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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Conheça mais sobre energia solar no Brasil


Tecnologias de aproveitamento solar e potencialidades no Brasil

Coletor solar: A radiação solar pode ser absorvida por coletores solares, principalmente para aquecimento de água, a temperaturas relativamente baixas (inferiores a 100ºC). O uso dessa tecnologia ocorre predominantemente no setor residencial (2), mas há demanda significativa e aplicações em outros setores, como edifícios públicos e comerciais, hospitais, restaurantes, hotéis e similares.

Esse sistema de aproveitamento térmico da energia solar, também denominado aquecimento solar ativo, envolve o uso de um coletor solar discreto. O coletor é instalado normalmente no teto das residências e edificações. Devido à baixa densidade da energia solar que incide sobre a superfície terrestre, o atendimento de uma única residência pode requerer a instalação de vários metros quadrados de coletores. Para o suprimento de água quente de uma residência típica (três ou quatro moradores), são necessários cerca de 4 m2 de coletor. Um exemplo de coletor solar plano é apresentado na Figura 3.3.




Fonte: GREEN, M. A. et al. Solar celi efficiency tables: version 16. Progress in Photovoltaics: Research and Applications, Sydney, v. 8, p. 377-384, 2000 (Adaptado).


Fonte: ATLAS Solarímétrico do Brasil. Recife : Editora Universitária da UFPE, 2000. (Adaptado).


Fonte: ATLAS de Irradiação Solar no Brasil. 1998. (Adaptado).

Concentrador solar: O aproveitamento da energia solar aplicado a sistemas que requerem temperaturas mais elevadas ocorre por meio de concentradores solares, cuja finalidade é captar a energia solar incidente numa área relativamente grande e concentrá-la numa área muito menor, de modo que a temperatura desta última aumente substancialmente. A superfície refletora (espelho) dos concentradores tem forma parabólica ou esférica, de modo que os raios solares que nela incidem sejam refletidos para uma superfície bem menor, denominada foco, onde se localiza o material a ser aquecido.

Os sistemas parabólicos de alta concentração atingem temperaturas bastante elevadas (3) e índices de eficiência que variam de 14% a 22% de aproveitamento da energia solar incidente, podendo ser utilizada para a geração de vapor e, conseqüentemente, de energia elétrica. Contudo, a necessidade de focalizar a luz solar sobre uma pequena área exige algum dispositivo de orientação, acarretando custos adicionais ao sistema, os quais tendem a ser minimizados em sistemas de grande porte.

Entre meados e final dos anos 1980, foram instalados nove sistemas parabólicos no sul da Califórnia, EUA, com tamanhos que variam entre 14 MW e 80 MW, totalizando 354 MW de potência instalada (Figura 3.6). Trata-se de sistemas híbridos, os quais operam com auxílio de gás natural, de modo a atender a demanda em horários de baixa incidência solar. Os custos da eletricidade gerada têm variado entre US$ 90 e US$ 280 por megaWatt-hora. Recentes melhoramentos têm sido feitos, visando a reduzir custos e aumentar a eficiência de conversão. Em lugar de pesados espelhos de vidro, têm-se empregado folhas circulares de filme plástico aluminizado (NREL, 2000).


Foto: NATIONAL RENEWABLE ENERGY LABORATORY (EUA) - NREL. 2000. Disponível em: www.nrel.gov/energy_resources


(2) Nos países em que há maior uso da energia solar – Israel, Grécia, Austrália e Japão –, cerca de 80% a 90% dos equipamentos têm sido destinados ao uso doméstico (Everett, 1996).

(3) Um exemplo interessante é o espelho parabólico de Odeillo, na França, cuja temperatura chega a 3.800°C (Everet, 1996).


Fonte: ANEEL

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Uma perspectiva da energia solar na América Latina



Aquecedor solar domiciliar instalado na minha casa, em Niterói.

Peixe Galo, barco do Projeto Grael movido a energia solar.

Latin America Report: The Future of Solar in Latin America

Where are the most promising solar PV markets in Latin America? It depends on a combination of factors, from solar insolation to electricity costs and PV market maturity, and political factors including the effectiveness of existing policies, what is required for new generation, and various economic and investment risks.

ClearSky Advisors' Mark Bissegger takes a closer look at the best solar countries in Latin America, winnowing the list down to five. Brazil is by far the largest electricity market in the region and has some of the highest electricity rates, as well as support from net metering, tax incentives, and a goal of 27 gigawatts (GW) by 2020, or 16 percent of installed capacity. Chile has pulled back its original renewable energy targets (20 percent by 2020) but still has excellent solar resources, net metering policy, and rising demand for electricity, plus recent droughts have shown a weakness in reliance on hydroelectricity.


"Brazil is by far the largest electricity market in the region and has some of the highest electricity rates..."

Mexico has an ambitious renewable energy target (25 percent by 2014, which will require strong policies) and highly variable electricity prices and excellent solar insolation along its West regions. Peru has a relatively mature solar market and a disparate population and transmission across long mountainous terrain lends to distributed solar PV. And the Dominican Republic, which imports most of its energy and has some of Latin America's highest electricity rates, has a strong policy foundation and desire for energy security, and knows what it has to prove from a previous failed FiT program, mainly convincing foreign investors of its bankability and its political stability.

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IN THE NEWS

CPV Pilot for Chilean Mining Operation: Soitec and Minera El Tesoro (MET) have built the first pilot plant in South America using Soitec's concentrated solar photovoltaic (CPV) technology, at a remote copper-mining operation in the Sierra Gorda district in Chile's Atacama desert. The project with 64 kWp installed capacity, using four CX-S420 systems with Concentrix CPV technology and two-axis tracking systems, will provide electricity for the site's data center, and will help MET better evaluate using solar technologies in the future.

Tracking Chile's Renewable Progress This Year: Chile connected 145 MW of solar and wind energy to the grid from January through April of this year, roughly 88 percent of the total for all of 2012, according to the Ministry of Energy's Renewable Energy Center (El Centro de Energías Renovables, or CER). April alone saw environmental assessments totaling 333 MW for wind, solar, and hydro projects, and seven projects totaling 243 MW was approved for solar, hydro, and biomass plants.

Brazilian Soccer Stadium's PV Power Online: A 1.4-MW solar array on the rooftop of Mineirão in Belo Horizonte, the nation's second-largest futbol stadium, has officially begun supplying energy to the municipal power grid. The project amounted to a $16.1 million investment, mostly provided through a loan from German bank KfW.

Funds Approved for Brazilian Wind Farms: Regional development agency Superintendencia do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) has approved funding of 478 million reais (roughly US $234 million) for a handful of wind projects in its northeastern region. About two-thirds of the funding, from Fundo de Desenvolvimento do Nordeste will go toward the five "Faisa" projects in the state of Ceara, totaling 136.5 MW of capacity; the remainder will go to three wind projects being developed by Gestamp and Eolica Pedra do Reino SA.

Latin America's Biggest PV Project Adds EPC Partner: Martifer Solar has landed the EPC and O&M contracts for Latin America's largest solar PV project to date, the 30 MW Aura 1 project in Baja California, Mexico. Gauss Energía's project on 100 hectares in La Paz will incorporate 132,000 on single-axis trackers, with production capacity of 82 GWh/year and a PPA with Mexico's Comisioón Federal de Electricidad. Construction is slated to start in August of this year.

Chilean Solar Plant Seeks Funding: SunEdison is seeking funding from the International Finance Corp. for a proposed 50-MW solar plant in Copiapo, Atacama, to be built with c-Si technology from sister company supplier MEMC. The plant hopes to sell power at spot-market commercial rates instead of above-market rates.

Acciona Picked for 210-MW Wind Projects in Brazil: Voltalia has contracted with Acciona Windpower to supply 210-MW of capacity (41 AW 116/3000 turbines and 29 AW 125/3000 turbines) for two wind farm clusters in the Brazilian state of Rio Grande do Norte. Construction at the 120-MW Sao Miguel do Gostoso and 90-MW Areia Branca sites will begin in 3Q13, with electricity generation beginning "progressively" in 2014 and 2015. In a nod to domestic content rules, the hubs will come from Acciona's recently opened plant in Simoes Filho (Bahia), and other essential components such as towers and blades will be supplied by Brazilian vendors.

