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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

ETE Camboinhas é modernizada e ampliada



Com a secretária de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa, mostrando com amostras de esgoto que chega à ETE Camboinhas e a diferença para a água do efluente após o tratamento. 


24/09/2019 – Totalmente modernizada, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Camboinhas, na Região Oceânica, foi ampliada e mais do que dobra a sua capacidade de tratamento de esgoto de 115 litros para 295 litros por segundo. O investimento foi de R$ 20 milhões. A obra foi entregue nesta terça-feira (24) pela Prefeitura de Niterói e concessionária Águas de Niterói.

Depois de tratados, os resíduos sólidos são enviados a um aterro sanitário próprio para receber esse tipo de material e a parte líquida é transformada em água de reuso. A Prefeitura utiliza a água de reuso para limpar as ruas e regar canteiros de plantas da cidade.

O secretário municipal de Governo, Comte Bittencourt, ressaltou que a concessionária atende mais de 94% da cidade com redes de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto.

“O saneamento básico é uma das prioridades da gestão, já que é essencial para a saúde e qualidade de vida das pessoas”, afirmou Comte Bittencourt. “É realizado um trabalho sério e incansável, tanto pela Prefeitura quanto pela concessionária Águas de Niterói, para cumprir a meta de ter 100% do esgoto tratado até 2020. Niterói é uma cidade diferenciada que segue no caminho certo”.

Niterói saltou da 19º para 10º posição em saneamento entre as 100 maiores cidades brasileiras, e se consolidou na primeira colocação entre os municípios do Estado do Rio de Janeiro. Os números são do ranking 2019 do Instituto Trata Brasil.

Este ano, foi inaugurada a nona ETE na cidade, a do Sapê, que atende a região do Sapê, Caramujo e Santa Bárbara. Em 2015, entrou em funcionamento a ETE de Maria Paula/Matapaca.
A secretária de Conservação e Serviços Públicos (Seconser) Dayse Monassa confirmou para outubro o início das obras infraestrutura de esgoto sanitário do Badu.

“Serão contempladas as áreas do Cantagalo, Badu e Largo da Batalha. O modelo de Parceria Público Privada (PPP) firmado pela Prefeitura de Niterói com a Águas de Niterói trouxe resultados positivos para o município”, observou Dayse.

O superintendente da Águas de Niterói, Alexandre Boaretto, destacou que a ampliação da ETE é baseada em inovação e tecnologia.

“A tecnologia adotada foi muito importante para a viabilização do projeto na estação, pois conseguimos implantar um sistema que aumentasse substancialmente a capacidade de tratamento com a utilização de apenas uma pequena área física adicionada”, observou Boaretto.

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão, Axel Grael, destacou que a Estação de Tratamento de Camboinhas é fundamental na estratégia de saneamento da Região Oceânica e no trabalho de recuperação das Lagoa de Piratininga e de Itaipu.

O Canal de Camboatá, que faz a ligação entre as duas lagoas, recebe os efluentes. Com a ampliação da ETE, será possível potencializar o tratamento do esgoto”, conta Grael. “A prefeitura está executando um projeto ambicioso de recuperação do sistema lagunar com recursos que foram captados junto a CAF (Banco de desenvolvimento da América Latina): o PRO-Sustentável. Estamos fazendo uma série de outras intervenções importantes, como o saneamento de comunidades que ainda precisam de melhorar sua infraestrutura, além de desenvolver o projeto de renaturalização do Rio Jacaré. Temos muito que avançar, mas continuamos com o trabalho sério”.

O secretário reforçou o apelo para que a população colabore com as inúmeras iniciativas que estão sendo feitas em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente de Niterói e Instituto Estadual do Ambiente (Inea) nos projetos de ligação da rede de esgoto.

O presidente da Sociedade Pró Preservação Urbanística e Ecológica de Camboinhas (Soprecam), Paulo Roberto Pilotto, enfatizou a importância da participação da população no cuidado com o meio ambiente.

“A rede coletora está sendo implantada, mas é necessário que os moradores façam a sua parte, ligando suas residências à rede. Isso é essencial para a despoluição dos rios, lagos, praias e enseadas”.


Fonte: Prefeitura de Niterói










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