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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Operação especial vai reprimir crimes ambientais em praias de áreas de preservação do estado


Caminhão do Inea que possui alojamento para os agentes e todos os equipamentos necessários - Renata Cristiane

Principais alvos da fiscalização, que começa nesta sexta-feira, são os parques da Ilha Grande, na Costa do Sol, e praias de Paraty

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RIO - Com a mobilização de todo o efetivo de agentes, a Coordenadoria de Combate a Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria estadual do Ambiente, dá início nesta sexta-feira, no Parque Estadual da Costa do Sol, na Região dos Lagos, à operação especial que vai reprimir crimes ambientais na alta temporada do verão nas praias localizadas em áreas de preservação. Os principais alvos da Cicca são os parques da Ilha Grande, em Angra dos Reis; Costa do Sol, na Região dos Lagos; e as praias de unidades estaduais e federais de Paraty, na Costa Verde fluminense.

O lançamento da operação será feito no Parque da Costa do Sol devido ao excessivo número de crimes ambientais constatados na região por agentes do Cicca, do Inea e da PM. Um caminhão do Inea, que possui alojamento para os agentes e todos os equipamentos necessários, inclusive, de comunicação, será utilizado para dar apoio ao combate aos crimes ambientais. O veículo ficará baseado no início do Caminho Verde, acesso às praias das Conchas, do Peró, Brava e Ilha do Japonês, em Cabo Frio.

— O caminhão ficará no local todos os fins de semana até o carnaval. Ele foi considerado necessário devido ao elevado número de crimes ambientais constatados no último fim de semana. A maior irregularidade é o estacionamento irregular em área de proteção ambiental, churrascos e acampamentos em áreas de vegetação nativa. Vamos usar o rigor para que isso não volte a acontecer — disse o coordenador da Cicca, coronel José Maurício Padrone.

Nas operações, os agentes vão pedir o apoio das prefeituras e da rede hoteleira. Na Ilha Grande, o município já traça a estratégia, junto com o Inea, para limitar o número de pessoas na Praia do Aventureiro. Na Região dos Lagos e na Costa Verde, a fiscalização vai reprimir o acesso de ônibus e vans piratas que fazem o transporte irregular de banhistas.

— Essas ações são essenciais para conscientizar os turistas a protegerem o ambiente das nossas praias. A rede hoteleira vai apoiar as campanhas de conscientização dos visitantes e dos moradores das cidades turísticas. Precisamos preservar as cidades para termos turismo bom e sempre — disse a presidente da associação Cabo Frio Convention Bureau, Maria Inês Oliveros.


A Praia do Aventureiro, na Ilha Grande, que também terá fiscalização - Divulgação
Na Ilha Grande, os principais problemas enfrentados no Parque Estadual da Ilha Grande são o excesso de turistas, lixo e churrasco nas praias, e as trilhas clandestinas. Em Paraty, os mesmos problemas acontecem entre a Ponta da Trindade e a Ponta Negra. As praias do Sono e da Trindade sofrem com o excesso de banhistas. Esta última chegou a receber 40 mil pessoas no último réveillon.

Em Búzios, a prefeitura promete diminuir a ação de flanelinhas e organizar o estacionamento nas ruas do município, com a cobrança de R$ 3 por hora de ocupação de cada vaga. Veículos com placas de Armação dos Búzios estão isentos da tarifa. Também será intensificada a fiscalização das vendas dos passeios turísticos. Para facilitar a locomoção dos turistas

Fonte: O Globo 
 







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