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terça-feira, 30 de junho de 2015
Polícia Civil desenvolve projeto-piloto de cadastramento de bicicletas roubadas
Imagens e informações dos veículos são divulgados na internet. Delegacia de Botafogo é a primeira a receber a iniciativa
Com o objetivo de facilitar a identificação de bicicletas roubadas ou furtadas e devolvê-las aos seus proprietários, a Polícia Civil desenvolveu, em parceria com a Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio de Janeiro, um projeto-piloto de identificação dos veículos, que após a catalogação, são divulgados na internet.
Batizada de "Achei minha magrela", a iniciativa começou na 10ª DP (Botafogo). No total, 75 bicicletas apreendidas que estavam abrigadas na área da delegacia foram fotografadas e cadastradas, incluindo informações detalhadas sobre o equipamento, como cor, tamanho, tamanho do quadro, marca, modelo, número de série, número do registro de ocorrência, além de características específicas do transporte. Os dados e imagens das bikes foram inseridos no Cadastro Nacional de Bicicletas Roubadas (www.bicicletasroubadas.com.br), no campo de "Bicicletas Apreendidas", para permitir que as vítimas de roubo ou furto possam localizar seus equipamentos.
- Na hora do registro de ocorrência, os policiais são orientados a pedir uma foto da bicicleta e extrair a maior quantidade possível de informações sobre o veículo, para a elaboração de um cadastro detalhado que vai facilitar o trabalho da polícia na localização da bicicleta. As pessoas que visualizarem o veículo no site, entram em contato com a polícia e nos passam as informações que podem comprovar a propriedade do equipamento. O resultado é fruto de um trabalho em parceria com voluntários da Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio de Janeiro, que, além de nos ajudar a catalogar os veículos e cadastrá-los na internet, nos transmitiram todas as informações técnicas necessárias para a identificação de uma bicicleta. Esse projeto é muito válido porque oferece um maior controle sobre bicicletas apreendidas e também aumenta as chances de os proprietários reaverem seus equipamentos furtados ou roubados. Esperamos que a iniciativa seja expandida para outras delegacias - explicou a delegada-titular da 10ª DP, Bárbara Lomba.
O presidente da Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio de Janeiro, Raphael Pazos, destacou que o projeto-piloto vai descomplicar a busca por bicicletas roubadas, ajudando na devolução dos equipamentos aos seus donos.
- Antes, a pessoa que procurava sua bicicleta tinha que peregrinar pelas delegacias do estado e vistoriar os depósitos, que estão sempre cheios. Agora, será possível ver se sua bike encontra-se apreendida em alguma delegacia pela internet. É um ganho para a sociedade - disse Pazos.
O método de catalogação e divulgação de bicicletas apreendidas deverá ser reproduzido em outras delegacias do Estado.
Governador sanciona lei que cria sistema de prevenção para roubos e furtos de bicicletas
O projeto-piloto da 10ª DP vai ao encontro da Lei 7.026/2015, sancionada pelo governador Luiz Fernando pezão, e publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (29/6), que cria o Sistema Estadual de Prevenção ao Roubo ou Furto e ao Comércio Ilegal de Bicicletas no Estado do Rio de Janeiro. O texto, de autoria dos deputados André Ceciliano e Martha Rocha, determina também que registros de ocorrências realizados pela Polícia Civil para crimes de roubos e furtos de bicicletas passem a ter tipificação diferenciada.
O novo sistema tem o intuito de estimular a identificação de bicicletas pelos seus proprietários, a reduzir o número de casos de roubos e furtos, facilitar a comunicação desse tipo de crime para a Polícia Civil e divulgar a importância da instalação de um chip rastreador (GPS) nos quadros das bicicletas.
A Secretaria de Segurança será responsável por manter e atualizar um cadastro com dados de todas as bicicletas furtadas e roubadas do estado do Rio. Vai também divulgar mensalmente estatísticas sobre esses crimes, indicando data, hora e locais com maior incidência de delitos. Outro cadastro, com as informações de todas as bicicletas recuperadas no Rio deverá ser mantido atualizado.
Os registros de ocorrências da Polícia Civil referentes a roubos e furtos de bicicletas deverão ter uma tipificação diferenciada e conter as informações, sempre que possível, do número de série, marca, modelo e cor. A lei também estabelece que, no ato de venda de uma bicicleta de pessoa física para terceiro, seja necessário emitir recibo com o número de série da mesma. Além disso, a lei determina a realização de uma campanha publicitária permanente que ressalte a importância de o proprietário do veículo manter em seu poder a nota fiscal com o número de série do equipamento. E também a importância de fazer o registro de ocorrência após roubo ou furto da bicicleta, para a atualização das estatísticas.
- O sancionamento da Lei 7.026/2015 é um pontapé inicial para aumentar a segurança dos ciclistas no Rio de Janeiro. Mas, para funcionar, será necessário o comprometimento de toda a sociedade. Desde o lojista que precisará sempre emitir a nota fiscal da bicicleta vendida, passando pelas pessoas que devem sempre guardar as notas fiscais e o número de série dos equipamentos, além de não efetuar a compra de bicicletas em feiras ou comércios sem regularização, que, muitas vezes, vendem produtos fruto de roubo. Por fim, o próprio policial, quando realizar a ocorrência, deve inserir todos os dados da bicicleta no sistema de cadastro. É um trabalho em conjunto da sociedade civil e o poder público, que demanda conscientização e mudança de cultura frente à relação com a bicicleta, que deixou de ser um artigo lúdico para se tornar um efetivo meio de transporte - afirmou o presidente da Comissão de Segurança no Ciclismo da Cidade do Rio de Janeiro, Raphael Pazos.
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro
ESPORTE EM NITERÓI: projeto social de Rugby em Santa Bárbara
Foto do Facebook do vereador Bira Marques. |
Está acontecendo em Santa Bárbara um projeto de rugby para adolescentes daquela região, com o objetivo de difundir a prática da modalidade em locais onde o esporte ainda é quase desconhecido. O projeto trabalha com uma equipe multidisciplinar, garantindo acompanhamento pedagógico e social, além da prática do esporte.
Muitos talvez não saibam, mas é provável que Santa Bárbara tenha a melhor praça publica da cidade de Niterói. Um espaço com um campo de futebol, uma quadra, uma rampa de skate, quiosques, sala de administração e rodeada por duas escolas públicas; uma estadual e uma municipal. Enfim, o lugar perfeito para um projeto que pretende integrar a prática do esporte com as ações da comunidade e com o dia a dia escolar dos participantes.
Não é nenhuma novidade o acompanhamento pedagógico em projetos esportivos, no entanto muitos têm tratado esse acompanhamento como mera conferencia de notas e frequência, em alguns casos suspendendo de projetos alunos com notas baixas. O trabalho que vem sendo realizado em Santa Bárbara pretende realmente acompanhar os alunos, conhecer as dificuldades e facilidades da vida escolar de cada um, potencializando as qualidades e auxiliando nas dificuldades, sempre utilizando o rugby como mediador. Vamos acompanhar, ver os resultados.
O rugby é uma ótima modalidade para projetos sociais, sua dinâmica permite uma diversidade enorme de características físicas e pessoais. Suas tradições de confraternizações após os jogos estimulam o que tem de melhor na prática esportiva, o respeito, a cordialidade, o encontro e a amizade.
Desejamos sucesso à equipe e aos participantes. Que a experiência se multiplique!
