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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Guarda Ambiental de Niterói resgatou 800 animais neste ano



Animais silvestres resgatados são reintegrados aos seus habitats. Foto: Divulgação/Prefeitura de Niterói



Animais são reintegrados aos seus habitats de origem

Durante todo o ano de 2017, eles apareceram em praias, lagoas, asfalto, telhados, caixotes e em lugares inimagináveis. De todas as cores, com pelos ou cascos, e de diversas espécies, foram mais de 800 animais, entre silvestres e domésticos resgatados ou salvos pela Coordenadoria Ambiental da Guarda Municipal de Niterói. Esta semana não foi diferente. O grupamento resgatou tartarugas, porco-espinho e um gavião. O procedimento é sempre o mesmo. Se o animal estiver ferido, vai para uma instituição especializada. Do contrário, é reintegrado ao seu habitat pela própria guarda.

Com equipamentos especiais para utilizar em cada tipo de resgate, “esses guardiões” dos bichinhos na cidade estão sempre alertas para atender aos chamados, através do número 153 da Guarda Municipal, que funciona no Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp). 

Para o grupamento não importa se é um resgate de passarinhos inofensivos, filhotes de gambás, corujas, capivaras, tartarugas ou cobras (venenosas ou não), o conselho dado pela guarda ambiental para a população é o mesmo: ao encontrar um animal, a atitude mais adequada é não tentar fazer a captura por conta própria e entrar em contato com os agentes que providenciarão o socorro. É uma medida de segurança para resguardar os animais e para quem os encontra.

Já no atendimento via telefone, são passadas ao solicitante as orientações específicas sobre como proceder até a chegada de resgate, de acordo com as características do animal e como ele se encontra no momento.

Quando o animal necessita de cuidados específicos é encaminhado para locais como: Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), que fica em Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio de Janeiro; Centro de Atendimento de Animais Marinhos; Centro de Triagens de Animais Silvestres (Cetas) em Seropédica ou Instituto Vital Brasil quando é o caso de cobra venenosa.

“Mesmo que a pessoa que está ligando não saiba com certeza a espécie, os atendentes dos 153 buscam pelas características do animal e tentam avaliar se ele está debilitado ou não. É muito interessante como a população gosta, apega-se e tem a preocupação de nos chamar para o socorro. O resultado final é muito gratificante”, diz Edson Jorge, coordenador da Guarda Ambiental de Niterói.

Fonte: O Fluminense









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