands provide habitats for greater than 40 percent of the earth’s species. This storehouse of biodiversity is not only priceless, but is also essential to our future.

Wetland species are literally a gene pool that not only provide benefits to us now, but will also produce a great number of unknown benefits in the future. An example of this importance is in rice production. In order to continue to fight pests and diseases, commercially produced rice crops must utilize new genetic material every five to ten years. An important source of this genetic material is found in the wild rice varieties that live in wetlands. Rice crops feed more than 50 percent of the world’s people. If the wild rice gene pool is lost due to wetland destruction, the result will not only affect an important food source, but will also severely impact an industry worth billions of dollars.

Some wetland plants and animals are a source for drugs and treatments used in the medical industry. They are also part of the traditional medicine practiced by 80 percent of the world’s population. This wetland ‘pharmacy’ not only holds medicines we use now, but is more importantly a storehouse for an untold number of future treatments yet to be discovered. An example is the South American clawed toad. Researchers are finding that chemicals in its skin may provide a source for antibiotics, fungicides, and anti-viral medications.

Many organizations and individuals promote the preservation of biodiversity. Literally billions of dollars are spent on conservation programs worldwide. This demonstrates that many people put a high dollar value on these fragile ecosystems.


Healthy wetland ecosystems are extremely productive and are capable of providing huge quantities of food and other products.

Wetland Products
As previously mentioned, wetlands are incredibly productive areas. They are the source for a wide range of useful and essential foods and materials. It has been estimated that swamps and marshes alone can produce nine tonnes of protein per square kilometre each year. The economic value of these products amounts to billions of dollars. For example, a one million hectare flooded forest in the Brazilian Amazon produces US$4.4 million worth of fish and other products each year.

Around the world, people are finding out that intact and healthy wetlands can produce more income than using the area and water for other purposes. An economic evaluation was done to determine whether diverting water from Nigeria’s Hadejia-Jama’are wetlands for an irrigation project, would produce more income for the local population, than if the water was left to maintain the wetlands. The fish and other products harvested from the intact floodplain were able to support tens of thousands of people, while the irrigation project was found to contribute far less. The study valued the intact floodplain at US$167 per hectare and the water at US$43 per 1000 m3. This contrasted with the value of the irrigation project, which was US$29 per hectare, and four cents per 1000 m3 for the water value.

Another study done in Thailand showed similar results. By building dams and irrigation systems, as well as using pesticides and fertilizers, it was determined that two crops of rice per year could be produced instead of just one. This would, of course, destroy the area’s wetlands. By leaving the wetlands intact, less rice would be produced, but the local population could harvest fish, shrimp, crabs, bamboo shoots, and mushrooms. The average annual family income for the multi-harvest system was US$2,500-2,950, however, it would be only US$865-1,296 if they were dependent on the two rice crops alone. Saving the wetlands was definitely the best economic decision.

Fish harvesting feeds more than one billion of the world’s population. Healthy wetlands are crucial to the survival of both freshwater and marine fish species. Coastal wetlands are important in the life cycles of two thirds of the marine fish species we consume, and freshwater wetlands are important in maintaining the health of coastal wetlands. The value of wetlands to the entire fishing industry is huge. In the U.S. alone, salmon, crab, and shrimp harvests amounted to US$13 million dollars in 1991. A value of US$4,850 per hectare was given to the mangroves in Australia’s Moreton Bay, due to their importance in the maintenance of the area’s fish industry.

The following is a list of some of the wetland products and foods harvested around the world:
  • Rice: As previously mentioned, this wetland crop feeds three billion people worldwide.
  • Sago Palm: It is an important source of carbohydrates in Asia, and cooking oil in Africa.
  • Nipa Palm: Asian people use it to produce fodder, alcohol, vinegar, and sugar. In fact, its sugar production amounts to three tonnes per hectare.
  • Mangrove trees: It is the source of thatch for roofing materials, fibres for textile and paper production, timber, firewood, medicines, and dyes and tannins for treating leather.
  • Crocodilians (crocodiles, alligators, caimans, and gharials): They are harvested for their meat and skins. The marketing of skins alone amounts to US$500 million each year.
  • Reeds: In Europe, reed harvesting is becoming more popular since it is being used as roofing material. A thatched roof provides better insulation than tiles, and lasts for 25-40 years.
Many countries are finding that healthy wetlands can provide good incomes for local people and help to alleviate poverty. When this can be done in addition to restoring and conserving wetlands, everyone benefits. Projects that promote the sustainable trade of rainforest products are a direct benefit to the local people, thereby helping to alleviate poverty and at the same time preserve the area’s wetlands.

