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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Projeto Grael é uma das sete organizações apoiadas no Brasil pela Laureus Sport for Good, considerada o "Oscar do Esporte"






COMENTÁRIO:

O Projeto Grael é uma das sete instituições apoiadas no Brasil pela Laureus Sport for Good, considerada o "Oscar do Esporte", que premia astros do esporte mundial e patrocina organizações voltadas ao esporte educativo e social.

No Brasil, além do Projeto Grael, são apoiadas as seguintes organizações: Instituo Reação (judô - Flávio Canto), Fundação Gol de Letra (futebol - de Raí e Leonardo, que atua no Rio e em São Paulo); o Passe de Mágica (basquete, liderado por Magic Paula); e o Projeto Grael (irmãos Grael), dedicado à vela e outros esportes náuticos em Niterói.

A parceria da Laureus com o Projeto Grael começou em 2018 e tem como foco principal a canoagem, em parceria com a Confederação Brasileira de Canoagem.

Axel Grael


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'Oscar' do esporte também premia ONGs


Instituto Reação, de Flávio Canto, levou o judô à Rocinha e à Cidade de Deus Foto: Matheus Meyohas / O Globo


No Brasil, a Laureus Sport for Good apoia sete institutos como o Reação, Gol de Letra, Passe de Mágica e o Projeto Grael

Márvio do Anjos

A ideia de criar uma academia de notáveis do esporte — sempre comparada com a festa do Oscar — é o braço mais visível da Laureus Sport for Good (LSFG), uma ONG que alavanca desenvolvimento social no mundo ao congregar lendas do esporte (a maioria aposentada) e superpatrocinadores.

Questões de calendário costumam afastar algumas das estrelas mais esperadas da cerimônia — no ano passado, Serena Williams não recebeu seu quarto Laureus por treinar para a Federation Cup. A presença do suíço Federer foi um alívio bem-vindo no suntuoso salão de Mônaco.

Idealizada pelo sul-africano Johann Rupert, presidente executivo do conglomerado que controla a Montblanc e a Cartier, a fundação saiu do papel em 1998, em parceria com a montadora Daimler. Na primeira premiação, em 2000, Rupert reuniu dois símbolos universais: Nelson Mandela, que discursou, e Pelé, homenageado pelo conjunto da obra. Seis meses depois, uma favela tomada pelo HIV em Nairóbi, Quênia, seria a primeira a receber um dos projetos que, hoje, são mais de 150, em 35 países. A festa também premia ONGs: no ano passado, a agraciada foi a Active Communities Network, que atua em comunidades violentas no Reino Unido e na África do Sul com futebol e boxe.

No Brasil, a LSFG apoia sete institutos. Entre os mais conhecidos estão o Reação, com que Flavio Canto levou o judô à Rocinha e à Cidade de Deus; o Gol de Letra, de Raí e Leonardo, que atua no Rio e em São Paulo; o Passe de Mágica, liderado por Magic Paula; e o Projeto Grael, dedicado à vela em Niterói e o último a receber suporte da fundação, em 2018.

Em 2017, a LSFG iniciou com três ONGs cariocas — entre elas o Luta pela Paz, que leva artes marciais e boxe à Maré — o Projeto Sport 4 Rio, que debateu as 17 metas estabelecidas pela ONU na educação de crianças.

— Foi ótimo ver as pessoas compartilhando suas ideias e pensamentos — disse Oliver Woodward, gerente de Programas da LSFG.

A fundação exige que as ONGs apresentem 2 relatórios anuais em troca de fundos ao longo de um ano. Neles, são detalhados atividades, resultados e desafios enfrentados em cada programa. Ao fim do ano, a supervisão pode oferecer ajuda para aprimorar as políticas aplicadas e as ferramentas de avaliação.

Fonte: O Globo









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