Fonte: Coluna "Cidade em Jogo", do professor de Educação Física, Luiz Roberto Malheiros Araújo (Luika), jornal O Fluminense
Lars Grael terá reforço familiar em regata
Lars Grael terá a companhia da esposa Renata e da filha Sofia Arquivo pessoal |
Medalhista olímpico terá a companhia da filha Sofia como tripulante mirim
A partir do próximo sábado, grandes nomes da vela brasileira estarão reunidos no litoral norte de São Paulo para a disputa da Semana de Vela de Ilhabela. E o medalhista olímpico Lars Grael terá uma grande responsabilidade a bordo do S40 Magia V Energisa: assumir o lugar do irmão Torben, que embarca para Toronto, no Canadá, como chefe da Equipe Brasileira de Vela. E para garantir que tudo dê certo, Lars convocou sua esposa Renata e sua filha Sofia, que será tripulante mirim pela última vez, já que possui 15 anos, idade limite.
“Estou acostumado a velejar com a Renata no Marga e no Tangará e estou feliz de voltar a velejar com a Sofia. Espero que ela goste e queira continuar. Ela começou muito cedo no Optimist, um barco feito especialmente para crianças, e depois parou. Tenho esperança de que ela siga velejando em outras classes”, disse Lars.
Renata, que também tem a vela como tradição na família, está sempre em Ilhabela acompanhando Lars, porém velejou em apenas três ou quatro ocasiões. Ela costuma ficar em terra, dando o apoio necessário para o sucesso.
“Vou ser responsável pela secretaria do barco, mas o que quero mesmo é me divertir. Espero que as velejadas sejam boas e que passemos muito bem a bordo! Estou um pouco apreensiva com a Sofia, não sei como ela vai se comportar. Velejar com ela vai ser uma novidade para mim”, disse Renata, que no início do mês competiu de Snipe ao lado do filho Nicholas, no Rio de Janeiro".
“Ele está treinando para o Mundial de Snipe e por isso não estará conosco desta vez”, completou.
Em 2014, Lars competiu na classe Star, que também vale como Sul-Americano, e sagrou-se campeão ao lado de Samuel Gonçalves. Neste ano, apesar de acreditar que a Star será uma classe bastante competitiva, ele aceitou o desafio de voltar a competir em um veleiro com mais tripulantes.
“Sou comodoro da ABVO (Associação Brasileira de Veleiros de Oceano) e é claro que me sinto feliz em poder competir em um barco de oceano, seguindo a tradição de Ilhabela. Substituir o Torben é pra lá de complicado. Ele é praticamente insubstituível, mas correr em Ilhabela será um imenso prazer”, concluiu ele.
Além de Lars, Renata e Sofia, fazem parte da tripulação Samuel, Fernando Sesto, Julio Falcão, Igor Stele, Daniel Wilcox, Mario Trindade e André Vieira.
Fonte: O Fluminense
ESSEN, NA ALEMANHA, ELEITA A CAPITAL VERDE DA EUROPA. O que torna uma cidade sustentável?
Por Deutsche Welle –
Essen, na Alemanha, foi escolhida a “capital verde” da Europa. Mas, para obter esse título, é preciso muito mais do que parques
A cidade de Essen, no oeste da Alemanha, foi escolhida a “capital verde” da Europa para o ano de 2017 – um prêmio dado anualmente pela Comissão Europeia para exemplos de ações ambientalmente importantes, incluindo esforços locais para melhorar o meio ambiente no perímetro urbano e promover o crescimento sustentável.
Desde 2010, o título é concedido a cidades europeias com população superior a 100 mil habitantes. A premiação é dada sempre dois anos antes do período proposto. Para 2016, a vencedora foi Liubliana, na Eslovênia. A inglesa Bristol ganhou o título para 2015, e a capital dinamarquesa Copenhague, no ano passado.
Antigo centro de mineração de carvão, no coração do Vale do Ruhr, Essen foi reconhecida por superar o desafio da sua história industrial e reinventar-se de maneira ambientalmente sustentável. Depois, tornou-se exemplo para outras cidades.
Mas o que, afinal, faz uma cidade ser considerada “verde”?
Para o concurso, um grupo independente de especialistas analisou as cidades com base em fatores como qualidade do ar, transporte, áreas verdes urbanas e medidas para lidar com as mudanças climáticas.
George Ferguson, prefeito de Bristol, na Inglaterra, descreve as mudanças climáticas como “o maior desafio” que as cidades europeias precisam encarar. Segundo ele, enfrentar isso depende de inovação – e muitas vezes com bom humor. Exemplo disso é o que ficou popularmente conhecido como “poo bus”, ônibus movido a fezes.
“É o ônibus número dois, e funciona por meio de dejetos humanos. Mas não cheira mal”, brinca Ferguson.
O “poo bus” faz parte da campanha de Bristol para reduzir a emissão de carbono em 40% até 2020. Outras medidas rumo a esse objetivo são apoiadas por projetos que incentivam o aumento da energia renovável e a redução no consumo de energia.
Antecessora de Bristol como “capital verde” da Europa, Copenhague tem ambições ainda maiores quando o assunto é mudança climática. A mais ousada é extinguir a emissão de carbono até 2025. Na última década, a cidade já conseguiu reduzir o índice em 40%.
Há ainda mais esforços dos dinamarqueses para aumentar as estruturas construídas com energia renovável e fomentar o uso adequado das bicicletas, com programas como o “bike-butler” (“mordomo de bicicleta”).
Quando as pessoas estacionam as bicicletas em locais inconvenientes, os “mordomos” as removem. Mas quando os ciclistas chegam para pegá-las de volta, eles não são punidos com multa, mas sim cumprimentados de forma amigável. Pode soar quase inacreditável, mas, além disso, a bicicleta ainda recebe um banho de óleo nas correias e tem os pneus cheios.
“Criando soluções aprazíveis e elegantes para quem pedala, tornamos a atividade ainda mais atrativa”, diz Lykke Leonardsen, chefe da agência municipal que tenta “livrar” Copenhague do carbono.
Aparentemente, funciona. Hoje, em Copenhague, 45% de todos os deslocamentos para o trabalho e para a escola são feitos de bicicleta.
Além de reduzir a emissão de carbono, uma “cidade verde” deve ser também literalmente verde. Isso, porém, não significa apenas ter parques. A expressão da moda em termos de planejamento urbano é “infraestrutura verde”, definida como áreas naturais projetadas para desempenhar uma série de funções.
Ronan Uhel, da agência europeia de meio ambiente, conceitua a infraestrutura verde como “uma solução de base natural” que também pode contribuir para a preservação da biodiversidade.
“Pode estar relacionado à eficiência energética de prédios, pode suavizar as divisões das nossas paisagens, pode ser útil para regenerar a acessibilidade aos rios”, diz Uhel.
Um grande projeto em Copenhague envolveu a criação de uma rede de áreas verdes que pode absorver a água das chuvas – resultado de um replanejamento devido a uma tempestade, em 2011, que causou grandes danos à infraestrutura da cidade e ameaçou risco de vida a várias pessoas.
Agora, essas áreas desviam a água da chuva, ajudam a limpar o ar e atuam como espaços conjuntos para a comunidade.
“Isso está esverdeando a cidade, deixando-a mais saudável e atrativa”, afirma Leonardsen.
Martin Powell, chefe de desenvolvimento urbano da empresa alemã Siemens no Reino Unido, salienta o quão isso é importante:
“Uma cidade verde é absolutamente essencial para atrair o capital humano que você quer ver trabalhando e vivendo no local”, diz.
Powell afirma que os municípios e a iniciativa privada podem “pegar carona” e colocar a infraestrutura verde para investimentos. Ele sugere que, quando grandes edifícios passam por uma renovação energética, podem incluir algumas características.
“Por que não integrar com um telhado verde um lugar permeável, no lado de fora, para ajudar no escoamento da água vinda da superfície, uma drenagem sustentável e outras infraestruturas verdes?”, sugere Powell.
