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domingo, 30 de junho de 2013

História das bicicletas e ciclovias de Copenhague


Bicycling history

During the first half of the century the bicycle became more and more popular in Denmark. In 1890 there where app. 3,000 bicycles in Copenhagen. In 1900 the number had increased to more than 30,000. Seven years later there were 80,000 and in 1934 there were app. 400,000 bicycles in Copenhagen.


Danish Cycling Federation was founded in 1905 and is the oldest cyclist organisation in Europe with the primary goal to make the authorities improve conditions for cyclists. In the beginning there was hardly any regulation of traffic. Not until 1910 were give way rules introduced in the Copenhagen Police Regulations. In 1923 the first proper Road Traffic Act was passed in Parliament.

In the 1920s and 1930s bicycles and trams dominated the streets in the larger cities and they developed accordingly. All urban functions were located within dense structures, keeping transport distances to a minimum. At the same time bicycles became enormously popular as a mean of transport for Sunday outings and holidays.

During the German occupation of Denmark from 1940 to 1945, a shortage of supply and fuel rationings meant that the bicycle became the dominant mean of transport. It continues to be so until the mid 1950s, when car traffic began to grow rapidly. The growth of car traffic coincided with significant decrease in bicycling traffic until the mid 1970s. But even when bicycle traffic was at its lowest ebb one third of the adult population were using bicycles regularly.


The energy crisis of the 1970s and growing environmental awareness led to traffic switching from cars to bicycles and public transport, and to an increasing demand for improved conditions for cyclists. An example of this was the annual cyclist demonstrations in the major cities from the late 1970s. Authorities and planners became aware of the problems which cyclist faced, and bicycle traffic began to form a greater part of traffic planning. From 1982 to 2001, every budget contained funds allocated to the construction of cycle paths and improvements of conditions for cyclists. The focus on bicyclists and the funding were minimised after 2001 at the national level. However this has now changed. Reducing CO2 emissions and improving health conditions have once again placed cycling on the political agenda.



Fonte: Cycling Embassy of Denmark

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Leia sobre o programa Niterói de Bicicleta e outras postagens sobre bicicletas e mobilidade sustentável:

Programa Niterói de Bicicleta: urbanista, velejador e ciclista, que já deu a volta ao mundo pedalando, será o responsável
Prefeitura promove I Workshop do Programa Niterói de Bicicleta
O desafio da bicicleta: editorial do jornal O Fluminense
História das ciclovias holandesas
Copenhague: a cidade da bicicleta
Carros saindo de cena?
Britânico pretendem tornar carros obsoletos em 2030: 80% dos deslocamentos serão a pé ou de bicicleta
Walter Cook, urbanista americano, avalia modelos de transportes no Rio
Axel Grael visita ciclovias no Rio e fala sobre o uso de bicicletas em Niterói
Prefeitura de Niterói promete quatro projetos novos de ciclovia
Bicicletário vira depósito de lixo: a árdua tarefa de fazer a bicicleta ser respeitada



Prefeitura quer mais qualidade no Centro





Projeto de revitalização da Prefeitura de Niterói prevê investimentos em infraestrutura urbana que vão potencializar as vocações de toda a região central do município


Disponibilizar infraestrutura e oferecer qualidade de vida no Centro de Niterói. Segundo a secretária municipal de Urbanismo, Verena Andreatta, este é o objetivo do projeto de revitalização da região central da cidade, cuja execução através de Operações Urbanas Consorciadas (OUCs) está em análise na Câmara de Vereadores.

A secretária explica que, em comparação à legislação vigente (Plano Urbanístico Regional das Praias da Baía), o projeto prevê um limite menor de construções no perímetro do projeto. No entanto, as OUCs permitirão empreendimentos hoje inviabilizados pela saturação da infraestrutura. Além disso, a expectativa é de valorização de toda a região.

“Este projeto trará renovação e qualificação da infraestrutura do Centro, que está ultrapassada, obsoleta e precisava ser ampliada. Ao longo dos anos o Centro foi sendo abandonado e nosso diagnóstico é que esta degradação pode ser reversível, precisamos resgatar o prestígio da cidade que teve seu papel de suma importância ao longo dos anos”, ressalta Verena Andreatta.

Ela explica ainda que as operações consorciadas são baseadas na venda de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), que são títulos que permitirão o aumento de gabarito até os limites preestabelecidos pelo projeto.

Os recursos provenientes desta venda serão exclusivamente aplicados na realização das obras urbanísticas no perímetro do projeto, que inclui o Centro, Morro do Estado, Gragoatá, São Lourenço e Ponta da Areia.

A expectativa é de que estas parcerias possam render aos cofres públicos R$ 1 bilhão para realização das obras na região e sua manutenção por um período de 15 anos.

A renovação do Centro também prevê a realocação das redes de energia, telefonia, água e esgoto e o corredor verde com a remodelação paisagística da cidade, com ruas mais arborizadas.

As ruas da cidade, pelo projeto, serão qualificadas e remodeladas permitindo melhor uso do espaço público. A modernização deve beneficiar outros setores da cidade, contribuindo diretamente na vida dos moradores da cidade.

A secretária Verena Andreatta ressalta ainda que o projeto também prevê maior integração urbana com o Caminho Niemeyer, instalação de ciclovias, recuperação de praças, construção da “Esplanada Arariboia” e uma marina pública, potencializando a vocação turística da região.

Fonte: O Fluminense




Prefeitura de Niterói faz raios-X do funcionalismo público



Secretário Municipal de Administração, Moacir Linhares.

Recadastramento de funcionários públicos mostra que Município tem 11.198 servidores ativos e comissionados. Objetivo é ter prefeitura atuando de maneira eficiente


Chegou ao fim o recadastramento dos funcionários públicos de Niterói. O município conta com 11.198 servidores ativos e comissionados. Segundo o secretário de Administração Moacir Linhares, o objetivo da operação é ter uma prefeitura atuando de maneira eficiente, o que vai resultar em um bom atendimento para os munícipes niteroienses.

O processo possui duas vertentes: estudo para realização de concursos públicos para áreas com déficit de pessoal e centralização das folhas de pagamento na Secretaria de Administração.

O maior efetivo é da Fundação Municipal de Educação, com 30.6%, seguido da administração direta, que engloba todas as secretarias, com 24%, a Companhia de Limpeza de Niterói (Clin), com 20%, e a Secretaria de Saúde com 21%.

Cerca de 70% dos servidores têm mais de 40 anos, destes, 39% tem mais de 50 anos. Moacir Linhares ressalta que a prefeitura precisa ser renovada, pois a maioria dos servidores tem idade avançada e acumulam muito tempo de serviço.

“Essa é uma prefeitura sênior, em nível de faixa etária, o que sinaliza uma oportunidade para a realização de concursos públicos para a renovação gradativa, à medida que os servidores atuais forem se aposentando”, afirma o secretário.

Ele sinaliza ainda que esse processo de modernização vai ser muito bom para a prefeitura.

“Hoje os bancos de dados não falam entre si. Agora, tudo passará a ser unificado, tornando-o mais confiável”, conta.

A partir de agora, segundo o secretário Moacir Linhares, todo servidor que for admitido, demitido ou aposentado, vai passar por um setor da Secretaria de Administração, que vai então alimentar o banco de dados do recadastramento.

O sistema será atualizado diariamente e no cadastro do funcionário vão constar assinatura e impressão digital, foto e toda a documentação, que foi digitalizada. Os servidores que não fizeram o recadastramento serão retirados da folha de pagamento.

“Vamos abrir um processo e apurar caso a caso, para saber por qual motivo os servidores não se recadastraram. Visto isso, serão adotadas as medidas necessárias para a exclusão ou inclusão do funcionário. Esse será um trabalho de confiabilidade. Vamos reciclar os servidores, preencher os claros da administração e prever o preenchimento dos cargos dos futuros aposentados. Estamos construindo uma máquina enxuta e eficiente, com o objetivo de otimizar o serviço”, afirma o secretário.

Memória - O recadastramento dos servidores começou no dia 15 de abril e foi encerrado na segunda quinzena de junho.

