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quinta-feira, 28 de abril de 2016

RESSACA ATINGE CALÇADÃO DE PIRATININGA: Prefeitura utilizará pedras da escavação do túnel na recuperação


Com Carlos Boechat. Foto Luciana Carneiro.

Com o major Walace Medeiros, chefe da Defesa Civil de Niterói. Foto Elias Ramos

Atendendo a imprensa. Foto Elias Ramos.


COMENTÁRIO DE AXEL GRAEL

No último dia 23 de abril, a imprensa publicou entrevista nossa anunciando as obras de proteção e restauração do calçadão de Piratininga, que desde a década de 1980 vinha sofrendo com ressacas e que já estava parcialmente destruído.

Ao longo das décadas, seguidas obras avançaram o calçadão perigosamente sobre a faixa de areia original, provocando uma maior vulnerabilidade da estrutura aos rigores do mar e, a cada ressaca, os danos ao calçadão foram aumentando.

A ação da Prefeitura, de iniciativa da EMUSA, terá uma primeira fase de complementação de sondagens e estudos de dinâmica costeira, para a conclusão do projeto executivo para, então, dar início às obras.

O objetivo é aproveitar as rochas que são retiradas na escavação do Túnel Charitas-Cafubá, ora em construção pela Prefeitura.

Diferente da situação atual, em que o calçadão conta com uma frágil parede vertical, muito vulnerável à ação das ondas, a nova estrutura será muito mais robusta e terá o perfil em degraus, o que permite dissipar melhor a força das ondas. É a mesma solução que existe em outras praias, como Leblon e Ipanema.

Numa próxima etapa, serão estudadas proposições de implantação de um recife artificial (ou fundo artificial), que poderá ser a solução definitiva para a proteção da praia. Esta ação é prevista em uma das rubricas do Programa Região Oceânica Sustentável (PRO-Sustentável), cujos recursos foram aprovados para Niterói há dois dias.

Axel Grael
Vice-prefeito
Niterói





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Ressaca destrói parte do calçadão da Praia de Piratininga, no RJ

Defesa Civil de Niterói interditou o local.
Na Zona Sul do Rio, os ventos chegaram a 83,5 km/h.


Matheus Rodrigues
Do G1 Rio

Ressaca atingiu a Praia de Piratininga, em Niterói, Região Metropolitana do Rio (Foto: Matheus Rodrigues / G1)


Parte da orla da Praia de Piratininga, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, foi destruída na madrugada de quinta-feira (28). A força das ondas destruiu a calçada e o local teve que ser interditado para evitar novos desabamentos. A região já sofre com a ressaca há algum tempo, de acordo com moradores da região.

O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, esteve presente na orla da Praia de Piratininga. Ao lado de funcionários da Defesa Civil do município, eles fizeram uma vistoria e interditaram o local. Axel afirmou ao G1 que a região irá receber obras, mas o início está previsto apenas para setembro.

"Tudo aconteceu cedo, no final da madrugada. A ressaca estava com a maré mais alta, o horário da maré mais alta foi as 8h. Aqui já estava muito destruído e por isso já anunciamos que essa área vai passar por reforma. A obra vai começar efetivamente em setembro porque a gente tem que estudar qual a melhor técnica para este local. Vamos estudar também a possibilidade de, eventualmente, afastar um pouco está orla", afirmou o vice-prefeito.


Defesa Civil de Niterói interditou parte da calçada da Praia de Piratininga, em Niterói (Foto: Matheus Rodrigues / G1)

Parte da calçada da Praia de Piratininga foi destruída pelo mar (Foto: Matheus Rodrigues / G1)


Ventos fortes

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), rajadas de vento muito fortes foram registrados no Forte de Copacabana, Zona Sul do Rio, na manhã dessa quinta-feira (28). Por volta das 6h, ventos de 83,5 km/h foram registrados no local. Mais cedo, por volta das 5h, os ventos chegavam a 78,5km/h.

A ressaca e o mar agitado também atingiram a orla da cidade (Rio de Janeiro). No Arpoador, as ondas batiam no muro e a praia sumiu. Por volta das 8h25, bombeiros isolavam trechos no calçadão do Arpoador para evitar que pedestres se aproximassem do mar. Perto dali, alguns tiravam selfies com a ressaca ao fundo. No Leblon, o mar também batia forte no costão da Avenida Niemeyer. As ondas chegaram até 2,5 metros.
(...)

Fonte: G1


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