Ferguson, prefeito de Bristol, finaliza dizendo que as cidades são, ao mesmo tempo, fontes de muitos problemas, mas também de muitas soluções.
“Se as cidades podem se tornar um laboratório de mudanças, os benefícios podem ser espalhados por toda a Europa. Uma cidade, sozinha, não vai mudar o mundo. Mas se compartilharmos ideias, e também os problemas, vamos compartilhar as respostas, e aí poderemos mudar o mundo”, conclui.
* Publicado originalmente pela Deutsche Welle e retirado do site Carta Capital.
Fonte: Envolverde
Aldeia Imbuhy: Dona Yayá, bordadeira da primeira bandeira da República, é homenageada em Niterói
Neta da homenageada, Ilma Simas, ficou emocionada na cerimônia Divulgação |
Ela foi bordadeira da primeira bandeira da República e uma das pioneiras entre os moradores do local
Os familiares de Flora Simas de Carvalho, a Dona Yayá, bordadeira da primeira bandeira da República e uma das pioneiras entre os moradores da Aldeia Imbuhy, em 1886, receberam, nesta segunda-feira (29), na Câmara de Vereadores de Niterói, em nome da matriarca, o título de benemérita do Estado do Rio de Janeiro “post mortem”. O título foi concedido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) e a iniciativa da homenagem foi do deputado estadual Waldeck Carneiro (PT).
A cerimônia contou com cerca de 300 pessoas, entre eles moradores da aldeia, três netos de Dona Yayá, o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, vereadores, deputados, além de representantes da sociedade civil.
“Os moradores da Aldeia do Imbuhy são a razão e o sentido de estarmos aqui hoje. Eles têm direito de permanecerem no local, cujas casas são tombadas - por lei municipal - como patrimônio, cultural, histórico e arquitetônico. Esta é uma etapa importante desta luta que travamos em favor dos moradores daquela localidade”, enfatizou Waldeck.
A neta mais nova da homenageada, Ilma Simas, de 70 anos, ficou emocionada com a luta em apoio à família e aos demais moradores da aldeia.
“Agradeço pela lembrança da minha avó e também por estarem fazendo isso por nós do Imbuhy”, disse.
Os parlamentares da Alerj entregaram uma carta à presidente Dilma Rousseff pedindo atenção ao pleito dos aldeões.
Antes da cerimônia em homenagem a Dona Yayá, houve uma grande manifestação – com faixas, e caixa de som – nas escadarias da Câmara.
Fonte: O Fluminense
segunda-feira, 29 de junho de 2015
Prefeitura entrega 374 imóveis no Zilda Arns I e II
O Conjunto Habitacional Zilda Arns I e II foi erguido na Rua Teixeira de Freitas, no Fonseca, na Zona Norte de Niterói André Redlich |
Frederico Martins
Conjunto habitacional no Fonseca abrigará vítimas das enchentes de 2010
As 374 famílias que foram selecionadas pela Prefeitura de Niterói, no sorteio de apartamentos do conjunto habitacional Zilda Arns I e II, no Fonseca, Zona Norte da cidade, vão assinar os contratos no dia 2 de julho, no Campus de Educação da UFF, no Gragoatá.
Vítimas das enchentes de 2010 em Niterói vão receber apartamentos no conjunto habitacional da Rua Teixeira de Freitas, no Fonseca. A região já possui tratamento de esgoto, clínica da família, duas escolas e uma Unidade Municipal de Educação Infantil. Dessas 374 famílias, 250 viviam com auxílio do aluguel social.
A secretária executiva da prefeitura, Maria Célia Vasconcellos, ressalta a satisfação da prefeitura com o projeto entregue.
“A Prefeitura de Niterói está muito feliz por ter desempenhado essa função de disponibilizar um lugar digno para essas pessoas morarem. É uma sensação de alegria e dever cumprido”, disse.
Após a assinatura dos contratos, os novos proprietários irão aos apartamentos com uma equipe de vistoria. O imóvel, estando em condições ideais, será liberado para cada família se mudar no mesmo dia. O conjunto possui nove blocos. Já foram eleitos os síndicos e subsíndicos.
O secretário de Habitação de Niterói, Atratino Cortes, comemora a entrega das casas e projeta o futuro.
“É uma vitória. É uma sensação que não tem igual, chamar as famílias e apresentá-las o projeto pronto e todo estruturado. São pessoas que viviam em situação até de risco. E é indescrítivel poder fazer algo por elas. Estamos ajudando essas pessoas a resgatar a dignidade e a qualidade de vida. É uma alegria enorme. Ainda terão muitos outros projetos que vão contemplar mais de 2 mil famílias até 2016”, diz o secretário.
Expectativa – Segundo a Secretaria de Habitação, são previstas as entregas de 2120 casas de conjuntos habitacionais. Serão contemplados os bairros do Caramujo, Ititioca, Badu e a Estrada Bento Pestana. Serão priorizadas famílias que vivem em área de risco e que recebem aluguel social.
Fonte: O Fluminense
TRANSOCEÂNICA - Túnel Charitas-Cafubá começa a ser perfurado no próximo dia 7
Exército libera licença para utilização de explosivos
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, anunciou nesta segunda-feira (29.6.2015) que o Exército Brasileiro liberou a licença para o uso de explosivos para a obra da TransOceânica. De acordo com o prefeito, esta é a última etapa cumprida para iniciar a perfuração do Túnel Charitas-Cafubá no próximo dia 7 de julho.
“Era a última licença de uma enorme série de etapas a serem completadas para iniciar a perfuração do túnel. A TransOceânica é mais que uma obra viária, ela é um projeto de mobilidade urbana e de melhoria da performance do serviço público”, disse Neves.
De acordo com o prefeito, a integração entre diferentes esferas de governo foi fundamental para garantir o início da obra:
“Dezenas de órgãos municipais, estaduais e federais aprovaram o projeto. Fico feliz de ver que o sonho de décadas da população de Niterói se torna realidade, graças ao trabalho integrado de nossas equipes”.
A previsão é que sejam utilizados cerca de 150 quilos de explosivos na primeira detonação. Por medida de segurança, todos os furos que estarão carregados com explosivos serão acionados no mesmo dia.
A TransOceânica
Obra viária mais importante de Niterói, a TransOceânica começa a sair do papel com a perfuração do túnel de 1,3 quilômetro que vai ligar Charitas ao Cafubá. O túnel vai homenagear o jornalista, poeta, professor e memorialista Luís Antônio Pimentel, falecido em maio, aos 103 anos.
A via expressa terá 9,3 quilômetros de extensão, vai atender diretamente 11 bairros da Região Oceânica de Niterói e transportará cerca de 80 mil pessoas por dia.
A TransOceânica contará com ônibus no sistema BHLS (Bus of High Level of Service), o primeiro implantado na América do Sul, equipados com ar-condicionado e com portas de ambos os lados. Pelo sistema, os passageiros poderão embarcar nos veículos em seus próprios bairros. Em seguida, os ônibus entrarão na faixa exclusiva do BHLS.
O ônibus fará o percurso do Engenho do Mato até Charitas em 25 minutos, passando por 13 estações e pelo túnel, que não terá cobrança de pedágio. O corredor viário também contará com ciclovia.
No projeto da TransOceânica está prevista, ainda, a integração da via com a estação hidroviária de Charitas, que será transformada em um terminal intermodal.
O investimento total da obra é de R$ 310.894.585,00, com recursos do governo federal e da Prefeitura de Niterói.
A secretária municipal de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Verena Andreatta, destaca a importância do projeto para a mobilidade urbana da cidade.