Fonte: O Fluminense

Despoluição feita em Sydney virou marco dos Jogos Olímpicos



Claudia Sarmento, correspondente/Tóquio
Área usada em evento estava destruída por acúmulo de lixo tóxico

RIO - As Olimpíadas de Sydney, em 2000, são consideradas um marco na história dos Jogos Olímpicos. A cidade australiana prometeu um evento ecológico e cumpriu a promessa. Desde então, o Comitê Olímpico Internacional (COI) passou a considerar a preocupação com o meio ambiente como um dos fatores determinantes para a realização de uma Olimpíada. A despoluição da Baía de Homebush, onde foi erguido o parque que reuniu milhares de atletas do mundo inteiro, foi uma das principais chaves do sucesso de Sydney. A princípio, descontaminar a região conhecida como o maior esgoto da Austrália parecia uma missão impossível, mas os australianos provaram o contrário. No início da década de 90, o lugar escolhido para abrigar o parque olímpico, a 16km do centro financeiro da cidade, estava totalmente destruído por décadas de acúmulo de lixo tóxico. Era um solo maldito, onde indústrias — entre elas a Union Carbide, gigante dos produtos químicos — despejaram durante os anos 60 e 70 uma grande quantidade de materiais pesados.

A prioridade foi recuperar as terras ao sul e a oeste da baía para a realização dos Jogos. O governo do estado de New South Wales investiu US$ 137 milhões na limpeza. O projeto continuou após as Olimpíadas, com ajuda da iniciativa privada, revertendo, pelo menos em parte, o destino trágico da região. Treze anos após os Jogos, a preservação de Homebush é frequentemente apontada por Sydney como seu principal legado olímpico.

— Uma terra que antes estava degradada e inutilizada se transformou em espaço público e habitat de novos ecossistemas. O vazamento de chorume foi interrompido e parou de contaminar águas e ecossistemas — diz Kerry Darkovich, gerente de Meio Ambiente do parque olímpico.

Acompanhado de perto por ambientalistas, o processo de descontaminação envolveu números gigantes: nove milhões de metros cúbicos de solo contaminado removidos e recuperados e 400 toneladas de resíduos químicos altamente nocivos tratadas. A degradação, que atingia pelo menos 160 hectares de área do parque, também era resultado de desmatamento, construção de canais e poluição da água.

Os resíduos foram retirados do solo e aterrados. Essas áreas passaram, então, por um reflorestamento e se transformaram em parques naturais. Foram instalados sistemas de drenagem para enviar os poluentes a estações de tratamento, impedindo novos vazamentos. Dez novos aterros foram construídos, cobrindo cerca de 105 hectares. Depois da remediação, eles foram analisados e considerados propícios para a construção de parques e outros espaços de lazer a céu aberto.

— Hoje, esses aterros são usados de diversas maneiras. Viraram habitat de espécies ameaçadas de extinção, área de recreação, parquinhos ou estacionamentos pavimentados — diz Darkovich.

Os resíduos químicos, ainda mais perigosos, exigiram tratamento especial em unidades de dessorção térmica, tecnologia que reduz a concentração de poluentes como hidrocarbonetos. Já a costa leste da Baía de Homebush começou a ser recuperada bem depois dos Jogos Olímpicos, a partir de 2008, para a remoção de dioxina — uma substância cancerígena, herança da fábrica de pesticidas da Union Carbide.

Espécies de aves, peixes e anfíbios voltaram, e a qualidade da água melhorou. Mas, apesar da limpeza, décadas de abuso industrial deixam marcas resistentes. A pesca na baía continua proibida, devido aos altos níveis de dioxina.


Fonte: O Globo

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Saiba mais sobre a Despoluição da Baía de Guanabara para a Rio 2016:
Após visita, presidente da Autoridade Olímpica critica Baía da Guanabara
Projetos do Governo do Estado que prometem despoluir a Baía de Guanabara para a Rio 2016
Enseada de Jurujuba Limpa: enseada será a primeira da Baía de Guanabara a ser despoluída
INEA fecha fábrica de sardinha que poluía a Baía de Guanabara

Dragagem na Baía de Guanabara: solução para conflitos só com Plano Diretor de Dragagem


Pesca em Niterói sofre com despejo de material de dragagem


Emanuel Alencar

Ministério Público questiona autorização do Inea para descarte de sedimentos a 15km de Itaipu

RIO - Todos os dias, balsas percorrem a Baía de Guanabara abarrotadas de uma pasta acinzentada e fedorenta. Na costa de Niterói, a quase 15 quilômetros da Praia de Itaipu, o comandante da embarcação abre enormes comportas, e o material é o despejado lentamente, turvando as águas. Resultado do reaquecimento das atividades navais do Rio, os sedimentos de dragagens na Baía de Guanabara são objeto de uma ruidosa polêmica. De acordo com o Ministério Público (MP) estadual, a nova área licenciada para descarte do material coincide com um sítio pesqueiro. Uma investigação conduzida por promotores do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema) questiona o monitoramento das embarcações e cobra a conclusão de estudos ambientais. A Secretaria estadual do Ambiente, por sua vez, garante que a área recém-licenciada não traz impactos significativos ao meio ambiente.

"Precisamos de um plano diretor de dragagem na Baía de Guanabara, estabelecendo diretrizes para os próximos 40 anos". Axel Grael
Nos últimos oito anos anos, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) avalizou o descarte do equivalente a três Maracanãs cheios — 8,48 milhões de metros cúbicos de lodo de dragagens, de 13 projetos — em dois pontos do mar de Niterói. No entanto, ambas as coordenadas autorizadas, chamadas de C e D, foram consideradas ambientalmente inapropriadas depois que ambientalistas apontaram riscos ao Monumento das Ilhas Cagarras. Hoje, a discussão se refere ao entorno de um novo ponto, o F, autorizado no início do mês para descarte de uma dragagem do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), da Petrobras.

“Lixo no nosso quintal”

Pescador da colônia Z-7, em Itaipu, Paulo Roberto de Freitas, de 50 anos, conta que no local são capturados cações, corvinas e pargos.

— Estão jogando lixo no nosso quintal. O lodo entra nas tocas, afugenta espécies de peixes. No ano passado, eu perdi três redes por causa do acúmulo de lixo. Ninguém é contra dragagem. Mas jogar o material em área pesqueira não é razoável — critica.

A necessidade de dar mais navegabilidade à Baía de Guanabara, além da construção de píeres, fará com que mais quatro milhões de metros cúbicos de sedimentos ainda sejam dragados. A Secretaria Especial de Portos (SEP), vinculada à Presidência da República, informou que está em curso uma dragagem emergencial, de 250 mil metros cúbicos, autorizada pelo Inea. O material também vai para o ponto F. Ainda segundo a SEP, a draga é “continuamente monitorada por transponder” e técnicos a bordo. A dragagem mais ampla necessita de estudos.

— A situação é muito preocupante. Precisamos de um plano diretor de dragagem na Baía de Guanabara, estabelecendo diretrizes para os próximos 40 anos — afirma o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael.

Há um ano, a Petrobras e outras empresas que atuam na Baía de Guanabara contrataram a Interdraga Consultoria e Serviços de Dragagem, para fazer um estudo detalhado sobre os impactos do despejo dos sedimentos no mar. Esse estudo, chamado avaliação ambiental integrada (AAI), ainda não foi concluído. O promotor José Alexandre Mota diz que há uma série de questões ainda sem resposta:

— Queremos saber se o F é o ponto ambientalmente mais viável. Onde estão os estudos de alternativa de local? Pedimos também todas as licenças e o cronograma de descarte, bem como o estudo de impacto socioeconômico.

Procurada pelo GLOBO, a Petrobras informou que não se pronunciaria sobre o assunto. Também não forneceu a quantidade de material despejado diariamente no ponto F.

Secretaria nega impactos

O subsecretário estadual do Ambiente, Luiz Firmino Pereira, esclarece que a escolha do novo ponto foi feita após estudos de dispersão, que demonstraram que o sedimento “não corre o risco de atingir área costeira ou as ilhas”:

— O fundo foi vistoriado e asseguramos a não existência de parcéis (áreas de abrigos de peixes) e lajes. A escolha do ponto F foi discutida com o Subcomitê de Bacia da Baía da Guanabara e pescadores.

