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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Niterói recebe R$ 24 milhões para investir em contenção de encostas



 Verba liberada pelo Governo Federal será destinada para ser aplicada nas encostas dos morros do Holofote e Bonfim. Obras devem começas ainda no segundo semestre deste ano

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, o vice-prefeito, Axel Grael, e o superintendente nacional da Caixa Econômica Federal (CEF), José Umberto Pereira, assinaram nesta quinta-feira, a liberação de R$ 24 milhões do Governo Federal para a contenção de encostas em Niterói. Os recursos, referentes ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), serão investidos em 14 frentes de trabalho nos morros do Holofote e Bonfim, no bairro do Fonseca; e no Caramujo.

A primeira área a receber intervenções será a Rua do Buraco Quente, no Morro do Holofote. A previsão é de que as obras de contenção comecem ainda no segundo semestre deste ano. Dentre as ações previstas nas três localidades estão: a colocação de telas de alta resistência para evitar deslizamentos, a construção de muros de contenção e a melhoria na drenagem da água das chuvas.

“Este projeto vai contribuir para evitar que Niterói perca mais vidas em tragédias como a de 2010. Até o fim do ano, todas as áreas de extremo risco da cidade passarão por ações de contenção de encostas”, garantiu Rodrigo Neves, se referindo à tragédia do Morro do Bumba que matou dezenas de pessoas.

Lideranças comunitárias também participaram da cerimônia, e assinaram o contrato como testemunhas. O prazo para conclusão de todas as obras é de 16 meses, a partir do resultado do processo de licitação.

“Niterói tem um relevo muito acidentado e precisamos estar preparados para enfrentar as chuvas com segurança. Além da contenção das encostas, os Núcleos de Defesa Civil (Nudec) também têm um papel muito importante nesse processo”, lembrou Axel Grael.


Fonte: O fluminense

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No site da Prefeitura Municipal de Niterói


2 comentários:

  1. Prezado Axel,

    Sou engenheiro químico especialista em saneamento. Trabalho a 20 anos com tratamento de esgotos, águas pluviais, resíduos, etc. Nos últimos 5 anos tenho visitado, participado de projetos e feito "tours tecnológicos" levando técnicos e gestores da área para conhecer o que está sendo feito na Europa em termos de saneamento e despoluição (especialmente Alemanha, Austria e Espanha). Sei que com a sua experiência as águas pluviais imundas que são despejadas na bacia de Jurujuba (especialmente em momentos de chuva forte) serão contempladas no projeto de despoluição. Parabéns pela efetiva ação. Um abraço, Marco Aurélio Pereira da Silva.

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  2. Marco. Você tem razão. Esse é o principal problema na nossa Enseada. Águas "pluviais" e as deficiências que ainda temos no nosso saneamento. Estamos atuando sobre esses problemas e também sobre a governança e gestão da bacia. Um abraço. Axel

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