"A TransOceânica é um projeto que vai integrar modais e bairros. A Estrada Francisco da Cruz Nunes será transformada em uma avenida com passagens sinalizadas, com ciclovia e calçadas amplas para os pedestres. Os ônibus vão trafegar em uma via exclusiva, no sistema BHLS e a TransOceânica será integrada com a estação das barcas de Charitas. O sistema vai funcionar com regularidade, e as pessoas vão poder planejar melhor o seu tempo de ida e volta do trabalho", explicou.
Fonte: Prefeitura de Niterói
Pezão sanciona lei que cria sistema para prevenção de roubos e furtos de bicicletas
Registros de ocorrências realizados pela Polícia Civil para estes crimes passam a ter tipificação diferenciada
O governador Luiz Fernando Pezão sancionou a lei, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (29/6), que cria o Sistema Estadual de Prevenção ao Roubo ou Furto e ao Comércio Ilegal de Bicicletas no Estado do Rio de Janeiro. O texto determina também que registros de ocorrências realizados pela Polícia Civil para crimes de roubos e furtos de bicicletas passem a ter tipificação diferenciada.
O novo sistema tem como objetivo estimular a identificação de bicicletas pelos seus proprietários, a reduzir o número de casos de roubos e furtos, facilitar a comunicação desse tipo de crime para a Polícia Civil e divulgar a importância da instalação de um chip rastreador (GPS) nos quadros das bicicletas.
A Secretaria de Segurança será responsável por manter e atualizar um cadastro com dados de todas as bicicletas furtadas e roubadas do estado do Rio. Vai também divulgar mensalmente estatísticas sobre esses crimes, indicando data, hora e locais com maior incidência de delitos. Outro cadastro, com as informações de todas as bicicletas recuperadas no Rio também deverá ser mantido atualizado.
Os registros de ocorrências da Polícia Civil referentes a roubos e furtos de bicicletas deverão ter uma tipificação diferenciada e conter as informações, sempre que possível, do número de série, marca, modelo e cor. A lei também determina que, no ato de venda de uma bicicleta de pessoa física para terceiro, seja necessário emitir recibo com o número de série da mesma.
A lei determina também que uma campanha publicitária permanente ressalte a importância de o proprietário do veículo manter em seu poder a nota fiscal com o número de série do equipamento. E também a importância de fazer o registro de ocorrência após roubo ou furto da bicicleta, para a atualização das estatísticas.
Fonte: Governo do RJ
domingo, 28 de junho de 2015
OPORTUNIDADE - DEFESA CIVIL - ONU amplia inscrição em intercâmbio de governos locais para promoção de cidades resilientes
Os intercâmbios entre governos serão realizados dentro do mesmo país e todos os gastos serão cobertos pelo programa. Inscrições terminam em 19 de julho.
Devido à grande procura, o Escritório das Nações Unidas para a Redução do Riscos de Desastres (UNISDR), através do seu Escritório Regional das Américas, decidiu ampliar o prazo até 19 de julho para o envio de propostas para a realização de intercâmbios de assistência técnica entre os governos locais para construção de resiliência.
No âmbito da campanha ‘Construindo cidades resilientes: minha cidade está se preparando’, esta iniciativa integra as lições aprendidas com o intercâmbio de experiências entre os governos locais da região sobre a redução do risco de desastres realizados de 2012 a 2014.
A inovação desta chamada diz respeito aos resultados e produtos a serem alcançados com o intercâmbio, que devem tornar-se contribuições diretas para a gestão local e passíveis de serem replicadas em nível nacional e, sempre que possível, em escala regional. Os intercâmbios entre governos serão realizados dentro do mesmo país e todos os gastos serão cobertos pelo programa.
A campanha Construindo Cidades Resilientes do UNISDR é um convite para os líderes de governos locais reafirmarem o seu compromisso para a construção de um desenvolvimento que reduza o risco e aumente a resiliência das suas comunidades.
As propostas devem ser enviadas até 19 de julho. Saiba mais sobre o processo de candidatura e seleção aqui.
Fonte: ONU no Brasil
ATENÇÃO - OPORTUNIDADE - ONU oferece bolsas para pesquisadores em assuntos oceânicos e direito do mar
Foto Unesco. |
Bolsas são fornecidas em parceria com a Fundação Nippon do Japão. O prazo de inscrição é 11 de setembro de 2015.
O Programa de Bolsas da Fundação Nippon do Japão, em parceria com as Nações Unidas, abriu processo de seleção para interessados em assuntos oceânicos e direito do mar.
O objetivo principal do Programa é fornecer educação e formação avançada no domínio dos assuntos oceânicos e direito do mar, bem como em disciplinas relacionadas, a funcionários de governos e outros profissionais dos Estados em desenvolvimento. O prazo de inscrição é 11 de setembro de 2015.
O prazo de inscrição é 11 de setembro de 2015.
Nos últimos 11 anos, 110 pessoas de 67 países já participaram do Programa. Os estudos serão conduzidos em dois momentos: o primeiro em uma instituição parceira que acolherá o(a) candidato(a) e e segundo na Divisão das Nações Unidas para Assuntos do Oceano e Direito do Mar (DOALOS), no Escritório das Nações Unidas para Assuntos Jurídicos ou em outra instituição parceira.
O Programa dura nove meses (divididos nos dois momentos) e os candidatos da bolsa deste ano já começam em 2016. Os candidatos deverão enviar as propostas diretamente no site contendo todas as instruções e demais informações: www.un.org/depts/los/nippon
Fonte: ONU no Brasil
MODERNIZAÇÃO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE NITERÓI: Novos espaços públicos receberão lâmpadas LED
Vinicius Rodrigues
Nove locais de Niterói começarão a receber nova iluminação dentro de dois meses. Segundo a secretária de Conservação e Serviços Públicos de Niterói, Dayse Monassa, o Horto do Fonseca, Campo de São Bento, Alameda São Boaventura, Estrada Fróes, Avenida Roberto Silveira, Rua Marquês de Paraná e Avenida Jansen de Melo, além da Presidente Roosevelt e Rui Barbosa, terão as lâmpadas convencionais trocadas por luzes com base na tecnologia LED (diodo emissor de luz, do inglês, light emmiting diode). Segundo Dayse, o objetivo é reduzir em até 40% os custos da iluminação pública da cidade. A troca e vai custar aos cofres do município R$ 2 milhões.
De acordo com a secretária, dentro de 30 dias haverá a licitação para a escolha da empresa que fará a manutenção dos pontos de luz. A troca das lâmpadas deve começar em setembro e terminar em seis meses.
“É importante ressaltar que essa é a primeira parte do projeto. Nós usaremos três tipos de potência das lâmpadas, conforme a necessidade do local. Por exemplo, na Avenida Presidente Roosevelt, em São Francisco, nós usaremos leds de 140 watts (W). Já na Avenida Roberto Silveira serão de 180. Isso porque essa última via tem mais faixas, necessitando de mais iluminação. Assim serão nas outras localidades”, explicou.
Além disso, as lâmpadas de boa qualidade serão reaproveitadas em outros pontos da cidade, segundo a secretária. No total, serão duas mil novas lâmpadas e 800 lâmpadas remanejadas.
“Na Alameda São Boaventura, por exemplo, temos iluminação de qualidade. Nós remanejaremos essas lâmpadas para a Avenida Professor João Brasil. Já a Avenida Roberto Silveira terá suas lâmpadas levadas para a Avenida Presidente Backer. Pensamos nessas vias porque são consideradas importantes eixos viários de ônibus, o que contribui e muito para a segurança da nossa cidade”, explicou Dayse Monassa.
