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domingo, 9 de junho de 2013

Programa Niterói de Bicicleta: urbanista, velejador e ciclista, que já deu a volta ao mundo pedalando, será o responsável


Arquiteto tem missão de implantar malha cicloviária


Desafio sobre duas rodas. Ciclista disputa espaço com automóveis na Avenida Marquês do Paraná, no Centro, uma das vias mais movimentadas da cidade Márcio Alves / Márcio Alves

Mariana Müller
Bastou uma hora de observação em frente ao Hospital Universitário Antonio Pedro, na Avenida Marquês do Paraná, no Centro, para a equipe de reportagem contar 50 ciclistas no trânsito disputando espaço, de forma desleal, com carros, ônibus e caminhões. O cenário num dos principais corredores viários da cidade é comum também em outros pontos que inclusive contam com ciclofaixas. Diminuir os percalços dos adeptos desse meio de transporte é o desafio que Argus Caruso tem pela frente. O arquiteto mineiro foi nomeado no último dia 3 coordenador do plano Niterói de Bicicleta, que tem como objetivo implantar malhas cicloviárias no município.Caruso foi convidado pelo vice-prefeito Axel Grael devido a sua experiência como ciclista: ele já pedalou por 28 países, explorando diferentes trilhas e ciclovias entre 2001 e 2005.

O Ministério das Cidades será o ponto de partida para que Caruso consiga captar verbas para executar os seus planos. O principal deles, adianta, é a elaboração de um estudo para a implantação da malha cicloviária na orla de São Francisco, que hoje só tem ciclofaixas em seus 750 metros de extensão:

— Vamos implantar uma ciclovia no bairro e em locais em que essa demanda já é mais clara, como no trecho que vai da estação das barcas até as universidades e próximo aos pontos turísticos.

Caruso também estuda instituir o uso de bicicletas compartilhadas nos lugares mais movimentados:

— Como as que existem no Rio. Só que lá, o serviço é até as 22h. Quero tentar disponibilizá-lo durante 24 horas. Na França, quando fecha o metrô, todo mundo opta pela bicicleta.

Ainda como parte do desafio, Caruso terá que viabilizar o Ciclista Cidadão, para formação de guias de cicloturismo; e o Centro Circuito Universitário, em que o traçado englobaria campus de universidades, estação das barcas, terminal rodoviário, Caminho Niemeyer, Mercado São Pedro e shoppings, além de fazer conexão com a Praça Quinze, no Rio, por meio das barcas.


Fonte: O Globo Niterói

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Assista a uma palestra do arquiteto urbanista e militante da bicicleta Argus Caruso.




Conheça mais sobre Argus Caruso em:
http://www.arguscaruso.com.br/

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6 comentários:

  1. Acabei de chegar de uma viagem de 2 meses na qual pedalei de costa a costa nos Estados Unidos, de S Diego, Califórnia a St. Augustine, Florida. Foram 5.000 Km. Em muitos trechos, passei por estradas sem acostamento e trânsito em grandes cidades. Porém, lá, os motoristas, inclusive e principalmente os de caminhão, ao verem uma bicicleta, vão para a outra pista, afastando-se do ciclista, para evitar que o deslocamento de ar derrube ou desequilibre o ciclista! E vê-se isso, mesmo quando estamos (ciclistas) no acostamento! Para mim, NÃO ADIANTA FAZER CICLOVIAS, SE NÃO INVESTIR EM CAMPANHA MASSIVA DE EDUCAÇÃO AOS MOTORISTAS E, CLARO, ESCLARECIMENTOS AOS CICLISTAS. Placas distribuídas pela cidade, principalmente nos limites entre Niterói e São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Rio de Janeiro (Ponte), como: "Você está em Niterói, cidade amiga dos ciclistas" OU "Dirija amigavelmente, como os motoristas de Niterói" OU "Respeite o Ciclista" OU "Não Buzine para um Ciclista!"..... Bem como outras: "Ciclista, use capacete" OU "Ciclista, à noite, utilize luzes de sinalização e segurança"..... Também pode contar comigo!

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  2. Boa Noite!
    Em outubro completarei 4 anos de utilização de bicicleta no meu deslocamento para o trabalho.
    Tenho uma bicicleta dobrável (pois não paga nas Barcas)e faço o trajeto Santa Rosa X Castelo.
    Infelizmente, todo dia "é uma nova aventura" devido a falta de estrutura viária e a grande falta de educação e desrespeito dos motoristas.
    No período eleitoral estive com os candidatos Rodrigo e Axel e em uma conversa rápida mencionei como a Bicicleta se identifica com Niterói, e ambos concordaram com essa "afetividade".
    Existe muita coisa para ser feita e implementada, mas gostaria de apresentar minha satisfação e apreço, com a iniciativa agora apresentada. Me colocando a inteira disposição de vocês para ajudar no que for necessário.
    Att.
    Olimpio Rodriguez

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  3. Olá,

    O mais importante em tudo isto é conscientizar o cidadão a respeitar a regras do trânsito. Uso diariamente a minha bicicleta tanto para exercitar como para as atividades do dia a dia. Infelizmente a falta de respeito tanto do ciclista, motorista e pedestre é enorme. Espero que Axel consiga preparar e aplicar o projeto das ciclovias para a nossa querida Nikity.

    Abraços e boa sorte.

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