Vestas Makes Inroads into Baja California: Vestas has secured an order for 155 MW of capacity (47 V112-3.3 MW turbines) from Energía Sierra Juarez for a wind farm in Baja California. Deliveries will begin in 3Q14 with the plant expected to be commissioned in 1Q15, with estimated annual production exceeding 517,000 MWh. Vestas had earlier confirmed that the project's construction was suffering "significant delays" because of minority opposition groups.

Bahia State's Wind Supply Chain Nearing Completion: Torrebras, a division of Spanish wind tower manufacturer Daniel Alonso, has opened a plant in Brazil's Bahia region to stake its claim to domestic projects. The 20 million reais (US $10 million) facility in the Pólo Industrial de Camaçari complex near the capital city of Salvador has production capacity of 200 towers annually. All of 2013's capacity is reportedly committed to local projects in the state and the company is already planning to double the site's capacity. With the addition of Torrebras to three nacelle manufacturers (Gamesa, Acciona, Alstom) and incoming blade manufacturer Tecsis, Bahia will essentially have established a core supply chain for wind manufacturing.

Eletrobras, UTE Agree on 100-MW Wind Farm: Eletrobras and Uruguay's UTE have signed a memorandum-of-understanding for a 100-MW wind farm to be jointly operated by both utilities in Uruguay, pending approval of a new transmission line to connect the two countries' power grids.

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A DEEPER LOOK

A Closer Look at Argentina's Solar Development: At first glance, Argentina seems to have all the characteristics of a solar market poised for takeoff in the Latin America region. But ClearSky Advisors' Mark Bissegger takes a closer look at the political and economic risks, and perhaps "misguided" optimism, that keep this country out of the top echelon of Latin America's best renewable energy markets (see lead story above).

Brazil's Indigenous People Embrace Wind, not Hydro: In Brazil's far northern state of Roraima near Venezuela and Guyana are some of Brazil's most windy lands, and the tabletop mountain that inspired Sir Arthur Conan Doyle's "The Lost World" about a prehistoric microclimate that time forgot. It's also home to the Makuxi indigenous community, which in a country fully embracing hydropower is embracing those local winds instead, as Climate News Network reports.

Chile, Renewable Energy, and Volcanoes: Latin American countries astride the volcanic Pacific zone known as the "Ring of Fire" could tap some significant geothermal energy potential. In that theme, Al Jazeera explores how Chile, which has long studied its geothermal potential, is partnering with New Zealand for experience and inspiration.

Fonte: Renewable Energy World    

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Uma caminhada pelo Morro da Viração e Lagoa de Piratininga


Hoje, fizemos uma caminhada numa trilha do Parque da Cidade (no Morro da Viração, em Niterói) até a Lagoa de Piratininga.

O biólogo Paulo Bidegain reuniu um grupo de especialistas em meio ambiente e militantes ambientalistas de Niterói para a caminhada, que tinha como objetivo o reconhecimento da região com fins de desenvolver uma estratégia de proteção da área.

Com Paulo Bidegain e um grupo de voluntários e especialistas, a Prefeitura Municipal de Niterói, através da Vice-Prefeitura e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade, estamos trabalhando o projeto de criação do PARNIT, um mosaico de áreas protegidas (parques e outras unidades de conservação) em Niterói.

O principal objetivo do PARNIT é estabelecer um corredor ecológico formado por áreas protegidas, espalhando-se através do território do município de Niterói. O PARNIT complementará a unidade mais importante que é o Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET), que hoje abrange além da área original do Parque, o Morro das Andorinhas, o entorno da Lagoa de Itaipu, e a área que antes constituía o Parque Municipal Darcy Ribeiro, também incorporado formalmente ao PESET.

As prioridades para a iniciativa do PARNIT são a Praia do Sossego, o Morro da Viração + Jurujuba, o entorno da Lagoa de Piratininga, os remanescentes florestais da região do Sapê e Zona Norte de Niterói, além da Ilha da Boa Viagem e o Parque das Águas, no Centro de Niterói.

Muitas dessas áreas já contam com algum instrumento legal de proteção, mas falta ainda o modelo de gestão: proteger o que, para quê, de que forma, quem o fará e com que recursos? É o que estamos trabalhando agora.

Na caminhada de hoje, verificamos as condições ambientais do Morro da Viração e do entorno da Lagoa de Piratininga, principalmente o trecho entre a Ilha do Pontal e a localidade do Tibau, trecho melhor preservado.

Veja as fotos:



Biólogo Paulo Bidegain e, ao findo, engenheiro florestal Nei Rivello. Foto Axel Grael.

Encosta do Morro da Viração, na vertente para a Região Oceânica. Floresta em regeneração. Foto de Axel Grael.

Camboim: nosso grupo se emocionou com a beleza do bosque de árvores de tronco vermelho. As mirtáceas, características da região, serão estudadas pelo nosso grupo.

Bosque de camboins. Foto de Axel Grael.

Lagoa de Piratininga. Foto de Axel Grael.

Lagoa de Piratininga. O trecho entre a Ilha do Pontal e o Tibau é o mais bem prservado, com belos cenários das floretas de encostas encontrando o espelho d'água da Lagoa de Piratininga. Foto de Axel Grael.

Esporão formado pelo assoreamento da Lagoa de Piratininga, em continuação à Ilha do Pontal. Foto Axel Grael

Vegetação rupestre. Ao fundo, o bairro do Cafubá, visto da Ilha do Pontal. Foto de Axel Grael



Fizeram parte do grupo na caminhada:

Paulo Bidegain, biólogo
Axel Grael, engenheiro florestal
Nei Rivello, engenheiro florestal
Celso Junius, engenheiro florestal
Ferrugem e Nara
Alexandre Braga (Secretário Executivo do Comitê da Baia de Guanabara )
Gilberto Dias (Geólogo PhD, professor da UFF)
Antonio Leal (medico do Exército, ambientalista)
Adriano (Oficial Dentista do Corpo de Bombeiros, ambientalista)


PARNIT: PROTEGER ECOSSISTEMAS E MONUMENTOS NATURAIS E PROPORCIONAR UM ROTEIRO DE ECOTURISMO PARA NITERÓI

O objetivo da nossa caminhada foi fazer um reconhecimento preliminar para elaboração de uma proposta de implantação de unidades de conservação mais adequadas à necessidade de proteção dessas áreas e à sua eficiente gestão. Reunimos alguns profissionais experientes e que estão dispostos a colaborar com o referido planejamento. O nosso objetivo é estabelecer uma estratégia de implantação de um mosaico de áreas protegidas municipais, que estamos chamando de PARNIT, que deverá contar com uma estrutura própria de gestão e infraestrutura, com trilhas e outros equipamentos. Juntamente com a co-gestão da Prefeitura e o INEA estabelecida para o PESET - Parque Estadual da Serra da Tiririca (inclui, além da Serra da Tiririca, o entorno da Lagoa de Itaipu, o Morro das Andorinhas e o antigo parque Darcy Ribeiro), teremos uma atuação efetiva na proteção dos ecossistemas da cidade. As nossas prioridades para a ação municipal são: Morro da Viração (do Morro do Santo Inácio até Jurujuba), o entorno da Lagoa de Piratininga, a Praia do Sossego, Ilha da Boa Viagem e outras áreas remanescentes de vegetação e monumentos naturais de Niterói. Outra prioridade é a implantação, em parceria com o INEA, de uma rede de trilhas que serão a base de um roteiro ecoturístico da cidade: Trilhas e Praias de Niterói. Trabalharemos para que já tenhamos uma infraestrutura disponível para atender ao movimento turístico durante a Rio 2016

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Energia solar ganha espaço em prédios públicos de Kansas City


Kansas City Puts Solar on the Roof of 80 Buildings

Kansas City is about to become one of the leading cities for solar as it prepares to put small systems on 80 municipal buildings.