De acordo com o professor de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Estevão Almeida Soares, uma lâmpada de vapor de sódio, que gera iluminação amarelada, dura de três a quatro anos. Uma de LED, que gera luz branca, dura de oito a dez anos.
“A troca diminuirá o custo com manutenção elétrica na cidade”, concluiu.
Fonte: O Fluminense
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MAIS ESPORTE E LAZER PARA O ENGENHO DO MATO
Quadra poliesportiva está com 90% das obras concluídas
Na parte interna da quadra, que possui 520 metros quadrados, o piso já foi cimentado e já foram colocados o alambrado e a tela. Nos vestiários já foi feito todo o revestimento e instalado pisos, azulejos, louças, metais e os sistemas elétricos e de esgoto.
Os dois portões em ferro de acesso à quadra também já foram colocados. A pintura e marcação do piso da quadra, o paisagismo e a instalação de equipamentos de ginástica e esportivos (trave, cesta de basquete, rede de vôlei), estão em fase final.
Falta apenas a finalização da iluminação e a demolição do muro frontal, previstos para acontecerem na próxima semana. Algumas partes do espaço externo serão em grama e outras em pó de pedra e o piso de circulação em cimento. A obra esteve paralisada desde 2012, e foi reiniciada pela atual gestão em fevereiro de 2014, com apenas a estrutura e cobertura metálica da obra, telhados e a alvenaria dos vestiários.
Fonte: O Fluminense
REMADAS HAVAIANAS EM SÃO FRANCISCO. Niterói recebeu a quarta etapa do Brasileiro de Canoa Havaiana, que contou com 90 competidores
A equipe Samu foi um dos destaques do evento realizado neste sábado Lucas Benevides |
Márcio Bulhões
Gil contou ainda que o percurso do evento tinha aproximadamente 15 quilômetros, onde os atletas chegaram a remar por quase 2 horas. “Eles largaram da Praia de São Francisco, contornaram a Baía de Guanabara passando pela ilha do Careca. Ao final tinham que retornar para o ponto de largaram. Todos eles também tiveram que dar duas voltas no percurso, que fazia uma espécie de triângulo”, concluiu.
Rafael Leão, que disputa a canoa havaiana desde 2012, contou que sua equipe, Samu, consagrou-se campeã numa etapa realizada, este mês, em Nova York.
“Esta é a nossa primeira competição desde que voltamos dos Estados Unidos. No cenário nacional, nossa equipe é uma das líderes no Brasil. Estamos focados e nos preparando para a competição que será em outubro na Ilha de Molokai, no Havaí. Sabemos que o mar lá é diferente, as ondas são grandes e muito fortes, por isso estamos priorizando as competições fora do país. Estamos treinando duro para representar bem o Brasil na competição”, finalizou.
Fonte: O Fluminense
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Avança obra da TransOceânica, na Região Oceânica
No canteiro de obras montado no Cafubá, operários trabalham 24 horas por dia na terraplanagem do tereno, ocupado por máquinas e conteineres Evelen Gouvêa |
Vinicius Rodrigues
Túnel que ligará Charitas ao Cafubá começará a ser escavado nas próximas semanas, em data a ser confirmada pelo Exército
A perfuração do Túnel Luiz Antônio Pimentel, que ligará a Região Oceânica à Zona Sul de Niterói e que faz parte das Obras da TransOceânica, começará nas próximas semanas, segundo informou a Prefeitura de Niterói. Isso porque faltam apenas alguns detalhes da autorização do Exército para que haja implosão em parte da rocha que fica sob a sua jurisdição.
Enquanto a perfuração ainda não começa, é possível ver o canteiro de obras montado no Cafubá. Com contêiner, escavadeiras e operários trabalhando 24 horas por dia, os trabalhos de terraplanagem já foram iniciados no início deste mês.
Em visita a Niterói no início do mês, o governador Luiz Fernando Pezão ressaltou o comprometimento do prefeito Rodrigo Neves em conseguir os recursos necessários à obra.
“Rodrigo é um parceiro do Estado. Lembro de quando ele assumiu a prefeitura com dificuldades e hoje, com trabalho, a cidade é outra, próspera e com muitos desafios”, disse durante a visita.
Já o Prefeito Rodrigo Neves disse que a sua expectativa é de que o túnel fique pronto dentro de um ano, a partir do início da sua perfuração.
“Estamos a um passo de começar a obra viária mais importante da cidade depois de 40 anos de espera. Isso só foi possível graças ao excelente trabalho do vice-prefeito Axel Grael, nossos secretários municipais, o Inea, que concedeu a licença, e principalmente ao Governo do Estado, nas pessoas do Pezão e do secretário de Meio Ambiente André Corrêa”, disse o prefeito.
Além disso, a prefeitura já iniciou o processo de desapropriação de 34 imóveis para as obras. De acordo com o projeto, o objetivo é causar o menor impacto possível na cidade.
Projeto – A TransOceânica terá 9,3 km, 13 estações em 11 bairros da Região Oceânica e capacidade para transportar cerca de 80 mil pessoas por dia. O percurso completo será feito em 25 minutos e está prevista a integração com a estação hidroviária de Charitas, que será transformada em um terminal intermodal.
A via expressa contará com faixas exclusivas de ônibus no sistema BHLS (Bus of High Level of Service), o primeiro implantado na América do Sul, equipados com ar-condicionado e com portas de ambos os lados. O corredor viário também contará com ciclovia.
O investimento total das obras da TransOceânica é de R$ 310.894.585,00, com recursos do governo federal e da Prefeitura.
Fonte: O Fluminense
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Cicero Borges
Além dos investimentos do projeto ‘Bairro Melhor’, novas intervenções devem começar em setembro para escoamento de água.
A Região Oceânica ganhará investimentos de R$ 61 milhões da Prefeitura de Niterói para intervenções de macrodrenagens. O bairro de Santo Antônio e a Avenida Professora Romanda Gonçalves, no Engenho do Mato, receberão ações de sistema de escoamento de água das chuvas. O projeto visa evitar as enchentes na região e fazer com que deságuem no canal de Camboatá, que liga as lagoas de Piratininga e Itaipu. A previsão, é que os processos licitatórios sejam concluídos até agosto, para que as obras possam ter início já em setembro deste ano. A expectativa é que as intervenções sejam finalizadas em até dois anos.
O projeto do bairro de Santo Antônio custará R$ 42 milhões e será executado em quatro etapas, onde na primeira serão interligadas as novas intervenções nas antigas, dando funcionalidade ao sistema. Em seguida haverá uma complementação das galerias, que possuem quatro metros de largura por dois de altura. Será instalada também uma estação elevatória – equipamento utilizado para drenagens e escoamento de água – para escoar e drenar a água. A última etapa será a construção de uma galeria de contorno, passando pela Avenida Francisco da Cruz Nunes, passando pela Almirante Alexandrino, e interligando com as novas galerias.
“Tentamos várias alternativas, como túneis, outros caminhos para o escoamento, mas tudo isso é um processo muito caro e opção escolhida é a mais viável e mais eficiente. Ainda estamos estudando uma alternativa para reduzir a potência da elevatória, porque vai ficar a vida inteira bombeando a água. Mas não tem jeito, água não sobe ladeira”, afirma o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael..
No trecho da Avenida Professora Romanda Gonçalves, que terá investimento de R$ 19 milhões, novas galerias retangulares serão instaladas para diminuir as inundações e facilitar os escoamentos de água. Segundo o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, o projeto seria realizado na Avenida Central, mas para diminuir os transtornos aos moradores, a obra vai acontecer na Avenida Professora Romanda Gonçalves, via paralela à Avenida.
De acordo com o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, os novos investimentos na Região Oceânica têm o objetivo de fechar um ciclo das ações para diminuir os transtornos dos moradores dos dois bairros em época de chuvas fortes.
