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sábado, 15 de setembro de 2018

PARNIT - Atletas de corrida se preparam para mais um Desafio Tupinambá



Treino pesado. Corredores na trilha que liga o Parque da Cidade à Praia de Piratinga. Trajetos terão até 18 quilômetros - Marcio Alves / Marcio Alves

Trecho tem vista para a Baia de Guanabara, onde é possível ver os pontos turísticos Pão de Açúcar, Pedra da Gávea, Dois Irmãos e Morro do Corcovado. Foto: Marcio Alves / Agência O Globo

Vista é do mirante da pedra quebrada, onde é possível ver o Rio entre as árvores. Foto: Marcio Alves / Agência O Globo

Corredores são orientados por placas durante a trajetória do Desafio Tupinambá. Foto: Marcio Alves / Agência O Globo

Soledad, Cristiano e Éverton participarão do Desafio Tupinambá. Foto: Marcio Alves / Agência O Globo

Trilha vai do Parque da Cidade até Piratininga. Foto: Marcio Alves / Agência O Globo

Corredores que irão participar do Desafio Tupinambá. Foto: Marcio Alves / Agência O Globo


Lívia Neder

Segunda edição da prova inclui este ano nova trilha com o dobro do trajeto original, estendendo percurso até 18 quilômetros. Inscrições estão abertas

NITERÓI — O segundo Desafio Tupinambá será realizado dia 2 de dezembro, na Travessia Tupinambá, trilha que liga o Parque da Cidade, em São Francisco, à Praia de Piratininga. Explorada há pouco mais de um ano, ela tem revelado cenários paradisíacos aos atletas. As inscrições já estão abertas.

Para os mais resistentes, a prova de corrida contará com um segundo percurso este ano, com o dobro do trajeto original, que tem nove quilômetros de extensão. A nova trilha tem 18 quilômetros e passa pelos mesmos pontos que a outra, mas tem mais alças por trilhas adjacentes.

Um dos integrantes da Nit2sports, empresa que organiza o evento, Cristiano Marcelino estima que este ano a corrida reunirá cerca de 400 participantes. Outra novidade é que, além de participantes profissionais e amadores, o desafio ganhou a categoria kids, para crianças e jovens de 4 a 14 anos. Para estes, os percursos têm variações de 50 metros a 800metros, de acordo com a idade dos pequenos corredores.

— Um dos destaques dessa corrida é que o competidor consegue percorrer quase todo o trajeto dentro da trilha fechada. No final tem um trecho de corrida na areia fofa da praia. As crianças correm apenas na Praia de Piratininga, porém no asfalto — explica Marcelino.

A argentina Soledad Omar, radicada no Rio e que conquistou o segundo lugar na categoria feminina no primeiro desafio, tem experiência em competições de aventura e não esconde sua paixão pelo percurso da Tupinambá:

— Comecei no triatlo e já participei de muitas corridas de aventura. Essa trilha é maravilhosa. Gosto muito desse tipo de prova.

Na categoria masculina, o atleta Everton Costa, que ficou em terceiro lugar no ano passado, espera melhorar seu desempenho e está treinando pesado para isso. Ele destaca que a prova tem um nível de dificuldade alto, mas diz que o contato estreito com a natureza é o combustível para a superação:

—O início da corrida, aos pés do Parque da Cidade, já é puxado, pois a subida é muito íngreme. No caminho pelas trilhas, os níveis de dificuldades são diferentes, mas para mim o final na areia fofa é o pior. Apesar de toda a dificuldade, a sensação de liberdade e o prazer de superação são indescritíveis. Pode até parecer clichê, mas aqui, em meio à natureza, eu me sinto mais perto de Deus.

Fonte: O Globo Niterói













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