Local installer Brightergy is working with the utility Kansas City Power & Light to get the projects up and running by the end of this year.

"The beautiful thing about solar is it's generated right where it's needed"

Solar will be on the rooftops of community centers, police, fire and aviation departments, providing about 2.5% of each buildings demand (why not more?!). Buildings like City Hall (which has solar hot water) won't have solar PV because the roof is too small.

100 kilowatt system on the roof of the Paseo Academy of Performing Arts:




Although other cities have more solar capacity, they tend to build centralized plants rather than making use of rooftops.

The Midwest has been slow to adopt solar because of its low electricity rates, but with solar systems so much cheaper now the economics are shifting.

Even after the $2 per watt state rebate and the expiration of federal incentives in 2016, solar will make sense, Adam Blake, CEO of Brightergy, told the Kansas City Star. "The idea is we won't need the credits," he says.

Brightergy will lease the solar systems to the government, which will pay a fixed price for the electricity they produce for 20 years.

Kansas is #3 in the nation for wind power, which produces 10% of the state's electricity, but low-wind conditions in Kansas City make solar more appropriate there.

"The beautiful thing about solar is it's generated right where it's needed", Chuck Caisley, a utility spokesman told Kansas City Star.


Fonte: SustainableNews

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Prefeito Rodrigo Neves sanciona Lei da TransOceânica




Inea publica Instrução Técnica para elaboração do Estudo e do Relatório de Impacto Ambiental da obra

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, sancionou, nesta terça-feira (28.5), a Lei da TransOceânica. Também nesta terça-feira o prefeito iniciou, com a Caixa Econômica Federal (CEF), as tratativas para o investimento na obra, com a entrega de todos os documentos contábeis e fiscais. Na semana passada, a Câmara de Niterói aprovou a autorização para que o Executivo contrate o financiamento de R$ 292,3 milhões do governo federal para a construção da via expressa, que terá aproximadamente dez quilômetros de extensão e vai ligar o Engenho do Mato a Charitas.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já publicou em seu site a Instrução Técnica para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para análise da viabilidade ambiental de implantação da TransOceânica.

Na obra está incluída a construção do Túnel Charitas-Cafubá, com 1,3 quilômetro de extensão para cada uma de suas duas galerias, sem cobrança de pedágio. A via também contará com corredor de BRT, seis terminais modais de integração e estações de embarque e desembarque de passageiros. O projeto prevê, ainda, a implantação de ciclovias.

A TransOceânica é o primeiro grande investimento em mobilidade que a cidade tem em décadas. “A TransOceânica é uma vitória histórica para Niterói, porque era uma obra prometida há 40 anos e que agora sairá do papel. Ela será muito importante para ajudar a resolver um dos principais problemas da cidade, a mobilidade urbana”, afirma o prefeito Rodrigo Neves.

O vice-prefeito, Axel Grael, destaca a importância da publicação da Instrução Técnica, que é o primeiro passo para o licenciamento ambiental da obra, e os benefícios ambientais que a via expressa trará. “Além do trânsito, a implantação do BRT também terá impacto no meio ambiente, já que será um transporte público de qualidade, eficiente e moderno, que vai evitar o excesso de veículos nas ruas, contribuindo para a fluidez do trânsito e reduzindo a poluição do ar”, explica Grael.

O projeto da TransOceânica, uma das principais propostas de campanha do prefeito Rodrigo Neves, foi contemplado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O anúncio oficial da liberação dos recursos foi feito pela presidenta Dilma Rousseff em março.

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói    

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Saiba mais sobre a TransOceânica:

TRANSOCEÂNICA: CÂMARA AUTORIZA PEDIDO DE EMPRÉSTIMO PARA MOBILIDADE URBANA
Vídeo: Apresentação da TransOceânica aos vereadores na Câmara Municipal de Niterói

AXEL GRAEL E SECRETÁRIOS EXPLICAM PROJETOS DE MOBILIDADE NA CÂMARA DE VEREADORES

terça-feira, 28 de maio de 2013

Desembargadora Maria Collares vai receber título de cidadã niteroiense

Dra Maria Collares - Minha opinião

A homenagem do vereador Leonardo Giordano à desembargadora Maria Collares é mais do que merecida. Dra. Collares é uma pessoa especial, que merece a admiração de todos e é uma honra para Niterói tê-la como cidadã.

O título de cidadã lhe cai bem: com Justiça! Cidadania é o que ela pratica exemplarmente.

Lembro-me das muitas vezes que a tivemos ao nosso lado em debates, discussões e até panfletagens em campanhas ambientalistas em defesa da Serra da Tiririca, das lagoas de Piratininga e Itaipu e tantas outras lutas em defesa do meio ambiente e da cidadania em Niterói.

Jamais me esquecerei da ocasião, já passados alguns anos, em que eu estava com vários colegas de militância ambientalista panfletando no Trevo de Piratininga em defesa da Serra da Tiririca e tínhamos ao nosso lado a então juíza Collares. Mesmo que, naquela ocasião, não vestisse a toga mas a camisa de cidadã, tê-la ao nosso lado, com toda a sua autoridade, reforçava ainda mais a certeza da importância e da responsabilidade da causa que defendíamos.

Dra Collares é mesmo um patrimônio de Niterói. Faltava apenas que isso fosse oficializado.

Parabéns pela iniciativa, vereador Leonardo Giordano.

Axel Grael

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Desembargadora Maria Collares vai receber título de cidadã niteroiense



No próximo dia 7 de junho, o vereador Leonardo Giordano (PT) oferecerá o título de cidadã niteroiense à desembargadora Maria Collares Felipe da Conceição. Nascida em Ubá (MG), Collares veio ao Rio de Janeiro desempenhando o ofício de defensora pública em diversos municípios do interior do nosso estado, defendendo o direito ambiental como um sistema integrado entre o homem em seus diferentes aspectos físicos, químicos e biológicos - harm...onicamente. De acordo com a desembargadora, quando há rompimento deste elo, ocorre risco à sobrevivência da atual e de futuras gerações do planeta. Com esta filosofia, ela trabalhou incessantemente para que fosse criada uma vara ambiental na Comarca do Rio de Janeiro.

Conhecida carinhosamente como “desembargadora verde”, ao criar o Fórum Permanente de Direito Ambiental da Escola Superior de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, a professora universitária de direito ambiental da Universidade Estácio de Sá, Maria Collares, deu passos importantes, promovendo palestras, seminários e encontros com autoridades científicas do meio ambiente - professores universitários, cientistas de diversas instituições de pesquisa, como a Fundação Osvaldo Cruz, juristas do Rio e de outros estados, e de autoridades científicas internacionais, como o Mercado Comum Europeu. A grande paixão de Collares é a Serra da Tiririca - bioma da Mata Atlântica -, onde participa de trilhas e coopera com o plantio de mudas.

A sociedade niteroiense e o meio jurídico do estado do Rio de Janeiro reconhecem, na desembargadora que criou raízes em Niterói, uma de suas grandes joias.

Na solenidade, estarão presentes a defensora Titular do Núcleo de Terras e Habitação do Rio de Janeiro, Maria Lúcia de Pontes, o ex-presidente da OAB e atual presidente da Comissão Estadual da Verdade, Wadih Damous, o presidentes da OAB Niterói, Antonio José Barbosa da Silva, da OAB Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz, o presidente da Comissão Municipal da Verdade, Fernando Dias, o desembargador Fábio Dutra, vice-presidente do Fórum Permanente de Direito Ambiental do estado do Rio de Janeiro, o reitor da UFF, Roberto Sales, a presidente do Tribunal de Justiça, a Desembargadora Leila Maria Carrilo Cavalcante Ribeiro Mariano, além de representantes de instituições como o Instituto de Estado de Ambiente e da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj). O prefeito Rodrigo Neves e demais autoridades municipais também foram convidados.


Serviço

Desembargadora Maria Collares, cidadã niteroiense
Onde: Câmara Municipal de Niterói – Av. Ernani Amaral Peixoto, 625, Centro – Niterói (RJ).
Quando: Sexta-feira (7), às 18h.