O mergulhador Otto Sobral, porém, diz que há denúncias de pescadores de que as balsas licenciadas jogam parte do material fora do ponto F.

Em parceria com uma universidade, o Porto de Rio Grande, a 317km de Porto Alegre, desenvolve um projeto para transformar a matéria orgânica dos sedimentos em energia, aproveitando o trabalho natural feito por micro-organismos. A areia descontaminada seria reaproveitada na construção civil. O programa passa por testes laboratoriais. Já foram investidos R$ 600 mil. Atualmente, o material de dragagem do porto gaúcho é despejado no mar, a 31km do terminal.

Fonte: O Globo

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Saiba mais sobre a necessidade de um Plano Diretor de Dragagem acessando outras postagens no Blog do Axel Grael:
Ambientalista Laura França denuncia o lixo no mar da Praia de Itaipu, Niterói.
Bota Fora - Denúncia: Agressão ambiental na costa do Rio de Janeiro
Quem cuida da Baía de Guanabara?

sábado, 29 de junho de 2013

Nova gestão quer repensar o MAC



Luiz Guilherme Vergara, novo diretor do MAC-Niterói Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo

Luiz Guilherme Vergara volta à direção do museu em Niterói, que poderá ser visto vazio neste sábado, como forma de reconhecer a potência de sua arquitetura

RIO - Quando assumiu o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói pela primeira vez, em 1996, Luiz Guilherme Vergara já sabia que a arquitetura do museu era seu principal atrativo, talvez mais do que as obras que o recheavam. Deixou o cargo em 2008 e voltou no início deste ano, com a mesma consciência: o prédio do MAC e sua vista são sua potência.

É por isso que hoje e amanhã, a partir das 9h, o diretor abrirá o museu sem exposição. O MAC é a obra de arte principal a ser apreciada pelo público nos dois dias, ambos com entrada gratuita.

— Abrimos o museu, vazio, no intervalo entre uma exposição e outra, para que seja um laboratório de experiências artísticas — explica Vergara, que, em 2007, também expôs o museu vazio ao público.

O fato de estar vazio, porém, não significa que está sem programação. No evento, batizado de “MAC como obra de arte”, haverá performances do coletivo Filé de Peixe e do Urbanário, concerto da Orquestra de Cordas da Grota e oficina de brinquedos com material reciclado, coordenada pelo artista Deneir Martins, exibição de filmes, apresentação de coreografias, entre outros.

Mais do que uma agenda do museu, o projeto marca a volta de Vergara ao MAC. Ele conta que assumiu depois de negociar com a Prefeitura de Niterói o aumento de verbas para o museu e outras mudanças ainda em fase de elaboração. Se atualmente o MAC é uma unidade dentro da Fundação de Arte de Niterói (sem um CNPJ próprio, segundo Vergara), estuda-se que adote o modelo de organização social, como faz o Museu de Arte do Rio (MAR), por exemplo. Com a mudança, a instituição teria a gestão mais flexível, menos burocratizada.

— Niterói é quase a Iugoslávia se comparada ao Rio — brinca Vergara. — É um museu da cidade, e sua potência ultrapassa a compreensão dos gestores públicos. A máquina administrativa mantinha esse museu como uma carcaça de sucesso. Agora, há uma vontade política de repensar.

Vergara diz ainda que, neste ano, o MAC fará uma convocatória para artistas a fim de receber projetos para a varanda do museu, a rampa e até para a grade — o que confirma a consciência de que a instituição é muito visitada por sua vista e pela arquitetura de Oscar Niemeyer.

— O MAC não é nem pode ser um museu só de exposição de objetos. Ele próprio é uma obra de arte. O museu é como se fosse uma agência para a irradiação de conteúdos — defende o diretor.

Segundo ele, há ainda projeto para construir uma nova reserva técnica para o museu. No próximo sábado, 6 de julho, o MAC abrirá a mostra “Biografia incompleta”, um recorte da coleção João Sattamini.

Fonte: O Globo


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Assista à matéria do RJTV sobre a programação do MAC: http://globotv.globo.com/rede-globo/rjtv-1a-edicao/t/edicoes/v/terceira-edicao-do-mac-como-obra-de-arte-anima-final-de-semana-em-niteroi/2662682/


WWF publica estudo sobre incentivos por serviços ambientais


Acre, Brasil. Foto: © Pedro França/MinC

A WWF-Brasil, em parceria com o governo do Acre, lançou na manhã desta sexta-feira (28) a hoje a publicação “O Sistema de Incentivos por Serviços Ambientais do Estado do Acre”, estudo que aborda a experiência do estado do Acre ao explorar ferramentas que incentivam a manutenção da floresta em pé.

O pagamento monetário para a manutenção de florestas é um incentivo econômico para a série de benefícios da manutenção desse ecossistema, como equilíbrio climático, fixação de CO2 feito pelas árvores e plantas, preservação de rios e encostas. No Acre, há 14 anos o governo estadual começou a implementar uma série de políticas socioambientais de modo a incentivar o uso sustentável da floresta.

É essa experiência que o estudo analisa, identificando os processos de construção do programa estadual, que inclui o regime de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), cujo desenho é considerado um dos mais avançados do mundo.

O objetivo é compartilhar a experiência do Acre, que pode servir de inspiração para o desenho desses regimes em outros lugares.

O evento de lançamento da publicação aconteceu às 9h da manhã desta sexta-feira (28), na Biblioteca da Floresta, em Rio Branco, Acre.

Leia a publicação neste link.

Fonte: O Eco

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Outras postagens sobre Serviços Ambientais:

Brasil busca marco legal para incentivar preservação ambiental
Serviços ambientais poderiam gerar meio trilhão de dólares anuais para países em desenvolvimento


Mais informações: O que são serviços ambientais?


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Prefeitura de Niterói inaugura a UMEI da rua Magnólia Brasil, a terceira em seis meses




O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, inaugurou na manhã desta sexta-feira (28/06) a UMEI (Unidade Municipal de Educação Infantil) Maria José Mansur Barbosa, na rua Magnólia Brasil, no Fonseca, na zona norte da cidade.

A creche da Magnólia Brasil foi a terceira inaugurada este ano. Ela integra o programa Mais Infância, feito em parceria entre a Prefeitura de Niterói e o governo federal, e que tem como objetivo ampliar a rede de educação infantil com a construção de 20 UMEI's na cidade pelos próximos quatro anos.

Acompanhado do vice-prefeito Axel Grael, do secretário municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Waldeck Carneiro, e do deputado federal Jorge Bittar, o prefeito destacou a importância da inauguração de mais uma UMEI.



"O nosso governo tem um compromisso de superar o déficit de vagas de educação infantil. Esse trabalho de expansão da rede vai consolidar Niterói como referência positiva na educação e dará tranquilidade aos trabalhadores e trabalhadoras que terão onde deixar os seus filhos. O programa Mais Infância oferece uma proposta pedagógica de qualidade no segmento de educação infantil. Em menos de seis meses, já inauguramos mais UMEI's do que nos últimos cinco anos. Isso tudo é o resultado da união da Prefeitura com os governos federal e estadual que tem ajudado a cidade a superar os problemas e desafios", afirmou.

Para este ano, outras duas UMEI's serão inauguradas. Em agosto, será a creche Vinicius de Moraes, no Sapê. Em novembro, está previsto o lançamento da UMEI do Caramujo, que será a maior unidade de educação infantil da cidade, com 300 vagas.



