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sábado, 4 de fevereiro de 2017

PRO-SUSTENTÁVEL: Niterói prioriza projetos sustentáveis para a Região Oceânica


 

Hoje, visitantes precisam utilizar uma trilha que dificulta o acesso para idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Foto: Evelen Gouvêa

 

Local deve ganhar, ainda em 2017, uma trilha suspensa e outras melhorias nas proximidades

O ano de 2017 será dedicado à contratação de projetos, licitações e aprovação de editais para execução de projetos na Região Oceânica de Niterói. Iniciativas como a renaturalização do Rio Jacaré devem ficar para 2018, que, segundo a Secretaria Executiva Municipal, “será para tirar os projetos do papel, para execução”. Para esse ano, está planejado o início de obras de pavimentação e drenagem nas ruas, implantação das trilhas suspensas da Praia do Sossego, e implantação de ciclovias.

As obras nos acessos à Praia do Sossego, aguardadas desde 2015, começam em 2017. O projeto para o local prevê a construção de duas trilhas suspensas do nível do solo, dois mirantes e uma base ambiental definitiva para orientação, informações turísticas e fiscalização.

As ciclovias da região também começam a ser implantadas esse ano. O sistema cicloviário que será implantado fica no entorno das lagoas de Piratininga e Itaipu e promete articulação com o novo sistema viário.

Iniciativas integrantes do programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável) devem começar a tomar forma. De acordo com o secretário executivo, Axel Grael, o objetivo é que a Região Oceânica toda seja pavimentada, inclusive em ruas no entorno da Lagoa de Itaipu. A ideia é que a medida contribua para reduzir o assoreamento por sedimentos carreados pelos rios e drenagens de águas pluviais no sistema lagunar Itaipu/Piratininga. “Vamos contratar a parte de projeto, que é quando teremos o cronograma para sabermos em que ruas vamos começar. A primeira licitação é para pavimentação e drenagem. Isso vai melhorar muito o problema de assoreamento”, apontou.

As obras de implantação do Centro de Referência de Sustentabilidade Urbana, no Jacaré, devem ficar para 2018. O projeto inclui um centro de ecoturismo e unidade demonstrativa de soluções de arquitetura sustentável, juntamente com atividades de educação ambiental. A renaturalização do Rio Jacaré também não deve avançar esse ano. O projeto conta com a reconstituição do seu leito maior, a remoção de edificações, eliminação dos focos de poluição e reflorestamento das Áreas de Preservação Permanentes-APPs.

Fonte: O Fluminense



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