Alemanha pretende chegar a 1 milhão de veículos elétricos em 2020




Alemania quiere que un millón de coches eléctricos circulen en sus carreteras para 2020

El Gobierno alemán celebra una cumbre de dos días en Berlín para promover el desarrollo de la movilidad eléctrica, después de que las ventas de este tipo de vehículos apenas llegaran a 3.000 unidades en 2012

La canciller alemana, Angela Merkel, ha ratificado el objetivo de que un millón de vehículos eléctricos circulen por las carreteras alemanas al final de esta década, a pesar del escaso interés de los consumidores en este tipo de tecnología.

El Gobierno alemán celebra una cumbre de dos días en Berlín para promover el desarrollo de la movilidad eléctrica, después de que las ventas de este tipo de vehículos apenas llegaran a 3.000 unidades en 2012, sobre un mercado de más de tres millones de automóviles.


La industria automovilística alemana tiene previsto invertir unos 12.000 millones de euros en sistemas alternativos de propulsión de vehículos, incluidos los coches impulsados por baterías eléctricas, en los próximos tres o cuatro años, según datos de la asociación VDA.

El presidente de la VDA, Matthias Wissmann, aseguró que la movilidad eléctrica no es una visión, sino una realidad. "Miles de coches están ya en nuestras carreteras y a finales del próximo año los fabricantes alemanes dispondrán de al menos 16 coches eléctricos a la venta, añadió.


Fonte: ECOticias  

Prefeito Rodrigo Neves cria Grupo de Trabalho para elaborar Plano Municipal de Acessibilidade





O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, criou nesta segunda-feira (27/5) um Grupo de Trabalho que ficará encarregado de elaborar as diretrizes do Plano Municipal de Acessibilidade, que deverá ser lançado em setembro.

Esse Grupo de Trabalho será formado por representantes das secretarias municipais Executiva, de Esportes, Conservação e Serviços Públicos, Planejamento e Modernização da Gestão, Urbanismo e Mobilidade Urbana, Saúde e Educação, além da Coordenadoria de Acessibilidade da Prefeitura, órgão vinculado ao gabinete do prefeito.

Rodrigo Neves disse que a política de acessibilidade municipal tem caráter transversal e intersetorial, envolvendo diversos segmentos do governo.

Ele pediu ainda na reunião que a Coordenadoria de Acessibilidade passe a participar também do Calçada Livre.

O coordenador de Acessibilidade, João Carvalho, afirmou que o encontro de hoje foi um momento histórico.

"Sem transversalidade não há acessibilidade. Vamos fazer Niterói uma cidade modelo em atenção às pessoas portadoras de deficiência", disse.

Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Passeio dos alunos do Projeto Grael na Baía de Guanabara



Alunos posam sob a Ponte Rio-Niterói.

Alunos do Projeto Grael próximo ao MAC.

Instrutor Hallan Batista, com alunos.


Instrutor Marcelo Amorim, com a sua galerinha, na Baía de Guanabara.

O Projeto Grael é um programa dedicado a dar oportunidade para que estudantes da Rede Pública de Educação possam se desenvolver na vela, oferecendo também um programa profissionalizante voltado para o mercado náutico, além de desenvolver atividades ambientais.

Saiba mais sobre o Projeto Grael em www.projetograel.org.br

ECOmAGENTE: iniciativa ambiental com a participação do Projeto Grael no Globo Niterói


Para ler a matéria, clique na imagem acima para ampliá-la.

Matéria publicada no jornal O Globo Niterói, em 26/05/2013. O programa ECOmAGENTE é uma parceria entre o Projeto Grael e a ONG Ambiente em Movimento, tendo o foco a educação ambiental, saneamento e a despoluição da Enseada de Jurujuba.

O foco está em atividades nas escolas e na comunidade da Grota do Surucucu.

HISTÓRIA DO IATISMO NO RIO DE JANEIRO



Documentário apresenta boas cenas da vela na Baía de Guanabara há alguns anos. Vale a pena conferir, para quem é do mar ou quem quer saber sobre as atividades na baía algumas décadas atrás.

domingo, 26 de maio de 2013

Cidade digital: Niterói deve ter 125 pontos de Wi-Fi gratuito



Sinal aberto. Segundo o plano Niterói Digital, o Campo de São Bento terá conexão gratuita até dezembro: a prefeitura firmou parceria para usar anel de fibra óptica da UFF Gustavo Stephan/25-08-2008

Luiz Gustavo Schmitt

Secretaria promete levar sinal de alta velocidade a praças a partir de junho, além de escolas da rede municipal e bibliotecas públicas

A cidade terá 125 pontos nos quais qualquer pessoa poderá acessar gratuitamente uma rede sem fio de internet de alta velocidade, anuncia a Secretaria municipal de Educação, Ciência e Tecnologia. O objetivo é concluir a montagem dessa cobertura até 2016, de acordo co m o plano Niterói Digital, que será lançado no próximo dia 4 no Museu de Arte Contemporânea (MAC). Porém, parte dela poderá começar a ser usada em breve: segundo a prefeitura, a Praça Leoni Ramos, na Cantareira, São Domingos, oferecerá sinal wi-fi aberto aberto a partir de 25 de junho. E a expectativa é que a banda larga pública chegue até dezembro à Praça da Boa Viagem, ao Horto do Fonseca e ao Campo de São Bento e à Praça Getúlio Vargas, em Icaraí. A administração municipal prevê ainda a implantação do sistema em 93 escolas, 7 bibliotecas e 20 telecentros — previstos para serem inaugurados dentro de quatro anos.

De acordo com o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia de Niterói, Waldeck Carneiro, a banda larga que será disponibilizada na maior parte das áreas públicas não terá qualquer custo para o município, já que a Universidade Federal Fluminense (UFF) cederá a conexão de até dez megabites que passa por um anel de fibra óptica de sua propriedade, mantido pela Rede Nacional de Pesquisas. Trata-se de um circuito de 21,7 quilômetros de extensão, que vai do Barreto a Jurujuba, passando por vários bairros, incluindo Centro, Ingá, Icaraí, São Francisco e até Pendotiba. O anel de fibra óptica conecta unidades de ensino e pesquisas, como o Instituto Vital Brazil, em Santa Rosa.

— A universidade é nossa parceira nesse projeto. A prefeitura receberá alguns cabos de fibra óptica e vamos interligá-los à rede da UFF para abrir a internet sem fio à população. Será possível obter o sinal wi-fi em plena rua, por meio de smartphones e tablets, entre outros aparelhos — afirma Waldeck.

O secretário diz que, nas áreas da cidade que ficam fora do perímetro do anel de fibra óptica da UFF, também haverá internet sem fio gratuita: a prefeitura planeja fazer uma licitação para contratar uma fornecedora do sinal de wi-fi. No entanto, ainda não há um prazo para essa iniciativa.

Afirmando que faz coro aos discursos que pregam austeridade nos gastos municipais, o secretário de Educação, Ciência e Tecnologia prefere não falar em valores do Niterói Digital. Mas ele garante que o plano sairá do papel basicamente com recursos do governo federal.

A reativação de telecentros de informática, criados quando Waldeck era secretário de Educação da gestão de Godofredo Pinto, deverá acontecer com recursos da Agência Nacional de Comunicações (Anatel). A primeira unidade a ser reinaugurada, no dia 11 de julho, terá 20 computadores e funcionará no Parque Palmir Silva, no Barreto, onde está prevista a construção de uma biblioteca municipal.

O Niterói Digital não se limitará à disponibilização de internet gratuita. O plano abrangerá atividades do Núcleo de Produção Digital, no Centro, que oferece oficinas de vídeo, e do Módulo de Ação Comunitária, o Maquinho, no Morro do Palácio, onde haverá aulas de informática.


Fonte: O Globo Niterói

Pavimentação de 200 ruas na Região Oceânica de Niterói começa em agosto




Rodrigo Neves tem encontro com lideranças da Região Oceânica e diz que em agosto será iniciado amplo programa de pavimentação e drenagem de cerca de 200 ruas na região

Serão investidos R$ 90 milhões em obras do projeto Bairro Novo

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, se reuniu, na tarde desta sexta-feira (24/5), com representantes do CCRON (Conselho Comunitário da Região Oceânica). No encontro, ele destacou que, no segundo semestre, vai se iniciar um momento histórico na Região Oceânica, com a implantação de um amplo programa de pavimentação, drenagem e melhoria no sistema de iluminação pública.