India’s East Calcutta Wetlands mentioned previously, not only help to clean the City’s wastewater, but also provide employment and income to a large number of people. There are 50,000 people directly employed in the production of food and other products from the wetland, and an additional 50,000 who are indirectly employed. The wetlands produce enough food to feed 500,000 people per day.

Wetland restoration projects can also provide much needed employment opportunities. The South African Government’s Working for Water Program has employed 20,000 people. They are working to improve the country’s water supply by eliminating invasive plant species from wetlands.

Many countries are finding that preserving and restoring wetlands makes good economic sense. Activities such as ecotourism can generate millions of dollars for local economies.

Recreation and Tourism

Wetlands are a veritable treasure chest of animal and plant life waiting to be explored, and people are traveling to these sites in record numbers. Tourism and recreational activities are pumping large sums of money into the local economies, further emphasizing the need to protect these areas. Tourist travel to the wetlands of the Florida Keys brings in approximately US$800 million annually. The recreational value of the United Kingdom’s Norfolk Broads wetlands has been estimated at US$32.5 million per year to local residents, and US$12.9 million for those living further away.

Recreational fishing, hunting, and bird watching are popular activities practiced by millions of people. Freshwater and marine fish caught by recreational fisherman need healthy wetlands to survive. In the U.S. alone, the 45 million people who enjoy recreational fishing spend US$24 billion every year. Bird watching is also a popular and growing hobby, and involves more than 60 million people in North America. That combined with the 3.2 million people who hunt ducks and geese, produces US$20 billion annually.

An ever-expanding sector of the tourism industry is ecotourism. In fact, revenue generated by ecotourism is growing by 20 percent every year, making it the fastest growing segment of an industry that generated US$476 billion in 2000 alone. It also employs millions of people worldwide. This is causing many world governments and organizations to look to their natural environments as a potential source of tourist dollars.

According to the World Conservation Union, ecotourism is defined as, “environmentally responsible travel and visitation to relatively undisturbed natural areas, in order to enjoy and appreciate nature (and any accompanying cultural features – both past and present) that promotes conservation, has low negative visitor impacts, and provides for beneficially active socio-economic involvement of local people.” Since ecotourists tend to be in smaller groups, they have less impact on the environment and the local cultures. They also tend to stay longer meaning they spend more money.

This form of travel not only provides local people with much needed income, but also encourages them to take care of and value their environment. This will prompt their governments to look seriously at the economic value of preserving the ecosystems in a natural state. Ecotourism is seen as a way to attract the needed tourist dollars, without the negative impacts mainstream tourism has on the environment and the local population. There are projects being developed in some countries that are attempting to develop wetland areas in order to promote ecotourism. They are beginning to see that healthy, intact wetlands can be economic assets that can generate a great deal of capital.


Wetlands provide many recreational opportunities enjoyed by millions of people, which results in billions of tourism dollars.


Conclusion

The more we study wetlands, the more we see how crucial they are to our very survival and to the well being of the entire planet. Just imagine how much these ecosystems have yet to teach us. Now imagine how much we would lose if they are gone forever. The decision to save wetlands is an easy one to make for many people. Others come around when they are educated about the many natural benefits wetlands provide.

But some people still fail to see how saving wetlands will benefit them personally. Will they provide me with a job and a good income? Will they feed my family? Will they help to free us from poverty and hunger? The answer to all of these and many similar questions is YES! Wetland preservation does indeed make dollars as well as sense.

Rick de Vries is the publisher, editor, and main writer for H2Ozine. He has a background in research and environmental sciences, and has many years of experience writing and editing for environmentally related media.


Fonte: H2Ozine



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