Revitalização de áreas usadas nas Olimpíadas de 2016 e redução da emissão de gás carbônico fazem parte do projeto de promover um evento sustentável
A principal instalação do Jogos Olímpicos de 2016 será construída em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O parque olímpico, que abrigará competições de ginástica, basquete e natação, vai ficar à beira da Lagoa de Jacarepaguá e próximo à Lagoa da Barra da Tijuca. No entanto, as duas lagoas, um dos principais ecossistemas da cidade, estão muito poluídas devido à falta de tratamento do esgoto e o despejo de lixo.
A revitalização das lagoas é um dos compromissos assumidos pela organização das Olimpíadas. Até o evento, quatro bilhões de dólares serão investidos na recuperação dos ecossistemas da Barra da Tijuca e da Baía de Guanabara, que receberá as provas de vela.
- Há um investimento previsto para fazer o saneamento de toda a região que contribui para aquele sistema lagunar e para a dragagem daquelas lagoas. Vamos conter o lixo que chega nelas, de forma que tenhamos uma recuperação similar à que aconteceu na Lagoa Rodrigo de Freitas - explica a presidente do Instituto Estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos.
Além da recuperar as lagoas e a Baía de Guanabara, o governo pretende plantar 24 milhões de árvores em locais de reflorestamento para compensar as emissões de gás carbônico causadas pelas obras dos Jogos Olímpicos.
- Eu diria que nós vamos ter uma Olimpíada mais do que neutra, uma Olimpíada com saldo positivo em termos de captura de carbono através do plantio de árvores em áreas degradadas, que vão ter sua cobertura vegetal recomposta - avalia Marilene.
- Queremos fazer os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo mais sustentáveis do planeta, e o Brasil tem condições porque é o país que tem a matriz energética mais limpa, o país que tem condições de evoluir na questão da gestão de resíduos sólidos, tem condições de trabalhar a mobilidade urbana de outro jeito - esclarece a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Os investimentos em transporte público também fazem parte do projeto de fazer uma edição sustentável das Olimpíadas, pois reduzem as emissões de CO2 na atmosfera. A construção de corredores rápidos para os ônibus e a criação da linha 4 do metrô, com inauguração prevista para 2015, prometem ajudar.
- Nós não precisamos ter uma cidade impactada do jeito que está hoje em relação aos automóveis. Mas é preciso que o carioca se engaje - reforça Izabella.
Fonte: SporTV
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