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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

DESCARTE DE MEDICAMENTOS: UFF oferece serviço de orientação sobre o que fazer com remédios vencidos





União para informar sobre descarte correto de remédios

Pedro Conforte –

Está na mesa do governador Luiz Fernando a criação de uma campanha estadual de conscientização para o descarte correto de medicamentos vencidos e ou fora de uso, aprovado pelos deputados estaduais nesta semana. Enquanto a lei não é aprovada, em Niterói um projeto da UFF já vem conscientizando onde e como devem ser descartados os remédios, o DescartUFF. Através das redes sociais e de atividades, o projeto mostra o que tem que ser feito com cada medicamento e, no futuro, pretende também ser um polo de coleta.

“O projeto começou em 2017 dentro de uma disciplina. Este ano, foi aprovado como um projeto de extensão. Estamos usando as redes sociais para levar informação para as pessoas e mostrar o perigo do descarte errado. Muitos não sabem onde devem descartar os medicamentos. O lugar certo são farmácias, mas nem todas aceitam”, contou Julia Peixoto, professora de Educação Ambiental e Bacterologia da UFF.

Em relação às farmácias, a professora contou que ainda há burocracias que podem dificultar o descarte correto. “Eu mesma tentei descartar uma sacola, com vários remédios. O atendente da farmácia disse que não poderiam ser tantos, teria que ser aos poucos. Esta burocracia dificulta, por exemplo, tornar o DescartUFF um polo de coleta. Apesar disso, em um futuro pretendemos sim nos tornarmos um polo”.

Para mais informações, DescartUFF usa as redes sociais (Facebook e Instagram) para informar a população. Além disso, pelo site www.descartuff.wixsite.com/descartuff a população pode ler textos sobre o assunto e se interar do projeto.

Campanha – No projeto que espera a decisão do Pezão, segundo a proposta, o Governo do Estado deverá conscientizar a população sobre os riscos à saúde e ao meio ambiente de um descarte incorreto de remédios. A campanha poderá ser realizada através de distribuição de folhetos, afixação de cartazes e peças publicitárias na mídia em geral, além da realização de palestras e de atividades de prevenção e atendimento à população. O Poder Executivo também poderá firmar convênios com as prefeituras e associações sem fins lucrativos para a implantação de medidas da campanha.

“Muitas pessoas não sabem o que fazer com as sobras de medicamentos e acabam jogando no lixo sem sequer inutilizá-las. Ao despejar sobras de remédios em ralos ou jogá-los em um lixo comum, as substâncias químicas presentes acabam caindo em rios, ou qualquer outro meio de distribuição de águas, fazendo com que sejam encontrados fármacos nas águas consumidas não só por animais, como pelos seres humanos. Além disso, tais componentes químicos afetam o solo e o ar, prejudicando o meio ambiente”, afirmou o deputado Átila Nunes (MDB), autor do projeto.

Como se só a contaminação não fosse suficiente, a professora Julia Peixoto lembra que o descarte por exemplo de antibióticos pode fortalecer bactérias que estão no meio ambiente, tornando inúteis os medicamentos atuais. “Quando se descarta erroneamente este tipo de medicamento você mata as fracas e faz as bactérias mais fortes e resistentes se reproduzirem. Por conta disso, a cada dia temos doenças mais fortes, mais resistentes e isto tem sido detectado em diversos estudos”.


Fonte: A Tribuna















Um comentário:

  1. Boa noite, V. Ex.ª.

    Sou Júlia, a coordenadora do projeto DescartUFF, espero que o encontre bem.

    O nosso projeto está concorrendo a um prêmio, em um concurso fomentado pela Soc. Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental. O alcance dos vídeos é medido pelas curtidas dos vídeos nas redes sociais Facebook (https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=734951994080883&id=100026982687311&m_entstream_source=timeline) e instagram (https://www.instagram.com/p/CV5rvnhAWox/).

    Seria possível nos ajudar nesta empreitada, curtindo e divulgando o vídeo? É muito importante para o projeto e para a visibilidade da nossa causa.

    Muito obrigada pela atenção! Fique bem!

    Júlia Peixoto de Albuquerque

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