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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

NITERÓI MAIS VERDE: Morro da Boa Vista conclui etapa do reflorestamento




A área, que recebe o principal investimento em reflorestamento na cidade, já tem cerca de 10 hectares plantados. Até 2020, serão 22,5 hectares recuperados no morro, que faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) da Área Escondida.
Foto: Divulgação


Foram concluídas o plantio de mais de 700 mudas de espécies nativas nesta sexta-feira

A Prefeitura de Niterói concluiu, nesta sexta-feira (28), o plantio de mais de 700 mudas de espécies nativas no Morro Boa Vista, no Centro de Niterói. Funcionários da Companhia de Limpeza Urbana de Niterói (Clin) trabalham, desde julho, na área voltada para a Rua São Lourenço, região atingida por um incêndio que destruiu 1.800 mudas no meio do ano. A área, que recebe o principal investimento em reflorestamento na cidade, já tem cerca de 10 hectares plantados. Até 2020, serão 22,5 hectares recuperados no morro, que faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) da Área Escondida.

“A ação de restauração da vegetação de uma área degradada requer muito trabalho, superação de dificuldades técnicas e logísticas e, acima de tudo, muita perseverança. Além de darmos continuidade ao reflorestamento, iniciado em 2017, dos demais pontos da APA da Área Escondida, estamos empenhados em repor as mudas destruídas recentemente pelo fogo”, detalhou o Secretário Executivo de Niterói, Axel Grael.

O reflorestamento no Morro Boa Vista foi dividido em cinco lotes. Todo o trabalho é fiscalizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, que tem direcionado para o local boa parte das compensações ambientais resultantes dos procedimentos de licenciamento e fiscalização ambiental.

São três medidas compensatórias (sendo duas de empreendimentos imobiliários e uma da Autopista Fluminense referente à obra de alargamento da Avenida do Contorno), uma medida compensatória do Inea, e a maior parte, aproximadamente 5 hectares, projeto realizado pela Clin, com mudas produzidas no viveiro da companhia.

"Nesta região degradada pelo fogo, estamos dando preferência a espécies de grande porte para cobrir os danos provocados pelo incêndio há dois meses. Ao todo, usamos cerca de 70 espécies, incluindo árvores frutíferas. Além de contribuir para a estabilização das encostas, o reflorestamento está recuperando duas nascentes", explica o engenheiro Florestal Luiz Vicente Peres, da Clin, que coordena o trabalho no Morro Boa Vista.

Mudas nativas – Para o reflorestamento do Morro Boa Vista estão sendo usadas espécies nativas, como ipês, aroeira, pau-brasil, pau-ferro, entre outras. Por meio de um trabalho conjunto da Clin com a Secretaria Municipal Meio Ambiente, e com parceria da UFF, está sendo desenvolvido um projeto piloto agroflorestal, que consiste no plantio de mudas nativas e também de mudas de árvores frutíferas, além de aipim e outras espécies que possam ser consumidas. Um dos objetivos com esta ação é que a população do entorno aceite melhor o reflorestamento da área e ajude na preservação.

Proteção de áreas verdes – O trabalho de proteção e recuperação de áreas verdes realizado por Niterói tem chamado a atenção no Brasil e no exterior. De acordo com publicação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), existem, em média, 123,2 metros quadrados de áreas verdes para cada niteroiense. Segundo a agência especializada da ONU, trata-se provavelmente da maior proporção de zonas protegidas per capita em todas as regiões metropolitanas do Brasil.


Fonte: O Fluminense












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