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quinta-feira, 31 de julho de 2014

REGIÃO OCEÂNICA DE NITERÓI. Emergência em novo endereço durante obras do Mário Monteiro


Carlos Raposo, Solange Oliveira, o prefeito Rodrigo Neves e Charles Souleyman Al Odeh na assinatura do contrato. Foto: Bruno Eduardo Alves/Divulgação


Serviços do Mário Monteiro, que entrará em obras, serão oferecidos no prédio do antigo hospital da Amil, na Região Oceânica

Todos os serviços da Unidade Municipal de Urgência Mário Monteiro, em Piratininga, devem ser oferecidos, a partir da segunda quinzena de agosto, nas instalações do antigo hospital da Amil, também localizado na Região Oceânica. Na tarde de ontem, a Prefeitura de Niterói assinou o contrato de locação da área pertencente à operadora de saúde privada, que terá duração de 12 meses, período em que o Mário Monteiro passará por obras de reforma e ampliação.

O contrato foi assinado pelo prefeito Rodrigo Neves e pelo diretor da rede assistencial da Amil, o médico Charles Souleyman Al Odeh, com a presença da secretária municipal de Saúde, Solange Oliveira, e do procurador-geral do município, Carlos Raposo.

O processo de transferência dos serviços e profissionais do Mário Monteiro para o hospital da Amil será iniciado hoje, e deverá ser concluído no final da primeira quinzena de agosto, quando a unidade da prefeitura já estará com as obras iniciadas.

O prefeito Rodrigo Neves destacou que a parceria entre a prefeitura e a Amil tem como objetivo a prestação de um serviço público de qualidade à população na área da saúde. “Queria agradecer aos dirigentes da Amil no Estado do Rio de Janeiro pela sensibilidade com relação à necessidade de Niterói, sobretudo da Região Oceânica, em ter, durante a realização das obras da Unidade de Urgência Mário Monteiro, uma alternativa qualificada para a manutenção do atendimento à população. Estamos contratando por 12 meses o espaço com toda a modernidade que dispõe a unidade”, disse Neves.

Durante o período de atendimento à população no hospital que foi desativado pela empresa recentemente, o Mário Monteiro será completamente reformulado para atender às exigências do Ministério da Saúde, inclusive para o recebimento de recursos de custeio, obtidos pela prefeitura junto ao ministério.

A unidade será totalmente reformulada, além de recuperada e ampliada para atender a essas exigências, com um investimento de R$ 3.484.266,25.

Rodrigo Neves ressaltou também que a parceria com a iniciativa privada e as obras do Mário Monteiro se integram ao esforço de superar o quadro crítico herdado da administração passada na área da saúde, iniciado com a reabertura da emergência pediátrica do Getulinho e a implantação da Policlínica do Largo da Batalha.

“Quero reiterar minha confiança no segmento da saúde, seja do setor público ou privado em Niterói. Com esses investimentos da prefeitura, em parceria com os governos estadual e federal, e com os investimentos anunciados pelo setor privado, a área da saúde está resgatando a referência positiva que já teve e que infelizmente havia sido perdida nos últimos anos”, afirmou.

O diretor da rede assistencial da Amil, Charles Souleyman Al Odeh, afirmou que a decisão da empresa em interromper as atividades da unidade na Região Oceânica acabou sendo oportuna, porque vai permitir que todos os cidadãos de Niterói tenham acesso àquela estrutura, que é muito bem aparelhada.

“É com enorme prazer que estamos contribuindo com a locação desse espaço à prefeitura, enquanto a unidade médica municipal se encontrar em obras. Oferecer à população um serviço público de saúde naquela unidade já mostra qual padrão a prefeitura quer oferecer aos moradores da cidade. Parabenizamos todo o trabalho que a prefeitura vem fazendo para qualificar os serviços nas unidades públicas”, disse o médico.

A secretária municipal de Saúde, Solange Oliveira, lembrou que a Unidade de Urgência Mário Monteiro foi referência em atendimento para moradores de toda a Região Oceânica e também de Maricá. “Muitas vezes a unidade foi procurada por pacientes que tinham planos de saúde privados. Isso expressava a confiança do serviço prestado na unidade pública que, infelizmente, sofreu perdas, foi sucateado. Quando essa gestão se iniciou, não havia médicos no plantão de fim de ano. Hoje temos a perspectiva de resgatar essa qualidade num padrão nivelado por cima, trabalhando a necessidade de investir mais para quem precisa e dando a mesma oportunidade de atendimento a qualquer cidadão, independente da sua condição de usuário do serviço privado ou não”, disse Solange.


Fonte: O Fluminense





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