Projeto de Lei nº 91/2011 foi votado e aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa
A canoagem antes de ser esporte é um modo de vida no Norte do Brasil. Para quem conhece os povos ribeirinhos residentes nos rios dos estados do Pará e Amazonas sabe que as canoas são utilizadas há séculos pela população destas localidades, demonstrando seu forte caráter cultural.
Conhecedor como poucos dos povos ribeirinhos e profundo incentivador da canoagem na região norte do país o presidente da Federação de Canoagem do Estado do Pará, Evaldo Malato, trava há anos uma incansável luta para tornar ainda mais forte o caráter cultural que a Canoagem Tradicional possui para os brasileiros.
Sua última conquista aconteceu no dia 13 de junho em Belém do Pará, quando na sessão da Assembleia Legislativa os deputados aprovaram o Projeto de Lei nº 91/2011 de autoria do deputado Antônio Rocha reconhecendo a Canoagem Tradicional como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Pará. O projeto recebeu pareceres favoráveis das comissões de Constituição e Justiça e de Educação.
Em sua apresentação o deputado, que também é de origens ribeirinhas do Baixo Amazonas e que passou boa parte de sua vida tendo que remar para realizar suas tarefas cotidianas, discorreu a todos presentes que a Canoagem Tradicional, ligada extremamente as origens culturais do nosso povo, é parte integrante da cultura do Estado do Pará.
Segundo Malato essa conquista faz com que a modalidade seja vista com mais carinho e seriedade por parte dos governantes. “A luta agora será para a inclusão desta modalidade na grade curricular das escolas ribeirinhas em nosso Estado.
Mais informações com:
Evaldo Malato
evaldomalato@hotmail.com
(41) 9251.5176
Fonte: Release da Confederação Brasileira de Canoagem
Mestre Evaldo Malato, caboclo marajoara com raízes em Ponta de Pedras, canoísta e professor por paixão, é espelho para todos nós remadores das águas amazônidas.
ResponderExcluirSou pávulo de poder dizer que remo ao lado desse um que não se escancha em puraquê.
Parabéns, meu amigo!
Grande abraço do Fernando Lima.