“Todos esses processos, juntos, já resolveriam os problemas de inundações que afetam hoje a Região Oceânica. No bairro de Santo Antônio, já existe uma estrutura da gestão anterior, mas que precisa ser corrigida, que hoje está inútil”, disse Axel mostrando, em um mapa, como funcionará o sistema.
O vice-prefeito pontuou ainda problemas nos cruzamentos das drenagens naturais da região.
“Vamos usar as galerias que já existem e complementar, funcionando como um piscinão. Ela vai ter duas válvulas e uma bomba, que vai jogar água para fora dessa grande galeria. Quando chover fraco, o próprio sistema permite a drenagem natural, se chover forte, a ideia é que a bomba seja acionada e retirada a água”, completa. Presidente da Associação de Moradores do Bairro do Engenho do Mato, Roberto Barboza, de 54 anos, explica que os moradores da Região Oceânica estavam carentes de intervenções no local.
“Estou na presidência da associação há 18 anos e nunca vi ações de obras desse porte. Todos estão maravilhados. Eles nunca mais vão pisar na lama”, comemorou Roberto.
Bairro Melhor – Os investimentos se somam aos já realizados na região em parceria com os governos Federal e Estadual, como a drenagem e pavimentação de ruas em Piratininga, Bairro Peixoto, Camboinhas, Maravista e Engenho do Mato. Estão sendo investidos outros R$ 35 milhões e 22 ruas serão beneficiadas.
Fonte: O Fluminense
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Prefeitura publica neste sábado edital para obras de macrodrenagem na Avenida Romanda Gonçalves, na Região Oceânica
Além da Romanda Gonçalves, a Prefeitura de Niterói lançará o edital para a macrodrenagem do Bairro Santo Antônio.
As duas obras serão licitadas imediatamente, embora em processos licitatórios distintos. Edital da Romanda Gonçalves foi publicada hoje, sábado. Santo Antônio virá a seguir.
A obra de drenagem do Bairro Santo Antônio será executado em quatro etapas.
Axel Grael
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Obra de drenagem em andamento no bairro do Cafubá. |
A Prefeitura de Niterói vai publicar neste sábado (27/06) no Diário Oficial do Município o edital de licitação das obras de macrodrenagem na Avenida Professora Romanda Gonçalves, no Engenho do Mato, na Região Oceânica. O investimento será de R$ 19 milhões e o sistema de macrodrenagem, com mais de um quilômetro de extensão, permitirá a conclusão da microdrenagem em vias do Engenho do Mato e de Maravista. O anúncio foi feito pelo prefeito durante vistoria em obras no Cafubá na manhã desta sexta-feira (26/06).
O chefe do Executivo municipal anunciou também que, na última semana de julho, será concluída mais uma etapa da obra de pavimentação e drenagem do Cafubá, com a finalização das ruas das Gaivotas e 64 e avenida 11.
O prefeito informou também que, no final do mês que vem, o sistema de macrodrenagem da Avenida Conselheiro Paulo de Melo Kate (antiga Avenida 6) estará concluído até a rótula do Cafubá. Esse sistema vai passar por toda a via e pegar todo o deságue das demais ruas. Isso permitirá que a Prefeitura realize a microdrenagem e pavimentação de outras vias do bairro.
As obras no Cafubá integram o programa Bairro Melhor, feito com recursos próprios do município. Estão sendo investidos R$ 35 milhões e 22 ruas serão beneficiadas. Em todas as vias sendo feitas galerias de esgoto e águas pluviais, além de meio-fios,calçadas e a pavimentação.
O prefeito destacou que esses investimentos se somam aos já realizados na Região Oceânica em parceria com os governos federal e estadual como a drenagem e pavimentação de dezenas de ruas em Piratininga, Bairro Peixoto, Camboinhas, Maravista e Engenho do Mato.
"Estamos realizando investimentos de infraestrutura na Região Oceânica desde o início da nova gestão da Prefeitura. Graças a essa parceria com os governos federal e estadual e com recursos próprios municipais, a Região Oceânica está recebendo os maiores investimentos de sua história", disse.
Moradores da região dizem estar muito satisfeitos com as obras. O funcionário público Eraldo de Oliveira Brito, de 54 anos, afirmou que o bairro estava muito abandonado.
"Moro aqui há oito anos. Havia muitos problemas. Esgoto, água empoçada, não tinha pavimentação, estava tudo largado, alagava tudo. Agora, a obra está sendo feita e melhorou muita coisa", disse.
O aposentado Daniel Bezerra Cavalcanti, de 53 anos, afirmou que o bairro passa por uma transformação importante.
"Aqui era quase um fim de mundo. Alagava tudo, não havia asfalto, nem saneamento. Agora, está ficando 100%, muitas melhorias chegando", opinou.
A presidente da Associação de Moradores do Cafubá, Sandra Regina Reis, afirmou que vive no local há 44 anos e nunca viu obras deste porte.
"Agora, estamos vendo um sonho ser realizado de fato. Os moradores estão mais tranquilos, a obra já começou, tem prazo de começo, meio e fim. A situação era ruim. Tinha muita lama, não conseguíamos sair de casa quando chovia. As coisas estão mudando", declarou.
Fonte: Prefeitura de Niterói
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SEGURANÇA EM NITERÓI. Lei do CISP é sancionada pelo prefeito Rodrigo Neves
Texto determina como funcionará central de monitoramento e qual será o papel de cada operador do sistema e suas responsabilidades
27/06/2015 - Foi sancionada nesta sexta-feira (26.6.2015), a Lei Municipal que regulamenta a criação do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP).
A lei do do Cisp determina como funcionará o Centro de Segurança, seus mecanismos de armazenamento de imagens, quais serão os critérios de acesso às informações, regulamenta a necessidade de assinatura de cláusula de reserva dos servidores que vão operar o sistema e estabelece as regras gerais para funcionamento do órgão. O Cisp, cujas obras estão sendo concluídas, iniciará sua operação nas próximas semanas.
O prefeito reitera as ações aguardadas para a cidade.
“A segurança pública é uma atribuição constitucional do estado, mas a prefeitura de Niterói está cooperando e cobrando a ação das forças policiais. Queremos mais efetivos e o 12º batalhão da PM exclusivo para Niterói. Apesar disso, é importante ressaltar que a parceria com as polícias Civil e Militar já permitiu algumas conquistas, como as Companhias Destacadas e a Delegacia de Homicídios.
O chefe do Executivo municipal revela, também, quais são as expectativas a partir do início das operações da central de monitoramento:
“A implantação do primeiro Cisp da Região Metropolitana do estado é um ganho de extrema importância, pois vai mudar o paradigma da ação das forças policiais em Niterói, melhorando sua performance, integrando as ações, utilizando estratégias inteligentes para combater a criminalidade. Em todas as cidades do Brasil e do mundo, onde foi implantado sistema de monitoramento e ação integrada das forças de segurança houve redução dos índices de criminalidade. A nossa esperança, com o nosso trabalho, é que ocorra o mesmo agora no segundo semestre, a partir do início das operações do Cisp em julho”.
O secretário de Ordem Pública de Niterói, Marcus Jardim, destaca a definição das atribuições de cada um dos operadores da central de monitoramento:
"Essa lei é de extrema importância, pois determina o padrão de legalidade, responsabilidade transparência e controle do Cisp. É uma lei que fala não só do ambiente físico da central de monitoramento, mas da responsabilização das ações, da divulgação das imagens e do controle e tutela que o poder público tem com esse trabalho. Existe uma estratégia que deve ser bem direcionada. Essas imagens ficarão a cargo de quem trabalhará com inquéritos, com a ordem pública e a segurança, para serem utilizadas dentro de padrões responsáveis. O Cisp é uma realidade que se configura desde o início do governo. Ao sancionar a lei neste momento, o prefeito reafirma para a população que é um empreendimento que veio para ficar e tornar Niterói a cidade mais bem monitorada do estado."