Segundo Rodrigo Neves, o programa Bairro Novo, em parceria com o governo estadual, será o maior investimento em infraestrutura que a Região Oceânica já recebeu. Serão investidos cerca de R$ 90 milhões. Ao todo, cerca de 200 ruas receberão intervenções até junho do ano que vem.

O prefeito disse que, a partir do mês que vem, realizará reuniões periódicas com as lideranças comunitárias e moradores da Região Oceânica, juntamente com representantes do secretariado municipal, no sentido de apresentar o projeto Bairro Novo e ouvir sugestões da população.

Após a reunião, o prefeito esteve com integrantes do CCRON em um terreno em Piratininga que deverá ser a futura sede da Companhia de Cavalaria da PM na cidade. Rodrigo Neves solicitou às secretarias municipais de Obras e Infraestrutura e de Ordem Pública que, junto com a Polícia Militar, elabore um projeto para a unidade.

"Durante anos, a Região Oceânica sofreu com a falta de cuidado. Sobravam administrações regionais e faltava prefeitura. O segundo semestre de 2013 vai marcar um novo tempo histórico na região", afirmou.

Na reunião com a CCRON, o prefeito destacou outras medidas para a região, como a construção da Transoceânica, a inauguração da Delegacia Legal de Itaipu (81ª DP) e a instalação dos centros de Comando e Controle de Segurança Pública e de Tráfego no ano que vem.


Fonte: Prefeitura Municipal de Niterói

Crime ambiental: fiscalização aperta o cerco contra baloeiros





Fiscalização vai intensificar operações contra baloeiros

Proximidade das festas juninas e julinas aumenta incidência de balões

As festividades juninas e julinas estão se aproximando e o período é propício para a soltura de balões. Mas apesar de inúmeras campanhas criadas por diversos órgãos, muitas pessoas continuam com esta prática ilegal, que além de prejudicar a fauna e a flora, atingir redes elétricas, pode ferir e até matar. Cerca de 1,1 mil balões foram apreendidos no ano passado através de informações oriundas do Disque-Denúncia.

Segundo José Maurício Padrone, responsável pela Coordenadoria Integrada de combate aos Crimes Ambientais (Cicca), as operações policiais serão constantes em todos os finais de semana de junho e julho. Além da Cicca e da Polícia Ambiental, os batalhões da Polícia Militar estão envolvidos juntamente com a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA).

“Nestas situações de festas torna-se muito difícil a prisão dos baloeiros ou apreensão dos balões e apetrechos, pois, muitas vezes as pessoas estão alcoolizadas, têm crianças, mulheres e até mesmo pessoas que não estão envolvidas com o crime. Neste momento, eles se voltam contra os órgãos de repressão”, informou o coordenador da Cicca.


No ano passado foram apreendidos em operações mais de 1.100 balões em todo o estado.


O artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais nº 9.065 de fevereiro de 1998, proíbe a prática de soltar, fabricar, vender ou transportar balões. Para José Maurício Padrone, quando os balões são soltos, há uma verdadeira quadrilha armada que é voltada para o resgate destes artefatos, com invasão de domicílios e agressão aos moradores.

O horário preferido pelos baloeiros é antes de nascer o sol, pois se consegue enxergar com maior profundidade. O tempo não deve estar nublado ou chuvoso. “Temos uma coincidência trágica que é o fato das nossas florestas estarem completamente secas e qualquer fagulha pode causar um grande incêndio florestal”, detalha.

Para Padrone, embora inúmeras campanhas educativas tentem conscientizar de que esta prática é crime, sérios danos ainda são percebidos.

“Recentemente um destes balões provocou grande incêndio na reserva biológica de Araras, em Petrópolis, onde foram deslocados, além de vários bombeiros e guardas parques, dois helicópteros para combater as chamas em locais de difícil acesso. Nesta ocasião, cerca de 35 hectares de mata preservada foi queimada e inúmeras espécies de animais morreram, sendo este o típico exemplo dos danos que um simples balão pode causar a natureza”, explica.


Fonte: O Fluminense

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Mega operação apreende 15 balões e detém 16 baloeiros
Realizada pela Cicca, a ação mobilizou o policiais do Comando de Polícia Ambiental da DPMA e fiscais do Inea

Quinze balões de pequeno e médio portes e quatro embarcações foram apreendidos e 16 pessoas detidas numa megaoperação realizada hoje (12/05), na região Metropolitana do Rio e na Baía de Guanabara, pela Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais da Secretaria de Estado do Ambiente (Cicca/SEA). O objetivo era combater a soltura de balões e prender os responsáveis pela prática deste crime ambiental, muito comum nesta época do ano, especialmente no Dia das Mães, e enquadrado na Lei de Crimes Ambientais 9605/98.

Os detidos foram encaminhados para a DPMA, localizada em São Cristovão, na Zona Norte do Rio, onde foram autuados e podem ser condenados a penas que variam entre um a três anos de prisão. A multa é entre R$ 1 mil e R$ 10 mil por pessoa.


A megaoperação mobilizou 60 pessoas, entre policiais militares, do Comando de Polícia Ambiental da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (CPAm/DPMA) e fiscais do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) . Foram utilizados dois botes do Grupo Marítimo da Polícia Militar, um helicóptero da Polícia Militar, uma lancha e um bote do Inea. Os detidos foram encaminhados para a DPMA, localizada em São Cristovão, na Zona Norte do Rio, onde foram autuados e podem ser condenados a penas que variam entre um a três anos de prisão. A multa é entre R$ 1 mil e R$ 10 mil por pessoa.

A secretária de Estado do Ambiente interina e presidente do Inea, Marilene Ramos, elogiou a ação da Cicca contra os baloeiros e solicitou ajuda à população para que denuncie esta prática criminosa pelo telefone 2253-1157. O chefe da operação e coordenador da Cicca, José Maurício Padrone, considerou um sucesso a ação deflagrada às 5 horas da manhã e constatou que “este ano não ocorreram grandes festivais de balões, como acontece todos os anos no Dia das Mães, em função do trabalho de educação ambiental realizado pelo governo do Estado”. Segundo ele, as solturas de balões tem sido pontuais.

Fonte: SEA

sábado, 25 de maio de 2013

Programas florestais cambaleantes na América Latina



Floresta da reserva de biosfera de Manmatlán, no ocidente do México. Foto: Comissão Nacional de Áreas Protegidas

Cidade do México, México, 24/5/2013 – O tratamento de assuntos como a propriedade do carbono florestal e o mecanismo de consulta prévia ameaça fazer descarrilar os planos para a Redução de Emissões Provocadas pelo Desmatamento e pela Degradação das Florestas (REDD+) em alguns países da América Latina. Esses temas obstruem o desenho do plano do México dentro do Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas para a Redução de Emissões Provocadas pelo Desmatamento e pela Degradação das Florestas (ONU REDD). No Panamá levaram os povos indígenas a se retirarem do programa.

“O governo anterior deixou escapar a oportunidade de incluir o processo por medo da participação social, especialmente de povos indígenas e comunidades camponesas”, contou à IPS o presidente da Rede Mexicana de Organizações Camponesas Florestais (Rede Mocaf), Gustavo Sánchez. A administração que começou em dezembro não se pronunciou quanto a “assumir o rascunho existente” do plano nacional, acrescentou. “O México seria o segundo país em avanço na região da Mesoamérica, porque a Costa Rica já está em processo de aplicação da consulta, depois de chegar a um acordo entre indígenas e governo”, detalhou Sánchez.

