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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS NA BAÍA DE GUANABARA - Ligações hidroviárias tirariam das ruas do Rio cem mil carros, diz Firjan


As ligações hidrográficas viáveis mapeadas pela Firjan (Foto: Reprodução)


Estudo lista 14 novas ligações por mar viáveis na Região Metropolitana. Firjan propõe 11 ligações para a Baía de Guanabara, que só tem 4.

Em 2013, os congestionamentos nos 21 municípios que da Região Metropolitana do Rio atingiram 130 quilômetros por dia, gerando um custo de R$ 29 bilhões. Em 2022, os engarrafamentos podem alcançar mais de 180 km por dia e os custos podem atingir R$ 40 bilhões, mesmo com a expansão e do sistema metroferroviário, os corredores exclusivos para ônibus (BRT e BRS) e a implantação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) no Centro e na Zona Portuária.

Os cálculos são do Sistema Firjan, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Para a Firjan, a melhoria da mobilidade urbana na Região Metropolitana do Rio passa pela criação de novas ligações hidroviárias. Estudo do Sistema Firjan indica que 14 novas ligações hidroviárias são viáveis e poderão tirar das ruas mais de cem mil carros, diminuir os prejuízos causados com os engarrafamentos.

Segundo a Firjan, essas 14 linhas divididas entre os eixos da Baía de Guanabara e da Barra da Tijuca podem absorver 272.400 viagens de passageiros por dia, o equivalente à circulação de 100.900 carros. De acordo com o estudo, a redução na extensão diária dos congestionamentos chegaria a 84,1 quilômetros, e a diminuição no custo anual causado pelo tempo perdido no trânsito, em especial durante a distribuição de cargas e pela perda de produtividade dos trabalhadores, seria de R$ 11,2 bilhões.

Somente no eixo Baía de Guanabara, que tem apenas quatro linhas, a Firjan propõe 11 novas ligações, que somarão mais de 156 mil viagens de passageiros por dia, o suficiente para tirar das ruas 57.800 veículos. Entre as linhas propostas, cinco conectam o Rio de Janeiro ao Leste Fluminense; uma a Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; quatro às ilhas do Governador e do Fundão; e uma Charitas a Itaipu, em Niterói.

Já no eixo Barra da Tijuca, a Firjan sugere a ligação da Barra para a Praça Quinze, com potencial para até 106.400 viagens de passageiros por dia, que equivalem a mais de 39 mil veículos fora das ruas. Nessa linha, a Firjan propõe embarcações próprias para navegação em mar aberto e sugere uma estação próxima ao Terminal Alvorada, para a conexão com as estações do BRT e do metrô. De acordo com o estudo, o projeto possibilita a integração da Barra da Tijuca com todo o município, com o Leste Fluminense e com Duque de Caxias.

O estudo indica ainda que as ligações hidroviárias possíveis entre a Barra e o Complexo Lagunar podem proporcionar dez mil viagens de passageiros por dia, que substituiria 3.700 veículos. A proposta da Firjan permitiria aos usuários a integração com a futura estação da Linha 4 do metrô, no Jardim Oceânico, ligando a Barra à Zona Sul e ao Centro. Segundo a federação, a combinação das hidrovias com a Linha 4 do metrô possibilita a retirada de milhares de veículos ao longo do trajeto Barra da Tijuca-Centro, reduzindo ainda mais os congestionamentos.

Segundo a Firjan, as propostas apresentadas no estudo mostram ganhos significativos para a mobilidade do entorno da Baía de Guanabara, na ligação entre o Centro e a Barra da Tijuca e no deslocamento interno dos bairros.

“A ampliação do sistema de transporte hidroviário precisa integrar a política de transporte como parte importante da solução para os congestionamentos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro”, afirma o estudo.

Fonte: G1


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FIRJAN aponta 14 novas linhas hidroviárias viáveis na Região Metropolitana do Rio

Estudo propõe linhas nos eixos da Baía de Guanabara e da Barra da Tijuca Foto: Divulgação

Com o objetivo de contribuir com a melhoria da mobilidade urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e com isso diminuir os prejuízos causados pelos longos congestionamentos, o Sistema FIRJAN divulgou nesta terça-feira, dia 25, estudo que aponta 14 novas ligações hidroviárias viáveis .

As linhas - nos eixos da Baía de Guanabara e da Barra da Tijuca - têm potencial para absorver 272,4 mil viagens de passageiros por dia e para retirar 100,9 mil veículos das ruas. Isso representa redução potencial de 84,1 km na extensão diária dos congestionamentos e diminuição de R$ 11,2 bilhões no custo anual causado pelo tempo perdido no trânsito, em especial durante a distribuição de cargas e pela perda de produtividade dos trabalhadores.

No eixo Baía de Guanabara, que hoje conta com apenas quatro linhas, a FIRJAN propõe 11 novas ligações. Estas linhas podem proporcionar mais de 156 mil viagens de passageiros por dia, o equivalente a 57,8 mil veículos. Entre as linhas propostas, cinco conectam o Rio de Janeiro ao Leste Fluminense, uma a Duque de Caxias, quatro às ilhas do Governador e do Fundão, e uma Charitas a Itaipu, em Niterói.

No eixo Barra da Tijuca, a FIRJAN sugere a ligação da Barra da Tijuca para a Praça XV e no Complexo Lagunar. Da Barra da Tijuca para a Praça XV, o transporte pode absorver até 106,4 mil viagens de passageiros por dia, que equivalem a mais de 39 mil veículos fora das ruas. Neste caso, a Federação propõe embarcações próprias para navegação em mar aberto e ressalta que uma estação próxima ao Terminal Alvorada permite a criação de um polo multimodal de passageiros devido à conexão com as estações do Bus Rapid Transit (BRT) e do metrô. O projeto possibilita a plena integração da Barra da Tijuca com todo o município, o Leste Fluminense e Duque de Caxias, através de modos de transporte de alta capacidade.

Também na Barra da Tijuca, as ligações hidroviárias consideradas possíveis no Complexo Lagunar podem realizar próximo a dez mil viagens de passageiros por dia, que substituiria 3,7 mil veículos. A proposta permitiria aos usuários a integração com a futura estação da Linha 4 do metrô, no Jardim Oceânico, que fará a conexão da Barra da Tijuca com a Zona Sul e o Centro. Segundo a FIRJAN, a combinação das hidrovias com a Linha 4 do metrô possibilita a retirada de milhares de veículos ao longo do trajeto Barra da Tijuca – Centro, reduzindo ainda mais os congestionamentos.

Em 2013, os congestionamentos nos 21 municípios que compõem a Região Metropolitana fluminense atingiram 130 km por dia, gerando um custo de R$ 29 bilhões. Em 2022, os congestionamentos podem alcançar mais de 180 km por dia e os custos podem atingir R$ 40 bilhões, mesmo com os investimentos em andamento, como a expansão e melhoria do sistema metroferroviário, a construção de corredores exclusivos para ônibus (BRT e BRS) e a implantação do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) no Centro e na Zona Portuária.

ESTUDO: Clique aqui e acesse o estudo “Novas Linhas Hidroviárias – uma alternativa para a mobilidade urbana no Rio de Janeiro

Fonte: FIRJAN






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