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segunda-feira, 20 de junho de 2016

RIO 2016: "ESQUENTA" PARA OS JOGOS PARALÍMPICOS




Paratletas classificados para as competições de Vela Adaptada participam de regata na raia paralímpica da Baía

O Dia

Na próxima terça-feira a Baía de Guanabara vai sediar a final do maior campeonato de Vela Adaptada do país antes das Paralimpíadas, o “Welcome to Rio Regata”. A largada será no Clube Naval, em Charitas, de onde sairão cerca de 70 atletas de 11 países, incluindo o Brasil.

Coordenador técnico da Confederação Brasileira de Vela Adaptada, Walcles Osório diz que o Centro de Treinamento (CT) da modalidade do Clube Naval, que foi oficialmente inaugurado na última quarta-feira, é um grande legado olímpico para os atletas da cidade.

O novo espaço atende às demandas que o esporte exige como médicos à disposição, guincho para os barcos, área para guardá-los, além de dormitórios. Ao total, a confederação disponibiliza 15 embarcações para os paratletas.


Bruno já foi substituto de Rogério Ceni, no São Paulo. Clube ainda apoia a carreira do esportista Foto: Paola Lucas



Participam da regata Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Israel, Noruega e Nova Zelândia.

Já classificados para os Jogos de setembro, os paratletas Bruno Landgraf e Marinalva Almeida vão competir na categoria mista Skud-18. Eles acreditam que a competição será um grande treino para as Paralimpíadas.

Os dois têm histórias parecidas, ele teve paralisia nas pernas após uma batida de carro e ela perdeu a perna esquerda em um acidente de moto. Os dois se conheceram em 2013 e começaram a treinar em São Paulo, mas há um ano vieram morar em Niterói para ficar mais perto do CT do Naval.

“Aqui as condições de mar e vento são mais favoráveis aos treinos”, conta Marinalva, que também já foi corredora e arremessadora. Ela é recordista em salto à distância e dardo e foi a primeira mulher a completar uma São Silvestre de muletas.

Bruno diz que participar do ‘Welcome to Rio Regata’ é uma prévia de como serão as competições em setembro. “Estive no Mundial da Holanda em maio e pude ver o desempenho de outros atletas, mas o mar é muito diferente do nosso. Aqui a disputa vai ser mais próxima de como será nos Jogos”, diz.

Fonte: O Dia Niterói








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