A REDD+ é um plano de ação que financia programas nacionais em 16 países do Sul em desenvolvimento para combater o desmatamento, reduzir as emissões de dióxido de carbono, e apoiar o acesso dos países participantes ao suporte técnico e financeiro. A iniciativa foi lançada em 2008 por uma agência e dois programas da ONU: a FAO, que cuida de alimentação e agricultura, o Pnuma, que trata do meio ambiente, e o Pnud, encarregado de questões de desenvolvimento. Sua finalidade é promover a conservação, o manejo sustentável e o aumento dos depósitos de carbono nas florestas existentes.

Pela América Latina participam Bolívia, Equador, Panamá e Paraguai, enquanto até agora aderiram como sócios sem receber financiamento Argentina, Chile, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Peru. No total, participam 46 países do Sul. O México tem cerca de 65 milhões de hectares cobertos por árvores, que são parte dos territórios de aproximadamente 2.300 comunidades, 600 delas manejando empresas florestais, segundo o Conselho Civil Mexicano para a Silvicultura Sustentável.

Este país, com quase 117 milhões de habitantes, emite anualmente cerca de 748 milhões de toneladas de dióxido de carbono, um dos contaminantes responsáveis pelo aquecimento do planeta. Aproximadamente 16% correspondem às atividades agropecuárias, ao desmatamento e a outros usos do solo. As autoridades estimam que são perdidos anualmente 150 mil hectares de florestas, mas organizações ambientalistas dizem que essa redução atinge mais de 500 mil hectares.

Em fevereiro os povos indígenas panamenhos se retiraram do programa-piloto, por considerarem que desrespeita a livre consulta, prévia e informada, prejudica os direitos coletivos sobre a terra, e viola a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, de 2007. “O Estado tem nos marginalizado. A primeira coisa a ser garantida pelo programa são as salvaguardas indígenas. Não tem sentido continuar com o programa”, disse Héctor Huertas, da Corporação de Advogados Indígenas do Panamá, que representa a Coordenadoria Nacional dos Povos Indígenas do Panamá.

Por isso, explicou Huertas à IPS, a Coordenadoria, que agrupa os sete povos originários do país, entrará nos próximos dias com uma ação em um tribunal administrativo contra a Autoridade Nacional do Meio Ambiente para deter a REDD+. No Panamá, país com 3,5 milhões de habitantes, há cerca de 417 mil indígenas, segundo o censo de 2010, em uma área de 16.634 quilômetros quadrados, equivalente a 29% do território nacional. Os territórios indígenas funcionam sob a figura de propriedade coletiva e sua terra não pode ser alienada nem vendida.

A crise nesse país com o plano corrobora as suspeitas de dezenas de organizações não governamentais e acadêmicos de diferentes partes do mundo de que a REDD+ não é uma solução de fundo para os problemas ambientais. Além disso, pode ser uma lição para os países que estruturam esses programas.

O estudo Análise Legal de Temas Transversais na Execução da REDD+. Lições Aprendidas com México, Vietnã e Zâmbia destaca que “as leis mexicanas não especificam quem possui o carbono, mas podemos presumir que os proprietários das florestas e os sujeitos de direitos serão os beneficiários diretos”. Este documento, divulgado no dia 2 pela ONU REDD, acrescenta que “a clareza dos direitos da posse da terra é um componente crucial nos enfoques florestais para combater a mudança climática e definir os direitos de carbono relacionados”.

O informe Juntando as Peças Para Uma Boa Governança da REDD+: Uma Análise de 32 Propostas de Preparação Nacionais, divulgado em março, conclui que poucos países desta iniciativa “consideram opções de projeto ou desafios específicos relacionados com a repartição de benefícios, resolução de conflitos ou sistemas de administração de ganhos”. Contudo, destaca positivamente que “a maioria inclui planos para abordar estes temas enquanto as atividades preparatórias avançam”.

O documento, elaborado por Lauren Goers Williams, do Instituto de Recursos Mundiais, dos Estados Unidos, afirma que “relativamente poucas propostas preparatórias identificam passos seguintes específicos para abordar os desafios de posse da terra ou estabelecer mecanismos de coordenação com instituições locais durante o planejamento e a execução da REDD+”. Embora no México existam seis projetos-piloto de REDD+, é difícil a estratégia nacional ficar pronta este ano.

“Preocupa como avançam as ações, porque não existe um eixo nacional que teria de vir primeiro. É dada menos importância à propriedade e aos direitos, e mais à medição, relatórios e verificação do carbono. Se avança mais na parte técnica, mas não há nenhuma perspectiva de sustentabilidade”, criticou Sánchez. Organizações não governamentais vinculadas ao processo pedirão à Comissão Nacional Florestal uma definição a respeito da negociação da estratégia nacional, para dirimir os temas críticos.

No caso do Panamá, Huertas explicou que os povos originários “queriam que houvesse especialistas indígenas no programa e que a consulta fosse feita pela Coordenadoria. Agora, queremos uma suspensão sob o princípio precatório, porque são violados direitos fundamentais”. A retirada indígena é comentada no 12º período de sessões do Fórum Permanente para as Questões Indígenas da ONU, que acontece de 20 a 31 deste mês, em Nova York.

A ONU REDD adianta anualmente uma avaliação externa do programa no Panamá. Seu estudo indica que, “para garantir a distribuição com êxito e equitativa dos benefícios da REDD+, a legislação respectiva deve incorporar procedimentos e normas claras e harmonizadas, que permitam a participação aberta entre atores nos níveis nacional e regional. Envolverde/IPS

Fonte: Envolverde


Código Florestal faz um ano e ambientalistas e ruralistas ainda divergem





Lei aprovada sob fortes disputas políticas e interesses no Congresso faz aniversário, porém, situação se mantém semelhante. Setores criticam projetos e polêmica aumenta

O Código Florestal, aprovado sob fortes disputas políticas e interesses no Congresso Nacional, completa um ano neste sábado em uma situação semelhante. Enquanto, desta vez, o setor produtivo está mais afinado com as estratégias do Governo, as organizações ambientais criticam a demora na implementação de dispositivos da lei. Mais de 20 itens da nova legislação precisam ser regulamentados.

Essa semana, sete organizações civis – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), SOS Mata Atlântica, Instituto Centro de Vida (ICV), The Nature Conservancy Brasil (TNC), Conservação Internacional (CI), Instituto Socioambiental e WWF-Brasil – criaram um observatório do Código Florestal para acompanhar o que vem sendo feito pelo Governo Federal e pelas administrações estaduais e municipais.

Uma das ameaças à implementação da nova lei é a deficiente estrutura dos órgãos ambientais nos estados e municípios. Para André Lima, advogado do Ipam, é esse o diagnóstico. “Queremos identificar com mais clareza onde estão os principais gargalos dessa implementação e tentar propor soluções”, explicou.

Representantes dessas organizações criticaram o processo de implementação da lei. Segundo eles, o governo não terá condições de cumprir os prazos se não agilizar as regulamentações que o código e o decreto que complementou a lei preveem.

A avaliação do presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente, da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Gilman Viana, é diferente. Para ele, os sinais da implantação da nova lei são positivos. “O ponto de partida não está atrasado, a implementação da lei não está fora de hora e não há desatenção sobre os prazos”, garantiu. A CNA foi umas das organizações que se comprometeram a difundir informações sobre o cadastro entre os produtores para agilizar o processo quando o sistema estivesse no ar, o que deve ocorrer na próxima semana.

Para Viana, o novo código traz motivações reais para que os proprietários de imóveis rurais recuperem e conservem as vegetações nativas.

O secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Paulo Guilherme Cabral, considerou a iniciativa da sociedade civil bem-vinda. Há dois dias, o ministério também instalou um grupo de acompanhamento da implantação da lei para acompanhar as ações e avaliar sugestões e propostas de regulamentação da legislação.

Imposto de Renda como modelo- A Ideia do Governo é criar um sistema semelhante ao da declaração de Imposto de Renda. Os produtores ou as associações que representam segmentos do setor produtivo que assumiram a responsabilidade do cadastro vão preencher os dados na internet.

As imagens de satélites – compradas pelo ministério e entregues para os estados depois que governadores assinaram os acordos para implementação do cadastro – vão fazer parte do cadastro ilustrando as regiões com uma resolução capaz de apontar áreas de até cinco metros de extensão. “Consigo ver margens de rios que já atendem ao tamanho de uma APP”, afirmou.