O prefeito Rodrigo foi homenageado na cerimônia de inauguração da UMEI pelo seu aniversário de 37 anos. Ele se emocionou e chorou ao falar do compromisso de seu governo com a população mais pobre, principalmente quando se referiu a reabertura da emergência pediátrica do Getulinho, que foi fechada pela administração anterior, e já atendeu a 40 mil crianças desde janeiro

A UMEI Maria José Mansur Barbosa vai oferecer 80 vagas, que poderão chegar a 100. As matrículas começam na semana que vem e as aulas serão iniciadas em agosto. Com 780 metros quadrados, a creche funcionará em tempo integral, com dois professores por turma. A unidade conta com quatro salas de aula (podendo ter mais uma dependendo da demanda) todas climatizadas e equipadas com brinquedos pedagógicos e livros, sala multimídia, amplo refeitório, parquinho e quadra coberta. Os alunos terão quatro refeições diárias.

Inicialmente, a creche vai atender crianças de quatro e cinco anos mas, dependendo da demanda, poderá também receber de três anos. O investimento na UMEI da Magnólia Brasil foi de cerca de R$ 600 mil, segundo o secretário Waldeck Carneiro.

De acordo ainda com o secretário, a creche vai atender alunos que vivem em localidades da região como os morros da Boa Vista e Juca Branco, além do bairro Ponto Cem Réis. Foram cerca de quatro meses de obras.



A UMEI da Magnólia Brasil homenageia a professora e educadora Maria José Mansur Barbosa, que faleceu em 2011, aos 89 anos. Maria José tem grandes serviços prestados à educação. Formada em pedagogia pela UFF (Universidade Federal Fluminense), ocupou diversos cargos na Secretaria Estadual de Educação. O filho da professora, Luiz Henrique Mansur, agradeceu a homenagem.

"Onde ela estiver, minha mãe estará satisfeita com essa homenagem, com esse belo equipamento. É muito importante o poder público se preocupar com a educação, principalmente nesta faixa etária. As crianças são o futuro do país e sendo bem cuidadas, vão garantir um futuro melhor", disse.

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói
 
 

Projeto de revitalização do centro de Niterói é apresentado na Acec


Foto: Luciana Carneiro

Durante encontro com empresários, prefeito Rodrigo Neves destaca pontos de plano de um ano para a cidade

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, participou nesta quinta-feira (27/06) de um encontro com empresários na Acec (Associação Conselho Empresarial e Cidadania - Acec).

Na reunião, o prefeito destacou alguns dos pontos principais do plano estratégico de um ano da Prefeitura, como a conclusão das obras do mergulhão da Marquês do Paraná, a expansão do projeto Calçada Livre, a assinatura do acordo com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para investimentos na cidade, o lançamento do programa Mais Saúde e o início das obras de drenagem e pavimentação de vias da Região Oceânica.
 
Em seguida, a secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Verena Andreatta, fez uma exposição sobre o projeto de revitalização do centro de Niterói, destacando as intervenções vão trazer investimentos de R$ 1 bilhão para a cidade e benefícios como melhorias habitacionais, construção de 20 km de ciclovias, de uma marina pública, de uma nova vila dos pescadores e de um abrigo para a população de rua, renovação de 190 mil metros quadrados de calçadas, reforma de 100 mil metros quadrados de praças, dentre outras.
 

Foto: Luciana Carneiro

A reunião foi encerrada com uma exposição do plano estratégico Niterói +20, que foi feito pela secretária municipal de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle, Patrícia Audi, e a Macroplan.

O prefeito Rodrigo Neves afirmou que está inaugurando um novo relacionamento entre o setor produtivo e o poder público e que a atual administração está devolvendo a expectativa positiva dos cidadãos.

"Não haverá mais erros por omissão ou descaso com o cidadão ou as empresas", disse

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói


quinta-feira, 27 de junho de 2013

Prefeitura de Niterói assina contrato para a construção de 620 moradias populares no bairro do Caramujo


O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinou nesta quinta-feira (27/06) com a Caixa Econômica Federal (CEF) e a construtora Cury o contrato para a construção de 620 habitações de interesse social no bairro do Caramujo, na zona norte da cidade. As obras vão começar ainda no segundo semestre deste ano e têm previsão de ficarem prontas em 18 meses.

O empreendimento no Caramujo integra os programas Minha Casa Minha Vida do governo federal e Morar Melhor da Prefeitura de Niterói que, até 2016, serão responsáveis pela construção de 5.000 moradias populares na cidade.

As casas vão abrigar famílias que vivem em áreas de risco ou que perderam tudo na tragédia das chuvas de 2010.

As moradias no Caramujo têm investimentos de R$ 46,5 milhões do governo federal e R$ 1,3 milhão da municipalidade, sendo estes recursos do Fundo de Habitação de Interesse Social. Elas vão abrigar famílias que vivem em áreas de risco ou que perderam tudo na tragédia das chuvas de 2010.

"A Prefeitura e a Caixa Econômica Federal têm uma sinergia muito positiva. Estamos apoiando a Caixa para que os programas de moradia popular sejam exitosos em Niterói e para virarmos a página triste da tragédia do morro do Bumba", afirmou o prefeito.

A meta da Prefeitura é que, até o fim do ano, obras para 2.000 moradias populares do programa Morar Melhor/Minha Casa Minha Vida sejam contratadas.

O gerente regional de construção civil da Superintendência da Caixa no Centro Leste Fluminense, Fábio Quintino, afirmou que a parceria do banco estatal com a Prefeitura de Niterói tem tudo para minimizar o déficit habitacional na cidade. Ele disse que a CEF vai monitorar as obras semanalmente para garantir aos moradores a qualidade das habitações.

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói  

REAMAR em Jurujuba: Projeto Grael, SEA e parceiros promovem educação ambiental no sábado

Projeto Grael, a Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), o INEA, em parceria com organizações que compõem a Rede de Educação Ambiental Marinha (REAMAR), promovem no sábado, dia 29 de junho, uma programação de atividades educativas em Jurujuba, Niterói.

A ênfase das atividades está no lixo flutuante e o seu impacto sobre o ambiente marinho. Também será oferecida a oportunidade para que os participantes levem o seu lixo eletrônico para ser reciclado.




Reversível da Roberto Silveira será implantada nesta quinta



Avenida Roberto Silveira.

Medida busca solucionar problemas no trânsito do trecho em Icaraí e faixa exclusiva vai funcionar entre 16h e 20h, horário de maior fluxo de veículos na via em direção à Zona Sul

Nesta quinta-feira, dia 27, Niterói vai receber mais uma ação de melhoria da mobilidade urbana: a implantação da mão reversível da Avenida Roberto Silveira. A medida permitirá que veículos que se dirigem à Zona Sul da cidade e à Região Oceânica passem pela via, entre 16h e 20h, de segunda a sexta-feira, facilitando o escoamento do trânsito.

Assim como a reversível do Largo da Batalha ajudou muito na circulação de veículos, reduzindo em 30 a 40 minutos o tempo gasto no deslocamento de quem vem da Região Oceânica, essa nova reversível vai auxiliar bastante a circulação e fluidez do trânsito para quem segue, entre 16 e 20h, para a Zona Sul e para a Região Oceânica.

Uma das medidas já implantadas foi a reabertura do acesso à Avenida Amaral Peixoto pela Marques de Paraná, no trecho sobre o mergulhão.

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói /  O Fluminense  

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Rodrigo Neves apresenta a movimentos sociais projetos na área de mobilidade urbana, saúde, educação e agenda de transparência e participação





Em encontro com representantes de movimentos sociais, trabalhadores e estudantes, Rodrigo Neves assumiu compromisso de transparência em seu governo, participação direta da sociedade nas discussões sobre a cidade e criar estatuto para jovens

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, se reuniu na manhã desta quarta-feira (26/6) com vários segmentos da sociedade civil da cidade, como estudantes, trabalhadores e integrantes de movimentos sociais, quando ouviu reivindicações e apresentou propostas para a população.

Segundo o prefeito, um dos compromissos assumidos é a maior participação da sociedade na discussão sobre os rumos da cidade. E para isso, serão criados fóruns de participação direta presencial e virtual. O programa Niterói +20 realizará seis congressos nos próximos meses onde serão debatidas questões sobre a saúde, infraestrutura, mobilidade urbana, entre outros, e haverá também debates na Região Oceânica de Niterói.

