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sábado, 22 de janeiro de 2011

O RJ precisará de muito dinheiro: hora de discutir o controle cidadão sobre a aplicação dos recursos

Eu frequento este lugar e sei avaliar o tamanho da tragédia. Onde vemos a foto haviam muitas casas, inclusive algumas que avançavam sobre a calha do riacho que as arrasou.
Banco Mundial anuncia empréstimo de R$ 485 milhões ao Rio

O Banco Mundial (Bird) anunciou uma linha de crédito para o estado do Rio de Janeiro no valor de US$ 485 milhões, equivalentes a mais de R$ 800 milhões. A divulgação do empréstimo foi feita na quarta-feira, 19 de janeiro, após uma reunião do diretor do órgão no Brasil, Makhtar Diop, com a presidente Dilma Rousseff.


As cheias atingiram a Região Serrana há oito dias, causando mais de 700 mortes. A tragédia também deixou 20 mil desalojados e desabrigados.

O empréstimo ainda tem que ser aprovado, mas, segundo o Banco Mundial, o estado irá receber imediatamente US$ 20 milhões, após uma realocação da verba para as vítimas das enchentes.

Participaram da conversa com a presidente e os representantes do Bird os ministros Antonio Palocci, chefe da Casa Civil, Miriam Belchior, do Planejamento, e o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, além de representantes do governo do Rio de Janeiro.

De acordo com o Banco Mundial, após a reunião com Dilma e os ministros, o Bird se comprometeu a trabalhar em parceria com o Ministério da Integração Nacional para colaborar com os estados na avaliação de suas políticas na gestão de desastres. O objetivo é desenvolver um plano de investimentos nos estados mais vulneráveis, antes da próxima temporada de chuva.

O Banco Mundial informou ainda que deve liberar nos próximos dias US$ 97 milhões para o programa Interáguas – desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente para melhor gerenciar o sistema de águas no país. O objetivo, segundo o Bird, é concentrar as ações na gestão de desastres.

O diretor do Bird para o Brasil, Makhtar Diop, afirmou que os programas de prevenção de desastres naturais estão entre as prioridades da instituição ao longo deste ano. “O enfrentamento de eventos climáticos extremos, como os que vêm ocorrendo em muitas cidades do Brasil e do mundo, é um problema de enorme complexidade que põe à prova a capacidade dos governos."
Em seguida, Diop acrescentou: “Com a maior frequência de catástrofes, ligada às mudanças climáticas, é necessário reforçar a ligação entre infraestrutura e redução da pobreza, mudanças climáticas e crescimento sustentável.”

Fonte: Ecodesenvolvimento

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