Fonte: Prefeitura de Niterói
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Praia de São Francisco, Niterói, recebe o Campeonato Brasileiro de Canoa Havaiana
Com a participação de 150 atletas, Niterói recebe das 8h às 18h deste sábado a última etapa do Campeonato Brasileiro de Canoa Havaiana
A Praia de São Francisco recebe neste sábado (27) a quarta e última etapa do Campeonato Brasileiro de Canoa Havaiana. Serão cerca de 150 atletas, de 16 a 80 anos, em busca da vitória nas categorias open, master, sênior master, júnior e cadete.
Alguns campeões da edição deste ano já foram conhecidos no decorrer das etapas anteriores, disputadas em São Paulo (duas vezes) e Vitória-ES. No entanto, a briga pelas demais posições segue em aberto, o que promete manter a competitividade entre os atletas. Além disso, as pontuações obtidas valerão para o atual ranking nacional da modalidade.
Os trabalhos começam às 8h, quando os competidores serão recepcionados para a confirmação das inscrições e entrega dos numerais. Às 9h acontece a largada da prova, que tem premiação marcada para às 18h.
Na categoria Open V1R, Murilo Pinheiro já garantiu o título, assim como Cauê Serra na Open V1. Eles são tri e tetracampeões, respectivamente. Entre as mulheres, Jessika Matos faturou o caneco da Open V1.
Outra que já comemora é Monica Masco, da Open V1R, conterrânea de Milena Amaral. Com apenas três meses de vivência no esporte, ela, que praticava o stand up paddle, representa a cidade de São Vicente, no litoral de São Paulo, e conquistou o primeiro lugar ao triunfar na terceira etapa, em Vitória, ficando à frente da niteroiense Gabi Latini e Andressa Saboya, de Santos-SP. Antes, Monica também havia faturado as etapas paulistas.
Apesar de a taça estar assegurada para alguns, a expectativa é de que outros ingredientes mantenham acirrada a briga pelas posições.
“Mesmo com campeões definidos, acredito que vai ter disputa, porque existe uma bolsa-atleta para os três primeiros colocados do geral. A competição está sendo feita apenas por nós (organizadores), com o aval da Secretaria de Esporte e Lazer. Não temos nenhum tipo de apoio por parte de patrocinadores”, explica Max Moura, da Guarderya, que organiza o campeonato.
O evento é uma realização da Guarderya sob a supervisão da Confederação Brasileira de Canoagem, e tem o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer de Niterói.
As inscrições acontecem até momentos antes do início da competição. Vale lembrar que os três primeiros colocados de cada categoria ganharão medalhas. As primeiras categorias a iniciar a disputa são: V1 ParaVa’a Feminino, V1R Cadete/Júnior Feminino e V2 Mista.
Fonte: O Fluminense
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Região Oceânica: investimento de R$ 19 milhões em macrodrenagem
A entrevista reproduzida na matéria abaixo versou sobre duas grandes intervenções em macrodrenagem que serão realizadas na Região Oceânica de Niterói: drenagem da avenida Romanda Gonçalves e do Bairro Santo Antônio. Infelizmente, a matéria só retratou obra da Romanda Gonçalves.
As duas obras serão licitadas imediatamente, embora em processos licitatórios distintos. Edital da Romanda Gonçalves foi publicada hoje, sábado. Santo Antônio virá a seguir.
A obra de drenagem do Bairro Santo Antônio será executado em quatro etapas.
Axel Grael
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Cicero Borges
Avenida Professora Romanda Gonçalves, no Engenho do Mato, receberá macrodrenagem. Previsão é que obras comecem em setembro
A Avenida Professora Romanda Gonçalves, no Engenho do Mato, em Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, receberá investimentos de R$ 19 milhões para as intervenções de macrodrenagem no trecho de mais de um quilômetro de extensão da via. A licitação será aberta neste sábado e a previsão é de que até agosto a etapa esteja finalizada. A expectativa é que as obras sejam iniciadas em setembro. O sistema permitirá a conclusão da microdrenagem em vias do Engenho do Mato e do Maravista.
No trecho da Avenida Romanda Gonçalves, novas galerias retangulares serão instaladas para diminuir as inundações e facilitar os escoamentos de água. Segundo o vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, o projeto seria realizado na Avenida Central, mas para diminuir os transtornos aos moradores, a obra vai acontecer na Avenida Professora Romanda Gonçalves, via paralela à Avenida.
“Vamos começar esse projeto da [Avenida] Romanda Gonçalves do zero. Fizemos um estudo detalhado do local, e percebemos que se realizarmos as intervenções em uma via alternativa à Avenida Central, ou seja, na Romanda [Gonçalves], os transtornos seriam menores à população”, afirmou Axel.
Nesta sexta, durante vistoria nas obras do Cafubá, também na Região Oceânica, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, disse que na última semana de julho, será concluída mais uma etapa da obra de pavimentação e drenagem do Cafubá, com a finalização das ruas das Gaivotas e 64 e avenida 11.
As obras no Cafubá integram o programa Bairro Melhor, feito com recursos próprios do município. Estão sendo investidos R$ 35 milhões e 22 ruas serão beneficiadas. Em todas as vias sendo feitas galerias de esgoto e águas pluviais, além de meio-fios, calçadas e a pavimentação.
O prefeito destacou que esses investimentos se somam aos já realizados na Região Oceânica em parceria com os governos federal e estadual, como a drenagem e pavimentação de dezenas de ruas em Piratininga, Bairro Peixoto, Camboinhas, Maravista e Engenho do Mato.
“Estamos realizando investimentos de infraestrutura na Região Oceânica desde o início da nova gestão da Prefeitura. Graças a essa parceria com os governos federal e estadual e com recursos próprios municipais, a Região Oceânica está recebendo os maiores investimentos de sua história”, concluiu.
Moradores da região dizem estar muito satisfeitos com as obras. O funcionário público Eraldo de Oliveira Brito, de 54 anos, afirmou que o bairro estava muito abandonado.
“Moro aqui há oito anos. Havia muitos problemas. Esgoto, água empoçada, não tinha pavimentação, estava tudo largado, alagava tudo. Agora, a obra está sendo feita e melhorou muita coisa”, disse.
Fonte: O Fluminense
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BAÍA DE GUANABARA: XI Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente debateu o saneamento e despoluição da Baía
Participei ontem de uma mesa de debates do XI Congresso Brasileiro de Defesa do Meio Ambiente, promovido pelo Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro. A mesa, intitulada "A situação e soluções técnicas de saneamento da Baía de Guanabara para as Olimpíadas de 2016", contou com a seguinte composição:
Debatedores:
JOSÉ STELBERTO PORTO SOARES- Engenheiro Sanitarista e Diretor do Clube de Engenharia
AXEL SCHMIDT GRAEL – Vice-Prefeito do Município de Niterói
ROGÉRIO VALLE - Professor da COPPE-RJ
TITO RYFF – Membro do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Administração Municipal – IBAM
Em minha apresentação, enfatizei os problemas da Baía de Guanabara abordando três dimensões: Modelo de Gestão, Governança e Financiamento. Seguem alguns pontos abordados:
MODELO: O Brasil ainda não conseguiu estabelecer um modelo de gestão que permita atender à sua demanda de investimentos em saneamento. Como o caso da Baía de Guanabara bem exemplifica, a nossa capacidade de suprir uma infraestrutura de esgotamento sanitário é inferior ao crescimento da demanda e nos impõe um déficit crescente (vide quadro abaixo).