"Nosso objetivo é construir em diálogo com a sociedade, um novo modelo de gestão. Os cidadãos têm que ter participação direta nos debates sobre os rumos da cidade", afirmou Rodrigo Neves.
Outro compromisso assumido é em relação a transparência na administração pública. O prefeito afirmou que a Ouvidoria da Prefeitura ficará encarregada de prestar aos cidadãos todas as informações previstas pela Lei de Acesso às Informações.

Sobre esse assunto, o prefeito pediu ainda que o vice-prefeito Axel Grael, a secretária-executiva, Maria Célia Vasconcelos e a secretária de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle, Patrícia Audi, iniciem entendimentos para a criação de um Conselho Municipal de Transparência e Controle Social, uma das principais reivindicações apresentadas na reunião. O prefeito lembrou que Niterói foi a primeira cidade da região metropolitana fluminense a aderir ao programa Brasil Transparente da Controladoria Geral da União (CGU).

Rodrigo Neves também anunciou propostas para os setores de transporte e mobilidade urbana. Uma delas é a criação de um Conselho Municipal de Transportes e Mobilidade Urbana que, segundo ele, poderá discutir assuntos como o passe livre para os estudantes.



A outra medida é garantir o subsídio para o sistema de transportes com os recursos adicionais arrecadados com a cobrança da dívida ativa, principamente aos grandes devedores que, há anos, deixaram de pagar os impostos na cidade. Segundo o prefeito, isso possibilitará que a Prefeitura não comprometa os investimentos nas áreas de saúde e educação.

Para a mobilidade urbana, o prefeito anunciou durante a reunião o início dos estudos para a implantação do sistema VLT, que vai ligar Charitas ao Centro, e será interligado com o BRT Transoceânica.

"Esse sistema novo, do VLT, vai mudar o paradigma de mobilidade urbana da cidade. Ele vai superar essa matriz rodoviarista por um modelo mais sustentável de transporte coletivo", afirmou.

Rodrigo Neves também anunciou na reunião que encaminhará à Câmara Municipal uma proposta de criação do Estatuto Municipal da Juventude, uma iniciativa que vai contemplar várias ações em prol dos jovens nas áreas de cultura, inclusão positiva, esportes, educação, saúde e lazer. Além disso, de acordo com o prefeito, a cidade vai promover no segundo mestre a Conferência Municipal da Juventude quando os jovens poderão debater o futuro da cidade.

O prefeito falou na reunião sobre os investimentos na área de saúde, destacando que, nos próximos quatro anos, a população mais pobre da cidade estará 100% coberta com o programa Saúde da Família.

Para a área de educação, Rodrigo Neves reforçou para os segmentos presentes na reunião a implantação do programa "Mais Infância" que será responsável pela construção de 20 novas Unidades Municipais de Educação Infantil (UMEIs) até 2016.

Rodrigo Neves disse ter considerado a reunião com os segmentos da sociedade civil muito positiva. Ele lembrou que, quando foi realizado o primeiro protesto em Niterói, há cerca de duas semanas, instituiu uma comissão da Prefeitura para dialogar com representantes das mobilizações sociais e que o encontro desta quarta-feira é uma continuidade deste diálogo.

"Acho que essas mobilizações nas ruas foram extraordinárias. A sociedade brasileira, a partir destas mobilizações, conseguiu mudar o rumo das coisas. Não é a toa que o Congresso Nacional enterrou a PEC37. Essas mobilizações precisam ocorrer em clima pacífico, ordeiro, civilizado sem arruaças ou badernas. O Brasil mudou nos últimos 20 dias", disse.

Participaram da reunião com o prefeito representantes do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Universidade Federal Fluminense (UFF), CUT (Central Única dos Trabalhadores), sindicatos dos Bancários, dos Vigilantes, dos Rodoviários e dos Metalúrgicos, Federação dos Petroleiros, Niterói Como Vamos, Observatório Social de Niterói, Cidadania Gay, Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana, Grupo Sete Cores, Cidadania em Movimento, Grupo Diversidade Niterói, UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), UEES (União Estadual dos Estudantes Secundaristas), Conselho Comunitário da Orla da Baía de Niterói (CCOB), Famnit (Federação das Associações de Moradores de Niterói), Comissão da Verdade, Fórum de Transparência e Controle Social, entre outros.

Fotos: Janaína Gouvea

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói



Vídeo - Contaminação da água por resíduos farmacêuticos: riscos e prevenção

The Drugs We Wash Away: Pharmaceuticals, Drinking Water and the Environment



O vídeo acima, em inglês, apresenta de forma didática o que acontece com medicamentos que ingerimos e que acabam chegando aos cursos hídricos e, consequentemente, podem voltar a ser ingeridos na água que bebemos.

A Comunidade Europeia preocupa-se com o problema e começa a se mobilizar para estabelecer procedimentos para prevenir e controlar o problema.

No Brasil, ainda não temos uma legislação eficiente para regular uma alternativa segura para que o cidadão possa descartar os seus medicamentos com a validade vencida. Esse fato permite que os riscos deste tipo poluição permaneçam elevados.

Mas, há muito o que você pode fazer para lidar com responsabilidade com os riscos que o descarte dos seus medicamentos podem acarretar, como mostra o vídeo e algumas dicas (abaixo) da ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Saiba como proceder:

Logística reversa para medicamentos
Cartilha: "O que devemos saber sobre medicamentos"
Regulamentos sobre descarte de medicamentos vencidos

INEA publica a primeira lista de áreas contaminadas no RJ




Nesta quarta-feira (26/06), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tornou disponível a primeira edição do Cadastro de Áreas Contaminadas identificadas no Estado e principais características (http://www.inea.rj.gov.br/inea/areas_contaminadas.asp). Além de uma lista de 160 áreas, divididas entre atividades da indústria, aterro de resíduos, viação e postos de combustíveis, também é possível acessar no portal mapa e gráficos com a distribuição e classificação das regiões contaminadas e reabilitadas ao uso.

As áreas são classificadas de acordo com a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 420/2009, que recomenda aos órgãos competentes informar em seus portais tais informações e classificadas como: Área Contaminada sob Investigação (AI), Área Contaminada sob Intervenção (ACI), Áreas em Processo de Monitoramento para reabilitação (AMR) e Área Reabilitada para Uso Declarado (AR).

Segundo os dados disponibilizados no site, 53% das áreas contaminadas e reabilitadas no Estado do Rio de Janeiro são derivadas de atividades de postos de combustíveis; apenas 3% das áreas são recorrentes de atividades de aterros de resíduos e 3% de atividades ligadas a viação. Dentre as 160 áreas, 67% foram classificadas como AI, em que foi constatada a contaminação com concentração de substâncias no solo ou nas águas subterrâneas acima dos valores de investigação.

O estudo foi feito pelo Inea, com a participação da Diretoria de Licenciamento Ambiental, da Gerência de Licenciamento de Risco Ambiental Tecnológico; do Serviço de Licenciamento de Atividades de Risco Ambiental Tecnológico e do Núcleo de Avaliação de Áreas Contaminadas. O relatório está disponível para download.

Fonte: INEA

CADASTRO DE ÁREAS CONTAMINADAS E REABILITADAS – 1ª EDIÇÃO

A degradação ambiental é atualmente uma das maiores preocupações mundiais, o que tem gerado amplas discussões e inúmeras pesquisas científicas sobre a relação do homem com o meio ambiente e suas consequências para o século XXI.

Durante o último século o desenvolvimento da industrialização ocorreu em diversas áreas do Estado do Rio de Janeiro sem os devidos cuidados ambientais. As atividades potencialmente poluidoras não possuíam uma política ambiental adequada e o uso e a ocupação do solo urbano e rural ocorria sem planejamento e controle. Isto ocasionou a contaminação de solo e água subterrânea em diversas áreas, limitando os possíveis usos do solo e induzindo restrições ao desenvolvimento urbano. 

Algumas destas áreas foram ou estão sendo investigadas e remediadas, contudo, a quantidade de áreas contaminadas no Estado é um problema de dimensões ainda não mensuradas como, por exemplo, propriedades abandonadas ou subutilizadas cuja reutilização é dificultada pela presença real ou potencial de substâncias perigosas, poluentes ou contaminantes.

