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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Prefeitura quer expandir BHS para Região Norte e Pendotiba



Segundo o secretário, o terreno ao lado do Fórum de Pendotiba é um ponto em potencial para a integração das redes BHS. Foto: Douglas Macedo



Giovanni Mourão

Essa é uma das metas do novo secretário de Urbanismo, Renato Barandier, para a cidade de Niterói

Após quatro anos no posto de subsecretário de Urbanismo e Mobilidade de Niterói, Renato Barandier foi nomeado como novo comandante da pasta. Ele afirma que seu objetivo central é dar continuidade ao trabalho iniciado pela ex-secretária Verena Andreatta. Seus principais pilares nesse rumo são o incentivo ao uso da bicicleta, a inauguração da Via TransOceânica e o encaminhamento do Plano Diretor para a apreciação da Câmara Municipal na próxima quarta-feira (15). Além dessas metas, Barandier afirma que a elaboração do “Plano de Mobilidade de Niterói” é o seu principal desafio para 2017.

O contrato do Plano de Mobilidade será assinado em março para, em seguida, ser discutido com a população através de Audiências Públicas ao longo do ano. Com custo zero aos cofres municipais, ele será patrocinado pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) em um investimento de US$ 100 mil, e deve ficar pronto em, no máximo, 10 meses a partir da assinatura.

A iniciativa vai mapear os deslocamentos da cidade, considerando variáveis como área geográfica, número de veículos individuais e coletivos, malha cicloviária e horários de pico. Após esse diagnóstico, os dados servirão para apontar os principais pontos de congestionamento, quantidade de veículos trafegando na cidade, o espaço que eles ocupam nas vias públicas, a dimensão da área afetada pelo trânsito, entre outros indicadores. Barandier afirmou que uma das propostas do plano é levar a rede de transporte BHS para outras regiões da cidade.

“O Plano de Mobilidade vai estruturar uma rede de transporte, levando em consideração não só o ônibus, mas também o pedestre, ciclista e até mesmo o uso do solo, estudando de que maneira as atividades influenciam na demanda de transporte da cidade. Vamos propor à sociedade a integração da rede BHS para Pendotiba e para a Região Norte. A discussão do plano é fundamental para articular e pensar na melhor forma de realizar essa integração”, explicou o secretário.

“O estudo tem que ser aprofundado, porém, o Largo da Batalha (ao lado do Fórum de Pendotiba) é um ponto em potencial para a integração entre as três redes BHS. Além de se localizar no centro geográfico do município, planos de outras gestões já apontavam a possibilidade de implantar um terminal neste local”.

O plano foca no transporte público coletivo e no incentivo à construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que pode começar a sair do papel em 2020 e cujo estudo de viabilidade já está sendo elaborado. A iniciativa propõe a ligação entre Charitas e a Praça Arariboia, com um percurso de 11 quilômetros.

Reestruturação – O novo secretário também ressaltou o sucesso da aplicação da lei da outorga onerosa do direito de construir no Centro de Niterói. O mecanismo permitia que, até o final de 2016, os proprietários interessados em construir acima do potencial básico da área negociassem com a prefeitura pagando uma contrapartida financeira. Segundo ele, em apenas quatro meses (de setembro a dezembro de 2016), a prefeitura conseguiu licenciar seis empreendimentos no Centro, que renderam cerca de R$ 14 milhões.

“Em um cenário de crise econômica, a entrada desse montante nos cofres municipais é algo extraordinário. Pretendemos expandir o prazo para a aplicação da outorga onerosa por mais um ano, pois entendemos que assim conseguiremos captar mais recursos”, afirmou, após explicar que o projeto de lei (PL) inicial foi aprovado em agosto do ano passado. Agora, um novo PL solicitando a prorrogação do período de negociação - para dezembro de 2017 - já foi encaminhado à Câmara dos Vereadores e deve entrar em votação ainda neste primeiro trimestre.

Túnel - Barandier também falou a respeito do túnel subterrâneo que será aberto na Praça Renascença, também no Centro. A obra está prevista para terminar em maio e terá mais de 500 metros de percurso. De acordo com o secretário, os R$ 14 milhões já adquiridos através da outorga onerosa serão suficientes para custear o alargamento da Av. Marquês do Paraná (na saída do Mergulhão) e a construção de uma ciclovia nesta rua. Ele também disse que a secretaria está planejando utilizar parte desses recursos na urbanização de ruas do Centro, ainda não definidas.

“A entrega do mergulhão é fundamental para uma melhor fluidez do trânsito daquela região à tarde”.

Fonte: O Fluminense










Um comentário:

  1. O espaço ao lado do Fórum em Pendotiba é o espaço ideal para essa expansão.

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