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domingo, 30 de dezembro de 2012

Colunista Tetê Suzuki repercute homenagem a Ingrid Grael




Tetê Suzuki, que tem um trabalho jornalístico relevante e muito reconhecido na cidade, é uma antiga amiga e apoiadora das minhas ações ambientalistas. O apoio de Tetê vem desde o tempo em que eu militava como ambientalista no MORE -Movimento de Resistência Ecólogica, antiga e pioneira organização ambientalista de Niterói, fundada por mim e um grupo de militantes em 1980. As filhas de Tetê, Cristiane e Elzinha Suzuki fizeram parte da diretoria do More.

Aproveitando a nota na Coluna da Tetê, apresento um pouco da história de Ingrid Grael.

Ingrid Schmidt Grael, nos tempos de Miss.

Ingrid Schmidt Grael posa para foto.

Ingrid Grael cumprimenta Getúlio Vargas.

Um pouco da história de Ingrid Grael
"Ingrid fez história desde cedo. Em 1953, aos 15 anos, foi eleita a Rainha dos Jogos da Primavera. Os Jogos da Primavera foram idealizados e promovidos pelo jornalista Mário Filho, para promover o esporte nas escolas do Rio de Janeiro. O concurso da Rainha dos Jogos da Primavera, associado ao evento esportivo, reunia as qualidades atléticas e a beleza da candidata, procurando atrair, bem ao estilo da época, a participação feminina nas atividades esportivas. Vale lembrar que o esporte para as mulheres não era muito praticado e nem bem visto, a ponto de anos antes, em 1941, um Decreto-Lei ter vedado a participação feminina em vários esportes, por considerar “inapropriado à condição feminina”. O concurso pretendia mostrar que as mulheres poderiam sim praticar esportes e ainda serem bonitas. Antes de Ingrid, sua irmã mais velha Margret Schmidt, foi eleita duas vezes (1949-1950)a Rainha dos Jogos da Primavera e, então, mudaram a regra. Não era mais possível a reeleição. Seguindo os passos de Margret, Ingrid também se candidatou, em 1953, concorrendo pelo Colégio Anglo-Americano, do Rio de Janeiro. A beleza marcante, associada ao seu desempenho esportivo na vela, natação, saltos ornamentais e esgrima, fez com que conquistasse o título com facilidade. Depois, em 1955, foi eleita Miss Icaraí, Miss Niterói, Miss Rio de Janeiro e terminou em segundo lugar no concurso Miss Brasil. Mas ela era muito mais do que bela. Com temperamento forte e decidido, foi a grande referência da família, inclusive em momentos difíceis, como na ocasião do acidente que custou a perna direita de seu filho Lars. Na época, suas declarações firmes na imprensa mobilizaram a opinião pública a torcer pela recuperação de Lars e a exigir a punição do culpado pelo acidente. Como uma rainha nunca perde a majestade, Ingrid faleceu no primeiro dia da primavera e agora veleja lá em cima em ventos muito melhores".
O texto acima é parte de uma nota publicada na Coluna Rumo Náutico, no dia 27 de setembro de 2008, logo após o falecimento de Ingrid Schmidt Grael. A Coluna Rumo Náutico era escrita por mim e foi publicada aos sábados, no Jornal O Fluminense, entre setembro de 2008 e agosto de 2010.

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