Uma área com contaminação é definida pela presença de substância(s) química(s) no ar, água ou solo, decorrentes de atividades antrópicas, em concentrações tais que restrinjam a utilização desse recurso ambiental para os usos atual ou pretendido, definidas com base em avaliação de risco à saúde humana, assim como aos bens a proteger, em cenário de exposição padronizado ou específico;

Em dezembro de 2009, o CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE através da RESOLUÇÃO N° 420, que estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas, recomenda que os órgãos ambientais competentes deem publicidade, principalmente em seus portais institucionais na rede mundial de computadores, às informações sobre áreas contaminadas identificadas e suas principais características.

O INEA relata nas tabelas CADASTRO DE INDÚSTRIA E OUTROS e CADASTRO DE POSTO DE COMBUSTÍVEL a 1ª Edição do seu Cadastro de Áreas Contaminadas com 160 Áreas Contaminadas, e destaca as seguintes características dessas áreas: número de processo no INEA; razão social; endereço; município; atividade; situação; uso atual; meio impactado (solo e/ou água subterrânea); contaminantes prioritários; presença de fase livre de produto menos denso que a água (LNAPL) ou produto adsorvido no solo, situação de perigo iminente a saúde humana; medida de intervenção adotada; além da classificação conforme RESOLUÇÃO CONAMA n° 420/2009:

AI – Área Contaminada sob Investigação – área em que comprovadamente for constatada, mediante investigação confirmatória, a contaminação com concentrações de substâncias no solo ou nas águas subterrâneas acima dos valores de investigação.

ACI – Área Contaminada sob Intervenção - área em que for constatada a presença de substâncias químicas em fase livre ou for comprovada, após investigação detalhada e avaliação de risco, a existência de risco à saúde humana.

AMR – Área em Processo de Monitoramento para Reabilitação – área em que o risco for considerado tolerável, após a execução de avaliação de risco.

AR – Área reabilitada para o uso declarado – área que, após período de monitoramento, definido pelo órgão ambiental competente, foi confirmada a eliminação do perigo ou a redução dos riscos a níveis toleráveis.

NOTA: Todas as áreas listadas nas tabelas possuem como medida de controle de institucional a restrição quanto ao consumo de água subterrânea.

A partir dos dados coletados, foi gerado um MAPA TEMÁTICO com a localização e classificação das áreas classificadas como contaminadas e reabilitadas do Estado do Rio de Janeiro, que preliminarmente conta com 160 áreas distribuídas entre as atividades de indústria, aterro, postos de serviço e aterro. 

Deve, também, ser destacada a iniciativa do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONEMA), que sancionou em dezembro de 2012 a RESOLUÇÃO CONEMA 44 que dispõe sobre a obrigatoriedade da identificação de eventual contaminação ambiental do solo e das águas subterrâneas por agentes químicos, no processo de licenciamento ambiental estadual. 

Os gráficos abaixo apresentam a distribuição das áreas contaminadas e reabilitadas no Estado do Rio de Janeiro, considerando a classificação acima descrita e as atividades de posto de combustíveis, indústria, aterro de resíduos e viação.



Clique aqui para download do relatório completo “Gerenciamento de Áreas Contaminadas do Estado do Rio de Janeiro – Cadastro de Áreas Contaminadas e Reabilitadas 1ª Edição”.

Fonte: INEA



 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Países andinos contra el tráfico ilegal de animales silvestres


El tráfico ilegal de vida silvestre y la tala ilegal de maderas son considerados los "crímenes ambientales de mayor importancia", dado su impacto directo sobre la conservación de la biodiversidad y sobre la supervivencia de las especies





Delegados de los gobiernos de los países de la Comunidad Andina han iniciado en Lima la discusión de las bases de una propuesta de norma andina para fortalecer la cooperación y colaboración, con el fin de combatir juntos el tráfico ilegal de especies silvestres.


El tráfico ilegal de vida silvestre y la tala ilegal de maderas son considerados los "crímenes ambientales de mayor importancia", dado su impacto directo sobre la conservación de la biodiversidad y sobre la supervivencia de las especies, "y sus consecuencias pueden ser irreversibles tanto en lo ambiental, como en lo económico y lo social", indicó la CAN a través de un comunicado.

A nivel internacional, los mercados ilegales de vida silvestre, madera y pescado se localizan en el quinto, sexto y séptimo lugar de importancia económica, teniendo en cuenta que se calcula que estos mercados transaron entre 7 y 10 billones de dólares en 2009.

"... estos mercados transaron entre 7 y 10 billones de dólares en 2009".


La CAN explicó que anivel regional existen otras decisiones relacionadas que establecen marcos para la cooperación y fortalecimiento de capacidades para la lucha contra el delito y control transfronterizo en materia de drogas, patrimonio cultural, tráfico de armas pequeñas, control de sustancias químicas y minería ilegal.

La discusión tuvo como marco el taller subregional organizado por la Secretaría General de la Comunidad Andina, que hace parte del Plan de Fortalecimiento de capacidades para la Gestión de Vida Silvestre implementados por el Programa BioCAN, que apoya el Gobierno de Finlandia, el cual ha permitido a los países miembros abordar diferentes temáticas relacionadas con el fortalecimiento de capacidades para la gestión de vida silvestre.

La reunión contó con la participación de representantes de los Ministerios de Medio Ambiente, Ministerios de Relaciones Exteriores, y Policía, entre otras autoridades relacionadas con la prevención y control del tráfico ilegal.

Fonte: ECOticias    

domingo, 23 de junho de 2013

Rã ameaçada pelo Arco Metropolitano ganha plano de proteção federal

Governo publica plano de proteção para 52 espécies de peixes


Além dos peixes, a rã Physalaemus soaresi também é alvo do projeto .Foto: L. N. Weber

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) publicou na edição desta quinta-feira (20) do Diário Oficial a portaria que apresenta o Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação de 52 espécies de peixes e uma de anfíbio, todas ameaçadas de extinção. O plano tem validade de 5 anos e o andamento da execução será avaliado anualmente.

As 52 espécies de peixes agora protegidas são da família rivulídeos, uma das quatro mais diversificadas entre as 39 famílias de peixes de água doce do Brasil. É formada por peixes muito pequenos, que vivem em ambientes aquáticos muito rasos, como poças.

São conhecidos como peixes anuais, porque sobrevivem nos tempos chuvosos e na época de seca, quando a poça seca, morrem. Como possuem um ciclo de vida curto, atingem rapidamente a maturidade sexual: “No ano que vem, volta a chover, volta a existir a mesma poça. E voltam os mesmos peixes. Quer dizer, não os mesmos, mas os descendentes daqueles, que ficaram reservados em ovos na terra, como sementes, durante todo o período seco. Quando chove, eles eclodem. E recomeça o ciclo” explica Lorenzo Aldé em reportagem publicada em 2005 aqui em ((o))eco.  A matéria focou as descobertas do professor Wilson José Eduardo Moreira da Costa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), considerado o mais importante especialista sobre rivulídeos do país.  

Rã também entra no plano

O anfíbio que também entrou no plano de ação é o Physalaemus soaresi, a rã endêmica só encontrada na Floresta Nacional Mário Xavier, em Seropédica, no Estado do Rio, e que ficou conhecida por ser ameaçada pelas obras do chamado Arco Metropolitano, rodovia que liga as cidades de Itaboraí, Guapimirim, Magé, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Japeri, Seropédica e Itaguaí.  Após muita polêmica, o projeto do Arco foi modificado.

Caberá ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (CEPTA), unidade especializado do ICMBio, a Coordenação do Plano de Ação (PAN) Rivulídeos, que estabelece a proteção dos habitats remanescentes na região de distribuição das espécies, impedindo que sejam “alterados ou suprimidos em decorrência de atividades agrosilvopastoris, da implantação de empreendimentos (como barragens, açudes, rodovias, parques eólicos, portos, complexos hoteleiros e outros) e da urbanização”.

O plano também prevê a divulgação dos estudos que serão realizados e contará com o apoio dos órgãos ambientais das três esferas (federal, estadual e municipal) para a adoção de medidas de proteção das espécies e seus habitats durante “ações de planejamento, licenciamento, fiscalização, monitoramento e controle”.

