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sábado, 19 de dezembro de 2009

América Latina em colapso em 2100



A simulação acima mostra um cenário extremo, que demoraria séculos para acontecer, mas que poderá ocorrer caso as mudanças climáticas não se revertam. O nível do mar chegaria a 100 metros acima do nível atual. Observe que o Brasil seria um dos maiores prejudicados. A Amazônia teria uma vasta área inundada, a faixa litorânea brasileira, onde se concentra a maior parte da população submergiria e o Sul do Brasil também sofreia, com a inundação da Bacia do Prata: Buenos Aires e boa parte do Uruguai desapareceriam.Reparem os danos também aos EUA, que ainda resistem tanto a uma ação. A Florida estaria riscada do mapa. A Dinamarca, país de origem do meu avô, Preben Schmidt, e que tem como capital a cidade de Copenhague, sede da COP-15, desapareceria por completo. Fonte: University of Buffalo, State University of New York.

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A CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, renomada instituição com sede no Chile, acaba de lançar em Copenhague o relatório "A economia da mudança climática na América Latina e no Caribe". O estudo dá a dimensão do que poderá ser as conseqüências das mudanças climáticas para a região. Segundo as projeções da CEPAL, caso haja um crescimento da temperatura do planeta em 3 graus C, no ano de 2100, os custos das mudanças climáticas representarão 137% do PIB atual da região, o que seria insustentável. Também alertam que a região que é a mais rica em biodiversidade do mundo, perderia cerca de 30% a 40% desse patrimônio. A Amazônia, por exemplo, ficaria muito mais seca e a floresta, como existe hoje, desapareceria. O alerta é importante. Estamos falando dos problemas que serão enfrentados pela geração dos nossos filhos.

Da Coluna Rumo Náutico, de Axel Grael. Jornal O Fluminense, 19/12/09

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