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segunda-feira, 1 de junho de 2015

CINQUENTA ANOS DOS JOGOS ESCOLARES DE NITERÓI: competições começaram nesta segunda feira

 
A equipe de basquete do Cejota é uma das aspirantes ao título do JEN 2015 na primeira categoria (até 18 anos)
André Redlich

Tradicional competição entre estudantes de Niterói começa nesta segunda, celebrando meio século de disputas pela cidade

PATRICK MONTEIRO

Nesta segunda-feira, às 14h, quando a bola rolar pela primeira vez na partida feminina de futsal entre La Salle e Salesiano RO, no ginásio da AABB, uma nova história começará a ser construída no esporte estudantil da Cidade Sorriso: a dos próximos 50 anos dos Jogos Escolares de Niterói. A tradicional competição chega à sua quinta década nesta temporada.

Para celebrar a data, quatro personagens que vivenciaram o torneio dentro e fora das quadras ressaltaram a importância do esporte e deixaram seus votos para o JEN50. Luiza de Souza, Luigi Barreto, Simone Voit e Léo Batalha defenderão as bandeiras de suas respectivas escolas, mas carregam um desejo em comum: o sucesso dos jogos no âmbito esportivo e social.

Luiza é a mais experiente do quarteto. Hoje, aos 60 anos, ela comanda os esportes do Colégio Estadual Joaquim Távora (Cejota) desde 1993. Devido a alguns obstáculos, a instituição só mandará equipes no futsal, beach soccer, futebol society e basquete, além de modalidades individuais. Apesar de nunca ter participado como aluna, a professora considera a atividade como algo fundamental na formação dos jovens.




“O JEN nos traz a certeza de que o nosso trabalho está dando certo. Mesmo diante de tantas dificuldades, conseguimos fazer com que o convívio entre alunos e professores seja saudável e respeitoso. Acho que isso só conseguimos através do esporte”, afirma Luiza, que divide a tarefa com Anna Lucia, Thiago Lopes e Anderson.

Na Associação Educacional Miraflores, Luigi, 33, é o responsável por levar o handebol do colégio às conquistas. O trabalho começou em 2002 e apresenta resultados, com títulos no feminino e masculino.

“O Miraflores vem, no handebol feminino, para defender o título conquistado no ano passado na primeira categoria. Estamos nos preparando, desde o início das aulas, e aprimorando cada vez mais o nosso jogo”, ressalta ele, que acumula participações entre 1994 e 1999 como jogador.

Do Fórum Cultural, Simone, que também é coordenadora do JEN, traz consigo a esperança de progressão da turma que ainda escreve suas primeiras páginas nos Jogos Escolares.
“A escola participa há pouco tempo, começou em 2013, e logo foi campeã no beach handball masculino. Esse mesmo grupo foi terceiro lugar no beach soccer e segundo do beach handball em 2014”, conta.

Já Leonardo São Paio D’ Amato, o Léo Batalha, desenvolve um trabalho no futsal do Geraldo Reis que teve início em 2006. Dois anos mais tarde, o colégio estreou no torneio.
“Esperamos que o JEN se torne cada vez mais estimulante para os alunos, ainda mais com a proximidade dos Jogos Olímpicos do Rio. Vamos brigar pelo campeonato na primeira categoria”, destacou Batalha, 44, que venceu competições como aluno e treinador.

Os Jogos Escolares têm o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer de Niterói, de onde Bruno Souza recorda sua trajetória.

“Trata-se de um dos torneios escolares mais importantes do Brasil. Foi no JEN que iniciei minha carreira e fiz meus melhores amigos”, disse o secretário e ex-atleta da Seleção Brasileira de handebol.

Trinta e seis escolas marcarão presença no evento, que terá a luta olímpica e o taekwondo como novidades

Fonte: O Fluminense


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Editorial: tradição no esporte

Hilton Sarandy

 
Uma vitória. Foi iniciado hoje o torneio de número 50 dos Jogos Escolares de Niterói (JEN), marca coerente para uma cidade que produz tantos atletas de destaque em várias modalidades, durante sucessivas gerações. Em praticamente todos os esportes, Niterói tem representantes, e a realização do JEN, com certeza, é uma fonte de estímulo.

Um dos que atestam a importância da competição é o próprio secretário municipal de Esportes, Bruno Souza, ex-atleta da Seleção Brasileira de Handebol, eleito terceiro melhor jogador de handebol do mundo em 2003 e considerado como o maior jogador de handebol nacional.

Segundo ele, o JEN é um dos torneios escolares mais importantes do Brasil. Foi na competição entre escolas que ele deu início à sua carreira no esporte e onde, admite, fez grandes amizades.

E as histórias certamente são muitas, principalmente as particulares de cada niteroiense. A disputa esportiva integra os colégios e seus estudantes, formando um elo entre os jovens.

Este ano, no Jubileu de Ouro, participam 36 instituições públicas e particulares, nas modalidades vôlei (masculino e feminino), basquete (masculino e feminino), handebol (masculino e feminino), futsal (masculino e feminino) e futebol soçaite (masculino).

Tomara que o JEN se mantenha firme na tradição de incentivo ao esporte e integração da juventude.
Fonte: O Fluminense






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