A relação das 53 espécies pode ser lida neste link do Diário Oficial.

Fonte: O Eco

Leia também:
Milhões de anos pelo brejo
Uma rã carioca marcada para morrer
Solução à queima roupa

sábado, 22 de junho de 2013

Palestra de Lars Grael em Campos enfatiza o potencial do Projeto Grael


Lars Grael lembrou da convivência com Pampa na Secretaria Nacional do Esporte

O presidente da Fundação Municipal de Esportes (FME), André Ferreira (Pampa), esteve na tarde desta quinta-feira (20) no Teatro Municipal Trianon, onde foi prestigiar o medalhista olímpico de vela Lars Grael, que foi ministrar uma palestra sobre a trajetória dele no esporte, dentro do projeto “Driblando Barreiras”, do Sesc. Na oportunidade, Pampa subiu ao palco a convite de Lars Grael e foi saudado pelo público, formado em sua maioria por jovens.

Pampa disse que Lars Grael é o ídolo dele. “Tive a oportunidade de trabalhar com o Lars na Secretaria Nacional de Esporte, quando ele foi secretário e desenvolveu grandes projetos. Vamos ver a possibilidade de desenvolver uma parceria da prefeitura com o Instituto Náutico, comandado por ele, e trazer para Campos o projeto social de vela que ele desenvolve", disse Pampa.

Lars Grael lembrou da convivência com Pampa na Secretaria Nacional do Esporte e explicou como funciona o projeto social desenvolvido por ele, em Niterói. "O Pampa trabalhou muito na Lei de Incentivo ao Esporte. Tenho um projeto social que desenvolvo com jovens da rede pública de ensino de Niterói, que tem o objetivo de democratizar e deselitizar a modalidade esportiva da vela. Campos tem ótimos locais onde este projeto pode ser desenvolvido", falou Lars Grael.

Fonte: Ururau Esportes

Saiba mais sobre a palestra promovida pelo SESC Campos
Saiba mais sobre o Projeto Grael em www.projetograel.org.br
Saiba mais sobre Lars Grael em: www.larsgrael.com.br


Vídeo da UFF sobre o Projeto Grael

Alunos do Projeto Grael. Foto Fred Hoffmann.


O Projeto Grael é uma ONG com o objetivo de promover a educação de jovens por meio da inserção nos esportes náuticos, sobretudo a vela. São três os pilares de sustentação do projeto: o Programa Esportes Náuticos, onde os alunos têm a oportunidade de praticar a vela, o remo, e a canoagem, entrando em contato com a prática desportiva; o Programa Profissionalizante, onde os participantes podem conhecer o mercado de trabalho envolvido com as atividades náuticas e iniciam sua capacitação profissional; e o Programa Ambiental, em que é promovida a educação ambiental, importante para a construção da cidadania e para o resgate da cultura da maritimidade.

Alguns exemplos da atuação do Projeto Grael podem ser vistos como oportunidades educacionais e de socialização, promovendo novos valores de competição do esporte náutico, bem como da integração entre esporte e saúde. São ensinadas para a prática náutica a natação e técnicas de primeiros socorros, além de desenvolver um espírito de equipe, liderança e de solidariedade.

Em novembro de 2012, foi realizado o I Encontro Nacional dos Profissionais da Vela, a parceria mais recente entre a Pró-Reitoria de Extensão da UFF (PROEX) e o Projeto Grael, no Clube Naval Charitas, em Niterói. O Encontro reforçou as principais orientações pedagógicas do Projeto Grael de incentivar a criação da rede náutica educativa e pensar em estratégias para o desenvolvimento do esporte.

Assista ao Vídeo

Fonte: PROEX/UFF


quarta-feira, 19 de junho de 2013

Hamburgo inaugura prédio abastecido com energia gerada por algas






Crescimento de algas alimenta edifício

Fazenda de algas vertical é tema de reportagem na Folha, no caderno The New York Times

Um novo prédio em Hamburgo, na Alemanha, parece com uma estrutura moderna e tem uma das mais recentes tecnologias de construção sustentável -uma fazenda de algas vertical.

Os criadores do edifício BioIntelligentQuotient (BIQ), que custou US$ 6,58 milhões e usa exclusivamente energias renováveis, prometem que esse pioneiro sistema energético irá colher algas de rápido crescimento para gerar biocombustíveis, produzir calefação, fazer sombra no prédio, atenuar o ruído da rua e entrar para a história.

Sobre as laterais do edifício, estão montados 129 biorreatores, painéis de vidro plano sobre persianas externas que servem como ambiente para o crescimento das algas. O sistema foi construído por um consórcio que incluiu a empresa de arquitetura ColtGroup.

Em 2009, o consórcio venceu uma competição que pedia aos participantes para usar materiais inteligentes, definidos como "sistemas e produtos que se comportam dinamicamente, ao contrário dos materiais convencionais de construção, que são estáticos".

As algas são alimentadas com nutrientes líquidos e com dióxido de carbono para estimular o crescimento no sistema, que se tornou operacional em abril. Ar pressurizado é injetado nos painéis para estimular ainda mais o crescimento e impedir que micro-organismos se instalem e provoquem apodrecimento, disse Jan Wurm, um dos projetistas.

Ele observa que escovas nos painéis mantêm os vidros limpos automaticamente. Os painéis funcionam também como coletores térmicos solares, transformando a luz do sol em energia utilizável.

Segundo Wurm, "a parte da luz que não é absorvida pelas algas para a fotossíntese é convertida em calor", o qual pode ser usado imediatamente para aquecer a água ou armazenado no subsolo.

Periodicamente, as algas serão colhidas e armazenadas em tanques no edifício. Uma empresa local de energia irá então comprar a colheita e transportar a biomassa até uma usina de calefação e energia nos arredores, onde ela passará por uma fermentação. O processo produz gás metano para a geração de eletricidade.

"A energia gerada seria neutra de carbono", disse Wurm.

Os projetistas da casa BIQ não sacrificaram a forma por causa da função. A cor das algas, combinada com o balé de bolhas da ascensão do ar pressurizado, lembra uma lâmpada de lava, segundo Wurm.

Ainda está sendo debatido se o prédio com biorreatores de algas é o começo de algo grande ou apenas uma experiência isolada.

Wurm admite que a nascente tecnologia custa mais do que os sistemas solares ou combustíveis convencionais. "Em termos de custos de investimentos, não se pode compará-lo a sistemas estabelecidos e produzidos em massa que estão no mercado", afirmou.

Jonathan Wimpenny, do Real Instituto de Arquitetos Britânicos nos EUA, questiona se muitos bancos e incorporadores imobiliários irão investir em biorreatores de algas. "Dificilmente poderei considerar isso como um divisor de águas na prática construtiva cotidiana", disse Wimpenny.

Mas para David Bayless, da Universidade de Ohio, o prédio de Hamburgo é importante. "As pessoas ficam cautelosas com as algas porque é uma tecnologia relativamente desconhecida."

O preço é um obstáculo em potencial. Scott Walzak, projetista do escritório global de arquitetura HOK, estima que o custo do quilowatt-hora produzido por biorreatores de algas seria equivalente a sete vezes o preço da energia solar e 14 vezes o do petróleo bruto.

Anica Landreneau, líder de consultoria na HOK, concebeu um sistema para aproveitar os gases de escapamento dos carros na autoestrada Santa Ana, na Califórnia, como fonte de carbono para alimentar as algas. "Elas prosperam com uma dieta de porcarias", disse Landreneau.

A Grow Energy, start-up de San Diego, na Califórnia, está apostando exatamente nisso para produtos que trilham caminhos diferentes a fim de gerar energia a partir de algas. A empresa, criada há um ano, planeja produzir dois diferentes biorreatores de algas.

No ano que vem, a Grow Energy pretende aceitar pré-encomendas do seu sistema Verde, que cultiva as algas, as seca automaticamente e as queima num gerador de combustão no próprio telhado para produzir eletricidade. O sistema Verde custará cerca de US$ 12 mil e produzirá em torno de 35% da eletricidade usada por um lar americano médio.