Agência Brasil

Fonte: O Fluminense    

Projetos do Governo do Estado que prometem limpar a Baía de Guanabara até a Rio 2016



PLANO GUANABARA LIMPA

Plano reúne 12 ações do Governo do Estado para o saneamento de 80% da Baía de Guanabara até os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016

Parte fundamental do Pacto pelo Saneamento, o Plano Guanabara Limpa reúne 12 iniciativas do Governo do Estado para a recuperação ambiental da Baía de Guanabara – tendo como carro-chefe o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam).

Faz parte dos compromissos olímpicos assumidos pelo Governo do Estado com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização das Olimpíadas do Rio a meta de se alcançar o saneamento de 80% da Baía de Guanabara até 2016.

Com a conclusão dessas 12 ações ambientais planejadas pelo atual Governo do Estado, cerca de 80% do esgoto despejado na Baía de Guanabara estará recebendo tratamento adequado até a realização das Olimpíadas do Rio, em 2016:

Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara
Ampliação dos Sistemas de Tratamento de Esgoto
Programa Lixão Zero
Programa de Revitalização do Canal do Fundão
TAC da Reduc
Programa de Implantação de Unidades de Tratamento de Rio (UTRs)
Projeto Iguaçu
Programa Sena Limpa
Reflorestamento do Entorno da Baía de Guanabara
Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG)
Ecobarreiras
Recuperação do Canal de São Lourenço


PROGRAMA DE SANEAMENTO DOS MUNICÍPIOS DO ENTORNO DA BAÍA GUANABARA (PSAM)

Coordenado pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam) prevê a aplicação, até 2016, de R$ 1,3 bilhão em obras de esgotamento sanitário e em projetos de saneamento nos 15 municípios do entorno da Baía de Guanabara.

O Psam é a principal iniciativa de saneamento do Plano Guanabara Limpa, sendo apoiado e financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que concedeu empréstimo ao Governo do Estado de US$ 452 milhões. A contrapartida do governo são R$ 330 milhões, do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam).

Cerca de 80% desses recursos serão destinados à realização de projetos e obras para instalação de sistemas receptores e de tratamento de esgotos, que contribuirão para reduzir o lançamento da carga orgânica de origem doméstica vertida para a baía, revertendo assim seu estado de degradação ambiental.

Além da execução das obras, as ações do Psam envolvem investimentos nas instituições do Governo do Estado para melhorar a qualidade dos serviços prestados e no apoio às prefeituras para que promovam políticas públicas de saneamento nos 15 municípios envolvidos: Belford Roxo; Cachoeiras de Macacu; Duque de Caxias; Guapimirim; Itaboraí; Magé; Mesquita; Nilópolis; Niterói; Nova Iguaçu; Rio Bonito; Rio de Janeiro; São João de Meriti; São Gonçalo; e Tanguá.


AMPLIAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE ESGOTO

Além das ações de tratamento de esgoto previstas no Psam, da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), o Projeto de Ampliação do Sistema Alegria – a cargo da Cedae e da Secretaria de Estado de Obras (Seobras) – é o maior investimento do Governo do Estado para aumentar os sistemas de tratamento do esgoto despejado na baía.

Outras três importantes obras que contribuirão para melhorar as águas da Baía de Guanabara, também a cargo da Cedae, são a reconstrução das ETEs Pavuna e Sarapuí e a modernização do sistema de tratamento de esgoto da Ilha de Paquetá.

O Projeto de Ampliação do Sistema Alegria inclui a construção de novos troncos coletores de esgoto e a ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Alegria, no bairro do Caju, na Zona Portuária do Rio.

Dentro do projeto de ampliação, encontra-se em fase de implantação o tronco coletor Faria-Timbó, que vai coletar todo o esgoto do Rio Faria-Timbó e do Complexo do Alemão, para ser levado à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Alegria.

Concluído o Projeto de Ampliação do Sistema Alegria, parte dos efluentes da ETE receberá tratamento terciário (remoção de 100% da carga orgânica), para ser reutilizada com finalidade industrial: o abastecimento de água das unidades produtivas do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no Município de Itaboraí.

Em construção pela Petrobras, o Comperj receberá o maior projeto de reuso de água do mundo para fins industriais. A água fornecida ao Comperj será proveniente dos efluentes de esgoto tratado provenientes de bairros centrais e da Zona Norte do Rio.

Até 2014, uma nova unidade de processamento terciário será instalada na ETE Alegria, fazendo com que o esgoto – que já passa por tratamento secundário, com a retirada de 98% das suas impurezas – atinja o nível terciário de 100% de remoção de carga orgânica.

Ao todo, será investido R$ 1 bilhão na ampliação do sistema da estação, incluindo a construção dosdutos que atravessarão a Baía de Guanabara, ligando as ETEs de Alegria e de São Gonçalo.


PROGRAMA LIXÃO ZERO

A meta do Governo do Estado é erradicar, até 2014, todos os lixões dos municípios fluminenses, que passarão a descartar seus resíduos sólidos em aterros sanitários ou em centrais de tratamento de resíduos (CTRs), com projetos de aproveitamento energético – ou seja, que transformem em energia o gás metano produzido pela decomposição do lixo.

Uma das iniciativas principais do governo para erradicar os lixões municipais do Rio de Janeiro, o Programa Lixão Zero tem papel fundamental na execução do Plano Guanabara Limpa, que visa a sanear 80% da Baía de Guanabara até 2016.

A partir da conclusão de etapas do Lixão Zero, que é coordenado pela SEA, o Governo do Estado já havia conseguido, no final de 2012, um grande avanço: a erradicação de todos os lixões dos municípios do entorno da Baía de Guanabara.

De forma consorciada, com outras cidades da região, ou por iniciativa própria, os 15 municípios do entorno da Baía de Guanabara já têm para onde destinar seu lixo para tratamento adequado, em aterros sanitários ou em CTRs.


PROGRAMA DE REVITALIZAÇÃO DO CANAL DO FUNDÃO

Em 2012, a SEA concluiu uma de suas mais importantes obras de recuperação ambiental do Estado do Rio de Janeiro: a despoluição e revitalização do Canal do Fundão – localizado entre a Ilha do Fundão e o continente, ao longo da Linha Vermelha.

O Programa de Revitalização e Recuperação Ambiental do Canal do Fundão integra as ações previstas no Plano Guanabara Limpa. No processo de dragagem do Canal do Fundão, os trechos contaminados com metais pesados passaram por processo de separação de areia. Os sedimentos restantes foram então dispostos em cápsulas de geotêxtil.

A água, completamente limpa, retornou para a Baía de Guanabara e o lixo, por sua vez, foi levado para aterro sanitário.

Com recursos de R$ 320 milhões da Petrobras, o programa de revitalização ambiental do Canal do Fundão e do seu entorno incluiu ainda, entre outras iniciativas, a construção da Ponte do Saber – a primeira ponte estaiada no estado –, ligando a Ilha do Fundão à Linha Vermelha, no sentido Zona Sul.

As obras de dragagem e recuperação da navegação do Canal do Fundão também permitiram a reativação de cinco estaleiros da região, impulsionando a indústria naval na região, com a geração de seis mil novos postos de trabalho.


TAC DA REDUC

A Petrobras tem de investir R$ 1 bilhão em ações ambientais e de melhorias da área operacional da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc), na Baixada Fluminense, segundo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado, em outubro de 2011, entre a companhia petrolífera, a SEA e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

As ações previstas no TAC da Reduc não só melhorarão a qualidade do ar da região – em especial do Município de Duque de Caxias – como contribuirão para o avanço do saneamento e da melhoria da qualidade das águas da Baía de Guanabara.

O TAC da Reduc faz parte do Plano Guanabara Limpa. Os recursos da Petrobras serão investidos em uma série de projetos ambientais, dentre eles, o de redução das emissões atmosféricas e de melhoria do tratamento de efluentes industriais da Reduc, que acabam indo parar nas águas da Baía de Guanabara.

