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segunda-feira, 18 de julho de 2022

Terminal Pesqueiro de Niterói será realidade com investimentos da Prefeitura em dragagem e infraestrutura






Vistoriei no dia 6 de julho o espaço onde será instalado o Terminal Pesqueiro de Niterói após a obra de dragagem do canal São de Lourenço, que seria de responsabilidade do Governo Federal, mas será assumido pela Prefeitura, que investirá R$ 130 milhões. O local recebeu a aprovação definitiva da licença ambiental, após a realização pela Prefeitura de um EIA/RIMA pata a análise e prevenção de impactos ambientais.
 
A dragagem faz parte do Plano Niterói 450 para a Região Norte e é uma estratégia fundamental para a retomada econômica da nossa cidade. Com a retomada da indústria naval, a obra vai trazer a possibilidade de gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos em Niterói. Além da dragagem, que viabilizará o Terminal Pesqueiro, beneficiará os estaleiros e o Porto de Niterói, a Prefeitura vai desapropriar áreas para viabilizar o terminal pesqueiro e fará as obras de adequação operacional, com um investimento de R$ 24 milhões. Uma vez pronto, o Terminal gerará 1000 empregos diretos e 500 indiretos.




Após um período histórico de investimentos na Região Norte, na gestão Rodrigo Neves, estamos avançando em um novo ciclo de melhorias, com infraestrutura, oportunidades, sustentabilidade, cultura, inclusão, mais empregos e mais qualidade de vida.

Axel Grael
Prefeito de Niterói


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Prefeito de Niterói faz vistoria em terreno onde será instalado o Terminal Pesqueiro

O prefeito de Niterói, Axel Grael, realizou nesta quarta-feira (6), uma vistoria no espaço onde será instalado o Terminal Pesqueiro de Niterói após a obra de dragagem do canal São Lourenço, que recebeu a aprovação definitiva da licença ambiental. O prefeito conheceu a infraestrutura do local ao lado dos secretários de Desenvolvimento Econômico, Luiz Paulino Moreira Leite, e de Planejamento, Modernização da Gestão e Controle de Niterói, Ellen Benedetti.

“Estivemos em uma visita ao espaço onde será viabilizado o Terminal Pesqueiro de Niterói, após a dragagem do Canal de São Lourenço, que é de responsabilidade do Governo Federal. A dragagem faz parte do Plano Niterói 450 e é uma estratégia essencial para a retomada econômica do município neste período pós-pandemia. A obra trará uma possibilidade de gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos na cidade”, destacou o prefeito.

A Prefeitura de Niterói custeou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) com um investimento de R$ 772 mil, para criar mecanismos que levem à dragagem do Canal de São Lourenço. O processo de elaboração do edital de licitação para a obra, esperada há mais de 40 anos pelo setor naval, já está em andamento.

O secretário Luiz Paulino Moreira Leite contou que uma prévia do estudo que foi pago pela prefeitura apontou que a dragagem deverá ser realizada em pontos específicos para tornar o local navegável, facilitando a circulação hídrica da região e evitando assoreamentos futuros.

“Temos uma grande expectativa de ajudar a indústria naval na cidade. Nunca se avançou tanto nos últimos anos em direção à tão sonhada obra da dragagem. A vida marinha também será beneficiada, pois a reabertura do canal, hoje aterrado, vai permitir a volta da circulação hídrica. A dragagem vai possibilitar, além da retomada do setor naval, que barcos de pesca de grande porte cheguem ao terminal pesqueiro. Assim, novas oportunidades de emprego vão surgir e os pescadores poderão ter melhores condições de trabalho”, destacou Luiz Paulino.

A licença ambiental é uma condição para a liberação das obras e dar início a todo o processo de contratação de empresas. Assoreado, o Canal de São Lourenço, que hoje tem 7 metros, passará a ter 11 metros de profundidade, permitindo a entrada de grandes embarcações e abrindo espaço para que o setor naval possa voltar a receber encomendas de construções de navios de grande porte, estimulando o setor de offshore. A obra do canal também irá favorecer a abertura do Entreposto de Pesca e impulsionar o setor, que é hoje o segundo maior em renda do agronegócio, além de ampliar as atividades portuárias e aduaneiras.

A visita também contou com a presença dos representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Gilberto Alencar (Superintendente Federal de Agricultura no Estado do Rio de Janeiro) e Rodrigo Lamego (representando a superintendente Estela Romano) e os agentes da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Aline Moriggi e Felipe Porto Moreira.




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