O arquiteto Tom Wiscombe está animado com o prédio de Hamburgo. "Na história da arquitetura, tentar manter organismos, fungos e bolor constantemente fora de um prédio sempre foi crucial", disse ele. "Agora, estamos tentando trazer tudo isso de volta."

(David Wallis/Folha de S.Paulo)

Fonte: Jornal da Ciência - SBPC

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Saiba mais sobre a Casa BIQ



terça-feira, 18 de junho de 2013

12 motivos para pedalar




O site Business Insider publicou recentemente um artigo com doze motivos que deveriam levar mais norte-americanos a irem trabalhar de bicicleta. Segundo os dados apresentados, os Estados Unidos tiveram um crescimento de 40% nos usuários de bicicleta desde 2000. Mesmo assim, ainda há 204 milhões de veículos particulares circulando. Os tópicos abordados como motivacionais visam mostrar como a bicicleta tem potencial para melhorar a saúde, riqueza e qualidade de vida dos indivíduos.

Os 12 motivos para pedalar listados pelo site também se aplicam ao Brasil:

1. Tornaria o ciclismo mais seguro para todos: ao contrário do que ocorre com os carros, quanto mais bicicletas nas ruas, mais segura ela se torna para os ciclistas, diminuindo a probabilidade de uma colisão entre automóveis e bicicletas.

2. É mais barato: com o aumento nos custos de combustível e manutenção, a bicicleta pode ser 30 vezes mais barata de manter do que um carro, segundo comparação feita pelo site.

3. Academia gratuita sobre duas rodas: o exercício proporcionado pela bicicleta traz benefício cardiovascular muito eficaz, além de ter pouco impacto, como a natação, ideal para não prejudicar as articulações.

4. Você vai fugir dos engarrafamentos e economizar horas que seriam perdidas no trânsito. Com bicicleta, chega-se mais rápido e gasta-se menos.

5. As mulheres podem usar o suporte ósseo extra: conforme envelhecem, as mulheres ficam mais suscetíveis à osteoporose. Um estudo realizado por uma universidade sueca descobriu que mulheres de meia idade ficaram menos propensas a sustentar fraturas de pulso quando praticavam atividade físicas.

6. Economia para o sistema de saúde: o impacto socioeconômico na área de saúde é o mais importante legado do ciclismo. Pedalar resulta na economia de milhões de dólares em alguns anos.

7. Você inala um ar mais prejudicial no carro do que na bicicleta: as emissões de combustível são ruins para qualquer pulmão, mas os motoristas estão mais sujeitos ao ar nocivo do que os ciclistas. Isso parece uma ilusão se analisarmos o motorista e sua própria emissão, que sai de trás do seu carro, mas temos que lembrar que à sua frente está outro carro, por exemplo, ele está no meio do tráfego, enquanto ciclistas e pedestres estão nas margens da pista, e nem sempre acompanhados de automotores.

8. Você está mais propenso a ficar doente em um coletivo: os transportes coletivos, como o ônibus, são bons em questão de mobilidade, mas por você estar em contato com muitas pessoas, isso pode aumentar o risco de se contaminar por doenças infecciosas.

9. Pedalar aumenta a produtividade: trabalhadores que se deslocam ao trabalho de bicicleta estão menos propensos a ficarem doentes. Além de conter o absentismo, o exercício enquanto se desloca tem ligação com a eficiência, energia e bom humor no momento de trabalhar, também aumentando a produtividade.

10. Você não terá que se preocupar com uma vaga de estacionamento: muitas empresas e escritórios comerciais oferecem locais apropriados para o armazenamento de bicicletas. Mesmo onde não há um local apropriado, basta investir em uma boa trava, ou até mesmo em uma bicicleta dobrável, que é muito mais fácil de guardar.

11. Impulso para a economia: fala-se sempre que a bicicleta gera economias. Isso é fato. Mas, o que as pessoas fazem com o dinheiro que sobra? Essa poupança pode movimentar a economia em nível local ou regional.

12. Você se mantém ativo e movimenta seus pés para pedalar em direção a um mundo mais sustentável. “Amar e mudar as coisas interessa mais”.

Por Revista Bicicleta

Fonte: CicloVivo

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Saiba mais sobre o planejamento sendo desenvolvido para a implantação do Programa Niterói de Bicicleta:

Programa Niterói de Bicicleta: urbanista, velejador e ciclista, que já deu a volta ao mundo pedalando, será o responsável
Prefeitura promove 1º Workshop do Programa Niterói de Bicicleta
O desafio das bicicletas - Editorial do Jornal O Fluminense
O Globo-Niterói: "Prefeitura de Niterói promete quatro projetos novos de ciclovia"
Prefeitos Rodrigo Neves e Eduardo Paes assinam parcerias nas áreas de saúde, turismo, urbanismo e meio ambiente
Axel Grael apresenta projetos da prefeitura a ambientalistas de Niterói
Requalificação do Centro de Niterói vai a debate na Câmara Municipal
Axel Grael visita ciclovias no Rio e fala sobre o uso de bicicletas em Niterói

"Por que temer o novo?", artigo de Fabiano Gonçalves


Desde nossa infância, temos a triste mania de temer o novo, o desconhecido, as coisas que acontecerão, sem motivos muitas das vezes. Pela simples crença de que o novo pode ser pior, assumimos essa visão distorcida da vida. Não que seja uma regra, contudo está longe de ser uma exceção. Nós, do setor produtivo, temos por premissa acreditar no novo, nas inovações, nas mudanças para melhor, nas novas práticas, pois são essas novidades, inovações, novos modelos, que fazem a vida melhorar. Senão, ainda teríamos até hoje os “videocassete 32 cabeças”, o “rádio a pilha 8 unidades palitos”, enfim, um “aperfeiçoamento” de produtos que não seriam substituídos por novas tecnologias... foi assim com carro, computador, telefonia, etc... da mesma sorte, na questão do comércio e serviços acontece de igual forma: o novo comércio, a nova modalidade de serviço, as mudanças de uma concepção de bairro, isso tudo pode ser muito benéfico para a sociedade.

Por que digo isso? Pelo simples fato de estarmos com uma mudança significativa da região central da cidade de Niterói, e tenho sido muito questionado pelos comerciantes do Centro sobre esse novo momento. Falo para eles o seguinte: do jeito que está pior não dá para ficar! Nossas ruas degradadas, com várias lojas fechando; uma confusão de fiação aparente que inibe toda a beleza das fachadas dos prédios belíssimos que temos; a população frequentando pouco o centro; poucos moradores; uma área desabitada à noite, onde não temos como manter abertas nossas lojas após as 19h. Então pergunto: porque o novo poderá piorar o que temos hoje?

Como Presidente da CDL de Niterói acredito que o Centro é vital para a cidade e deve ser tratado com tal relevância, pois uma cidade forte é uma cidade com comércio forte. Um comércio forte tem um centro comercial forte. E um centro comercial forte somente acontece quando as pessoas circulam, moram, visitam, compram, participam diuturnamente da região. É isso que esperamos do Centro de Niterói! Que seja uma região de fato valorizada, reurbanizada, com novos lançamentos de moradia, para todas as classes sociais. Como está sendo publicado pela imprensa, acho muito bem-vindo para nossa região esses investimentos que estão sendo propagados, pois nas regiões onde ocorreram, como o Porto Maravilha, na cidade do Rio de Janeiro, ouve criação de novos estabelecimentos comerciais, restaurantes, bares, geração de empregos, diretos e indiretos, e a região está recebendo um fluxo de turistas que até então não tinha. Dinheiro novo entrando na cidade. Isso é o que queremos para Niterói, que venha atrair turistas, pelo novo contexto proposto, e principalmente com a visitação do Caminho Niemeyer, que estará inserido num novo contexto de bairro, sendo o grande atrativo da Região.

Vamos em frente pois “Juntos Somos Fortes”.

Fabiano Gonçalves, presidente da Câmara dos Dirigente Lojistas de Niterói

Fonte: O Fluminense