Outra importante iniciativa bancada pela Petrobras, como parte do TAC da Reduc, são as obras de construção e manutenção da unidade de tratamento de rio na foz do Rio Irajá. Com sua inauguração, prevista para o final de 2013, a UTR do Rio Irajá estará tratando 12% das fontes de poluição das águas da Baía de Guanabara.


UNIDADES DE TRATAMENTO DE RIOS

Em complementação aos investimentos em saneamento básico previstos no Plano Guanabara Limpa, o Governo do Estado está executando o Programa de Implantação de Unidades de Tratamento de Rio (UTRs), que prevê a construção de cinco unidades na foz de quatro rios e de um canal que mais contribuem para o lançamento de poluentes nas águas da Baía de Guanabara.

A exemplo da UTR do Rio Irajá, cujas obras já estão em andamento, serão instaladas UTRs na foz do canal do Cunha e na foz dos rios Imboaçu, Pavuna-Meriti e Sarapuí.

Com as dificuldades de se implantar redes de coleta e de tratamento de esgoto em áreas populares já densamente povoadas, as UTRs são vistas atualmente como uma alternativa de saneamento, pois tratam os leitos de rios e canais que recebem despejo de esgoto in natura.


PROJETO IGUAÇU

Coordenado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e incluído no chamado PAC da Baixada, o Projeto Iguaçu tem como principal objetivo o controle de inundações e a recuperação ambiental das bacias dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, que deságuam na Baía de Guanabara.

As ações em curso têm resultado em grandes melhorias nas condições de habitação e de infraestrutura urbana nas áreas atingidas por enchentes nessa região da Baixada Fluminense e na parte oeste da Baía de Guanabara, beneficiando cerca de 2,5 milhões de moradores.

O Projeto Iguaçu – que abrange os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti, além do bairro de Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro – faz parte do Plano Guanabara Limpa, contribuindo para a melhora da qualidade das águas da baía ao reduzir a quantidade de sedimentos que atingem e aumentam o assoreamento de algumas áreas e do lixo que chega à baía por esses rios.

Os investimentos para a primeira fase do Projeto Iguaçu são de R$ 182 milhões do Governo Federal e R$ 265 milhões do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), do Governo do Estado. Já foram dragados 56 km de rios, recuperados 20 km de margens, com arborização, e realocadas 2.500 famílias que viviam em áreas de risco de inundações.


PROGRAMA SENA LIMPA

Lançado em 2012, o Programa Sena Limpa, do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura do Rio, vai despoluir seis das principais praias do Rio até 2014. Em diferentes etapas, vêm sendo executadas obras de recuperação ambiental das praias de São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme e Urca, na Zona Sul, e da Bica, na Ilha do Governador.

Duas dessas praias – Urca e Bica – ficam dentro da Baía de Guanabara. O Sena Limpa contribuirá assim para o avanço da recuperação ambiental de suas águas da baía, sendo parte do Plano Guanabara Limpa.

A cargo da Cedae, as intervenções na praia da Urca vão abranger a reforma da Estação Elevatória de Esgotos, troca de linha de recalque e reforma da rede coletora.

Na praia da Bica, na Ilha do Governador, as obras, a cargo da Cedae e da Fundação Rio Águas, incluem a modernização das elevatórias de esgotos das praias da Bica, Sinos, Zumbi e Paranapuã; a requalificação de 20 km de rede de esgoto; esgotamento sanitário da Escola Municipal Costa Rica; e ampliação e remanejamento do tronco coletor de esgotos da faixa de areia da praia para a rua.


REFLORESTAMENTO DO ENTORNO DA BAÍA DE GUANABARA

O Governo do Estado também vem investindo em ações de reflorestamento do entorno da Baía de Guanabara, em iniciativas como o Programa de Revitalização e Recuperação Ambiental do Canal do Fundão e o plantio de nove milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica dentro e no entorno do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Essas ações de reflorestamento fazem parte do Plano Guanabara Limpa, contribuindo para o avanço do saneamento da baía.

Apenas no Programa de Revitalização e Recuperação Ambiental do Canal do Fundão foram plantadas mais de 500 mil mudas de plantas, com a revitalização de 40 hectares de áreas degradadas (equivalente a 40 campos oficiais de futebol), incluindo a recuperação de mais de 32 hectares de manguezais.

Com a conclusão das obras, o ecossistema do Canal do Fundão ganhou vida nova: aves que não eram vistas há 20 anos retornaram para a região.

Além disso, deverá começar no segundo semestre de 2013 o reflorestamento de 200 hectares de área de mangue no Município de Magé, na Região Metropolitana do Rio, além de ser implantado um horto com capacidade para produzir um milhão de mudas de mangue por ano. A iniciativa é uma parceria do Ministério do Meio Ambiente, do Inea, da Fundação Onda Azul e da Prefeitura de Magé.

Em 2011, o Governo do Estado firmou Termo de Compromisso Ambiental (TCA) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) para a restauração florestal da região, com o plantio de 7 milhões de mudas de espécies de Mata Atlântica dentro e no entorno do Comperj. A área total de restauração é de 4.584 hectares, maior que a área do Parque Nacional da Tijuca (3.953 hectares).


PROGRAMA DE DESPOLUIÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA

Mesmo diante do encerramento oficial do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), em 2006, o novo Governo do Estado, com recursos próprios, começou a aplicar, desde 2007, cerca de R$ 100 milhões por ano em obras – a cargo da Cedae – de conclusão dos sistemas de esgotamento sanitário que haviam sido deixadas inacabadas.

Dentre essas obras, se incluem a ampliação do Sistema Alegria, a reconstrução das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) de Pavuna e de Sarapuí e a modernização do saneamento da Ilha de Paquetá.

Com a recuperação da capacidade fiscal e administrativa do Estado, o atual governo se credenciou, em 2011, a outro financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), tendo assinado contrato, em março de 2012, para executar um novo programa de saneamento – o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (Psam).

Financiado pelo BID e pelo Banco Japonês para Cooperação Internacional (JBIC), o PDBG foi iniciado em 1994. Em seu encerramento, em 2006, tinham sido gastos – ao longo de 13 anos – US$ 760 milhões, em valores nominais (sendo US$ 349 milhões de recursos financiados pelo BID; US$ 163 milhões, pelo BIC; e US$ 248 milhões, pelo Governo do Estado, como contrapartida).

Na forma e no montante como foi estruturado, no início dos anos 1990, o PDBG se propunha a implantar alguns sistemas de esgoto sanitário, mas não a totalidade dos sistemas necessários para se alcançar a despoluição completa da Baía de Guanabara.

Havia então – e ainda existe – a necessidade de novos programas para se completar o saneamento definitivo da Baía de Guanabara. O Psam é um complemento importante dessas iniciativas necessárias, mas não a solução definitiva para a histórica degradação ambiental da baía.


ECOBARREIRAS

O Projeto Ecobarreiras, a cargo do Inea, compreende estruturas feitas a partir de materiais reciclados, como garrafas PET, instaladas próximas à foz de rios com a finalidade de reter resíduos sólidos.

Das 14 ecobarreiras já instaladas, 11 encontram-se em rios e canais que deságuam na Baía de Guanabara e que fazem parte do Plano Guanabara Limpa, que visa a sanear 80% da baía até 2016, quando da realização das Olimpíadas do Rio.

Nas ecobarreiras são coletadas, em média, 370 toneladas de lixo por mês e, aproximadamente, dez toneladas de resíduos recicláveis.


RECUPERAÇÃO DO CANAL DE SÃO LOURENÇO

A SEA e o Ministério da Pesca e Aquicultura deram início, em novembro de 2012, à retirada de 53 carcaças de embarcações que foram abandonadas ou estão submersas no Canal de São Lourenço, na Baía de Guanabara, com a dragagem de 100 mil m3 de material assoreado.

Serão investidos cerca de R$ 18 milhões – dos quais R$ 3,5 milhões já disponibilizados pelo Ministério da Pesca e Aquicultura e R$ 4 milhões, do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) – no trabalho de dragagem e destinação do material recolhido.

  Fonte: SEA


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