Como pode ser verificado no gráfico acima, o déficit de atendimento de serviços de saneamento em 2012 é maior do que todo o quantitativo de moradias - atendidas ou não atendidas por saneamento - na década de 1970. Estimativas de fontes diferentes consideram que os investimentos necessários para implantar todo o sistema de saneamento na Baixada Fluminense e demais municípios do entorno da Baía de Guanabara, como São Gonçalo, por exemplo, estaria entre R$ 12 bilhões, R$ 15 bilhões ou R$ 20 bilhões. Eu acredito mais na terceira hipótese. O atual modelo de saneamento, baseado em investimentos estatais e tendo a CEDAE como executora teria como atender à demanda no prazo necessário? A história tem mostrado que não!
METAS: Outro sério problema é a falta de metas claras de curto médio e longo prazo. A falta desta clareza permite que tenhamos programas e investimentos que não têm continuidade. Por exemplo, o PSAM não é um programa de continuidade do PDBG.
PERFORMANCE AMBIENTAL: Ao contrário de iniciativas de recuperação de outras baías ou ambientes estuarinos, na Baía de Guanabara não praticamos critérios de performance ambiental para a medição da eficácia dos investimentos. Os nossos parâmetros de monitoramento e de estabelecimento de metas são físicas e relacionadas às obras: extensão de tubos instalados nas redes de esgoto, número de ETE´s, etc.
A falta de indicadores de performance ambiental das obras impedem, inclusive, que o governo consiga dar dar respostas às críticas frequentes de que os recursos do PDBG e outros foram "jogados fora", "desviados", etc. A Baía de Guanabara melhorou nos últimos anos em vários aspectos, mas o governo não consegue comprovar isso porque não mede os resultados dos seus investimentos.
"CHAPA BRANCA": Outro ponto de diferença entre as ações de despoluição da Guanabara e outras iniciativas é o caráter "chapa branca" do nosso programa, ou seja, o protagonismo é quase que unicamente do governo estadual. No caso da Baía de Chesapeake, por exemplo, existem recursos federais e do governo estadual compromissados com o programa, mas contam com uma ampla matriz institucional que envolve a socidade civil, universidades e empresas. Portanto, no caso deles, o programa de despoluição não é um programa estatal, mas de toda a sociedade. Este lastro social permite que o programa tenha mais apoio social e continuidade.
Estudo apresentado pelo Projeto Grael para colaborar com a solução do problema do lixo flutuante na Baía de Guanabara. |
ENSEADA LIMPA: o Programa Enseada Limpa é uma iniciativa da Prefeitura de Niterói para a recuperação ambiental da Enseada de Jurujuba (Saco de São Francisco), que poderá ser a primeira parte da Baía de Guanabara a ser considerada despoluída.
Enfim, é óbvio que a Baía de Guanabara não será despoluída para os Jogos de 2016, mas ainda dá tempo de se obter bons resultados no caso do lixo flutuante. Mas, o mais importante é que o debate se mantenha e que se garanta, agora, no período pré-olimpíadas, os compromissos que assegurem o futuro do programa de despoluição da Baía de Guanabara.
O futuro da Baía de Guanabara precisa ser construído agora!
Axel Grael
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Legado em xeque
Temas dos mais delicados para a cidade do Rio de Janeiro e outros 16 municípios adjacentes à Baía de Guanabara, sua despoluição, prometida como Legado Olímpico pelo Brasil, um dos fatores responsáveis pela vitória da cidade como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, foi o tema da mesa redonda que fechou o segundo dia do CBDMA. Contando com a moderação de Gandhi Giordano, vice-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-RIO), a mesa teve como debatedores José Stelberto Porto Soares, diretor do Clube de Engenharia; Axel Schmidt Grael, vice-prefeito do município de Niterói; Rogério Valle, professor da COPPE-UFRJ e Tito Ryff, membro do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Asministraão Municipal (IBAM).
Para falar do histórico do problema, Tito Ryff, que articulou e coordenou o Plano de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG) na década de 1990, falou do esforço necessário para se conseguir, de fato, despoluir a baía. “O PDBG contou com um financiamento de 800 milhões de dólares. Corrigindo-se monetariamente para valores atuais, daria cerca de US$ 1,5 bilhão. O valor é grande, mas não suficiente para todo o trabalho que precisava ser realizado. Para se ter comparação, apenas a construção do Estádio Mané Garrincha para a Copa do Mundo de 2014 custou 1 bilhão e 400 milhões”, destacou.
Além de elencar as diversas fontes de poluição da baía, incluindo a descarga de esgoto sanitário equivalente ao despejo de um Maracnã inteiro diariamente, Ryff citou o derramamento de óleo de barcos, a poluição industrial e o lixo – de papéis e plásticos até estantes e geladeiras – jogados nos 34 rios e canais que desaguam na baía. “Imagine coordenar o espírito cívico e compromisso político de 17 prefeitos para realocar populações ribeirinhas, realizar programas de coleta e destinação adequada do lixo, de educação ambiental etc”, propôs Ryff. “Não basta limpar a baía. Temos que impedir que ela continue sendo contaminada. Esse é o verdadeiro desafio”, finalizou.
O vice-prefeito de Niterói, o ambientalista Axel Grael, descreveu experiências de outros lugares do mundo onde, com compromisso político e participação social direta, foi possível recuperar baías semelhantes à Baía de Guanabara. Citando a experiência do estado americano de Maryland, nos EUA, que se esforça para recuperar a Baía de Chesapeake, Grael afirmou: “Em experiências no exterior, vemos que tudo é feito em cima de metas de performance ambiental e indicadores. Há planos que determinam exatamente o que deve acontecer em cada etapa do processo e, a cada dois meses o governador cobra dos secretários os resultados, bem como a população cobra do governador. Tecnologias de ponta são usadas lá fora enquanto nós continuamos tentando resolver o esgotamento sanitário, problema que deveria ter sido superado no século XIX”, declarou.
O legado e a obrigação da cidade para com o Comitê Organizador foi o destaque dado por Rogério Valle. Entre os compromissos apresentados pela cidade do Rio no documento de campanha para sede daos Jogos Olímpicos estava a despoluição de 80% da Baía de Guanabara. Buscando uma visão mais otimista diante da óbvia impossibilidade de se cumprir o compromisso, Valle propõe que o Brasil tome Sidney como exemplo. A cidade-sede também não foi capaz de despoluir sua baía para os jogos olímpicos, mas se comprometeu que aquele seria o primeiro momento de um programa maior de despoluição e vem perseguindo esse objetivo desde então. “Não podemos esquecer oq eu a Baía de Guanabra tem de bom. Ainda há muita vida ali. . A limpeza superficial não deve nos distanciar de medidas permanentes e estruturantes: o saneamento da Baixada Fluminense. Esse não é só um compromisso da cidade com o COI, mas com ela mesma. O que precisamos “é de um bom projeto, com metas factíveis”, defendeu.
Stelberto Soares somou sua opinião aos demais, ao evidenciar que um dos maiores problemas do Brasil em qualquer área é também o problema determinante na questão: a falta de planejamento. “Não se consegue ter metas claras. A falta de planejamento é o nosso problema no passado e no presente. A cidade continua partida não só no social. Também no abandono. É preciso assumir um posicionamento politico que nos leve a planejar algo que tenha começo meio e fim. Se não, vamos continuar com a cidade partida. Hoje, a nossa responsabilidade não é apenas técnica, porque a questão é política”, finalizou.
Fonte: baseado em texto divulgado pelo CBDMA e publicado no portal do Clube de Engenharia.